Autor Tópico: As vantagens do Pessimismo  (Lida 10092 vezes)

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Offline _tiago

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Re:As vantagens do Pessimismo
« Resposta #75 Online: 20 de Outubro de 2011, 09:16:45 »

Então meu caro,
O meu pessimismo decorre, antes, do humor, depois, das experiências; não é filosofia, menos ainda ideologia a me regular a perspectiva. Não acho que a vida não vale a pena, só acho que, na maioria das vezes, ela é miserável e o sofrimento é mais geral que a felicidade; e não por isso quero o sofrimento das pessoas, ainda que todo mundo tenha sua enorme quota, e uns mais que outros.
Também, não vejo dicotomia que rege o mundo e o separa em bom ou ruim. Sim que as coisas, em geral, e pra maioria das pessoas, dão errado, independentemente do quão esforçadas sejam, isso quando há oportunidade pra se esforçar. Não por acaso, acho que essa é a realidade!

Isso de como consideramos a situação e o futuro é muito coisa de momento, de contexto,
Se quando bêbado tudo me é legal, engraçado e vale a pena; no dia posterior viver é uma desgraça. Um filme emotivo me causa os melhores sentimentos e, em geral, fico na expectativa das melhores coisas quando saio da sala de cinema. Mas uma história triste me faz pensar acerca do assunto por ela tratado e me considero ciente de uma mazela que antes me era oculta. Ler o noticiário é um dissabor, mas não por isso fico a lamentar a vida olhando pro teto. Tento ser bem humorado; não me derroto por achar que as coisas em geral dão erradas... Do futuro, espero somente o melhor, mas a experiência quotidiana não convence minhas esperanças e prefiro insistir que é preciso menos fé e mais cuidado.

De resto, os fatos apenas se sucedem sem que nenhuma impressão nos cause e pretendo, embora seja difícil e não sei o quanto difícil, encará-los o mais objetivamente possível.

Offline Bolsonaro neles

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Re:As vantagens do Pessimismo
« Resposta #76 Online: 20 de Novembro de 2011, 21:21:05 »
Eu concordo que a esperança é um tanto frustrante. O pessimismo é mais realista. Uma coisa que eu aprendi no curso de noivos, quando casei (sim, fiz essa coisa inútil chamada de curso de noivos) foi que vc se decepciona com uma pessoa na medida em que espera algo dela. A psicóloga falava isso em relação às sogras. Dizia ela "vc não é obrigado a amar os pais de seu cônjuge, mas é obrigado a aceitá-los e respeitá-los. Quanto à sua sogra, não espere nada dela, para não se decepcionar. Ela não tem nenhuma obrigação de de dar nada".

Offline Buckaroo Banzai

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Re:As vantagens do Pessimismo
« Resposta #77 Online: 21 de Novembro de 2011, 01:28:43 »
Títulos alternativo para o texto, "um olhar otimista sobre o pessimismo", ou "por que não devemos ser pessimistas quanto ao pessimismo"

Offline Buckaroo Banzai

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Re:As vantagens do Pessimismo
« Resposta #78 Online: 21 de Novembro de 2011, 01:30:09 »
Eu concordo que a esperança é um tanto frustrante. O pessimismo é mais realista. Uma coisa que eu aprendi no curso de noivos, quando casei (sim, fiz essa coisa inútil chamada de curso de noivos)

"Quer se casar comigo?"

"Er... hum... não sei.... acho que talvez não estejamos preparados..."

"Bem, eu estou sim, sou noivo formado. Aqui meu diploma".

Offline Geotecton

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Re:As vantagens do Pessimismo
« Resposta #79 Online: 01 de Janeiro de 2012, 10:35:43 »
[...]
"Bem, eu estou sim, sou noivo formado. Aqui meu diploma".

Eu acho que ela aceita, dependendo do tamanho do "diploma".
Foto USGS

Offline -Huxley-

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Re:As vantagens do Pessimismo
« Resposta #80 Online: 22 de Fevereiro de 2015, 08:46:06 »
Entrevista - Gabriele Oettingen

O pensamento positivo, sozinho, não vence batalhas. Pode até atrapalhar
Para a psicóloga alemã Gabriele Oettingen, o otimismo é o pior caminho para alcançar os desejos. Nesta entrevista ao site de VEJA, uma das maiores especialistas em pensamento positivo explica como combinar imagens de um futuro feliz a seus obstáculos é a melhor forma de tornar os sonhos realidade


“O pessimismo nunca ganhou nenhuma batalha”, disse certa vez o presidente americano Dwight Einsenhower (1890-1969). Para a psicóloga alemã Gabriele Oettingen, ele deveria acrescentar que o otimismo também é incapaz de vencer qualquer combate.

Apoiada em 20 anos de pesquisas sobre o pensamento positivo, a professora da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, e da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, derrubou em mais de uma centena de experimentos científicos a crença de que, para alcançar um sonho na vida, basta imaginá-lo realizado. De acordo com Gabriele, o universo não conspira a favor de ninguém. Ao contrário do que afirmam gurus e best-sellers de autoajuda, como o livro O Segredo, o caminho para alcançar uma meta não é esperar que ela se realize em um passe de mágica, mas trabalhar duro.

“Em qualquer perspectiva, a sabedoria convencional da psicologia e da literatura de autoajuda está errada: o pensamento positivo não ajuda sempre”, diz a psicóloga, autora do livro Rethinking Positive Thinking (Repensando o Pensamento Positivo), lançado recentemente nos Estados Unidos.

​Esperança — Gabriele começou a pesquisar o tema quando vivia na Alemanha, na época em que o Muro de Berlim (1981-1989) separava a cidade em duas. Seu interesse era a esperança que os habitantes de Berlim Oriental alimentavam de poder sair da cidade ou viver dias melhores, apesar de não existir qualquer perspectiva de mudança. A então bióloga queria entender o propósito das fantasias e imagens positivas que povoam a mente de milhares de pessoas que passam por situações difíceis.

Na metade dos anos 1980, Gabriele foi para os Estados Unidos trabalhar com o psicólogo americano Martin Seligman, mais conhecido por seus estudos sobre felicidade e um dos principais representantes de uma corrente chamada psicologia positiva, que pesquisa o papel das emoções no equilíbrio físico e mental. Uma década depois, quando começou seus próprios experimentos sobre o pensamento positivo, os dados mostraram à pesquisadora que fantasiar ou imaginar um futuro em que os desejos são realizados não ajuda a consegui-los. Gabriele replicou os estudos com diversos grupos de idades e sexo diferentes, nos Estados Unidos e Europa, com objetivos de saúde, trabalho ou relacionamentos. Os resultados foram sempre os mesmos. Viver mentalmente os sonhos apenas baixa a pressão sanguínea, causando um estado prazeroso de letargia.

A partir dessa descoberta, Gabriele analisou as táticas daqueles que se saíram melhor em seus experimentos e começou a sistematizá-las. Desenvolveu uma técnica que leva em conta obstáculos reais que precisam ser superados quando se persegue um objetivo e a batizou de "contraste mental" – também exaustivamente testada em laboratório durante as duas últimas décadas.

Costumamos acreditar que visualizar os sonhos e imaginar sua realização ajuda a alcançá-los. No entanto, seu livro mostra o contrário. Quando percebeu que estava indo contra a corrente?

No início, eu também acreditava fortemente no poder do pensamento positivo. Então, em 1991, fiz um estudo com 25 mulheres obesas que participavam de um programa de redução de peso. Pedi que contassem como se viam no futuro e como se sentiam diante dos maiores obstáculos para que emagrecessem. Depois de um ano, voltei a falar com elas. Aquelas que acreditavam que iriam emagrecer tinham perdido cerca de 10 quilos a mais que as que não achavam que iriam perder peso. No entanto, as mulheres que imaginavam que teriam dificuldades perderam ainda 10 quilos a mais que as que tinham imagens muito positivas do futuro. As mulheres que se imaginavam longilíneas ou passando pela mesa de doces sem olhar tiveram os piores resultados. Sonhar com o desejo realizado não ajudou e, mais que isso, impediu que ele fosse realizado.

Por que isso aconteceu?

Fiquei curiosa e comecei a replicar esses estudos, com mais pessoas, com outros objetivos, para ter certeza do que estava começando a descobrir. Na época, a crença no pensamento positivo era muito forte e ele era pouco estudado. Durante 20 anos, analisei estudantes que queriam tirar boas notas, recém-formados que começavam no mercado de trabalho, homens e mulheres que queriam iniciar uma relação amorosa, discursos otimistas de presidentes e sua relação com a economia e mais dezenas de sonhos. Medimos a pressão sanguínea e descobrimos que as imagens positivas do futuro fazem as pessoas relaxar e induz um estado de prazer. Todos os resultados de nossos estudos, em grupos pequenos e grandes, com diferentes faixas etárias, gêneros, nos Estados Unidos e Europa mostraram o mesmo.

Relaxar e aproveitar o sonho não pode ser positivo?

Isso rouba a energia e tira a motivação para seguir o difícil caminho de conquista dessas metas na vida real. Desse modo, as pessoas não se sentem preparadas para superar as adversidades e não percebem quais atitudes são necessárias para tornar os sonhos realidade.

O otimismo nunca é útil?

Se estiver interessado em alguns momentos de prazer é muito interessante imaginar quão maravilhoso o futuro será. Ele também ajuda a explorar as diversas possibilidades da vida. Se não estou certa se quero ser cientista ou artista, qual é minha grande paixão, então fantasiar e imaginar como seria o futuro é uma boa ideia. O pensamento positivo também é útil quando estamos presos em situações nas quais não podemos agir. Como os alemães que estavam cercados em Berlim Oriental querendo passar para o outro lado. Ou quando fazemos uma prova ou entrevista de emprego e estamos esperando o resultado. Imaginamos como seria trabalhar na empresa ou receber uma boa nota e isso nos deixa relaxados. Sonhar acordado é necessário para entender o que queremos e dar direção às ações, mas não é o suficiente. Se ficarmos apenas nisso, estaremos tão felizes que é impossível tirar as dificuldades do caminho para alcançar qualquer coisa.

Entretanto, diversas pesquisas mostraram que pessoas otimistas têm melhor saúde cardiovascular, são mais magras e saudáveis. O otimismo não faz bem à saúde?

Nossos estudos mostraram que quando o pensamento positivo ou as altas expectativas são construídos com base em sucessos passados, ele é realmente útil. Mas, nossos estudos com jovens deprimidos mostraram que, se essas imagens de um futuro brilhante são boas no curto prazo, elas promovem a doença no longo prazo. Elas agem de forma semelhante aos mecanismos que aliviam dores extremas, como medicamentos ou drogas. São boas no momento, mas tornam as pessoas passivas, inábeis para mudar sua situação. Um experimento que fizemos com pacientes que se recuperaram de cirurgias no quadril mostrou que, quanto mais essas pessoas imaginavam uma recuperação fácil e rápida, pior era sua reabilitação. Aquelas que imaginavam que estariam bem e compreendiam todos os passos necessários para a reabilitação mostraram os melhores resultados.

Ou seja, o segredo para conseguir nossos desejos não é imaginar um futuro dourado, mas, simplesmente, olhar para a realidade e trabalhar duro? Sim, é exatamente isso. Não podemos explorar demais as imagens positivas a ponto de estarmos desligados da realidade. A ideia é: por que vamos nos esforçar em conseguir algo se podemos aproveitar os resultados em nossa mente? Para o cérebro, viver as experiências na imaginação ou na realidade tem o mesmo impacto. Sonhar não é agir. E precisamos sentir a resistência da vida real para sabermos que ainda não chegamos lá.

Como fazemos isso?

Contrastando as fantasias com seus obstáculos. Quem ensinou isso foram as pessoas que fizeram parte dos meus estudos. Os participantes que pensavam em um futuro positivo considerando os obstáculos e as tentações no caminho eram os que se saíam melhor. Então vimos que essa estratégia, que batizamos de contraste mental, poderia ser uma saída. O que fizemos foi imitá-los e submeter essa técnica a novos experimentos. Basicamente ela consiste em nomear os desejos e metas e enumerar os obstáculos importantes. Fazendo isso, a pressão sanguínea aumenta, fornecendo a energia e motivação necessárias para a ação.

Em vez de criar essa estratégia não seria mais simples diminuir as expectativas?

Por que o contraste mental é melhor que assumir nossos limites? Se você está falando de expectativas no sentido de aspirações ou padrões, sim, baixar os padrões ou ajustar os desejos é muito bom. É isso que o contraste mental faz. Vamos supor que o grande desejo de alguém é correr sete dias por semana. Mas para isso, essa pessoa terá que passar por alguns obstáculos e ela não pode, por exemplo, chegar mais tarde ao trabalho ou deixar o filho sozinho todos os dias. Mas ela pode fazer isso três vezes durante sua semana. Então ela vai correr não sete, mas três vezes. O que fez foi ajustar o desejo e compreender o que impedia de realizá-lo, agindo para isso. Dessa forma, é possível ter uma vida construída em ações e não em sonhos.

As pessoas otimistas que conseguem seus objetivos não poderiam estar utilizando essa técnica inconscientemente?

Nossos estudos mostraram que, espontaneamente, poucas pessoas utilizam o contraste mental. Apenas uma em cada seis faz isso instintivamente. O comum é fantasiar em relação ao futuro e parar por aí. Ou então ruminar os obstáculos e se sentir paralisado. O grande segredo é combinar as duas coisas: fantasiar positivamente e considerar as pedras do caminho.

Essa estratégia é bastante racional para algo que, durante muito tempo, foi considerado um mistério. Ela pode ser tão controlada? O mais interessante sobre o contraste mental ou WOOP [sigla em inglês para wish, outcome, obstacle, plan ou, em português, desejo, resultado, obstáculo, plano], que é o contraste mental planejado, é que ele funciona inconscientemente. É uma técnica de visualização consciente e racional, que faria algo como ‘limpar’ a vida por meio da compreensão do que podemos realizar. É uma espécie de ‘pegar ou largar’ que nos deixa com a consciência tranquila sobre o que queremos e podemos fazer, abandonando os objetivos inalcançáveis. O que ocorre é que o futuro e a realidade, as imagens positivas e seus obstáculos se tornam muito conectados. E isso faz com que a realidade ganhe novos sentidos.

Como assim?

Tanto a realidade como os obstáculos são vistos no mesmo plano. Por exemplo, vamos imaginar que há uma reunião importante na segunda-feira, mas você foi convidada para uma festa incrível no sábado anterior. Essa festa pode atrapalhar sua preparação. Quando você faz o contraste mental, a festa não se torna apenas diversão, mas também um obstáculo para o sucesso da reunião. Ou seja, você percebe a realidade de outra forma. Sua pressão aumenta e sua energia também. Há mudanças no processo motivacional que não são conscientes e que têm efeito no comportamento. Nossa pesquisa mostrou que, após um tempo usando essa estratégia, chegamos ao fim do dia, ou de meses, e percebemos que os desejos realmente vão sendo realizados. É como se funcionasse por conta própria.

Mais ou menos como ensinam os livros de autoajuda sobre o pensamento positivo. Mas sou uma cientista que observa o mundo e aprendo com o que os dados mostram. O mais interessante é que é possível sentir os resultados e conseguimos medi-los estatisticamente.

Há alguma área da vida em que essa técnica é mais eficaz?

Ela ajuda a melhorar a saúde, os relacionamentos pessoais, ser bem-sucedido no estudo e trabalho. Temos os primeiros resultados de um estudo randomizado com pessoas deprimidas que, usando o contraste mental, conseguiram sair de casa, fazer exercícios ou conversar com amigos durante um curto período de tempo. A estratégia também ajudou adolescentes que são estigmatizados a ser mais bem aceitos por seu grupo.

eu livro menciona que o contraste mental é um caminho para encontrar a liberdade. O que isso quer dizer?

Essa nova forma de pensamento positivo é capaz de dar direção aos nossos desejos, bem como energia e motivação para consegui-los. Hoje, ninguém nos diz o que fazer ou como devemos conduzir nossas vidas e, por isso, essa estratégia pode ser um guia que usamos sozinhos, que mostra o que vale a pena e o que pode ser deixado de lado. Ela nos dá uma sensação de poder e liberdade para descobrir quem somos. É preciso um pouco de humor também, porque nem sempre essa descoberta é agradável. Há coisas em nós que são obstáculos não só para um sonho, mas para várias metas de nossa vida.

Por que ainda acreditamos que o pensamento positivo é o caminho certo para a felicidade?

Há muito workshops, treinamentos e coachs que, o tempo todo, nos dizem para pensar positivo, ser otimista e acreditar em nossos sonhos. Uma das razões para essa crença é que é muito prazeroso pensar em um futuro positivo. Ficamos relaxamos e somos recompensados quando falamos às pessoas para serem otimistas – é bem mais agradável incentivar um sonhador que enumerar as dificuldades ou questioná-lo.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/o-pensamento-positivo-impede-que-nossos-maiores-sonhos-sejam-realizados

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Ainda do mesmo link:

O que é o contraste mental ou WOOP

Durante as duas décadas de pesquisas em pensamento positivo, a psicóloga alemã Gabriele Oettingen desenvolveu uma técnica que batizou de WOOP (sigla em inglês para wish, outcome, obstacle, plan ou, em português, desejo, resultado, obstáculo, plano). Trata-se da técnica do contraste mental com um plano. Aperfeiçoada e testada em diversos experimentos, a estratégia descrita no livro 'Rethinking Positive Thinking' ('Repensando o Pensamento Positivo') consiste em quatro passos que ajudam a tornar o pensamento positivo um aliado na realização de pequenos e grandes objetivos. Veja como a pesquisadora descreve essas etapas e conheça os aplicativos desenvolvidos em seu laboratório para tornar a estratégia mais eficaz.

Desejo

Encontre um lugar tranquilo e pense em seu desejo ou em algo que seja um desafio, mas que você acredita que pode realizar em um determinado período de tempo. Pode ser um dia, uma semana, um mês ou anos. Mas é preciso que tenha a convicção de que pode realizá-lo.

Resultado

Visualize seu desejo ou meta realizados. Qual é a melhor coisa que associa a esse sonho? Como você se sentiria se resolvesse seu problema? Imagine as experiências e situações como se estivessem acontecendo com você, nesse momento, e deixe a imaginação fluir.

Obstáculo

Após visualizar seu sonho realizado, pense no obstáculo que o impede de chegar até ele. O que, em você, não deixa que seu desejo seja alcançado? Seja honesto. Pode ser um pensamento, um comportamento, um preconceito. É comum acreditar que obstáculos são apenas impedimentos externos. No entanto, quem imagina que um sonho é realizável em geral já leva em conta as barreiras exteriores. O objetivo dessa técnica é identificar elementos internos que barram o caminho em direção às metas. Pode ser ansiedade, cansaço ou um mau hábito. Imagine esse obstáculo em ação, o mais vividamente possível.

Plano

Faça um plano: o que pode fazer para superar o obstáculo? Nomeie o pensamento ou atitude mais eficaz para transpor a barreira e imagine como será a próxima vez que o obstáculo vai entrar em ação. Então faça seu plano: Se o obstáculo X acontecer, terei o comportamento Y. Repita esse plano mais uma vez em sua mente.

WOOP escrito

A técnica WOOP também pode ser feita por escrito: Em uma folha de papel, anote seu desejo em três a seis palavras. Então descreva seu sonho, usando o espaço que desejar. Em seguida, escreva o nome do obstáculo. Imagine ele em ação e o descreva por escrito. Após essa etapa, anote a ação específica que terá para superar o obstáculo. Descreva o lugar e o momento em que o obstáculo pode ocorrer e anote seu plano: Se o obstáculo X ocorrer, terei o comportamento Y. Repita seu plano em voz alta.

Aplicativo WOOP

Para tornar a técnica ainda mais prática, Gabriele criou dois aplicativos que podem auxiliar a realizar os desejos. Um deles é para jovens que desejam entrar na faculdade e outro para adultos que querem realizar seus objetivos. Eles estão no site WOOP e podem ser baixados gratuitamente pelo celular.

Offline Gigaview

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Re:As vantagens do Pessimismo
« Resposta #81 Online: 22 de Fevereiro de 2015, 09:01:29 »
O autor é um otimista em relação ao pessimismo.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Sergiomgbr

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Re:As vantagens do Pessimismo
« Resposta #82 Online: 29 de Janeiro de 2019, 15:17:01 »
A grande vantagem de ser pessimista é jogar na cara do otimista coisas que o otimista não pode jogar na cara do pessimista ao menos não com a mesma carga dramática.
Até onde eu sei eu não sei.

 

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