Oi gente, meu primeiro post no fórum

Enfim, eu notei que o debate tendeu a essa questão de notoriedade do governo e a do presidente e resolvi dissertar um pouco sobre isso.
Mas vou falar um pouco do FHC pra dar início a conversa. Posso ta falando uma incrível bobagem só que eu me lembro, pelos noticiários e pelas piadinhas feitas ao ex-presidente (Eu era muito novo na época), que no governo FHC houve um aumentou no papel do presidente na diplomacia, as inúmeras viagens feitas pelo FHC(Foi recordista em viagens), etc. Eu até meio que aposto que foi uma das coisas boas que o presidente Lula pegou do governo FHC, digamos que a potencializando, pois em número o presidente Lula creio que já ultrapassou as viagens feitas ao exterior pelo FHC(Virou o recordista, até aí ele quer tirar uma com o FHC

), também mudou os roteiros de viagem que na época de FHC era mais voltado a países mais desenvolvidos e constantemente aos EUA, digo em viagens com teor de abertura de negócios, seminários com empresários, acordos, tratados, etc. Já com o Lula, além das viagens aos países desenvolvidos, há um grande número de viagens a países subdesenvolvidos na Ásia, Oriente Médio, África, Caribe e América latina, fechando negócios e investindo em países emergentes e subdesenvolvidos, provavelmente pela influência partidária, falando nisso, no governo Lula o que era de se esperar era algo mais agressivo e crítico ante órgãos internacionais, afinal a ideologia do partido deveria “forçar” a isso, porém sabiamente eles optaram pelo tom pacífico e neutro do FHC ante a esses órgãos e ante aos países desenvolvidos, conciliando com um crescimento de representações brasileiras no oriente médio, Ásia, áfrica e caribe, ou seja, o aumento da presença da diplomacia do país em países emergentes e subdesenvolvidos.
O governo lula investiu muito na diplomacia, houve um crescimento de 40% de representações no exterior com o Lula. E discordo quando é dito que a notoriedade do governo no exterior é medida apenas pelo tamanho do "cofre", isso conta sim, porém em conjunto com o papel diplomático, afinal não precisariamos de diplomatas se o mérito fosse exclusivamente econômico, aliás, Medici ou o seus diplomatas seriam os
Ases brasileiros da diplomacia em seu tempo.
Mas falando um pouco sobre a exposição do presidente, acho que é justificado pela presença física do próprio, como comparei, o FHC e o Lula tem algo em comum no aspecto da política externa no que tange a presença deles, fisicamente, em eventos diplomáticos, no caso do Lula é algo muitíssimo mais intenso, afinal tirando a grande exposição do presidente internacionalmente devido às viagens e os bons números na área social e econômica, atualmente, tem também o fato da crescente intervenção na diplomacia internacional, como essa agora do Irã, o mais interessante é que o próprio presidente dá as caras para firmar muitos tratados e acordos, vai lá pessoalmente em casos que nem lhe competia ir, afinal tem o chanceler pra isso não? Enfim, voltando pro Irã, dificilmente eu consigo imaginar o FHC ou o Serra indo pessoalmente lá no Irã e contrariando países como os EUA e os da união européia ao propor uma nova solução diplomática ao Irã. O Lula tem dessas, essa presença física do presidente em vários cenários é uma das muitas coisas que o difere do FHC e de vários outros presidentes no aspecto diplomático, e esse é também um fato que aumente a sua
exposição pessoal.