Eu casei na igreja, e minha esposa é bastante religiosa, do movimento carismático da ICAR.
Sinceramente, concordo com a posição aqui de que, para mim, a cerimônia era apenas uma tolice de 40 minutos para ouvir, enquanto para ela (e outras pessoas da minha família, como minha mãe e avós), uma coisa importante. Já suportei inconveniências piores por razões menos relevantes que a felicidade dos meus entes queridos.
Só fiz questão de deixar claro que aquilo para mim era dispensável, e que era melhor que ninguém viesse perguntar muita coisa, ou eu diria exatamente o que eu acho daquilo.
Foi enjoado o "curso de noivos" - que é um festival de asneira - mas para mim teve o lado engraçado de que minha então noiva, que é bem tímida, ter corrido para tomar a palavra sempre que surgia uma coisa para o casal, pois como eu disse - se eu fosse falar, não iria ter papas na língua. Os caras do curso devem ter achado que o tímido do casal sou eu.
Detalhe - eu já havia estudado um pouco de direito canônico no meu curso de Direito Internacional Público, e eu sei que há uma regra papal de que católicos podem casar na igreja com não-católicos, conquanto estes jurem criar os filhos como católicos. Eu me recusei a fazer esse juramento. E notei que o padre convenientemente deixou esse campo da ficha em branco... alguma dúvida de que a ficha foi "embelezada" para o arquivo da diocese?
Falando em diocese, se vocês não pretendem casar na igreja, procurem saber a posição do Bispo regional... Tem vários deles que não permitem cerimônias feitas fora do "solo sagrado" de uma igreja.
T+
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