Ele provavelmente está fazendo piada, mas os testes antigos de QI ou seus precursores eram bastante culturalmente enviesados, como se ter desenhos de pessoas numa festa e perguntar o que tem de errado, quando o errado é faltar um tipo de cachecol que era moda, ou algo assim. Hoje ainda há questões que talvez tenham algum viés, como pedir para se dizer qual é o mais diferente de uma série de objetos, onde diferentes grupos de pessoas podem simplesmente ter diferentes taxonomias, sem que uma seja "burra" (como responder com base em "animais domésticos" versus "selvagens" em vez de "vertebrados" e "invertebrados"). Testes como matrizes progressivas de Raven são livres disso, mas também tem a questão de "ameaça de estereótipo" (coisa como indivíduos terem performance inferior se são lembrados serem de um grupo estereotipicamente de QI menor, um pouco maior se for oposto, e neutro se em vez de se falar em teste de QI se falar em "quebra-cabeças"). Eu pessoalmente desconfio que além disso talvez haja uma espécie diferente de viés cultural baseado em diferenças cognitivas a partir da complexidade e outras características do alfabeto do idioma nativo da pessoa (se tiver alfabeto), mas ainda não vi nenhuma pesquisa sobre essa possibilidade.