Tópico: Tópico nonsense com Imagens!

[SnowRaptor]

Curiosamente, tá errado. O Corpo humano médio tem, necessariamente, menos ossos que um esqueleto inteiro. Da mesma forma que em média, as pessoas têm menos de dois braços.

[Buckaroo Banzai]

E na outra direção, com o corpo humano médio, talvez seja o caso que dê para fazer um esqueleto humano com algo como 20,03 dedos.

[SnowRaptor]

E na outra direção, com o corpo humano médio, talvez seja o caso que dê para fazer um esqueleto humano com algo como 20,03 dedos.

Duvido que tenha cinco vezes mais polidáctilos que amputados.

[Vento Sul]

[SnowRaptor]

[Laura]

 

Perfeito, o Romero Britto é o Paulo Coelho da arte.

[Geotecton]

Aquele quadro ao fundo é de autoria do cavalheiro à esquerda da foto?

[SnowRaptor]

Aquele quadro ao fundo é de autoria do cavalheiro à esquerda da foto?

É de autoria do cavalheiro que não é o Paulo coelho, em homenagem aos 25 anos do O Alquimista.

[Fabrício]

Aquele quadro ao fundo é de autoria do cavalheiro à esquerda da foto?

Parece mais um quadro pintado pelo sobrinho de 8 anos de idade dele  ...

[Skorpios]

Parece mais um quadro pintado pelo sobrinho de 8 anos de idade dele  ...

Sacrilégio... essas pessoas que não entendem nada de arte e se metem a dar opinião...

[Fabrício]

Parece mais um quadro pintado pelo sobrinho de 8 anos de idade dele  ...

Sacrilégio... essas pessoas que não entendem nada de arte e se metem a dar opinião...

 

[SnowRaptor]

[Dodo]

Uma vez eu postei isso aqui:

Dan Brown é lixo.
Paulo Coelho é lixo.
Harry Potter é lixo.
Machado de Assis NÃO é lixo.

Esse é o único motivo pelo qual estudantes precisam lê-lo.

Simples assim.

Hoje me arrependo. Como eu pude ser tão pedante e babaca? Afinal eu  NUNCA tinha lido uma página escrita pelo Paulo Coelho e dei a opinião acima sobre ele.

Como eu AINDA não lia nada dele, e vejo que as opiniões são bem parecidas com aquela minha de 2008, eu pergunto:

Ele é mesmo tão ruim assim?

[Fabrício]

Uma vez eu postei isso aqui:

Dan Brown é lixo.
Paulo Coelho é lixo.
Harry Potter é lixo.
Machado de Assis NÃO é lixo.

Esse é o único motivo pelo qual estudantes precisam lê-lo.

Simples assim.

Hoje me arrependo. Como eu pude ser tão pedante e babaca? Afinal eu  NUNCA tinha lido uma página escrita pelo Paulo Coelho e dei a opinião acima sobre ele.

Como eu AINDA não lia nada dele, e vejo que as opiniões são bem parecidas com aquela minha de 2008, eu pergunto:

Ele é mesmo tão ruim assim?

Eu não sou uma boa referência, porque gosto do Dan Brown e do Harry Potter, e acho Machado de Assis um saco , mas vou dar meu palpite mesmo assim.

Comecei a ler "O Alquimista" mas desisti (e olhe que quando começo um livro eu sou persistente, por pior que seja geralmente vou até o fim). Mas não porque acho que ele escreva mal, é o estilo dos livros dele (misticismo mala e religiosidade rasa) que eu não gosto. Quem se interessa por estas bobagens estes assuntos gostará dos livros dele. Aliás, é por isso que ele faz sucesso.

[SnowRaptor]

Pra mim o problema é justamente o misticismo mala.

[Dr. Manhattan]

Pra mim o problema é justamente o misticismo mala.

E o pior é que o misticismo mala continua dominando muitas cabeças desavisadas. Acabei de chegar de viagem, e do meu lado no avião estavam duas moças que ficaram a viagem inteira papeando sem parar entre si. Eu quase as interrompi só para ver se elas conseguiam respirar um pouco. Era um tal de "blá blá blá florais de Bach blá blá blá homeopatia blá blá blá astrologia blá blá blá fofoca. Da próxima vez peço para mudar de assento. 

[Fabrício]

Pra mim o problema é justamente o misticismo mala.

E o pior é que o misticismo mala continua dominando muitas cabeças desavisadas. Acabei de chegar de viagem, e do meu lado no avião estavam duas moças que ficaram a viagem inteira papeando sem parar entre si. Eu quase as interrompi só para ver se elas conseguiam respirar um pouco. Era um tal de "blá blá blá florais de Bach blá blá blá homeopatia blá blá blá astrologia blá blá blá fofoca. Da próxima vez peço para mudar de assento. 

Putz, só se salvou a fofoca.

[D|V]

Moro num sobrado, esses dias tava no quintal, quando ouvi a vizinha de cima com umas amigas conversando sobre o ascendente dela ser em Áries, e por isso ela ser daquele jeito tal, já o marido dela era do mesmo signo mas com outro ascendente, então ele era diferente blablabla.

Isso me faz questionar : porque as pseudociências em geral tem um apelo popular muito maior do que a ciência?

[SnowRaptor]

Eu acho impressionante a capacidade das pessoas de aprender isso e não aprender ciência de verdade.

[Buckaroo Banzai]

Não sei se tem uma diferença tão grande de apelo, mas no que for, é no "marketing", na forma como as idéias são apresentadas de forma mais fantástica/misteriosa/intrigante, enquanto que as apresentações sobre temas científicos freqüentemente serão "chatas", inclusive por mostrar definitivamente a impossibilidade de algumas dessas coisas com maior apelo.

Mas acho que não é "só" isso. Acho que algumas coisas podem ter apelo similar, como psicologia evolutiva, embora também caiam no risco certo de não serem sempre assim coisas "tão" científicas. Acho que deve ser o que há de mais pop. Em parte por "falar de nós mesmos", sobre a própria pessoa, como a astrologia. Isso deve ser uns 75% do apelo da astrologia em si, e algumas outras coisas. Aí a diferença talvez não seja tanto de apelo, mas de uma tendência à preservação da "fatia de mercado" anteriormente conquistada.

[Geotecton]

Aquele quadro ao fundo é de autoria do cavalheiro à esquerda da foto?

É de autoria do cavalheiro que não é o Paulo coelho, em homenagem aos 25 anos do O Alquimista.

Então a combinação ficou perfeita: Lixo².

[Geotecton]

Eu acho impressionante a capacidade das pessoas de aprender isso e não aprender ciência de verdade.

Elas aprendem porque o misticismo traz "palavras de conforto" (mesmo que ridículas) e não exigem nenhum tipo de esforço intelectual acumulativo.

E o que é mais importante: Não precisa ficar com medo sequer da possibilidade de encontrar uma simples equação diferencial. 

[Dr. Manhattan]

Não sei se tem uma diferença tão grande de apelo, mas no que for, é no "marketing", na forma como as idéias são apresentadas de forma mais fantástica/misteriosa/intrigante, enquanto que as apresentações sobre temas científicos freqüentemente serão "chatas", inclusive por mostrar definitivamente a impossibilidade de algumas dessas coisas com maior apelo.

Mas acho que não é "só" isso. Acho que algumas coisas podem ter apelo similar, como psicologia evolutiva, embora também caiam no risco certo de não serem sempre assim coisas "tão" científicas. Acho que deve ser o que há de mais pop. Em parte por "falar de nós mesmos", sobre a própria pessoa, como a astrologia. Isso deve ser uns 75% do apelo da astrologia em si, e algumas outras coisas. Aí a diferença talvez não seja tanto de apelo, mas de uma tendência à preservação da "fatia de mercado" anteriormente conquistada.

Creio que a razão principal se chama narcisismo. É o que digo em relação aos charlatães* que tentam usar a Física Quântica como auto-ajuda: as pessoas não querem necessariamente aprender sobre fatos surpreendentes e assombrosos. O que elas querem é aprender sobre fatos surpreendentes e assombrosos que digam respeito a sua vida pessoal ou profissional. Para elas não seria interessante saber, digamos, que existe vida em outros planetas, mas sim se essa vida poderia influenciar no seu trabalho ou na sua vida sexual. Pessoas são assim.

*...tães...tões?

[Fabrício]

*...tães...tões?

Com medo do Skorpios?

[Buckaroo Banzai]

Não sei se tem uma diferença tão grande de apelo, mas no que for, é no "marketing", na forma como as idéias são apresentadas de forma mais fantástica/misteriosa/intrigante, enquanto que as apresentações sobre temas científicos freqüentemente serão "chatas", inclusive por mostrar definitivamente a impossibilidade de algumas dessas coisas com maior apelo.

Mas acho que não é "só" isso. Acho que algumas coisas podem ter apelo similar, como psicologia evolutiva, embora também caiam no risco certo de não serem sempre assim coisas "tão" científicas. Acho que deve ser o que há de mais pop. Em parte por "falar de nós mesmos", sobre a própria pessoa, como a astrologia. Isso deve ser uns 75% do apelo da astrologia em si, e algumas outras coisas. Aí a diferença talvez não seja tanto de apelo, mas de uma tendência à preservação da "fatia de mercado" anteriormente conquistada.

Creio que a razão principal se chama narcisismo. É o que digo em relação aos charlatães* que tentam usar a Física Quântica como auto-ajuda: as pessoas não querem necessariamente aprender sobre fatos surpreendentes e assombrosos. O que elas querem é aprender sobre fatos surpreendentes e assombrosos que digam respeito a sua vida pessoal ou profissional. Para elas não seria interessante saber, digamos, que existe vida em outros planetas, mas sim se essa vida poderia influenciar no seu trabalho ou na sua vida sexual. Pessoas são assim.

*...tães...tões?

Não sei se "narcisismo" é uma boa forma de rotular. Acho que é simplesmente natural termos maior interesse a coisas mais relevantes para o dia a dia, em especial personalidade/comportamento, nosso e das pessoas a nossa volta. E coisas relacionadas a incertezas também em nível pessoal. Talvez ainda seja "narcisismo", se for ver no dicionário, mas sei lá, geralmente a palavra me parece ser mais usada num sentido pejorativo, de futilidade e quase-megalomania. Fica sendo meio equivalente a dizer que o interesse em coisas além disso é uma tendência a escapismo, ou devaneio, "fuga da realidade", ainda que seja para uma realidade distante, em vez de para coisas só inventadas (quando não é exatamente o caso, como ufologia e pseudociências com uma roupagem mais científica, menos mística).



Para coisas como homeopatia e medicina alternativa, além de um certo charme esotérico, que tem o seu apelo próprio, existe também um apelo meio revanchista, de estar combatendo a big-pharma, bem como em alguns casos ser uma esperança a algo para o qual a medicina propriamente dita não é tão reconfortante. Acho que vi esse lado de "enfrentamento" de um grande inimigo ser levantado pelo Shermer ou o Novella.