Os caras falando de Herótodo e eu que sou gerador de lero-lero. Vocês vão ver quando eu atacar de Maturana. O cara critica Popper com muita propriedade, e exatamente nesta questão da objetividade, do conhecimento objetivo. Por enquanto estou só no citacionismo besta, tanto dele quanto do Pierre Levy.
Opa!
Caríssimos senhores, façam suas apostas, DDV vs. Adriano.
- Tudo no DDV!
Não adianta. Mesmo que a gente tenha certeza queo DDV ganhe, o Adriano nunca vai admitir. Ele vai escrever trocentos posts gigantes, que não fazem o
menor sentido pra ninguém além dele, citando filósofos fora de contexto e dizendo que tudo é relativo.

O tópico era só para postar uns trechos interessantes do relato de Heródoto. Mas se o Adriano enxergou nisso alguma transdiciplinaridade metalingüística concernente à metafísica da epistemologia ligada ao sociometabolismo do capital intelectual numa relação ôntica com a cibercultura, então eu me rendo e declino desse desafio, que é demais para mim.

Essa característica embromativa do Adriano talvez nem seja "culpa" dele (se formos falar em termos de "culpabilidade"). É bem provável que ele tenha convivido por um grande período de tempo em algum ambiente onde esse tipo de discurso embromativo* fosse constantemente feito e altamente incentivado (algum curso onde autores pós-modernistas sejam "patronos", como filosofia, letras, sociologia, etc) . É muito difícil mudar um hábito.
*onde o importante é que se fale coisas com propriedade para parecer que sabe algo da qual se tem apenas uma vaga noção superficial, fazendo citações, enumerando autores e sem nehuma preocupação com argumentação lógica, encadeamento e até mesmo pertinência do que está sendo dito para a questão.
Um outro fator que talvez reforce o discurso embromativo dele seja o transtorno bipolar que ele relata. Na fase maníaca (ou hipomaníaca), é comum haver um impulso para falar e falar (ou escrever e escrever) à esmo, sem nenhuma base ou ponto guiando o raciocínio. Às vezes (em casos mais fortes) saem frases sem ligação lógica nenhuma umas com as outras, ligadas apenas por assonância!
Enfim, é uma coisa bem mais complexa do que se costuma imaginar.
A parte conectada ao pós-modernismo é digna de toda a nossa zoação, com louvor. A parte (caso haja) conectada à questão psíquica não.