Autor Tópico: Projet SETI desliga antenas  (Lida 7279 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #50 Online: 26 de Agosto de 2016, 00:53:03 »
Uma pergunta aos distintos foristas:

Considerando a possibilidade de existirem ETs inteligentes, vocês acham mesmo uma sábia ação ficar alardeando a nossa existência por todo o cosmos quando sequer temos tecnologia para sair do sistema solar? Por quê?



Há a opção de não fazê-lo sem abdicar de ter telecomunicações através de rádio?

A essa hora o que se poderia fazer seria uma encenação da própria extinção com noticiários falsos, tudo conduzido em "segredo de rádio", de alguma forma, e então ficar em "silêncio"...  :biglol:





:?: Outra pergunta: e se os ETs usassem em vez de rádio, ondas gravitacionais? Já disporíamos de tecnologia para esse upgrade nos empreendimentos de SETI?

Putz... googling for myself achei já isso:

Citar
http://www.seti.org/seti-institute/gravity-waves-and-et

...

The extraterrestrials, these people suggest, will have moved on to a more avant-garde communication mode: gravity waves.

There are, indeed, some positive arguments for aliens with a penchant for palaver to opt for gravity wave communication. Gravity waves can travel unhindered through the dusty material that suffuses interstellar space -- unlike laser light. And gravity waves aren't distorted and scattered by the ionized gas that clutters the cosmos -- unlike radio waves.

In addition, you don't have to aim your gravity wave detector in any particular direction: the waves go right through the Earth and reach you from everywhere.

But alas, there's a serious downside.

The gravitational disturbance that produced this history-making detection was apparently the result of two colliding black holes. That's not something you see every day. Yes, gravity waves are ubiquitous: they're generated as the Moon orbits the Earth or for that matter whenever you wave your arms. But even the extremely sensitive instrumentation of LIGO (the Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory) is thoroughly unable to pick up these very local disturbances. It took a rare cosmic catastrophe to produce a space-time ripple large enough to be sensed.

So imagine a scenario in which every time you want to send a bit of information to another part of the universe, you have to slam together a pair of black holes. Not easy, and not cheap -- especially if your goal is to send lots of information.

Also, many people (including, it must be said, Isaac Newton) have assumed that gravity waves travel at infinite speed. That would be a real plus for using them to communicate across the vast distances of the cosmos. But it's not true: they travel no faster than light and radio. If the Sun were to evaporate right now, Earth would continue to orbit its ghost for another eight minutes before barreling in a straight line towards the galaxy's nether regions.
...


:?: Nova pergunta, então: Não sabia desse efeito de "maleabilidade" do espaço. Isso é empiricamente conhecido (como????!!!!) ou só deriva de fórmulas? Isso não poderia ter nada a ver com o que se pretende explicar com matéria escura? :hein:

Rhyan

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #51 Online: 03 de Setembro de 2016, 21:34:17 »
Tem sim.

Edward Snowden: we may never spot space aliens thanks to encryption
https://www.theguardian.com/us-news/2015/sep/19/edward-snowden-aliens-encryption-neil-degrasse-tyson-podcast

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #52 Online: 04 de Setembro de 2016, 07:48:41 »
Uma visão muito simplista do EUA, não é mesmo Kajsar?

Quase maniqueísta!
Tá mais pra provocação do que outra coisa :P
Desenvolvendo mais um pouco: ciência-base, como o que o SETI desenvolvia, jamsi gera lucros e/ou bônus imediatos à sociedade.
Eles virão - se é que virão - dentro de uma, duas, ou mesmo dez gerações.
O Estado estado-unidense tá com uma falta bem complicada de dinheiro. O que ele faz?
Corta gastos com armamento? Errado.
Corta ciência-base, que é inútil para o hoje. O SETI, na visão do Estado, é inútil.
E as próximas gerações que se fodam. :/

Os EUA é o país que mais investe em pesquisa básica no mundo. Ele deveria ser o último país na sua fila de reclamações, mas está sendo o primeiro.

Armamentos são MUITO mais úteis do que o projeto SETI. A segurança é uma necessidade mais básica e vital do que a pesquisa básica, ainda mais pesquisa básica em uma área tão pouco promissora como a busca por ETs inteligentes.



Falso. Totalmente falso. Os gastos gigantescos com  armas e tecnologia bélica dos caras não tem nada de realmente necessário para se defenderem,  não é uma questão de defesa, é sim uma questão de capacidade mundial de ATACAR , é investimento em capacidade mundial de ATAQUE .  É investimento para tentar impor as suas vontades de dominação mundial.  É politicagem. É investimento na capacidade de atacar e destruir países que estejam  a 16.000 km de distância (ou mais).


É incrível alguém ficar defendendo gastos gigantescos com armas que visam capacidade para  ataque, dominação, morte e destruição, muito além de qualquer necessidade de defesa de seu território, é sim capacidade de ataque e destruição mundial que  poderá levar a  destruição do planeta Terra.



« Última modificação: 04 de Setembro de 2016, 10:32:50 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #53 Online: 04 de Setembro de 2016, 08:05:14 »
Se fosse realmente motivado por defesa, o investimento não seria em ARMAS para ATAQUE, mas em BUNKERS e ESCUDOS, para defesa.

Fica evidente que não é uma quesdão de DEFESA, mas sim de manter e aumentar o PODER.






























































.

Offline DDV

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #54 Online: 04 de Setembro de 2016, 13:42:17 »
Uma visão muito simplista do EUA, não é mesmo Kajsar?

Quase maniqueísta!
Tá mais pra provocação do que outra coisa :P
Desenvolvendo mais um pouco: ciência-base, como o que o SETI desenvolvia, jamsi gera lucros e/ou bônus imediatos à sociedade.
Eles virão - se é que virão - dentro de uma, duas, ou mesmo dez gerações.
O Estado estado-unidense tá com uma falta bem complicada de dinheiro. O que ele faz?
Corta gastos com armamento? Errado.
Corta ciência-base, que é inútil para o hoje. O SETI, na visão do Estado, é inútil.
E as próximas gerações que se fodam. :/

Os EUA é o país que mais investe em pesquisa básica no mundo. Ele deveria ser o último país na sua fila de reclamações, mas está sendo o primeiro.

Armamentos são MUITO mais úteis do que o projeto SETI. A segurança é uma necessidade mais básica e vital do que a pesquisa básica, ainda mais pesquisa básica em uma área tão pouco promissora como a busca por ETs inteligentes.



Falso. Totalmente falso. Os gastos gigantescos com  armas e tecnologia bélica dos caras não tem nada de realmente necessário para se defenderem,  não é uma questão de defesa, é sim uma questão de capacidade mundial de ATACAR , é investimento em capacidade mundial de ATAQUE .  É investimento para tentar impor as suas vontades de dominação mundial.  É politicagem. É investimento na capacidade de atacar e destruir países que estejam  a 16.000 km de distância (ou mais).


É incrível alguém ficar defendendo gastos gigantescos com armas que visam capacidade para  ataque, dominação, morte e destruição, muito além de qualquer necessidade de defesa de seu território, é sim capacidade de ataque e destruição mundial que  poderá levar a  destruição do planeta Terra.





Você gostaria realmente que os EUA não tivessem o poder bélico atual?

Quem adoraria seriam os nazistas, as ditaduras agressivas (como o Japão pré-guerra), os comunistas, os fundamentalistas islâmicos e os países que os apóiam, que teriam muito mais tranquilidade e segurança pra agirem em suas regiões e se fortalecerem para agirem cada vez mais longe.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #55 Online: 04 de Setembro de 2016, 18:45:36 »
Uma visão muito simplista do EUA, não é mesmo Kajsar?

Quase maniqueísta!
Tá mais pra provocação do que outra coisa :P
Desenvolvendo mais um pouco: ciência-base, como o que o SETI desenvolvia, jamsi gera lucros e/ou bônus imediatos à sociedade.
Eles virão - se é que virão - dentro de uma, duas, ou mesmo dez gerações.
O Estado estado-unidense tá com uma falta bem complicada de dinheiro. O que ele faz?
Corta gastos com armamento? Errado.
Corta ciência-base, que é inútil para o hoje. O SETI, na visão do Estado, é inútil.
E as próximas gerações que se fodam. :/

Os EUA é o país que mais investe em pesquisa básica no mundo. Ele deveria ser o último país na sua fila de reclamações, mas está sendo o primeiro.

Armamentos são MUITO mais úteis do que o projeto SETI. A segurança é uma necessidade mais básica e vital do que a pesquisa básica, ainda mais pesquisa básica em uma área tão pouco promissora como a busca por ETs inteligentes.



Falso. Totalmente falso. Os gastos gigantescos com  armas e tecnologia bélica dos caras não tem nada de realmente necessário para se defenderem,  não é uma questão de defesa, é sim uma questão de capacidade mundial de ATACAR , é investimento em capacidade mundial de ATAQUE .  É investimento para tentar impor as suas vontades de dominação mundial.  É politicagem. É investimento na capacidade de atacar e destruir países que estejam  a 16.000 km de distância (ou mais).


É incrível alguém ficar defendendo gastos gigantescos com armas que visam capacidade para  ataque, dominação, morte e destruição, muito além de qualquer necessidade de defesa de seu território, é sim capacidade de ataque e destruição mundial que  poderá levar a  destruição do planeta Terra.


Você gostaria realmente que os EUA não tivessem o poder bélico atual?

Quem adoraria seriam os nazistas, as ditaduras agressivas (como o Japão pré-guerra), os comunistas, os fundamentalistas islâmicos e os países que os apóiam, que teriam muito mais tranquilidade e segurança pra agirem em suas regiões e se fortalecerem para agirem cada vez mais longe.




O poder bélico deles visa impor  os interesses políticos dos corporotocratas e plutocratas que comandam o país.

O Iraque foi destruído por causa dos interesses dessa gente.  1 milhão de pessoas morreram em decorrência da  guerra e da posterior desestruturação do país.

O Estado Islãmico surgiu em decorrência dessa tragédia que se abateu sobre o Iraque.  O Estado Islâmico é apoiado pelo  seu aliado,
que é a  Arábia Saudita.  A Arábia Saudita, que é amigona deles, é a grande originadora e apoiadora do terrorismo islâmico mundial.

Para você isso é pouco ? Quer mais ?

Há uma boa chance da  Hillary  resolver iniciar uma guerra nuclear com a Rússia, quero ver o que você achará disso, caso ocorra.

Quero ver o que você achará do inverno nuclear,  e da Terra contaminada com isótopos radioativos. Vai ser uma beleza né ?

Quero ver o que os apologistas* desse armamentismo desvairado falarão após a catástrofe nuclear .


*Os que sobreviverem após as explosões.




« Última modificação: 04 de Setembro de 2016, 19:03:00 por JJ »

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #56 Online: 04 de Setembro de 2016, 19:04:20 »

A guerra nuclear a ser iniciada pelos falcões  vai  ser realmente uma maravilha.  Vai ser um tremendo espetáculo.

Os apologistas do armamentismo tresloucado  irão  explodir de felicidade.


 :histeria:



« Última modificação: 04 de Setembro de 2016, 19:06:42 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #57 Online: 04 de Setembro de 2016, 19:50:02 »
De onde você conseguiu a informação de que a Hillary tem elevada propensão em travar uma guerra nuclear com a Rússia?
Foto USGS

Offline Geotecton

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #58 Online: 04 de Setembro de 2016, 20:03:20 »
Qual é o país francamente expansionista hoje, que anexou de forma criminosa parte do território de um país soberano?

É a Rússia do FDPutin.

Não é o EUA de Obama e duvido que seja o da senhora Clinton.
Foto USGS

Offline Gauss

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #59 Online: 04 de Setembro de 2016, 20:24:06 »
Para você isso é pouco ? Quer mais ?

Há uma boa chance da  Hillary  resolver iniciar uma guerra nuclear com a Rússia, quero ver o que você achará disso, caso ocorra.

Quero ver o que você achará do inverno nuclear,  e da Terra contaminada com isótopos radioativos. Vai ser uma beleza né ?

Quero ver o que os apologistas* desse armamentismo desvairado falarão após a catástrofe nuclear .

*Os que sobreviverem após as explosões.
Que boa chance seria essa?

https://en.wikipedia.org/wiki/Slippery_slope
« Última modificação: 04 de Setembro de 2016, 20:26:53 por Gauss »
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #60 Online: 04 de Setembro de 2016, 21:59:42 »
De onde você conseguiu a informação de que a Hillary tem elevada propensão em travar uma guerra nuclear com a Rússia?


A Hillary Clinton  é belicista, e comporta-se como os falcões americanos.  Em 2015  na crise da Síria ela queria que o governo americano afrontasse a Rússia e estabelecesse uma zona de exclusão aérea.  Felizmente na época o governo Obama não seguiu a linha belicista defendida por ela.


Em 2015 eu estava acompanhando melhor o desenrolar da crise na Síria e li algumas reportagens. Há mais de uma reportagem que mostra isso, agora numa rápida busca já localizei algumas:


Hillary Clinton afasta-se de Obama na política externa e critica estratégia na Síria
11/8/2014, 6:53

A ex-secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton distanciou-se pela primeira vez abertamente da política externa do Presidente Obama.

Hillary Clinton começa a distanciar-se de Barack Obama. Quer esboçar um perfil próprio, tendo em vista uma possível candidatura às eleições presidenciais de 2016. A política exterior e a crise no Iraque, que já foram motivo de divergência entre ambos durante as primárias democratas de 2008, voltam a dividi-los.


Em uma entrevista à revista The Atlantic, Hillary questiona a moderação de Obama diante da guerra civil na Síria e vincula essa política com a ascensão do Estado Islâmico (EI) na Síria e no vizinho Iraque. A ex-secretária de Estado e ex-primeira-dama acredita que a negativa do presidente de armar os rebeldes sírios contribuiu para a ascensão da facção mais extremista e antiocidental da oposição ao regime de Bashar al Assad. São as críticas mais explícitas a seu antigo chefe desde que deixou o cargo de secretária de Estado, em 2013.



"O fracasso na hora de criar uma força de combate digna de crédito com as pessoas que iniciaram os protestos contra Assad –ali havia islamitas, havia laicos, havia todo o tipo de opções intermediárias– (...) deixou um grande vazio que agora os jihadistas preencheram", disse Hillary.


Obama discorda. "Essa ideia", disse ele em uma entrevista ao colunista Thomas Friedman, "de que poderíamos ter fornecido armas leves ou até mais sofisticadas a uma oposição fundamentalmente composta por antigos médicos, camponeses, farmacêuticos, pessoas assim, e que então teriam podido lutar não só contra um Estado muito bem armado, como também apoiado pela Rússia, Irã e Hezbollah, sempre foi algo improvável".


O avanço dos jihadistas do grupo EI no Iraque forçou o retorno dos EUA à Mesopotâmia. Na quinta-feira, Obama autorizou bombardeios para proteger o pessoal norte-americano no Curdistão iraquiano e para impedir a matança da minoria yazidi pelos insurgentes sunitas.


É difícil explicar a ascensão política de Obama sem sua oposição à invasão do Iraque em 2013. Hillary, que na época era senadora pelo Estado de Nova York, votou a favor de autorizar o então presidente George W. Bush a iniciar a ação militar.


Obama e Hillary disputaram a nomeação do Partido Democrata às presidenciais de 2008. Foram primárias concorridas, nas quais Obama e Hillary trocaram acusações virulentas. O "sim" à invasão e ocupação do Iraque minou a candidatura de Hillary entre as bases democratas antibelicistas e um país que desejava virar a página dos anos de Bush. O "não" à guerra impulsionou a candidatura de Obama. Eleito presidente, nomeou sua rival para a secretaria de Estado.



Em vários momentos da entrevista, Hillary não poupa elogios ao presidente. Descreve-o como alguém "incrivelmente inteligente". Mas em quase todas as respostas –sobre a Síria, sobre Israel, sobre o Irã– ela se distancia de Obama. Ela se queixa de que os EUA não sabem contar com convicção ao mundo a história de suas contribuições à liberdade e à paz. E lamenta que os EUA transitem aos solavancos entre uma política externa intervencionista e outra mais isolacionista, sem achar um ponto intermediário. "Em parte", diz, "acredito que o desafio é que nosso Governo, com muita frequência, tende a oscilar ente os extremos".


Os candidatos que procedem do partido do presidente que deixa o cargo se deparam às vezes com o cansaço dos cidadãos com seu predecessor e seu partido. Isso pode acontecer com Hillary, se for finalmente eleita. Por isso ela tenta distanciar-se de Obama – criticado por seus titubeios em política externa, limitado por um Congresso hostil, e com níveis medíocres de popularidade– e evita projetar uma imagem de repetição de Obama.


As ideias que ela expõe agora não são novas: sempre defendeu uma política externa mais agressiva e desinibida que a de Obama. Neoconservadores proeminentes – o grupo de intelectuais e políticos que promoveu a invasão do Iraque aplaudem a ex-secretária de Estado. "Eu me sinto à vontade com sua política externa", declarou há algumas semanas Robert Kagan, do centro de estudos Brookings Institution. "Ela disse no livro e nas entrevistas que queria fazer mais pelos rebeldes sírios e que o presidente disse não", declarou em junho a EL PAÍS outro neoconservador, Elliott Abrams, que trabalhou na Administração Bush. "De modo que nisso, pelo menos, ela se distanciou".



No livro sobre sua experiência na Administração Obama, Hard Choices (Decisões Difíceis), Hillary recorda que, durante os debates internos, defendeu sem sucesso o armamento dos rebeldes. Em fevereiro, Robert Ford, último embaixador dos EUA na Síria, se demitiu por discordar da política de Obama. "À medida que a situação na Síria se deteriorava, para mim parecia mais difícil justificar nossa política", escreveu o diplomata em um artigo no The New York Times. "Tenho Robert na mais alta estima", disse Hillary na entrevista.



http://brasil.elpais.com/brasil/2014/08/11/internacional/1407783275_532348.html




 
« Última modificação: 04 de Setembro de 2016, 22:06:39 por JJ »

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #61 Online: 04 de Setembro de 2016, 22:04:10 »



PUTIN ADVERTE COMANDANTES MILITARES: “SE FOR HILLARY CLINTON, É GUERRA”


Marcos Efraim Goes Ministério Libertar 4 months ago  EUA vs Rússia, terceira guerra mundial, Últimas
Russa_EUA_Putin


Um sombrio relatório do Ministério da Defesa ( MoD ) que circulou no Kremlin, afirma que durante a reunião do presidente Putin com os comandantes da Forças de Defesa Aeroespacial ( ADF ) onde ele ordenou-lhes para acelerar a implantação de pelo menos dois satélites do sistema de alerta precoce a ataques de mísseis.


Putin também advertiu os seus líderes militares sobre os fatos a respeito da eleição presidencial norte-americana, afirmando-lhes, ” Se for a Hillary Clinton, será guerra “.


De acordo com este relatório, a decisão do Presidente Putin de lançar o foguete Angara da base espacial de Plesetsk até o final de dezembro e implantar os dois satélites com sistemas de alerta rápido contra ataque de mísseis de nova geração, é uma resposta direta à ativação do sistema de misseis na Frente Ocidental na Romênia, na qual a Rússia adverte ser uma ameaça direta a sua soberania, levou alguns comentaristas on-line a avisar que a Roménia pode ser reduzida a ” ruínas fumegantes “.


Com o presidente Putin já ter encomendado um acúmulo militar na Frente Ocidental em janeiro, para combater a agressão da NATO contra a Federação, o relatório continua dizendo que os especialistas do Kremlin estão alertando que há ” ilusões ” sobre a Rússia ser o alvo pretendido destes sistemas de mísseis, especialmente quando visto à luz das declarações feitas recentemente pelo novo comandante da OTAN na Europa, o general do Exército norte-americano Curtis Scaparrotti, que mentiu para a imprensa dizendo que a Rússia é uma ameaça .


Como tanto o regime de Obama e da NATO continuam a despejar tropas para Europa Oriental e realizar manobras militares abertamente hostis na fronteira com a Russia, este relatório afirma que o Presidente Putin também foi forçado pedir para o Ministério da Defesa formar três novas divisões na intenção de combater a essa ameaça.


As três divisões militares russas igualar tem cerca de 40.000 tropas.

Putin receoso de que a guerra será o resultado caso Hillary Clinton seja eleita presidente dos Estados Unidos, este relatório explica, que ela é uma aderente à guerra economia permanente dos Estados Unidos instituída nos anos finais a Segunda Guerra Mundial, com o intuito de sustentar seu poder econômico global, mas desde a sua instituição, em 1944, levou à morte de milhões de pessoas inocentes no mundo todo além de levar várias nações de esquerda a ruína e miséria.

Já o candidato contrário a Hillary Clinton, este relatório continua dizendo que o magnata bilionário americano Donald Trump, sobre quem na semana passada o Conselho de Segurança relatou que em seu ” plano mestre ” Trump pretende libertar a América de seus ciclos de guerras, informação que deixou os líderes europeus atordoados.


Quanto ao quão difícil será para Trump derrotar Hillary Clinton, este relatório conclui, não se saber ainda totalmente, mas se tornou ainda mais difícil ontem, depois que o governo do Barack Obama emitiu uma chocante ordem para todas as escolas nos Estados Unidos a começar, fazer meninos e meninas usarem o esmo banheiro e começarem a tomar banho juntos, mesmo que seus pais sejam contrário, ou se sua religião proíbe.


Um dispositivo bruto, na qual os especialistas da MoD disseram ser um proposito para desviar as atenções do povo americano dos crimes ” desconhecidas de Hillary Clinton”.


Via: What Does Itmean e Conflitos e Guerra


http://www.libertar.in/2016/05/putin-adverte-comandantes-militares-se.html




Offline Geotecton

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #62 Online: 04 de Setembro de 2016, 22:09:21 »
Tudo besteira.
Foto USGS

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #63 Online: 04 de Setembro de 2016, 22:10:43 »
ASSANGE: HILLARY É UM FALCÃO DE GUERRA QUE SE EXCITA INDECENTEMENTE EM MATAR PESSOAS

Assange: "Hillary é um falcão de guerra que se excita indecentemente em matar pessoas"



WikiLeaks

Resumo:  Mudará para melhor a situação de Assange após o fracasso da ONU em seu favor?
"O governo   penal dos EUA não vai permitir que liberem Assange  "
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, tem sido comparado a presidenciável Hillary Clinton, como o "falcão de guerra", porque "excita indecentemente em matar pessoas."


"Hillary não tem juízo e empurra  os EUA para guerras intermináveis ​​estúpidificadamente propagando o terrorismo. A sua personalidade combinada com decisões políticas de baixa qualidade têm contribuído diretamente para o florescimento do Estado Islâmico", afirmou Assange ao WikiLeaks.


Embora o Pentágono "faça oposição à destruição da Líbia", Clinton conseguiu. A Líbia "tornou-se um refúgio para EI", afirmou.

"Centenas de toneladas de armas [Exército Líbio] foram transferidos para os jihadistas na Síria", continuou Assange. "A Guerra de Hillary aumentou o terrorismo, matou dezenas de milhares de civis inocentes e ajustou para trás os direitos das mulheres no Oriente Médio", disse o jornalista.


"Hillary  foi a favor da destruição do Estado líbio", assegurou. Ao ouvir que o presidente Gaddafi tinha sido morto com a sua ajuda, política, disse: "Nós viemos, nós vimos, ele morreu!"


Nada tendo aprendido com o desastre da Líbia, a candidato a ocupante da Casa Branca "começou a tentar fazer o mesmo na Síria", disse Assange. "Ela não deve se tornar presidente dos Estados Unidos", concluiu Assange.


https://rededante.blogspot.com.br/2016/02/assange-hillary-e-um-falcao-de-guerra.html




« Última modificação: 04 de Setembro de 2016, 22:18:16 por JJ »

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #64 Online: 04 de Setembro de 2016, 22:21:46 »
Por que Hillary Clinton é bem pior que Trump?

 Hilaria ClintonEntrevista de Ángel Ferrero com Diana Johnstone.

Tradução: Elissandro dos Santos Santana.

N. da R.: A entrevista é de maio, mas ela continua atual.

Diana Johnstone é, talvez, uma das comentaristas da política europeia e estadunidense mais reputada na esquerda.  Colaboradora, entre outros, Counterpunch, Johnstone, tornou-se conhecida na Europa por suas críticas à política ocidental durante as guerras nos Balcãs, acaba de publicar um livro sobre Hillary Clinton que tem como título “A rainha do caos”. A entrevistou para lamarea.com Ángel Ferrero.


Os meios estadunidenses têm colocado sua atenção nestas primárias em Donald Trump. Porém, em sua opinião, Hillary Clinton também deveria ser motivo de preocupação. Tem-na descrito como “a rainha do caos”. Por quê?


Trump consegue manchete por que é uma novidade, um homem midiático que diz coisas polêmicas. É visto como um intruso em um espetáculo eleitoral desenhado para transformar Clinton na “primeira mulher presidenta dos Estados Unidos”. Por que a chamo de rainha do caos? Em primeiro lugar, por causa da Líbia. Hillary foi, em grande medida, responsável pela guerra que afundou a Líbia no caos, um caos que se estende até o resto da África e, inclusive, da Europa. Tem defendido mais guerra ao Oriente Médio.


Minha opinião não é que Hillary Clinton “também deveria” ser motivo de preocupação. Ela é o principal motivo para preocupação. Clinton promete apoiar mais a Israel contra os palestinos. Está totalmente comprometida com a aliança de fato entre Arábia Saudita e Israel que tem como objetivo derrocar Assad, fragmentar Síria e destruir a aliança xiita entre Irã, Assad e o Hezbollah. Isto aumenta o risco de confronto militar com Rússia e Oriente Médio. Ao mesmo tempo, Hillary Clinton defende uma política beligerante contra Rússia na fronteira com a Ucrânia. Os meios de comunicação de massas no Ocidente se negam a dar conta que muitos observadores sérios, como, por exemplo, John Pilger e Ralph Nader, temem que Hillary Clinton nos conduza, sem adverti-lo, à Terceira Guerra Mundial.



Trump não se ajusta a este modelo. Com seus comentários grosseiros, Trump se desvia, radicalmente, do padrão dos lugares comuns que ouvimos dos políticos estadunidenses. Porém, os meios de comunicação estabelecidos têm sido lentos em reconhecer que o povo estadunidense está completamente cansado de políticos que se ajustam ao padrão. Esse padrão está personificado por Hillary Clinton. Os meios de comunicação europeus têm apresentado Hillary Clinton como a alternativa sensata e moderada ao bárbaro de Trump. No entanto, Trump, o “bárbaro”, está a favor de reconstruir a infraestrutura do país em vez de gastar o dinheiro em guerras no estrangeiro. É um empresário, não um idealista.


Trump afirmou, claramente, sua intenção de pôr fim à perigosa demonização de Putin para desenvolver relações comerciais com Rússia, o que seria positivo para os Estados Unidos, para a Europa e para a paz mundial. Estranhamente, antes de decidir apresentar-se como republicano, para consternação dos líderes do Partido Republicano, Trump era conhecido como democrata e era a favor de políticas sociais relativamente progressistas, a esquerda dos atuais republicanos ou, inclusive, Hillary Clinton.



Trump é imprescindível. Seu recente discurso no AIPAC, o principal lobby pró-israelense, foi excessivamente hostil com o Irã, e em 2011 caiu na propaganda que conduziu à guerra contra a Líbia, inclusive, sim, agora, retrospectivamente, à crítica. É um lobo solitário e ninguém sabe quem são seus assessores políticos, porém, há esperança de que lance fora da política aos neoconservadores e intervencionistas liberais que têm dominado a política exterior estadunidense nos últimos quinze anos.


Os assessores de Clinton destacam sua experiência, em particular, como secretária de Estado. Muito se tem escrito acerca desta experiência e nem sempre de maneira positiva. Qual foi seu papel na Líbia, Síria e Honduras?

Há duas coisas para dizer sobre a famosa experiência de Hillary Clinton. A primeira é observar que sua experiência não é o motivo de sua candidatura, mas, sim, a candidatura é o motivo de sua experiência. Em outras palavras, Hillary não é candidata devido a que sua experiência maravilhosa tenha inspirado ao povo escolhê-la como aspirante à presidência. É mais correto dizer que acumulou esse currículo justamente para qualificar-se como presidente.


Durante aproximadamente 20 anos, a máquina clintonita que domina o Partido Democrata planejou para que Hillary se transformasse na “Primeira mulher presidenta dos Estados Unidos” e sua carreira foi desenhada com esse propósito: em primeiro lugar, senadora de Nova Iorque, depois, secretária de Estado.


O segundo diz respeito ao conteúdo e à qualidade dessa famosa experiência. Tem se obstinado em demonstrar que é forte, que tem potencial para ser presidenta. No Senado votou a favor da guerra do Iraque. Desenvolveu uma relação muito próxima com o intervencionista mais radical de seus colegas, o senador republicano pelo Arizona, John McCain. Uniu-se aos chauvinistas religiosos republicanos para apoiar medidas para fazer com que queimar a bandeira estadunidense fosse um crime federal. Como secretária de Estado trabalhou com “neoconservadores” e, essencialmente, adotou uma política neoconservadora utilizando o poder dos Estados Unidos para redesenhar o mundo.



No que diz respeito a Honduras, sua primeira importante tarefa como secretária de Estado foi proporcionar cobertura diplomática para o golpe militar de direitas que derrubou o presidente Manuel Zelaya. Desde então, Honduras se transformou na capital com mais assassinatos do mundo. Com relação à Líbia, persuadiu ao presidente Obama para derrubar o regime de Gaddafi utilizando a doutrina de “responsabilidade para proteger” (R2P) como pretexto, baseando-se em falsas informações. Bloqueou ativamente os esforços de governos latino-americanos e africanos para mediar, e, inclusive previu os esforços da inteligência militar estadunidense para negociar um compromisso que possibilitasse a Gaddafi ceder o poder pacificamente.


Continuou essa mesma linha agressiva com a Síria, pressionando ao presidente Obama para que incrementasse o apoio aos rebeldes anti-Assad e inclusive para impor uma “zona de exclusão aérea” baseada no modelo líbio, arriscando-se a uma guerra com a Rússia.  Caso se examine com atenção, sua “experiência” mais que qualifica-la ao posto de presidenta, desqualifica-a.


Como secretária de Estado, Clinton anunciou em 2012 uma “articulação” à Ásia oriental na política exterior estadunidense. Que tipo de política nós poderíamos esperar de Clinton em relação à China?


Basicamente, esta “articulação” significa um deslocamento do poder militar estadunidense, em particular, naval, desde Europa e Oriente Médio ao pacífico Ocidental. Supostamente, porque devido ao seu crescente poder econômico, a China há de ser uma “ameaça” potencial em termos militares. A “articulação” implica a criação de alianças antichinesas entre outros Estados da região, o que com toda probabilidade incrementará as tensões, e cercando a China com uma política militar agressiva a empurra efetivamente para uma corrida armamentista. Hillary Clinton aposta em sua política e se chegasse à presidência, a intensificaria.


Clinton disse em 2008 que Vladimir Putin não “tem alma”. Robert Kagan e outros “intervencionistas liberais” que desempenharam um papel destacado na crise da Ucrânia a apoiam. Sua política em direção a Rússia seria de um maior enfrentamento que a dos outros candidatos?


Sua política seria claramente de um maior confronto em relação à Rússia que as de Donald Trump. O oponente republicano de Trump, Ted Cruz, é um fanático evangélico de extrema direita que seria tão prejudicial como Clinton, ou, talvez, pior. Compartilha da mesma ideia semirreligiosa de Clinton no papel “excepcional” dos Estados Unidos para modelar o mundo à sua imagem. Por outra parte, Bernie Sanders se opôs à guerra do Iraque. Não tem falado muito de política internacional, porém seu caráter razoável sugere que seria mais sensato que qualquer dos demais.


Os assessores de Clinton tratam de destacar seu intento de reformar o sistema sanitário estadunidense. Foi essa a intenção de reforma realmente um avanço e tão importante como dizem que foi?


Em janeiro de 1993, poucos dias depois de assumir a presidência, Bill Clinton mostrou sua intenção de promover a carreira política de sua esposa nomeando-a presidenta de uma comissão especial para a reforma do sistema nacional de saúde. O objetivo era levar a cabo um plano de cobertura sanitária, baseado no que se denominou de “competitividade gestora” entre empresas privadas. O diretor dessa comissão, Ira Magaziner, um assessor muito próximo de Clinton, foi quem desenhou o plano. O papel de Hillary era vender politicamente o plano, especialmente ao Congresso. E nisso fracassou por inteiro. O “plano Clinton” de umas 1.342 páginas foi considerado demasiado complicado de entender e a mediado de 1994 perdeu praticamente todo o apoio político. Finalmente, encerrou-se no Congresso.


Respondendo à pregunta, o plano basicamente não era seu, mas de Ira Magaziner. Como havia de depender das seguradoras particulares voltadas para o benefício, como ocorre com o Obama Care, certamente não era um avanço, como é o sistema universal que Bernie Sanders defende.


A campanha de Clinton recebeu notoriamente dinheiro de vários fundos de rede. Como acredita que poderia determinar sua política econômica se consegue chegar à Presidência?

Quando os Clinton abandonaram a Casa Branca, em janeiro de 2001, Hillary Clinton lamentou estar “não somente quebrado, mas em dívida”. Isso mudou logo. Falando figuradamente, os Clinton se mudaram da Casa Branca a Wall Street, da presidência ao mundo das finanças. Os banqueiros de Wall Street compraram uma segunda mansão para os Clinton no Estado de Nova Iorque (que se somou à que têm em Washington DC) emprestando-lhes primeiro o dinheiro e, depois, pagando-lhes milhões de dólares para dar palestras.


Suas amizades no setor bancário lhes permitiram criar uma fundação familiar agora valorada em dois bilhões de dólares. Os fundos da campanha procedem de fundos de investimento amigos que colaboraram de bom agrado. Sua filha, Chelsea, trabalhou para um fundo de investimento antes de se casar com Marc Mezvinsky, quem criou seu próprio fundo de investimento depois de trabalhar para Goldman Sachs.


Em poucas palavras, os Clinton se submergiram por completo no mundo das finanças, que se converteu em parte de sua família. É difícil imaginar que Hillary se mostrasse tão ingrata como para levar a cabo políticas contrárias aos interesses de sua família adotiva.


Diz-se que a política de identidade é outro dos pilares de sua campanha. Quem apoia  Clinton afirma que votando nela se quebrará o teto de vidro e que, pela primeira vez na história, uma mulher entrará na Casa Branca. A partir de vários meios, tens protestado contra esta interpretação.


Uma razão fundamental para que se desse a aliança de Wall Street com os Clinton é que os autoproclamados “novos democratas” encabeçados por Bill Clinton conseguiram mudar a ideologia do Partido democrata da identidade social à igualdade de oportunidades. Em vez de lutar pelas políticas tradicionais do novo acordo que tinham como objetivo incrementar os estandartes de vida da maioria, os Clinton lutam pelos direitos das mulheres e das minorias a “ter sucesso” individualmente, a “quebrar tetos de vidro”, avançar em suas carreiras e enriquecer-se. Esta “política de identidade” quebrou a solidariedade da classe trabalhadora, fazendo com que as pessoas se centrassem na identidade étnica, racial ou sexual. É uma forma de política do “divida e vencerás”.


Hillary busca persuadir as mulheres mostrando-lhes que sua ambição é a de todas elas e que votando nela, estão votando por elas mesmas e pelo sucesso futuro. Este argumento parece funcionar melhor entre as mulheres de sua geração que se identificaram com Hillary e simpatizaram com o apoio leal a seu marido, apesar de seus flertes. Porém, a maioria das jovens estadunidenses não se deixa levar por este argumento e busca motivos mais sólidos na hora de votar. As mulheres deveriam trabalhar juntas pelas causas das mulheres, como, por exemplo, pelo mesmo salário e pelo mesmo trabalho, ou a disponibilidade de orfanatos para as mulheres trabalhadoras. Mas Hillary é uma pessoa, não uma causa, Não há nenhuma prova de que as mulheres, em geral, tenham se beneficiado no passado por terem uma rainha ou uma presidenta. E mais, ainda que a eleição de Barack Obama tenha deixado os afro-americanos felizes por motivos simbólicos, a situação da população afro-americana tem piorado.


Mulheres jovens, como Tulsi Gabbard ou Rosario Dawson, consideram que colocar fim a um regime de guerras e mudanças de regime e proporcionar a todo o mundo uma boa educação e saúde são critérios muito mais significativos na hora de escolher um candidato.


Por que as minorias seguem apoiando Clinton em vez de apoiar a Sanders?


Está mudando. Hillary Clinton ganhou o voto negro nas primárias nos Estados do sul profundo. Foi no começo da campanha, antes que Bernie fosse conhecido. No sul profundo, muitos afro-americanos estavam desencantados porque muitos deles estavam na prisão ou haviam estado na prisão, e a maioria de votantes é de mulheres mais velhas que vão regularmente à igreja, onde escuta os pregadores pró-Clinton, não o que se diz na internet.


No norte as coisas são diferentes, e a mensagem de Sanders está conseguindo estender-se. O apoia a maior parte de intelectuais afro-americanos e de afro-americanos do mundo do entretenimento. Esta é a primeira eleição presidencial onde a internet desempenha papel chave. Especialmente a população jovem que não confia nos meios de comunicação estabelecidos. É suficiente ler os comentários dos leitores estadunidenses na internet para dar-se conta de que Hillary Clinton é considerada amplamente como uma mentirosa, uma hipócrita, uma belicista e um instrumento de Wall Street.


Como vês a campanha de Bernie Sanders? É vista como a esperança da esquerda, porém, após a presidência de Obama também há certo ceticismo. Alguns comentaristas sinalizaram seu apoio a intervenções militares estadunidenses no passado.


À diferença de Obama, quem prometeu uma “mudança” vaga, Bernie Sanders é bem concreto na hora de falar das mudanças que se tem que fazer na política doméstica. E insiste em que ele sozinho não pode fazê-lo. Sua insistência no fato de que se precisa de uma revolução política para conseguir suas metas está realmente inspirando o movimento de massas que necessitaria. É suficientemente experiente e teimoso para evitar que o partido o rapte como ocorreu com Obama.


Enquanto à política exterior, Sanders se opôs firmemente e, de maneira racional, à guerra de 2003 no Iraque, porém como a maior parte da esquerda se deixou levar pelos argumentos a favor das “guerras humanitárias”, como a desastrosa destruição da Líbia.


Mas, este tipo de desastre tem começado a educar as pessoas e, talvez, tenha servido de lição para o próprio Sanders. As pessoas podem aprender. Podem ouvir entre os que lhe apoiam, a antibelicistas como a congressista Tulsi Gabbard do Havaí, que apresentou sua demissão no Comitê Nacional Democrata para apoiar Sanders. Há uma contradição óbvia entre o gasto militar e o programa de Sanders para reconstruir EEUU. Sanders oferece uma maior esperança porque vem com um movimento novo, jovem e entusiasta, enquanto Hillary vem com o complexo militar-industrial e Trump vem com ele mesmo.


Atualmente vive na França. Como vê a situação no país? Que explica a subida da Frente Nacional, paralelamente a outras forças da nova direita (ou nacional-conservadoras)?


Os partidos estabelecidos seguem as mesmas políticas impopulares na Europa e nos EUA e isso, naturalmente, leva o povo a buscar algo diferente. O controle local dos serviços sociais se sacrifica a necessidade de “atrair investidores”, em outras palavras, a dar ao capital financeiro a liberdade de modelar sociedades, dependendo de suas opções de investimento. A desculpa é que atraindo investidores se criarão empregos, porém isso não ocorre. Posto que a chave destas políticas é romper com as barreiras nacionais para permitir ao capital financeiro ganhar acesso, é normal que o povo vá aos chamados partidos “nacionalistas” que asseguram querer restaurar a soberania nacional. Como na Europa sobrevivem os fantasmas do nazismo, “soberania nacional” se confunde com “nacionalismo”, e “nacionalismo” se equipara com guerra. Estas suposições fazem com que o debate na esquerda seja impossível e termine favorecendo aos partidos de direita, que não sofrem deste ódio ao Estado nacional.

Em vez de atuar com horror à direita, a esquerda necessita ver as questões que afetam realmente o povo, com clareza.

No passado, tem criticado à esquerda (ou a uma parte considerável dela) por apoiar as chamadas “intervenções humanitárias”. Que opina da “nova esquerda” ou “nova nova esquerda” em países como Grécia e Espanha?

A propaganda neoliberal dominante justifica a intervenção militar por motivos humanitários, para “proteger” o povo de “ditadores”. Esta propaganda teve muito êxito, especialmente, na esquerda, onde, com frequência, se aceita como uma versão contemporânea do “internacionalismo” da velha esquerda, quando na realidade é todo o oposto: não se trata das brigas internacionais e seu idealismo combatendo por uma causa progressista, mas do Exército estadunidense bombardeando países em nome de alguma minoria que pode acabar revelando-se como um grupo mafioso, ou terroristas islâmicos.

Honestamente, acredito que este livro é um aporte à crítica da política intervencionista liberal, e lamento que não esteja disponível em espanhol, ainda que existam edições em inglês, francês, italiano, português, alemão e sueco.



Fonte: Katehon.



http://desacato.info/por-que-hillary-clinton-e-bem-pior-que-trump/



« Última modificação: 04 de Setembro de 2016, 22:44:56 por JJ »

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #65 Online: 04 de Setembro de 2016, 22:38:30 »



Se essa Hillary ganhar  podem pensar em começar a preparar estoques de água, alimentos, remédios e energia.  Pois  acredito que a "Rainha do Caos"  não irá decepcionar os falcões da  América do Norte.



Offline Gauss

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #66 Online: 04 de Setembro de 2016, 22:39:50 »
Na única fonte confiável apresentada (El País) o que você falou não confere.  Estou esperando evidências de que irá haver uma Guerra Nuclear se Hillary assumir. E fontes confiáveis. Por enquanto não passa de Falácia da Bola de Neve.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #67 Online: 04 de Setembro de 2016, 22:55:58 »
Na única fonte confiável apresentada (El País) o que você falou não confere.  Estou esperando evidências de que irá haver uma Guerra Nuclear se Hillary assumir. E fontes confiáveis. Por enquanto não passa de Falácia da Bola de Neve.


É  óbvio que não há evidências sobre uma possibilidade futura.  É óbvio que não há certeza sobre isso.  Apenas podemos ver o comportamento anterior da pessoa e as suas posições políticas, e acreditar que o mais provável é que ela continuará seguindo a mesma linha belicista.

E quanto  ao ataque a fontes, tal ataque caracteriza uma falácia.  O  que interessa  é se os argumentos  são falsos ou verdadeiros, o que interessa é se os fenômenos apresentados são falsos ou verdadeiros.

Você pode clara e inequivocamente mostrar realmente boas evidências que contrariem os  pontos apresentados nos textos ?

Ou tudo que você tem para apresentar  é  um mero ataque genérico a fonte ?


 



Offline Geotecton

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #68 Online: 04 de Setembro de 2016, 22:56:56 »
Na única fonte confiável apresentada (El País) o que você falou não confere.  Estou esperando evidências de que irá haver uma Guerra Nuclear se Hillary assumir. E fontes confiáveis. Por enquanto não passa de Falácia da Bola de Neve.

O que mais me surpreende no JJ é a incapacidade dele em perceber as diferenças ENORMES entre uma democracia plena (ainda que imperfeita) como o EUA e uma proto-ditadura como a Rússia.
Foto USGS

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #69 Online: 04 de Setembro de 2016, 23:00:10 »
Na única fonte confiável apresentada (El País) o que você falou não confere.  Estou esperando evidências de que irá haver uma Guerra Nuclear se Hillary assumir. E fontes confiáveis. Por enquanto não passa de Falácia da Bola de Neve.


É  óbvio que não há evidências sobre uma possibilidade futura.  É óbvio que não há certeza sobre isso.  Apenas podemos ver o comportamento anterior da pessoa e as suas posições políticas, e acreditar que o mais provável é que ela continuará seguindo a mesma linha belicista.

E quanto  ao ataque a fontes, tal ataque caracteriza uma falácia.  O  que interessa  é se os argumentos  são falsos ou verdadeiros, o que interessa é se os fenômenos apresentados são falsos ou verdadeiros.

Você pode clara e inequivocamente mostrar realmente boas evidências que contrariem os  pontos apresentados nos textos ?

Ou tudo que você tem pra falar é mero um ataque genérico a fonte ?

E é óbvio que você não tem nenhuma experiência em política interna e internacional, pois não consegue perceber que há uma enorme diferença entre o discurso (mera retórica) e os atos concretos.

Duvido que a senhora Clinton seja diferente de seu marido e predecessor na Casa Branca. Ou seja, acho que ela não provocará uma hecatombe nuclear.
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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #70 Online: 04 de Setembro de 2016, 23:07:50 »

Duvido que a senhora Clinton seja diferente de seu marido e predecessor na Casa Branca. Ou seja, acho que ela não provocará uma hecatombe nuclear.


Não há certeza nisso. Se você acha que ela é da paz. Então fique  bem tranquilo.  Seja como for veremos o que acontecerá nos próximos 4 anos.   

Da minha parte apenas considero que com o Trump o mundo estará bem mais seguro. Já com a Hilary acredito que não estaremos seguros.

Com o Trump eu fico tranquilo.  Com a Hillary não.


« Última modificação: 05 de Setembro de 2016, 01:04:58 por JJ »

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #71 Online: 04 de Setembro de 2016, 23:19:09 »
Na única fonte confiável apresentada (El País) o que você falou não confere.  Estou esperando evidências de que irá haver uma Guerra Nuclear se Hillary assumir. E fontes confiáveis. Por enquanto não passa de Falácia da Bola de Neve.

O que mais me surpreende no JJ é a incapacidade dele em perceber as diferenças ENORMES entre uma democracia plena (ainda que imperfeita) como o EUA e uma proto-ditadura como a Rússia.


Os EUA estão muito mais para uma plutocracia ou corporotocracia do que para uma democracia.  O interesse das grandes corporações e da elite financeira americana  é que realmente conta. 



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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #72 Online: 04 de Setembro de 2016, 23:22:12 »

Duvido que a senhora Clinton seja diferente de seu marido e predecessor na Casa Branca. Ou seja, acho que ela não provocará uma hecatombe nuclear.
Não há certeza nisso. Se você acha que ela é da paz. Então fique  bem tranquilo.  Seja como for veremos o que acontecerá nos próximos 4 anos.   

Da minha parte apenas considero que com o Trump o mundo estará bem mais seguro. Já com a Hilary acredito que não estaremos seguros.

Com o Trump eu fico tranquilo.  Com a Hilary não.

Eu não a considero "da paz". E nem se trata disto.

Se eleita presidente, ela governará o país mais poderoso (disparado) do planeta, com interesses nacionais amplos mas específicos. Entendo que ela só levará o seu país a uma guerra nuclear, se houver uma ameaça real para a existência física do EUA.
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Offline Geotecton

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #73 Online: 04 de Setembro de 2016, 23:22:58 »
Na única fonte confiável apresentada (El País) o que você falou não confere.  Estou esperando evidências de que irá haver uma Guerra Nuclear se Hillary assumir. E fontes confiáveis. Por enquanto não passa de Falácia da Bola de Neve.

O que mais me surpreende no JJ é a incapacidade dele em perceber as diferenças ENORMES entre uma democracia plena (ainda que imperfeita) como o EUA e uma proto-ditadura como a Rússia.


Os EUA estão muito mais para uma plutocracia ou corporotocracia do que para uma democracia.  O interesse das grandes corporações e da elite financeira americana  é que realmente conta. 

Bullshit.

O EUA continua sendo uma democracia. A maior por sinal.
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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #74 Online: 04 de Setembro de 2016, 23:26:10 »
E quanto  ao ataque a fontes, tal ataque caracteriza uma falácia.  O  que interessa  é se os argumentos  são falsos ou verdadeiros, o que interessa é se os fenômenos apresentados são falsos ou verdadeiros.

Você pode clara e inequivocamente mostrar realmente boas evidências que contrariem os  pontos apresentados nos textos ?

Ou tudo que você tem para apresentar  é  um mero ataque genérico a fonte ?

As suas fontes cometem a mesma falácia que você, pois dão a entender que uma causa(eleição de Hillary)geraria um turbilhão de consequências fantásticas. É mera especulação, na qual vários fatos são ignorados (como o fato de a Rússia ser um proto-ditadura[1][2], ou o fato de Hillary fazer parte do centrismo radical do Partido Democrata, provavelmente tendo políticas parecidas com seu  marido[3]) para tentar impor uma visão ideológica clara.

[1] http://www.dw.com/pt/enfrento-uma-ditadura-na-r%C3%BAssia/a-18483818
[2] http://oglobo.globo.com/mundo/russia-vive-ditadura-da-maioria-avalia-escritora-10343415
[3] https://en.wikipedia.org/wiki/New_Democrats
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

 

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