Autor Tópico: Projet SETI desliga antenas  (Lida 7280 vezes)

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Offline Lakatos

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #75 Online: 04 de Setembro de 2016, 23:31:38 »
Sem opinar sobre o restante do assunto, mas isso de os Estados Unidos terem se tornado uma espécie de "lobby-cracia" corporativa tem algum embasamento.

http://talkingpointsmemo.com/livewire/princeton-experts-say-us-no-longer-democracy

https://scholar.princeton.edu/sites/default/files/mgilens/files/gilens_and_page_2014_-testing_theories_of_american_politics.doc.pdf

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #76 Online: 05 de Setembro de 2016, 00:02:04 »

Duvido que a senhora Clinton seja diferente de seu marido e predecessor na Casa Branca. Ou seja, acho que ela não provocará uma hecatombe nuclear.
Não há certeza nisso. Se você acha que ela é da paz. Então fique  bem tranquilo.  Seja como for veremos o que acontecerá nos próximos 4 anos.   

Da minha parte apenas considero que com o Trump o mundo estará bem mais seguro. Já com a Hilary acredito que não estaremos seguros.

Com o Trump eu fico tranquilo.  Com a Hilary não.

Eu não a considero "da paz". E nem se trata disto.

Se eleita presidente, ela governará o país mais poderoso (disparado) do planeta, com interesses nacionais amplos mas específicos. Entendo que ela só levará o seu país a uma guerra nuclear, se houver uma ameaça real para a existência física do EUA.


A Hillary  certamente  irá  ter uma política  de provocação  perante a Rússia. E isto terá uma boa chance de  provocar o início da guerra nuclear.  A atitude dos falcões é ativa e de ataque,  e não de mera reação defensiva. 




« Última modificação: 05 de Setembro de 2016, 00:16:46 por JJ »

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #77 Online: 05 de Setembro de 2016, 00:19:44 »
Os falcões estão só esperando  a Hillary assumir  para começarem  a fazer a festa  bombástica:



Diplomatas querem EUA em guerra.

Publicado em 24 / 06 / 16

Longe vão os tempos de Franklyn Delano Roosevelt, quando o departamento de Estado, centro da diplomacia americana, buscava resolver conflitos com o recurso que lhes era próprio: diplomacia.


Longe vão os tempos de Jimmy Carter, quando os diplomatas do departamento de Estado pressionavam as ditaduras militares sul americanas aliadas para que parassem de torturar seus adversários.


Hoje, o departamento de Estado mereceria mudar seu nome para departamento de Guerra


Com Ronald Reagan, Bill Clinton e os dois presidentes Bush, falcões foram invadindo e tomando conta daquele arsenal da paz.


Um deles, Victoria Noland, sub-secretária de Defesa para a Europa Oriental, destacou-se ao dirigir a revolução ucraniana, que George Friedman, presidente do insuspeito think-tank Straford considerou  “o mais clamoroso golpe da história. ”


A diplomata Noland ficou famosa por uma gravação telefônica dela mandando a Europa se foder por estar tratando a revolução na Ucrânia com moderação.


Agora, mais uma desse moderno “american way of diplomacy” foi revelada quando o New York Times publicou um “Dissent Channe) do departamento de Estado.


Trata-se de um mecanismo pelo qual funcionários do departamento expressam desagrado com o governo, sem o temor de serem penalizados.


51 diplomatas e outros funcionários pedem ” uma posição mais assertiva dos EUA na guerra da Síria (contra o governo Assad), com o uso inteligente e equilibrado das armas aéreas. ”


Eles se explicam, afirmando que a guerra contra o ISIS fracassará e os EUA precisam de “uma postura mais muscular” na Síria, mirando diretamente o governo Assad.


Obama deveria deixar os selvagens do ISIS em paz, ou pelo menos ataca-los menos, concentrando seu fogo, inclusive da sua aviação, contra as forças do governo Assad.


Dá para prever o que aconteceria.


Livres das bombas ianques, os milicianos radicais do ISIS poderiam expandir seus territórios e aumentar seus atentados contra alvos no Ocidente.


É claro, matando muitos civis europeus inocentes. Matar americanos seria mais complicado devido à distância.


Enquanto isso, bombardeios americanos de alvos da Síria sob Assad acabariam causando choques com aviões russos, empenhados em bombardear as forças do Nussra, filial da al Qaeda, aliadas dos moderados pró-Ocidente.


Não preciso dizer que poderia ser o estopim de uma 3ª. Guerra mundial.

A ideia de que os russos fugiriam aos combates com os aviões dos EUA, intimidados pela superioridade ianque, me parece ilusória


Putin não costuma arreglar.


Nesse contexto seria inevitável uma escalada até se chegar a um desfecho imprevisível.


As mortes causadas por essa estratégia bélica, via ISIS no Ocidente e via forças armadas americanas e russas no Oriente Médio, fazem lembrar frase da secretária de Estado de Bill Clinton, Madeleine Albright.


Quando perguntada numa entrevista se não lamentava a morte de 500 mil crianças iraquianas provocadas pelas sanções americanas, ela respondeu; “Acho que foi uma decisão difícil de tomar. Mas o preço – o preço acho que valeu à pena. ”


Inesperadamente, acho que para fazer média com seu pessoal, o secretário John Kerry disse que a tese tinha sido inteligentemente construída.

Esta, digamos, delicadeza, revela que Obama – chefe de Kerry- está sofrendo poderosas pressões para aumentar consideravelmente seu apoio militar aos rebeldes sírios, deixando a guerra ao ISIS em segundo plano.


Talvez mesmo pondo a força aérea em ação contra o regime de Assad.


A CIA já se manifestou na mesma linha, acrescentando que qualquer sugestão de que se deve continuar focando o ISIS é “propaganda russa”.


Por aí vemos que o ex-presidente Kenneddy queria fechar a CIA, não somente pelo facciosismo dela, mas também por sua incompetência, provada no fracasso na invasão da baía dos Porcos, em Cuba.


Felizmente desta vez o Pentágono está contra os diplomatas do departamento de Estado adeptos do war party.


Ele reafirmou que a prioridade é a guerra contra o ISIS, ao frustrar um contrabando de armas da CIA e do departamento de Estado a rebeldes moderados, já que eles eram “praticamente inexistentes e que acabam, em geral, aderindo ao Nussra. “


O Pentágono prefere que o país se limite a bombardear o ISIS, em apoio ao eficiente exército curdo, enquanto a Rússia lança seus aviões em coordenação com os ataques terrestres sírios.

Por enquanto, vai indo bem, o ISIS está perdendo terreno, enquanto se espera por um acordo entre good guys e bad guys sírios, negociado por seus patrocinadores.


O grande problema é que, daqui a seis meses e meio, assumem uma das duas figuras belicistas que vai substituir Obama.


Muito provável que, não sendo os fuzis embainhados de vez até esta data, teremos soluções mais agressivas, próximas às fantasias guerreiras desses 51 diplomatas do departamento de Estado.


Eles sonham especialmente com a chegada de H.Cinton ao governo, certos de que ela autorizará uma invasão da Síria para estabelecer as chamadas “zonas seguras” e “zonas livres de aviões”.


Que, por serem de difícil e discutível delimitações podem trazer combates indesejáveis entre aviões sírios e americanos ou, o que será muito pior, entre aviões russos e americanos.


Parece que os fracassos nas guerras da Líbia, Iraque e Afeganistão, não foram suficientes para saciar a sede de glórias desses diplomatas  americanos, indiferentes às baixas de dezenas de milhares de soldados de seu país, entre mortos e feridos – e ao 1,5 trilhão de dólares do povo americano, queimado inutilmente.


http://www.olharomundo.com.br/diplomatas-querem-eua-em-guerra/
« Última modificação: 05 de Setembro de 2016, 00:22:56 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #78 Online: 05 de Setembro de 2016, 13:12:07 »
Na única fonte confiável apresentada (El País) o que você falou não confere.  Estou esperando evidências de que irá haver uma Guerra Nuclear se Hillary assumir. E fontes confiáveis. Por enquanto não passa de Falácia da Bola de Neve.

O que mais me surpreende no JJ é a incapacidade dele em perceber as diferenças ENORMES entre uma democracia plena (ainda que imperfeita) como o EUA e uma proto-ditadura como a Rússia.


Os EUA estão muito mais para uma plutocracia ou corporotocracia do que para uma democracia.  O interesse das grandes corporações e da elite financeira americana  é que realmente conta. 


Por que o regime de impostos de Obama, e não o de McCain, que está em vigência então?

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #79 Online: 05 de Setembro de 2016, 13:34:11 »
Na única fonte confiável apresentada (El País) o que você falou não confere.  Estou esperando evidências de que irá haver uma Guerra Nuclear se Hillary assumir. E fontes confiáveis. Por enquanto não passa de Falácia da Bola de Neve.

O que mais me surpreende no JJ é a incapacidade dele em perceber as diferenças ENORMES entre uma democracia plena (ainda que imperfeita) como o EUA e uma proto-ditadura como a Rússia.


Os EUA estão muito mais para uma plutocracia ou corporotocracia do que para uma democracia.  O interesse das grandes corporações e da elite financeira americana  é que realmente conta. 


Por que o regime de impostos de Obama, e não o de McCain, que está em vigência então?


Porque o McCain não venceu para que pudesse tentar implementá-lo.



Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #81 Online: 06 de Setembro de 2016, 08:19:20 »
« Última modificação: 06 de Setembro de 2016, 08:40:14 por JJ »

Offline JJ

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Re:Projet SETI desliga antenas
« Resposta #82 Online: 06 de Setembro de 2016, 08:24:30 »
Para a presidência.
« Última modificação: 06 de Setembro de 2016, 08:32:47 por JJ »

 

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