Continuando o bairrismo, aqui no ES o dinheiro do petroleo tem sido muito bem aplicado (até onde eu sei, claro que não estou sabendo se existe ou não desvios, mas pelo menos nunca foi noticiado nada na imprensa).
É rotina que o ES saia na mídia sempre em situações vergonhosas, e não nego o óbvio: é um estado pobre e cheio de problemas.
Mas a administração do governador Paulo Hartung mudou o estado da água para o vinho, o ES vinha de 4 administrações extremamente fracas e corruptas, tanto que quem mandava no estado era o presidente da Assembléia, um cara que todos sabem que é ligado, se não for o chefe, do crime organizado no estado.
O governador conseguiu quebrar essa sequência nefasta de governos corruptos, botou a corja para correr, acertou as contas do estado (contando, inclusive, com os royalties do petróleo), etc., enfim, fez um governo excelente, de uma forma que eu não acreditava que fosse possível.
Com relação aos royalties, foi feito um fundo que distribui os recursos para todos os municípios do estado, e não apenas nos que está o petróleo (embora eles, naturalmente, ganhem mais), e o dinheiro é gasto em investimentos, e não custeio das prefeituras. Ou seja, o dinheiro está sendo muito bem investido, e vai fazer muita falta para o ES.
Uma observação: não sou cabo eleitoral do governador

, mas acho que um bom trabalho de um político deve ser respeitado, ainda mais sendo tão raro.
Além do que o Dbohr já falou. 40% dos recursos já vão para a União. O ICMS do petróleo, ao contrário de praticamente TODOS os outros produtos comercializados, não vai para a origem, mas para o destino, ou seja, São Paulo e outros grandes consumidores já são os maiores beneficiados.
A questão não é como os recursos são utilizados ou a corrupção. Se os recursos são mal utilizados, puna-se os administradores. Se são desviados, puna-se os corruptos. Ou fora do ES e RJ não tem corrupto?
Se o Petróleo está no mar, existem minérios espalhados por todo o Brasil que estão no subsolo, que até onde eu sei também é da União.
Se é para dividir, que seja por argumentos racionais e não emocionais. O DDV já mostrou que o Rio de Janeiro tem um saldo positivo entre o que vai para ele da União e o que ele paga de impostos. O ES, apesar de pobre, também tem. Portanto, essa conversa de "exploração" é balela.
Parece mais um caso de "quanto mais vier para mim, melhor, foda-se se veio justa ou injustamente". Se for isso, OK, mas vamos parar de inventar justificativas esfarrapadas como "o petróleo está no mar" (no litoral de quem?), há corrupção no RJ (e onde não há?), "sustentamos o RJ" (como se o RJ não contribuísse com um volume expressivo para a União). A argumentação me parece muito mais sustentada por preconceito contra o RJ do que qualquer outra coisa.