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Você gosta de Sexo Anal?

Sou homem: Gosto de fazer sexo anal ativo
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Sou mulher: Gosto de sexo anal

Autor Tópico: Para Maiores: Traseiros  (Lida 42271 vezes)

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Offline DDV

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #150 Online: 28 de Dezembro de 2010, 22:24:56 »
Lendo esses tópicos recentes sobre sexualidade criados no CC, cheguei a uma conclusão. Não sei se irão concordar...

  - As pessoas adeptas de idéias ou práticas sexuais consideradas mais "modernas" ou "alternativas" (em relação ao padrão mais comum vigentes) costumam se expressar bem mais, divulgando-as, do que as pessoas mais "ortodoxas".

Por exemplo: se apagássemos a enquete do tópico sobre "casamento com mulheres promíscuas" e olhássemos apenas as mensagens, iria parecer que mais de 95% dos membros do CC casariam com mulheres promíscuas numa boa.


Qual a relevância disso?

É relevante porque explicaria as possíveis discrepâncias entre pesquisas feitas com métodos mais cuidadosos (garantindo privacidade e anonimato, por exemplo) e as "experiências" de vida de alguns. Essas experiências de vida podem dar resultados bastante diversos (Ex: em outro tópico, Agnóstico e Diegojaf discordam bastante sobre a extensão e a "inevitabilidade" da infidelidade conjugal no nosso meio).

Esse afã de expressar e divulgar mais suas idéias por parte dos adeptos de práticas consideradas menos ortodoxas não se restringe à sexualidade. É notório que em todos as áreas do conhecimento, os adeptos de heterodoxias tendem a fazer bem mais barulho (Ex: na economia, só se vê propagandas da Escola Austríaca e do Marxismo, embora ambas sejam teorias bastante minoritárias no meio econômico...).








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Offline Geotecton

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #151 Online: 28 de Dezembro de 2010, 22:33:57 »
No geral eu concordo.

Uma boa análise, DDV.
« Última modificação: 28 de Dezembro de 2010, 23:47:15 por Geotecton »
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Offline Adriano

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #152 Online: 28 de Dezembro de 2010, 22:40:31 »
Depois das "pesquisas de campo" é necessário uma "boa" conclusão   :P

Assim fica mais fácil entender a divulgação de tópicos matrimoniais ligando os mais diversos assuntos nos fóruns  :biglol:
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #153 Online: 28 de Dezembro de 2010, 23:16:30 »
Lendo esses tópicos recentes sobre sexualidade criados no CC, cheguei a uma conclusão. Não sei se irão concordar...

  - As pessoas adeptas de idéias ou práticas sexuais consideradas mais "modernas" ou "alternativas" (em relação ao padrão mais comum vigentes) costumam se expressar bem mais, divulgando-as, do que as pessoas mais "ortodoxas".

Por exemplo: se apagássemos a enquete do tópico sobre "casamento com mulheres promíscuas" e olhássemos apenas as mensagens, iria parecer que mais de 95% dos membros do CC casariam com mulheres promíscuas numa boa.


Qual a relevância disso?

É relevante porque explicaria as possíveis discrepâncias entre pesquisas feitas com métodos mais cuidadosos (garantindo privacidade e anonimato, por exemplo) e as "experiências" de vida de alguns. Essas experiências de vida podem dar resultados bastante diversos (Ex: em outro tópico, Agnóstico e Diegojaf discordam bastante sobre a extensão e a "inevitabilidade" da infidelidade conjugal no nosso meio).

Esse afã de expressar e divulgar mais suas idéias por parte dos adeptos de práticas consideradas menos ortodoxas não se restringe à sexualidade. É notório que em todos as áreas do conhecimento, os adeptos de heterodoxias tendem a fazer bem mais barulho (Ex: na economia, só se vê propagandas da Escola Austríaca e do Marxismo, embora ambas sejam teorias bastante minoritárias no meio econômico...).




Há um tempo atrás li sobre um estudo que sugeria que pessoas "extremistas" tendem a se manifestar mais do que as moderadas. Mas era só sobre bebida alcoólica e com alunos universitários, então pode não ser algo muito generalizável.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #154 Online: 28 de Dezembro de 2010, 23:26:43 »
A coisa não é tão simples, tampouco sugeri que fosse (ainda que tenha algo de verdade mesmo nisso, as mulheres são comumente menos satisfeitas/interessadas com sexo que os homens). O ponto chave sempre varrido para baixo do tapete é que os homens que defendem que tomar no **' é uma delícia não querem provar dessa delícia eles mesmos, temendo virar "gays que só fazem sexo com mulheres" ou algo assim. Venci.

Buckaroo, acho que sua afirmação peca um pouco por ser desatualizada... Existem mulheres que gostam de sexo, que pedem sexo e que reclamam quando falta sexo na relação.

Eu não quis sugerir que "mulheres não gostam de sexo", apenas que (dei uma procurada, mas não encontrei), se for ver uma pesquisa de satisfação, as mulheres de modo geral vão reportar menor satisfação do que os homens, especialmente fora de um relacionamento estável.




off topic sobre Buck
Pois é, é por isso que disse em um post acima que era uma visão preconceituosa, na medida em que reflete a visão que o Buck imagina como uma mulher deveria se comportar, que por sua vez é fruto de sua concepção moral e de seu próprio preconceito.

Putz, mas você está ao menos falando de algo que tenha ocorrido nesse tópico?

Nada do que falei é baseado em "preconceitos" meus, isso é só tentativa barata de desqualificar o que eu disse, que não deve ser algo longe da experiência/conhecimento (não fantasia) da maioria das pessoas, e embasado em pesquisas.

E não falei PORRA NENHUMA sobre como a mulher "deveria se comportar", só quanto a sugestão de que, se tem um cara insistindo para fazer sexo anal, uma boa é sugerir "você primeiro, amor, já que é tão bom" -- que não tem nada a ver com qualquer "concepção moral" de qualquer coisa, pelamor dedeus.

Quem gosta de sexo anal, faz sexo anal (e se não for hipócrita, aceite a retribuição na mesma moeda), Gosta de meter em escapamento, mete em escapamento do seu carro, gosta de se pendurar em ganchos, se pendure em ganchos, etc. Só se esteja consciente dos riscos de cada prática.

A única que eu condenaria moralmente (com adultos consensuais) é sexo desprotegido com pessoas com alguma doença/vírus pela "adrenalina" do risco de pegar ou transmitir o vírus.


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Ele não acredita em mim, mas ele faz isso o tempo todo...
Fim off topic

Eu sempre me esqueço que você é a autoridade sobre o que eu penso por aqui, foi mal aí.

Offline Moro

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #155 Online: 28 de Dezembro de 2010, 23:36:37 »
Edit suavizado

A coisa não é tão simples, tampouco sugeri que fosse (ainda que tenha algo de verdade mesmo nisso, as mulheres são comumente menos satisfeitas/interessadas com sexo que os homens). O ponto chave sempre varrido para baixo do tapete é que os homens que defendem que tomar no **' é uma delícia não querem provar dessa delícia eles mesmos, temendo virar "gays que só fazem sexo com mulheres" ou algo assim. Venci.

Buckaroo, acho que sua afirmação peca um pouco por ser desatualizada... Existem mulheres que gostam de sexo, que pedem sexo e que reclamam quando falta sexo na relação.

Eu não quis sugerir que "mulheres não gostam de sexo", apenas que (dei uma procurada, mas não encontrei), se for ver uma pesquisa de satisfação, as mulheres de modo geral vão reportar menor satisfação do que os homens, especialmente fora de um relacionamento estável.




off topic sobre Buck
Pois é, é por isso que disse em um post acima que era uma visão preconceituosa, na medida em que reflete a visão que o Buck imagina como uma mulher deveria se comportar, que por sua vez é fruto de sua concepção moral e de seu próprio preconceito.

Putz, mas você está ao menos falando de algo que tenha ocorrido nesse tópico?

Nada do que falei é baseado em "preconceitos" meus, isso é só tentativa barata de desqualificar o que eu disse, que não deve ser algo longe da experiência/conhecimento (não fantasia) da maioria das pessoas, e embasado em pesquisas.

E não falei PORRA NENHUMA sobre como a mulher "deveria se comportar", só quanto a sugestão de que, se tem um cara insistindo para fazer sexo anal, uma boa é sugerir "você primeiro, amor, já que é tão bom" -- que não tem nada a ver com qualquer "concepção moral" de qualquer coisa, pelamor dedeus.

Quem gosta de sexo anal, faz sexo anal (e se não for hipócrita, aceite a retribuição na mesma moeda), Gosta de meter em escapamento, mete em escapamento do seu carro, gosta de se pendurar em ganchos, se pendure em ganchos, etc. Só se esteja consciente dos riscos de cada prática.

A única que eu condenaria moralmente (com adultos consensuais) é sexo desprotegido com pessoas com alguma doença/vírus pela "adrenalina" do risco de pegar ou transmitir o vírus.

Você falou que sexo anal é coisa de pobre, latino, etc.. Mesmo aqui nesse post você mal se aguenta em colocar seu ponto de vista crítico careta do sexo anal.. como de costume (o crítico careta)..

Não tem ABSOLUTAMENTE NADA A VER o cara gostar de ser ativo com uma mulher e ter que negociar o seu para isso. Se quiser fazer, é um assunto paralelo, não uma moeda de troca em princípio, a não ser que a mulher assim o veja... mas essa relação basicamente é tão rara quanto maconheiro ser assassino de crianças (para avacalhar).. NADA A VER COM HIPOCRISIA, porque ele pode gostar de fazer e não de receber.. você acha HIPOCRISIA porque continua associando o SEXO ANAL a desconforto, obrigação, etc.. como já disse 1000x nesse tópico, por isso taxou de hipocriasia, algo como quer fazer o outro sofrer então sofra também, e evidentemente essa tosquice esta na sua cabeça... Haja paciência


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Ele não acredita em mim, mas ele faz isso o tempo todo...
Fim off topic

Eu sempre me esqueço que você é a autoridade sobre o que eu penso por aqui, foi mal aí.

deveria acreditar
« Última modificação: 29 de Dezembro de 2010, 00:19:26 por Agnóstico »
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Moro

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #156 Online: 28 de Dezembro de 2010, 23:44:13 »
Lendo esses tópicos recentes sobre sexualidade criados no CC, cheguei a uma conclusão. Não sei se irão concordar...

  - As pessoas adeptas de idéias ou práticas sexuais consideradas mais "modernas" ou "alternativas" (em relação ao padrão mais comum vigentes) costumam se expressar bem mais, divulgando-as, do que as pessoas mais "ortodoxas".

Por exemplo: se apagássemos a enquete do tópico sobre "casamento com mulheres promíscuas" e olhássemos apenas as mensagens, iria parecer que mais de 95% dos membros do CC casariam com mulheres promíscuas numa boa.


Qual a relevância disso?

É relevante porque explicaria as possíveis discrepâncias entre pesquisas feitas com métodos mais cuidadosos (garantindo privacidade e anonimato, por exemplo) e as "experiências" de vida de alguns. Essas experiências de vida podem dar resultados bastante diversos (Ex: em outro tópico, Agnóstico e Diegojaf discordam bastante sobre a extensão e a "inevitabilidade" da infidelidade conjugal no nosso meio).

Esse afã de expressar e divulgar mais suas idéias por parte dos adeptos de práticas consideradas menos ortodoxas não se restringe à sexualidade. É notório que em todos as áreas do conhecimento, os adeptos de heterodoxias tendem a fazer bem mais barulho (Ex: na economia, só se vê propagandas da Escola Austríaca e do Marxismo, embora ambas sejam teorias bastante minoritárias no meio econômico...).










Não tem como concordar. Uma que, antes de entrar no âmago da questão, eu nunca disse nada sobre a inevitabilidade da traição, só criei um contexto diferente do "traiu é FDP", até assassinato tem contexto.

Outro ponto que quem discute em todos os tópicos são os mesmos 10 caras... mais gente deve ter respondido à pesquisa do que participado..

E ainda, não há nada mais de heterodoxo em aceitar para casar uma pessoa que já transou mais do que o esperado pelos mais conservadores... isso é uma realidade, algumas pessoas evitam vasculhar o passado para habilitar "o que os olhos não vêem o coração não sente", mas cada vez menos há como fugir

E ainda por último, os que você considerou como ortodoxos se expressaram tanto ou mais do que os heterodoxos..
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Geotecton

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #157 Online: 28 de Dezembro de 2010, 23:48:45 »
Há um tempo atrás li sobre um estudo que sugeria que pessoas "extremistas" tendem a se manifestar mais do que as moderadas. Mas era só sobre bebida alcoólica e com alunos universitários, então pode não ser algo muito generalizável.

Também li algo parecido. E me parece razoável a sua interpretação, na medida que os "extremistas" são muito mais exaltados, na média, do que os "moderados".
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Offline Pedro Reis

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #158 Online: 29 de Dezembro de 2010, 00:55:36 »
Lendo esses tópicos recentes sobre sexualidade criados no CC, cheguei a uma conclusão. Não sei se irão concordar...

  - As pessoas adeptas de idéias ou práticas sexuais consideradas mais "modernas" ou "alternativas" (em relação ao padrão mais comum vigentes) costumam se expressar bem mais, divulgando-as, do que as pessoas mais "ortodoxas".

Por exemplo: se apagássemos a enquete do tópico sobre "casamento com mulheres promíscuas" e olhássemos apenas as mensagens, iria parecer que mais de 95% dos membros do CC casariam com mulheres promíscuas numa boa.


Qual a relevância disso?

É relevante porque explicaria as possíveis discrepâncias entre pesquisas feitas com métodos mais cuidadosos (garantindo privacidade e anonimato, por exemplo) e as "experiências" de vida de alguns. Essas experiências de vida podem dar resultados bastante diversos (Ex: em outro tópico, Agnóstico e Diegojaf discordam bastante sobre a extensão e a "inevitabilidade" da infidelidade conjugal no nosso meio).

Esse afã de expressar e divulgar mais suas idéias por parte dos adeptos de práticas consideradas menos ortodoxas não se restringe à sexualidade. É notório que em todos as áreas do conhecimento, os adeptos de heterodoxias tendem a fazer bem mais barulho (Ex: na economia, só se vê propagandas da Escola Austríaca e do Marxismo, embora ambas sejam teorias bastante minoritárias no meio econômico...).










Eu não sei se os sadomasoquistas e os coprofagistas costumam se expressar mais que os indivíduos ditos "normais".

Talvez essa gente não revele as suas taras mais estranhas em família ou no ambiente de trabalho.

Então, talvez, por isto mesmo, não por se expressarem mais, mas por se expressarem menos, tenham mais necessidade ou disposição para expor suas experiências em um fórum como este, ou coisa semelhante, sob o confortável anomimato que a internet proporciona.

Eu acho a sua observação interessante porque mostra como pesquisas de opinião podem sugerir resultados totalmente equivocados, mesmo quando aplicadas de acordo com uma metodologia estatística correta. E não são poucos os que estão cientes deste fenômeno e o usam para encomendar pesquisas que invariavelmente "corroborram" as posições ideológicas, propostas políticas, ou coisa que o valha, de quem contratou o instituto de pesquisa.

Assim vemos pesquisas que apontam apoio à pena de morte, rejeição à pena de morte, apoio à legalização do aborto, rejeição à legalização do aborto, etc... Tudo é possível, dependendo de como se elabora o questionário e de que resultado se gostaria de obter.

Mas nem o anonimato do entrevistado garante credibilidade a uma pesquisa. Muito pelo contrário, as pessoas tendem a dar a resposta que elas consideram "correta" e não necessariamente a resposta verdadeira. Há muitos exemplos disto.

Há tempos a Marta Suplicy andou levantando a bandeira da censura. Lembram disso? Passados os anos de chumbo da ditadura vem uma senadora do PT e faz uma campanha nacional para instaurar novamente a censura prévia no país. Segundo ela o nível da televisão estava muito baixo e programas como o do Ratinho deveriam ser censurados. ( Ou "controlados", como ela eufemisticamente se referia ). Seria função do Estado, e não do controle remoto na mão de cada telespectador, decidir o que cada um deve gostar de ver na tv.

Um absurdo, quem concordaria com isso? Mas a Marta logo apareceu com um monte de pesquisas que mostravam que o brasileiro pensava sim, como ela, que estava enojado com a televisão e clamava por censura. ( A pesquisa só não explicava porque causando tanta repulsa o Ratinho tinha o maior índice de audiência, que é também uma forma de pesquisa e muito mais confiável )

Com base nestas pesquisas a ex-sexóloga não conseguiu emplacar o seu projeto de lei mas conseguiu um programa na Band que, de acordo com estas mesmas pesquisas, era o que o brasileiro queria realmente ver na sua televisão. E não estas porcarias de "realities" e ratinhos. E era um programa muito bom mesmo: trazia convidados interessantes e de áreas diversificadas para discutir os temas mais relevantes.

O único problema era que só eu assistia. Dava traço no IBOPE. Foi o programa mais rápido da história da tv brasileira, ficou uma semana no ar, porque aparentemente patrocinador nenhum estava disposto a fazer propaganda só pra mim.

As pesquisas encomendadas pela Marta também mostravam o que a mulher brasileira realmente pensava. E ela não estava nada sastisfeita com o que via na televisão, se sentia ultrajada pela forma vulgar como a mulher era retratada em personagens como o da Tiazinha. A mulher brasileira, descobriu Marta Suplicy, se identificava com a sobriedade e a seriedade de uma Fátima Bernardes, que, segundo a pesquisa, era o modelo para a maioria das mulheres entrevistadas.

No carnaval do ano seguinte 7 em cada 10 mulheres saiu fantasiada de Tiazinha. As outras três não conseguiram comprar os adereços que se esgotaram duas semanas antes de iniciar a folia.

Não houve registro que alguém tenha se fantasiado de Fátima Bernardes.


Offline Buckaroo Banzai

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #159 Online: 29 de Dezembro de 2010, 03:16:37 »
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off topic sobre Buck
Pois é, é por isso que disse em um post acima que era uma visão preconceituosa, na medida em que reflete a visão que o Buck imagina como uma mulher deveria se comportar, que por sua vez é fruto de sua concepção moral e de seu próprio preconceito.

Putz, mas você está ao menos falando de algo que tenha ocorrido nesse tópico?

Nada do que falei é baseado em "preconceitos" meus, isso é só tentativa barata de desqualificar o que eu disse, que não deve ser algo longe da experiência/conhecimento (não fantasia) da maioria das pessoas, e embasado em pesquisas.

E não falei PORRA NENHUMA sobre como a mulher "deveria se comportar", só quanto a sugestão de que, se tem um cara insistindo para fazer sexo anal, uma boa é sugerir "você primeiro, amor, já que é tão bom" -- que não tem nada a ver com qualquer "concepção moral" de qualquer coisa, pelamor dedeus.

Quem gosta de sexo anal, faz sexo anal (e se não for hipócrita, aceite a retribuição na mesma moeda), Gosta de meter em escapamento, mete em escapamento do seu carro, gosta de se pendurar em ganchos, se pendure em ganchos, etc. Só se esteja consciente dos riscos de cada prática.

A única que eu condenaria moralmente (com adultos consensuais) é sexo desprotegido com pessoas com alguma doença/vírus pela "adrenalina" do risco de pegar ou transmitir o vírus.

Você falou que sexo anal é coisa de pobre, latino, etc..

?????????

E o que isso tem de condenação moral/preconceito? Se eu falar a mesma coisa de futebol, é uma condenação moral disso? Será que é algo preconceituoso/condenação moral se houverem correlações econômicas (mais comum entre os mais pobres) e étnicas (mais comum entre latinos) sobre samba, funk carioca, e futebol?




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Mesmo aqui nesse post você mal se aguenta em colocar seu ponto de vista crítico careta do sexo anal.. como de costume (o crítico careta)..

Se há um ponto onde o cara está perdido na argumentação é quando sugere que é "careta" quem defende que não tem nada demais o cara fazer sexo anal passivo com sua parceira...


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Não tem ABSOLUTAMENTE NADA A VER o cara gostar de ser ativo com uma mulher e ter que negociar o seu para isso.

O que realmente não tem absolutamente nada a ver é a desculpa de ativo/passivo para tirar o ** da reta defendendo sexo anal como algo delicioso, a menos que se rejeite também o oral/felação, o que é muito raro.

Defendem como uma coisa deliciosa, dizem com toda convicção que as mulheres adoram... e  todo mundo tem ** igual, então todo mundo pode praticar, homem ou mulher. Se é a mulher que enfia algo no cara, o cara é heterossexual (não que houvesse problema em não ser).



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Se quiser fazer, é um assunto paralelo, não uma moeda de troca em princípio, a não ser que a mulher assim o veja... mas essa relação basicamente é tão rara quanto maconheiro ser assassino de crianças (para avacalhar)..

Putz, de todas as coisas que não tem nada a ver com qualquer coisa, você se esforçou para conseguir a maior.



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NADA A VER COM HIPOCRISIA, porque ele pode gostar de fazer e não de receber.. você acha HIPOCRISIA porque continua associando o SEXO ANAL a desconforto, obrigação, etc..

Dããã. Mas se essas associações são falsas (e não são falsas para a maioria da população, e mesmo para a maioria dos que praticam sexo anal passivo), então não tem como o cara falar que não gostaria de receber. Ou são verdadeiras (e todo o papo de "delícia" é só porque no ** dos outros é refresco mesmo), ou o cara é "careta", e não faz por medo de ser considerado/se considerar gay.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #160 Online: 29 de Dezembro de 2010, 03:23:12 »
Há um tempo atrás li sobre um estudo que sugeria que pessoas "extremistas" tendem a se manifestar mais do que as moderadas. Mas era só sobre bebida alcoólica e com alunos universitários, então pode não ser algo muito generalizável.



Também li algo parecido. E me parece razoável a sua interpretação, na medida que os "extremistas" são muito mais exaltados, na média, do que os "moderados".

Também havia algo sobre os "extremistas" não se verem assim, mas acreditarem serem representantes da opinião mais comum. Não lembro se os moderados, donos da opinião mais comum, inversamente, se achavam mais "excêntricos", mas acho bem provável que sim.


Offline Buckaroo Banzai

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #162 Online: 29 de Dezembro de 2010, 04:09:17 »
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Correlates of Heterosexual Anal Intercourse Among At-Risk Adolescents and Young Adults
Celia M. Lescano, PhD, Christopher D. Houck, PhD, Larry K. Brown, MD, Glenn Doherty, BA, Ralph J. DiClemente, PhD, M. Isabel Fernandez, PhD, David Pugatch, MD, William E. Schlenger, PhD and Barbara J. Silver, PhD

Celia M. Lescano, Christopher D. Houck, and Larry K. Brown are with the Bradley Hasbro Children's Research Center, Providence, RI, and the Warren Alpert Medical School of Brown University, Providence. At the time of the study, Glenn Doherty was with the Bradley Hasbro Children's Research Center, Providence. Ralph J. DiClemente is with Emory University, Atlanta, GA. At the time of the study, M. Isabel Fernandez was with the University of Miami, Miami, FL. At the time of the study, David Pugatch was with Rhode Island Hospital, Providence. At the time of the study, William E. Schlenger was with the Research Triangle Institute, Research Triangle Park, NC. Barbara J. Silver was with the Substance Abuse and Mental Health Services Administration, Rockville, MD.

Correspondence: Requests for reprints should be sent to Celia Lescano, Bradley/Hasbro Children's Research Center, One Hoppin St, Suite 204, Providence, RI 02903 (e-mail: clescano@lifespan.org).

Objectives. We sought to learn what factors are associated with anal intercourse among adolescents and young adults. We examined demographic, behavioral, relationship context, attitudinal, substance use, and mental health correlates of recent heterosexual anal intercourse among adolescents and young adults who reported engaging in recent unprotected sex.

Methods. Among 1348 at-risk adolescents and young adults aged 15 to 21 years in 3 US cities, we assessed sexual risk behavior with each sexual partner in the past 90 days. Data were collected from 2000 to 2001.

Results. Recent heterosexual anal intercourse was reported by 16% of respondents. Females who engaged in anal intercourse were more likely to be living with a sexual partner, to have had 2 or more partners, and to have experienced coerced intercourse. For males, only a sexual orientation other than heterosexual was a significant predictor of engaging in heterosexual anal intercourse.

Conclusions. Our findings document the prevalence of heterosexual anal intercourse among adolescents and young adults who had recent unprotected sex. Among females, the variables associated with anal intercourse relate to the context and power balance of sexual relationships. Different influences for males and females suggest different foci for interventions.

Offline _Juca_

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #163 Online: 29 de Dezembro de 2010, 08:05:21 »
Lendo esses tópicos recentes sobre sexualidade criados no CC, cheguei a uma conclusão. Não sei se irão concordar...

  - As pessoas adeptas de idéias ou práticas sexuais consideradas mais "modernas" ou "alternativas" (em relação ao padrão mais comum vigentes) costumam se expressar bem mais, divulgando-as, do que as pessoas mais "ortodoxas".

Por exemplo: se apagássemos a enquete do tópico sobre "casamento com mulheres promíscuas" e olhássemos apenas as mensagens, iria parecer que mais de 95% dos membros do CC casariam com mulheres promíscuas numa boa.


Qual a relevância disso?

É relevante porque explicaria as possíveis discrepâncias entre pesquisas feitas com métodos mais cuidadosos (garantindo privacidade e anonimato, por exemplo) e as "experiências" de vida de alguns. Essas experiências de vida podem dar resultados bastante diversos (Ex: em outro tópico, Agnóstico e Diegojaf discordam bastante sobre a extensão e a "inevitabilidade" da infidelidade conjugal no nosso meio).

Esse afã de expressar e divulgar mais suas idéias por parte dos adeptos de práticas consideradas menos ortodoxas não se restringe à sexualidade. É notório que em todos as áreas do conhecimento, os adeptos de heterodoxias tendem a fazer bem mais barulho (Ex: na economia, só se vê propagandas da Escola Austríaca e do Marxismo, embora ambas sejam teorias bastante minoritárias no meio econômico...).


Acho que os membros do CC não servem de base, porque não temos representação homogênea para isso.

Eu acho que nosso comportamento sexual de hoje, se deve mais ao feminismo, e a revolução sexual que começou lá pelos anos 50/60/70, do que a outros fatores. Acho que filmes pornôs, sexo gay , sexo casual, fetiches e outras, são aceitos pela sociedade de forma aberta, justamente pelo movimento de liberação sexual que ocorreu recentemente e que ainda não acabou.

E os estereótipos sexuais também estão deixando de fazer sentido. Existem cada vez mais pessoas que não gostam de certas práticas, mas não as condenam, nem as vêem mais como anormais, isso é cada vez mais comum. Nos anos 80, dificilmente alguém se depararia com uma gay afeminado e não se espantaria, hoje é comum, até os casais gays, masculinos ou femininos. Swing, sado, e outros fetiches, não são mais tabus, existem comunidades deles.

Acho que estamos caminhando para a plena liberdade de escolha sexual e isso vai ser muito bom, pois ninguém precisará ficar preso ao um padrão pré-estabelecido pela sociedade e pela família.

Offline Moro

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #164 Online: 29 de Dezembro de 2010, 09:38:13 »

Eu não sei se os sadomasoquistas e os coprofagistas costumam se expressar mais que os indivíduos ditos "normais".

Talvez essa gente não revele as suas taras mais estranhas em família ou no ambiente de trabalho.

Então, talvez, por isto mesmo, não por se expressarem mais, mas por se expressarem menos, tenham mais necessidade ou disposição para expor suas experiências em um fórum como este, ou coisa semelhante, sob o confortável anomimato que a internet proporciona.

Eu acho a sua observação interessante porque mostra como pesquisas de opinião podem sugerir resultados totalmente equivocados, mesmo quando aplicadas de acordo com uma metodologia estatística correta. E não são poucos os que estão cientes deste fenômeno e o usam para encomendar pesquisas que invariavelmente "corroborram" as posições ideológicas, propostas políticas, ou coisa que o valha, de quem contratou o instituto de pesquisa.

Assim vemos pesquisas que apontam apoio à pena de morte, rejeição à pena de morte, apoio à legalização do aborto, rejeição à legalização do aborto, etc... Tudo é possível, dependendo de como se elabora o questionário e de que resultado se gostaria de obter.

Mas nem o anonimato do entrevistado garante credibilidade a uma pesquisa. Muito pelo contrário, as pessoas tendem a dar a resposta que elas consideram "correta" e não necessariamente a resposta verdadeira. Há muitos exemplos disto.

Há tempos a Marta Suplicy andou levantando a bandeira da censura. Lembram disso? Passados os anos de chumbo da ditadura vem uma senadora do PT e faz uma campanha nacional para instaurar novamente a censura prévia no país. Segundo ela o nível da televisão estava muito baixo e programas como o do Ratinho deveriam ser censurados. ( Ou "controlados", como ela eufemisticamente se referia ). Seria função do Estado, e não do controle remoto na mão de cada telespectador, decidir o que cada um deve gostar de ver na tv.

Um absurdo, quem concordaria com isso? Mas a Marta logo apareceu com um monte de pesquisas que mostravam que o brasileiro pensava sim, como ela, que estava enojado com a televisão e clamava por censura. ( A pesquisa só não explicava porque causando tanta repulsa o Ratinho tinha o maior índice de audiência, que é também uma forma de pesquisa e muito mais confiável )

Com base nestas pesquisas a ex-sexóloga não conseguiu emplacar o seu projeto de lei mas conseguiu um programa na Band que, de acordo com estas mesmas pesquisas, era o que o brasileiro queria realmente ver na sua televisão. E não estas porcarias de "realities" e ratinhos. E era um programa muito bom mesmo: trazia convidados interessantes e de áreas diversificadas para discutir os temas mais relevantes.

O único problema era que só eu assistia. Dava traço no IBOPE. Foi o programa mais rápido da história da tv brasileira, ficou uma semana no ar, porque aparentemente patrocinador nenhum estava disposto a fazer propaganda só pra mim.

As pesquisas encomendadas pela Marta também mostravam o que a mulher brasileira realmente pensava. E ela não estava nada sastisfeita com o que via na televisão, se sentia ultrajada pela forma vulgar como a mulher era retratada em personagens como o da Tiazinha. A mulher brasileira, descobriu Marta Suplicy, se identificava com a sobriedade e a seriedade de uma Fátima Bernardes, que, segundo a pesquisa, era o modelo para a maioria das mulheres entrevistadas.

No carnaval do ano seguinte 7 em cada 10 mulheres saiu fantasiada de Tiazinha. As outras três não conseguiram comprar os adereços que se esgotaram duas semanas antes de iniciar a folia.

Não houve registro que alguém tenha se fantasiado de Fátima Bernardes.



Excelente participação e concordo 100%.

Para corroborar o que disse, me recordo de ter visto no GNT uma pesquisa a respeito de traição e o número o percentual de mulheres que traiam era significativamente menor que o de homens. A pesquisa foi feita em Londres. 

O que fizeram foi retornar com uma amostra menor da amostra anterior e fazer um teste sob um detector de mentiras, e o resultado foi completamente distinto.

Apenas o fato de alguém estar respondendo a uma pergunta sobre sexo anal em um lugar publico ou perto de uma amiga já invalidaria muito o experimento.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #165 Online: 29 de Dezembro de 2010, 09:51:07 »
Buck não é coisa de pobre e latino.

Segundo a pesquisa no Jornal of sexual medicine, divulgado na revista época de 11/10/2010, 21% das americanas fazem sexo anal de forma continua contra pouco mais de 18% aqui que já fizeram em uma faixa de idade mais ou menos semelhante.
Para igualar o tipo de pergunt que foram feitas as brasileiras.. 49% das americanas da faixa dos 25 ao 29 já fizeram sexo anal. não são latinas, não são pobres.

E não corrobora com a experiência, se você perfurar aos homens quantos fazem sexo anal, não vai dar um percentual tão baixo, descartando que haja poucoas fornecedoras de c* para a rapazeada.

Essas pesquisas que você mostrou provavelmente se enquadram naquele tipo de pesquisa carola onde as conclusões já existem e se buscam os fatos. A realidade é que sexo anal é comum e muita mulher gosta, muito.

O resto é groselha.
« Última modificação: 29 de Dezembro de 2010, 09:54:14 por Agnóstico »
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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #166 Online: 29 de Dezembro de 2010, 10:06:11 »
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off topic sobre Buck
Pois é, é por isso que disse em um post acima que era uma visão preconceituosa, na medida em que reflete a visão que o Buck imagina como uma mulher deveria se comportar, que por sua vez é fruto de sua concepção moral e de seu próprio preconceito.

Putz, mas você está ao menos falando de algo que tenha ocorrido nesse tópico?

Nada do que falei é baseado em "preconceitos" meus, isso é só tentativa barata de desqualificar o que eu disse, que não deve ser algo longe da experiência/conhecimento (não fantasia) da maioria das pessoas, e embasado em pesquisas.

E não falei PORRA NENHUMA sobre como a mulher "deveria se comportar", só quanto a sugestão de que, se tem um cara insistindo para fazer sexo anal, uma boa é sugerir "você primeiro, amor, já que é tão bom" -- que não tem nada a ver com qualquer "concepção moral" de qualquer coisa, pelamor dedeus.

Quem gosta de sexo anal, faz sexo anal (e se não for hipócrita, aceite a retribuição na mesma moeda), Gosta de meter em escapamento, mete em escapamento do seu carro, gosta de se pendurar em ganchos, se pendure em ganchos, etc. Só se esteja consciente dos riscos de cada prática.

A única que eu condenaria moralmente (com adultos consensuais) é sexo desprotegido com pessoas com alguma doença/vírus pela "adrenalina" do risco de pegar ou transmitir o vírus.

Você falou que sexo anal é coisa de pobre, latino, etc..

?????????

E o que isso tem de condenação moral/preconceito? Se eu falar a mesma coisa de futebol, é uma condenação moral disso? Será que é algo preconceituoso/condenação moral se houverem correlações econômicas (mais comum entre os mais pobres) e étnicas (mais comum entre latinos) sobre samba, funk carioca, e futebol?


Sim, é.
Alias era comum no começo do século passado associar futebol à pobreza, ou qualquer coisa que alguém julgue imoral com uma classe que julga inferior.

Sexo anal, como mostrada no post acima, é uma prática social universal, como não poderia deixar de ser, por mais que alguns que acham errado tentem em tornar marginal, coisa de pobre e de latino, longe dos suecos que não devem realizar tal prática  :stunned:

O fato das pessoas que tem preconceitos nunca imaginar que tem não quer dizer que não tenham, Buck.


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Mesmo aqui nesse post você mal se aguenta em colocar seu ponto de vista crítico careta do sexo anal.. como de costume (o crítico careta)..

Se há um ponto onde o cara está perdido na argumentação é quando sugere que é "careta" quem defende que não tem nada demais o cara fazer sexo anal passivo com sua parceira...
:stunned:


Citar
Não tem ABSOLUTAMENTE NADA A VER o cara gostar de ser ativo com uma mulher e ter que negociar o seu para isso.

O que realmente não tem absolutamente nada a ver é a desculpa de ativo/passivo para tirar o ** da reta defendendo sexo anal como algo delicioso, a menos que se rejeite também o oral/felação, o que é muito raro.

Defendem como uma coisa deliciosa, dizem com toda convicção que as mulheres adoram... e  todo mundo tem ** igual, então todo mundo pode praticar, homem ou mulher. Se é a mulher que enfia algo no cara, o cara é heterossexual (não que houvesse problema em não ser).

Se o cara gostar de dar, ele pode dar para a mulher dele, sem problema algum. O que ocorre é que no atual momento em que estamos, É MUITO mais comum mulher heterossexual que goste do que homem heterossexual que goste, simplesmente por fator cultural, onde a mulher é penetrada e o macho não.

Não fosse esse fator, o homem provavelmente iria curtir, mas não é normal isso acontecer. A mulher é a penetrada.

Você esta falando groselhas aqui.. não tem nada a ver uma coisa com a outra. Se eu gosto de lasanha, não preciso exigir que minha esposa goste  :stunned:



Citar
Se quiser fazer, é um assunto paralelo, não uma moeda de troca em princípio, a não ser que a mulher assim o veja... mas essa relação basicamente é tão rara quanto maconheiro ser assassino de crianças (para avacalhar)..

Putz, de todas as coisas que não tem nada a ver com qualquer coisa, você se esforçou para conseguir a maior.

só para lembrar de seus outros preconceitos, desculpe..

Citar
NADA A VER COM HIPOCRISIA, porque ele pode gostar de fazer e não de receber.. você acha HIPOCRISIA porque continua associando o SEXO ANAL a desconforto, obrigação, etc..

Dããã. Mas se essas associações são falsas (e não são falsas para a maioria da população, e mesmo para a maioria dos que praticam sexo anal passivo), então não tem como o cara falar que não gostaria de receber. Ou são verdadeiras (e todo o papo de "delícia" é só porque no ** dos outros é refresco mesmo), ou o cara é "careta", e não faz por medo de ser considerado/se considerar gay.

:olheira: :olheira:

completamente groselha, já descrito acima.

Para reforçar, alguém pode dizer que ser ativo no sexo anal é muito bom e achar ser receptivo ruim.. Dois atos distintos. E talvez boa parte da mulherada também não sinta grandes desejos em ser ativa com seus maridos, pela razão cultural descrita acima, podem simplesmente não vê-los com esse papel. Cultural apenas, mas podem querer distinto para si.
« Última modificação: 29 de Dezembro de 2010, 11:49:12 por Agnóstico »
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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #167 Online: 29 de Dezembro de 2010, 11:58:36 »
Nossa, vocês dois quando chegam em um determinado ponto, desanimam qualquer um.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #168 Online: 29 de Dezembro de 2010, 12:57:37 »
Pedro Reis e Agnóstico:

Concordo com o que foi dito sobre as pesquisas, mas (como vocês mesmo frisaram) isso se deve a métodos descuidados* e não a uma impossibilidade total de se fazer pesquisas válidas com esse assunto.


*Ex: entrevistas nas quais há pessoas perto ouvindo (como o próprio entrevistador) não  prestam. O mais correto seria questionários com anonimato garantido.
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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #169 Online: 29 de Dezembro de 2010, 13:00:47 »
Citação de: Juca
Acho que os membros do CC não servem de base, porque não temos representação homogênea para isso.

De base para o quê? Eu não me referia a conclusões sobre comportamento sexual, e sim à tendência dos mais "alternativos" se expressarem mais.

Citar

Eu acho que nosso comportamento sexual de hoje, se deve mais ao feminismo, e a revolução sexual que começou lá pelos anos 50/60/70, do que a outros fatores. Acho que filmes pornôs, sexo gay , sexo casual, fetiches e outras, são aceitos pela sociedade de forma aberta, justamente pelo movimento de liberação sexual que ocorreu recentemente e que ainda não acabou.

E os estereótipos sexuais também estão deixando de fazer sentido. Existem cada vez mais pessoas que não gostam de certas práticas, mas não as condenam, nem as vêem mais como anormais, isso é cada vez mais comum. Nos anos 80, dificilmente alguém se depararia com uma gay afeminado e não se espantaria, hoje é comum, até os casais gays, masculinos ou femininos. Swing, sado, e outros fetiches, não são mais tabus, existem comunidades deles.

Acho que estamos caminhando para a plena liberdade de escolha sexual e isso vai ser muito bom, pois ninguém precisará ficar preso ao um padrão pré-estabelecido pela sociedade e pela família.

Com relação ao SEXO em si, concordo 100% e acho isso muito bom.

O que eu falava sobre ortodoxia referia-se mais a casamentos e equivalentes.
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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #170 Online: 29 de Dezembro de 2010, 13:05:55 »
Nossa, vocês dois quando chegam em um determinado ponto, desanimam qualquer um.

Por sorte, ele e Juca estão do mesmo lado nesse tópico.  :D
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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #171 Online: 29 de Dezembro de 2010, 13:11:40 »
Nossa, vocês dois quando chegam em um determinado ponto, desanimam qualquer um.

Por sorte, ele e Juca estão do mesmo lado nesse tópico.  :D

Por enquanto... ::)

Mas tava falando dele (Agnóstico) e do Bucka... :lol:
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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #172 Online: 29 de Dezembro de 2010, 14:11:48 »
Nossa, vocês dois quando chegam em um determinado ponto, desanimam qualquer um.

Por sorte, ele e Juca estão do mesmo lado nesse tópico.  :D

Por enquanto... ::)

Mas tava falando dele (Agnóstico) e do Bucka... :lol:

Se não tiver PT e Lula no meio a amizada tá garantida. :lol:

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #173 Online: 29 de Dezembro de 2010, 14:22:59 »



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De base para o quê? Eu não me referia a conclusões sobre comportamento sexual, e sim à tendência dos mais "alternativos" se expressarem mais.

Me parece que você usou o universo dos foristas aqui como base para sua argumentação mas, a minha impressão é que existem muito mais alternativos do que ortodoxos, quando o assunto é sexo, principalmente entre os pessoas entre 20 e 40 anos. Bem, levando em conta as mulheres que eu conheço e convivo mais, umas 20, poderia dizer que mesmo quem é mais religiosa, por exemplo, são bem liberais no quesito variação sexual. E o mais importante é que sei disso sem nem mesmo nunca ter conversado com elas sobre isso, apenas de ter escutado uma coisa aqui e ali, sem que se preocupassem muito se alguém estivesse ouvindo.


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Com relação ao SEXO em si, concordo 100% e acho isso muito bom.

O que eu falava sobre ortodoxia referia-se mais a casamentos e equivalentes.


Nos casamentos pode haver mais conservadorismo, posso concordar, mas também é muito difícil quantificar.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Para Maiores: Traseiros
« Resposta #174 Online: 29 de Dezembro de 2010, 15:42:41 »
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off topic sobre Buck
Pois é, é por isso que disse em um post acima que era uma visão preconceituosa, na medida em que reflete a visão que o Buck imagina como uma mulher deveria se comportar, que por sua vez é fruto de sua concepção moral e de seu próprio preconceito.

Putz, mas você está ao menos falando de algo que tenha ocorrido nesse tópico?

Nada do que falei é baseado em "preconceitos" meus, isso é só tentativa barata de desqualificar o que eu disse, que não deve ser algo longe da experiência/conhecimento (não fantasia) da maioria das pessoas, e embasado em pesquisas.

E não falei PORRA NENHUMA sobre como a mulher "deveria se comportar", só quanto a sugestão de que, se tem um cara insistindo para fazer sexo anal, uma boa é sugerir "você primeiro, amor, já que é tão bom" -- que não tem nada a ver com qualquer "concepção moral" de qualquer coisa, pelamor dedeus.

Quem gosta de sexo anal, faz sexo anal (e se não for hipócrita, aceite a retribuição na mesma moeda), Gosta de meter em escapamento, mete em escapamento do seu carro, gosta de se pendurar em ganchos, se pendure em ganchos, etc. Só se esteja consciente dos riscos de cada prática.

A única que eu condenaria moralmente (com adultos consensuais) é sexo desprotegido com pessoas com alguma doença/vírus pela "adrenalina" do risco de pegar ou transmitir o vírus.

Você falou que sexo anal é coisa de pobre, latino, etc..

?????????

E o que isso tem de condenação moral/preconceito? Se eu falar a mesma coisa de futebol, é uma condenação moral disso? Será que é algo preconceituoso/condenação moral se houverem correlações econômicas (mais comum entre os mais pobres) e étnicas (mais comum entre latinos) sobre samba, funk carioca, e futebol?


Sim, é.

Não, não é. Os comportamentos/gostos não são todos etnica e sócio-economicamente homogêneos. A cultura difere em estratos e grupos.

Comportamentos sexuais de risco, sexo anal, dentre eles, são mais comuns entre latinos e mais pobres, além de outras coisas que as pessoas não se incomodam tanto que sejam mais comuns entre esses grupos, como gosto por futebol.



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Alias era comum no começo do século passado associar futebol à pobreza, ou qualquer coisa que alguém julgue imoral com uma classe que julga inferior.

Pode ser, o que não faz com que essas coisas não possam ser verdade. Em muitos casos, são. As classes/grupos sociais diversos não são todos iguais em seus gostos e costumes.



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Sexo anal, como mostrada no post acima, é uma prática social universal, como não poderia deixar de ser, por mais que alguns que acham errado tentem em tornar marginal, coisa de pobre e de latino, longe dos suecos que não devem realizar tal prática  :stunned:

É engraçado como tudo tem que ser igual para todos no mundo groselha cor-de-rosa, mas na hora de aceitar que dar o ** deveria teoricamente ser algo desejável pelos que se propõem a comê-los, aí tem todos os poréns-groselha, e é totalmente normal que os homens não gostem, não é nenhuma marginalização nem nada do tipo.

É algo praticado por gente de todos grupos, mas não em proporções iguais. E sim, é mais comum em grupos como pobres, latinos, pessoas que fazem sexo sem proteção, sexo forçado, e usuários de drogas. Isso não conta para uma "imoralidade" do ato em situações ideais, mas esse tipo de coisa tem que ser levada em consideração quando se quer fazer uma propaganda de como é tudo uma beleza, cada vez mais popular, especialmente se a pessoa não se dispõe a provar desse suposto prazer ela mesma. Outros fatores além de prazer direto da coisa (para a mulher, para o homem/ativo é menos questionável) estão comumente envolvidos, desde relações de poder, prazer mais indireto (culpa, gratidão, premiação, "fama"/atenção), até sadismo e masoquismo.  


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O fato das pessoas que tem preconceitos nunca imaginar que tem não quer dizer que não tenham, Buck.

"Preconceito" não é qualquer coisa "ruim" ou "desigualdade" e simplesmence aceitar que isso é real. Preconceito é assumir que uma coisa é real, sem ter de fato conhecimento. Mesmo que seja algo ideal, de um mundo cor-de-rosa groselha onde o sexo anal é lindo e maravilhoso para todas minhas parceiras, algo que todas deveriam experimentar, menos eu, sai fora.

Ao mesmo tempo, não é preconceito a realidade fora daquela retratada nos pornozões, aí amparada em pesquisas diversas que mostram que não é um comportamento homogeneo em todos os grupos sociais, e nem é tudo sempre uma maravilha, não podendo ser usada sua popularidade/aumento de popularidade como medida exata da aprovação/prazer direto que causaria a pessoa penetrada.


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Mesmo aqui nesse post você mal se aguenta em colocar seu ponto de vista crítico careta do sexo anal.. como de costume (o crítico careta)..

Se há um ponto onde o cara está perdido na argumentação é quando sugere que é "careta" quem defende que não tem nada demais o cara fazer sexo anal passivo com sua parceira...
:stunned:


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Não tem ABSOLUTAMENTE NADA A VER o cara gostar de ser ativo com uma mulher e ter que negociar o seu para isso.

O que realmente não tem absolutamente nada a ver é a desculpa de ativo/passivo para tirar o ** da reta defendendo sexo anal como algo delicioso, a menos que se rejeite também o oral/felação, o que é muito raro.

Defendem como uma coisa deliciosa, dizem com toda convicção que as mulheres adoram... e  todo mundo tem ** igual, então todo mundo pode praticar, homem ou mulher. Se é a mulher que enfia algo no cara, o cara é heterossexual (não que houvesse problema em não ser).

Se o cara gostar de dar, ele pode dar para a mulher dele, sem problema algum. O que ocorre é que no atual momento em que estamos, É MUITO mais comum mulher heterossexual que goste do que homem heterossexual que goste, simplesmente por fator cultural, onde a mulher é penetrada e o macho não.

Não fosse esse fator, o homem provavelmente iria curtir, mas não é normal isso acontecer. A mulher é a penetrada.

Você esta falando groselhas aqui.. não tem nada a ver uma coisa com a outra. Se eu gosto de lasanha, não preciso exigir que minha esposa goste  :stunned:

Não tem nada de groselha, você praticamente admitiu aí que a explicação para essa curiosa assimetria na defesa/busca da prática é caretice/medo de emasculação. Não fosse isso, seria de se esperar que a defesa/prática fosse mais homogênea, procurada pelo homem também como agente passivo (como é com receber sexo oral). Os depoimentos em defesa seriam mais "nossa eu adoro, e sempre recomendo para as minhas parceiras, é muito bom, sempre as encorajo sendo o primeiro a levar no troca-troca, para as que nunca experimentaram esse prazer imenso e têm medo preconceituoso", em vez do que realmente se costuma ver, coisas que sugerem uma situação mais de concessão e/ou motivação não tão diretamente ligada ao prazer físico da coisa -- não que não possa haver; como já disse, para qualquer coisa que se imagine, tem alguém que gosta.




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Se quiser fazer, é um assunto paralelo, não uma moeda de troca em princípio, a não ser que a mulher assim o veja... mas essa relação basicamente é tão rara quanto maconheiro ser assassino de crianças (para avacalhar)..

Putz, de todas as coisas que não tem nada a ver com qualquer coisa, você se esforçou para conseguir a maior.

só para lembrar de seus outros preconceitos, desculpe..

Eu sempre me esqueço que eu acho que o cara, unicamente pelo ato isolado de fumar maconha, a despeito de qualquer implicação ou conseqüência, seja aqui ou na Holanda, é um verme imprestável que merecia apodrecer na cadeia. Obrigado por me lembrar.


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NADA A VER COM HIPOCRISIA, porque ele pode gostar de fazer e não de receber.. você acha HIPOCRISIA porque continua associando o SEXO ANAL a desconforto, obrigação, etc..

Dããã. Mas se essas associações são falsas (e não são falsas para a maioria da população, e mesmo para a maioria dos que praticam sexo anal passivo), então não tem como o cara falar que não gostaria de receber. Ou são verdadeiras (e todo o papo de "delícia" é só porque no ** dos outros é refresco mesmo), ou o cara é "careta", e não faz por medo de ser considerado/se considerar gay.

:olheira: :olheira:

completamente groselha, já descrito acima.

Para reforçar, alguém pode dizer que ser ativo no sexo anal é muito bom e achar ser receptivo ruim.. Dois atos distintos.

Dizer, qualquer um pode. Dizer é fácil. Difícil é explicar por que diabos o mesmo órgão, o mesmo estímulo, que seria tão prazeroso para um (coincidentemente, geralmente mulheres), seria tão chato e sem graça (talvez desconfortável, ruim até? Ou é groselha?) do outro (coincidentemente, geralmente homens).


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E talvez boa parte da mulherada também não sinta grandes desejos em ser ativa com seus maridos, pela razão cultural descrita acima, podem simplesmente não vê-los com esse papel. Cultural apenas, mas podem querer distinto para si.

O que novamente, é um dos elementos a se levar em consideração na popularidade do sexo anal, como não é medida da satisfação/prazer direto de todos os lados. Se é tido como um "ideal", uma coisa de machão, um troféu, algo pelo qual se gabar, os homens irão procurar mais, e as mulheres estarão mais dispostas a aceitar, independentemente da coisa ser o prazer maravilhoso cuja propaganda nos levaria a esperar que naturalmente houvesse mais voluntários de ambos os lados.

 

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