off topic sobre Buck
Pois é, é por isso que disse em um post acima que era uma visão preconceituosa, na medida em que reflete a visão que o Buck imagina como uma mulher deveria se comportar, que por sua vez é fruto de sua concepção moral e de seu próprio preconceito.
Putz, mas você está ao menos falando de algo que tenha ocorrido nesse tópico?
Nada do que falei é baseado em "preconceitos" meus, isso é só tentativa barata de desqualificar o que eu disse, que não deve ser algo longe da experiência/conhecimento (não fantasia) da maioria das pessoas, e embasado em pesquisas.
E não falei PORRA NENHUMA sobre como a mulher "deveria se comportar", só quanto a sugestão de que, se tem um cara insistindo para fazer sexo anal, uma boa é sugerir "você primeiro, amor, já que é tão bom" -- que não tem nada a ver com qualquer "concepção moral" de qualquer coisa, pelamor dedeus.
Quem gosta de sexo anal, faz sexo anal (e se não for hipócrita, aceite a retribuição na mesma moeda), Gosta de meter em escapamento, mete em escapamento do seu carro, gosta de se pendurar em ganchos, se pendure em ganchos, etc. Só se esteja consciente dos riscos de cada prática.
A única que eu condenaria moralmente (com adultos consensuais) é sexo desprotegido com pessoas com alguma doença/vírus pela "adrenalina" do risco de pegar ou transmitir o vírus.
Você falou que sexo anal é coisa de pobre, latino, etc..
?????????
E o que isso tem de condenação moral/preconceito? Se eu falar a mesma coisa de futebol, é uma condenação moral disso? Será que é algo preconceituoso/condenação moral se houverem correlações econômicas (mais comum entre os mais pobres) e étnicas (mais comum entre latinos) sobre samba, funk carioca, e futebol?
Sim, é.
Não, não é. Os comportamentos/gostos não são todos etnica e sócio-economicamente homogêneos. A cultura difere em estratos e grupos.
Comportamentos sexuais de risco, sexo anal, dentre eles, são mais comuns entre latinos e mais pobres, além de outras coisas que as pessoas não se incomodam tanto que sejam mais comuns entre esses grupos, como gosto por futebol.
Alias era comum no começo do século passado associar futebol à pobreza, ou qualquer coisa que alguém julgue imoral com uma classe que julga inferior.
Pode ser, o que não faz com que essas coisas não possam ser verdade. Em muitos casos, são. As classes/grupos sociais diversos não são todos iguais em seus gostos e costumes.
Sexo anal, como mostrada no post acima, é uma prática social universal, como não poderia deixar de ser, por mais que alguns que acham errado tentem em tornar marginal, coisa de pobre e de latino, longe dos suecos que não devem realizar tal prática
É engraçado como tudo tem que ser igual para todos no mundo groselha cor-de-rosa, mas na hora de aceitar que dar o ** deveria teoricamente ser algo desejável pelos que se propõem a comê-los, aí tem todos os poréns-groselha, e é totalmente normal que os homens não gostem, não é nenhuma marginalização nem nada do tipo.
É algo praticado por gente de todos grupos, mas não em proporções iguais. E sim, é mais comum em grupos como pobres, latinos, pessoas que fazem sexo sem proteção, sexo forçado, e usuários de drogas. Isso não conta para uma "imoralidade" do ato em situações ideais, mas esse tipo de coisa tem que ser levada em consideração quando se quer fazer uma propaganda de como é tudo uma beleza, cada vez mais popular, especialmente se a pessoa não se dispõe a provar desse suposto prazer ela mesma. Outros fatores além de prazer direto da coisa (para a mulher, para o homem/ativo é menos questionável) estão comumente envolvidos, desde relações de poder, prazer mais indireto (culpa, gratidão, premiação, "fama"/atenção), até sadismo e masoquismo.
O fato das pessoas que tem preconceitos nunca imaginar que tem não quer dizer que não tenham, Buck.
"Preconceito" não é qualquer coisa "ruim" ou "desigualdade" e simplesmence aceitar que isso é real. Preconceito é assumir que uma coisa é real, sem ter de fato conhecimento. Mesmo que seja algo ideal, de um mundo cor-de-rosa groselha onde o sexo anal é lindo e maravilhoso para todas minhas parceiras, algo que todas deveriam experimentar, menos eu, sai fora.
Ao mesmo tempo, não é preconceito a realidade fora daquela retratada nos pornozões, aí amparada em pesquisas diversas que mostram que não é um comportamento homogeneo em todos os grupos sociais, e nem é tudo sempre uma maravilha, não podendo ser usada sua popularidade/aumento de popularidade como medida exata da aprovação/prazer direto que causaria a pessoa penetrada.
Mesmo aqui nesse post você mal se aguenta em colocar seu ponto de vista crítico careta do sexo anal.. como de costume (o crítico careta)..
Se há um ponto onde o cara está perdido na argumentação é quando sugere que é "careta" quem defende que não tem nada demais o cara fazer sexo anal passivo com sua parceira...

Não tem ABSOLUTAMENTE NADA A VER o cara gostar de ser ativo com uma mulher e ter que negociar o seu para isso.
O que realmente não tem absolutamente nada a ver é a desculpa de ativo/passivo para tirar o ** da reta defendendo sexo anal como algo delicioso, a menos que se rejeite também o oral/felação, o que é muito raro.
Defendem como uma coisa deliciosa, dizem com toda convicção que as mulheres adoram... e todo mundo tem ** igual, então todo mundo pode praticar, homem ou mulher. Se é a mulher que enfia algo no cara, o cara é heterossexual (não que houvesse problema em não ser).
Se o cara gostar de dar, ele pode dar para a mulher dele, sem problema algum. O que ocorre é que no atual momento em que estamos, É MUITO mais comum mulher heterossexual que goste do que homem heterossexual que goste, simplesmente por fator cultural, onde a mulher é penetrada e o macho não.
Não fosse esse fator, o homem provavelmente iria curtir, mas não é normal isso acontecer. A mulher é a penetrada.
Você esta falando groselhas aqui.. não tem nada a ver uma coisa com a outra. Se eu gosto de lasanha, não preciso exigir que minha esposa goste 
Não tem nada de groselha, você praticamente admitiu aí que a explicação para essa curiosa assimetria na defesa/busca da prática é caretice/medo de emasculação. Não fosse isso, seria de se esperar que a defesa/prática fosse mais homogênea, procurada pelo homem também como agente passivo (como é com receber sexo oral). Os depoimentos em defesa seriam mais "nossa eu adoro, e sempre recomendo para as minhas parceiras, é muito bom, sempre as encorajo sendo o primeiro a levar no troca-troca, para as que nunca experimentaram esse prazer imenso e têm medo preconceituoso", em vez do que realmente se costuma ver, coisas que sugerem uma situação mais de concessão e/ou motivação não tão diretamente ligada ao prazer físico da coisa -- não que não possa haver; como já disse, para qualquer coisa que se imagine, tem alguém que gosta.
Se quiser fazer, é um assunto paralelo, não uma moeda de troca em princípio, a não ser que a mulher assim o veja... mas essa relação basicamente é tão rara quanto maconheiro ser assassino de crianças (para avacalhar)..
Putz, de todas as coisas que não tem nada a ver com qualquer coisa, você se esforçou para conseguir a maior.
só para lembrar de seus outros preconceitos, desculpe..
Eu sempre me esqueço que eu acho que o cara, unicamente pelo ato isolado de fumar maconha, a despeito de qualquer implicação ou conseqüência, seja aqui ou na Holanda, é um verme imprestável que merecia apodrecer na cadeia. Obrigado por me lembrar.
NADA A VER COM HIPOCRISIA, porque ele pode gostar de fazer e não de receber.. você acha HIPOCRISIA porque continua associando o SEXO ANAL a desconforto, obrigação, etc..
Dããã. Mas se essas associações são falsas (e não são falsas para a maioria da população, e mesmo para a maioria dos que praticam sexo anal passivo), então não tem como o cara falar que não gostaria de receber. Ou são verdadeiras (e todo o papo de "delícia" é só porque no ** dos outros é refresco mesmo), ou o cara é "careta", e não faz por medo de ser considerado/se considerar gay.

completamente groselha, já descrito acima.
Para reforçar, alguém pode dizer que ser ativo no sexo anal é muito bom e achar ser receptivo ruim.. Dois atos distintos.
Dizer, qualquer um pode. Dizer é fácil. Difícil é
explicar por que diabos o mesmo órgão, o mesmo estímulo, que seria tão prazeroso para um (coincidentemente, geralmente mulheres), seria tão chato e sem graça (talvez desconfortável, ruim até? Ou é groselha?) do outro (coincidentemente, geralmente homens).
E talvez boa parte da mulherada também não sinta grandes desejos em ser ativa com seus maridos, pela razão cultural descrita acima, podem simplesmente não vê-los com esse papel. Cultural apenas, mas podem querer distinto para si.
O que novamente, é um dos elementos a se levar em consideração na popularidade do sexo anal, como não é medida da satisfação/prazer direto de todos os lados. Se é tido como um "ideal", uma coisa de machão, um troféu, algo pelo qual se gabar, os homens irão procurar mais, e as mulheres estarão mais dispostas a aceitar, independentemente da coisa ser o prazer maravilhoso cuja propaganda nos levaria a esperar que naturalmente houvesse mais voluntários de ambos os lados.