Recentemente estava lendo o interessante "Deus, um delírio" de Richard Dawkins

, o qual tratava, em um capítulo um pouco mais complicado, sobre a religiosidade - estas crenças - do ponto de vista darwiniano. Por que nossos ancestrais que as tinham - crenças religiosas - possuíam vantagens sobre os que não?
Segundo a idéia do eminente estudioso, podem ser estas crenças como que subproduto de alguma característica útil

- infelizmente meu livro está emprestado, portanto não poderei citar o grande autor agora - , mas como os estudos ainda são incipientes, são se sabe ao certo.

Para deixar um pouco mais clara a explanação, Dawkins disse que certas espécies de artrópodes voadores evoluíram, fazendo o uso da iluminação noturna como orientação para sua navegação; isto era excelente, todovia, com o advento da luz artificial, acontecem fatos indesejados, como, por exemplo, uma mariposa que voa para o interior de uma chama

... Ou seja, esse "suicídio" é um subproduto de uma característica muito útil de tais insetos.
Com relação ao título do tópico, a nós, ateus, nos parece muito óbvio que o seja, ou senão, apenas algo social, das culturas; mas tenho para mim que sejamos
biologicamente propensos a ter este tipo de crença, apesar de minha formação ser em História.