Autor Tópico: Os dez mandamentos Ateus  (Lida 12885 vezes)

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Offline Salazar

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #25 Online: 22 de Setembro de 2011, 12:48:15 »
A única religião militante é o cristianismo. Quantos pregadores umbandistas já bateram na porta de alguém aqui ou foram importunar nos ônibus?
Você já morou perto de um terreiro de umbanda (ou sei lá se é candomblé ou o quê) tentando dormir ao som de incessantes tambores e batucadas varando noite adentro? E a tal da benzedura e dos comentários sobre exus e pombas-giras e coisas afins? Tá certo que não é a mesma abordagem mas o peso é semelhante.
Isso não as torna militantes, apenas barulhentas.

Offline Mr."A"

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #26 Online: 22 de Setembro de 2011, 12:58:57 »
Esses que distribuem panfletos não são realmente iniciados. Eles falam de coisas que sequer conhecem ou tem a ver com a religião.

O mais perto de uma pregação que umbandistas chegam é dar um doce a seu filho ou chamá-lo para um caruru em dia de Cosme e Damião, que seu filho pode comer e continuar não acreditando na religião e isso não fará qualquer diferença para eles.

« Última modificação: 22 de Setembro de 2011, 13:13:20 por Mr."A" »
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Offline Mr. Mustard

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #27 Online: 22 de Setembro de 2011, 13:01:03 »
Sou a favor do que está no conteúdo dos mandamentos, embora eu não recomende que sejam mandamentos, mas apenas sugestões. Pois se for mandamentos obrigatórios, então o Novo Ateísmo será uma religião. Para ser sincero, considero uma espécie de religião, e isso por, assim como as religiões, ser militante. As religiões são militantes entre elas (entre uma e outra). E neste caso o ateísmo está seguindo por este mesmo caminho de intolerância religiosa. A diferença é que apenas não concebe o extrafísico e é humanista. Mas a atitude é a mesma, se refletir um pouco mais profundamente.

Não precisa refletir profudamente mais não Enio, por favor. Só isto que você escreveu é o suficiente: [...] A diferença é que apenas não concebe o extrafísico e é humanista.

Eu não faço a menor idéia o que seria o "Extrafísico", mas acredite, não precisa explicar.

Ateísmo não é uma religião, mas que os ateus desejam é apenas que tantas sandices religiosas deixem de fazer parte do nosso meio.

Eu particularmente não visualizo vantagens de manter mitos como Noé, Sodoma e Gomorra, Crucificação e afins interpretadas por muitas pessoas como se fossem sérias e reais.

Offline Sergiomgbr

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #28 Online: 22 de Setembro de 2011, 13:17:30 »
A única religião militante é o cristianismo. Quantos pregadores umbandistas já bateram na porta de alguém aqui ou foram importunar nos ônibus?
Você já morou perto de um terreiro de umbanda (ou sei lá se é candomblé ou o quê) tentando dormir ao som de incessantes tambores e batucadas varando noite adentro? E a tal da benzedura e dos comentários sobre exus e pombas-giras e coisas afins? Tá certo que não é a mesma abordagem mas o peso é semelhante.
Isso não as torna militantes, apenas barulhentas.
Ou seja, não são escoceses de verdade!  :P
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Sergiomgbr

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #29 Online: 22 de Setembro de 2011, 13:18:52 »
Esses que distribuem panfletos não são realmente iniciados. Eles falam de coisas que sequer conhecem ou tem a ver com a religião.

O mais perto de uma pregação que umbandistas chegam é dar um doce a seu filho ou chamá-lo para um caruru em dia de Cosme e Damião, que seu filho pode comer e continuar não acreditando na religião e isso não fará qualquer diferença para eles.
Ou seja, não são escoceses de verdade II, o retorno.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Salazar

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #30 Online: 22 de Setembro de 2011, 13:30:33 »
A única religião militante é o cristianismo. Quantos pregadores umbandistas já bateram na porta de alguém aqui ou foram importunar nos ônibus?
Você já morou perto de um terreiro de umbanda (ou sei lá se é candomblé ou o quê) tentando dormir ao som de incessantes tambores e batucadas varando noite adentro? E a tal da benzedura e dos comentários sobre exus e pombas-giras e coisas afins? Tá certo que não é a mesma abordagem mas o peso é semelhante.
Isso não as torna militantes, apenas barulhentas.
Ou seja, não são escoceses de verdade!  :P
Desenvolva o seu raciocínio. Não sei da onde você tirou que isso é uma falacia do escocês.

Offline Sergiomgbr

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #31 Online: 22 de Setembro de 2011, 13:40:53 »
A única religião militante é o cristianismo. Quantos pregadores umbandistas já bateram na porta de alguém aqui ou foram importunar nos ônibus?
Você já morou perto de um terreiro de umbanda (ou sei lá se é candomblé ou o quê) tentando dormir ao som de incessantes tambores e batucadas varando noite adentro? E a tal da benzedura e dos comentários sobre exus e pombas-giras e coisas afins? Tá certo que não é a mesma abordagem mas o peso é semelhante.
Isso não as torna militantes, apenas barulhentas.
Ou seja, não são escoceses de verdade!  :P
Desenvolva o seu raciocínio. Não sei da onde você tirou que isso é uma falacia do escocês.
Escoceses de verdade fazem-nos saber de sua crença de uma forma ou de outra!
Mas, fazer-nos saber de sua religião através de tambores e idiosincrasias não vale. ::)
Até onde eu sei eu não sei.

Offline lusitano

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #32 Online: 22 de Setembro de 2011, 14:11:17 »
Mr. Mustard - escreveu:

Citar
Ateísmo não é uma religião, mas que os ateus desejam é apenas que tantas sandices religiosas deixem de fazer parte do nosso meio.

Não é? - Então o que me diz da religião e da igreja da Humanidade, fundada por Auguste Comte - um filósofo francês, requintadamente ateu - com diversas sucursais ou capelas, no Brasil?

artur 
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Offline Mr. Mustard

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #33 Online: 22 de Setembro de 2011, 14:52:35 »
Mr. Mustard - escreveu:

Citar
Ateísmo não é uma religião, mas que os ateus desejam é apenas que tantas sandices religiosas deixem de fazer parte do nosso meio.

Não é? - Então o que me diz da religião e da igreja da Humanidade, fundada por Auguste Comte - um filósofo francês, requintadamente ateu - com diversas sucursais ou capelas, no Brasil?

artur 

Se para você isto é o suficiente para classificar o ateísmo como religião, julgo seu.

Eu não tenho notícias de dogmas, orações, bíblia ou o que quer que seja no ateísmo.
A única coisa que me faz ser ateu mesmo é minha descrença em deuses.

Se eu penso no próximo, tento fazer o meu trabalho da melhor maneira possível, tento seguir as leis estabelecidas, ser um bom pai, marido e afins, com certeza não está ligado diretamente ao meu ateísmo, mas a educação que eu recebi da minha família e das escolas onde estudei, os valores, os deveres e os direitos que assimilei até este momento em minha vida.
« Última modificação: 22 de Setembro de 2011, 14:54:46 por Mr. Mustard »

Offline Salazar

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #34 Online: 22 de Setembro de 2011, 15:22:11 »
A única religião militante é o cristianismo. Quantos pregadores umbandistas já bateram na porta de alguém aqui ou foram importunar nos ônibus?
Você já morou perto de um terreiro de umbanda (ou sei lá se é candomblé ou o quê) tentando dormir ao som de incessantes tambores e batucadas varando noite adentro? E a tal da benzedura e dos comentários sobre exus e pombas-giras e coisas afins? Tá certo que não é a mesma abordagem mas o peso é semelhante.
Isso não as torna militantes, apenas barulhentas.
Ou seja, não são escoceses de verdade!  :P
Desenvolva o seu raciocínio. Não sei da onde você tirou que isso é uma falacia do escocês.
Escoceses de verdade fazem-nos saber de sua crença de uma forma ou de outra!
Mas, fazer-nos saber de sua religião através de tambores e idiosincrasias não vale. ::)
O equivoco é na sua interpretação de militante, antes de sair acusando os outros de falacia preste um pouco mais de atenção aos termos utilizados. Militante é a aquele que deliberadamente sai espalhando sua crença e defendendo ela como sendo o "supra-sumo" das crenças.
Basicamente para alguém estar militando ela tem de estar com intenção de levar sua crença a outras pessoas. O barulho gerado nos rituais não tem a minima intenção de atrair seguidores, na verdade isso seria até burrice. Novamente, não é militantismo, é pura falta de educação.

Offline lusitano

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #35 Online: 22 de Setembro de 2011, 15:50:45 »
Mr. Mustard - escreveu:

Citar
Citar
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Ateísmo não é uma religião, mas que os ateus desejam é apenas que tantas sandices religiosas deixem de fazer parte do nosso meio.

Não é? - Então o que me diz da religião e da igreja da Humanidade, fundada por Auguste Comte - um filósofo francês, requintadamente ateu - com diversas sucursais ou capelas, no Brasil?

artur.
 

Se para você isto é o suficiente para classificar o ateísmo como religião, julgo seu


Não... Não é só por isso, que eu considero o ateismo uma religião...

Eu considero o ateismo uma religião, quando um razoável número de ateus, sociabilizam regularmente, em nome das suas opiniões e ideais; como é o caso presente deste interessante Fórum e clube "céptico". :) Mesmo estando encobertos pelo véu do anonimato. 

Citar
Eu não tenho notícias de dogmas, orações, bíblia ou o que quer que seja no ateísmo.
 
A única coisa que me faz ser ateu mesmo é minha descrença em deuses.

:ok: :arrow: :)

........................................................... .................................

Se estiver a dizer a verdade, apresento-lhe para o seu conhecimento, o seguinte artigo:

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Igreja Positivista do Brasil.

Templo positivista em Porto Alegre. (Falta a fotografia)

A Igreja Positivista do Brasil foi fundada no dia 11 de maio de 1881 por Miguel de Lemos na atual rua Benjamin Constant, n. 74, no bairro da Glória, na zona sul da cidade do Rio de janeiro. Sua sede é o Templo da Humanidade, onde ocorre a celebração da Religião da Humanidade, ou Positivismo, doutrina criada pelo filósofo francês Augusto Comte (1798 - 1857).

Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes tinham 26 anos quando realizaram o primeiro culto da Igreja Positivista do Brasil, entidade que se tornou um centro de reunião de republicanos e abolicionistas. As ideias de Augusto Comte para uma interpretação científica da realidade eram atraentes para a juventude brasileira que se opunha à cultura verborrágica da elite dominante, representada pelos bacharéis das faculdades de Direito.

No seu auge, nos primeiros anos após a proclamação da República brasileira, os cultos positivistas costumavam lotar o Templo da Humanidade, que comporta mais de 200 pessoas. Os integrantes eram também homens influentes do novo regime.

Na Igreja Positivista presta-se culto de adoração à "Trindade Positivista", que é composta por:

"Humanidade" ou "Grande Ser" (entidade coletiva, real e abstrata, formada pelo conjunto de seres humanos convergentes do passado que contribuíram para o progresso da civilização, do futuro e do presente),

"Grande Fetiche" (o planeta Terra com todos os elementos que o compõe: vegetais, animais, água, terra etc.)

"Grande Meio" (o espaço, os astros, o Universo).

Esses três grandes seres são objetos de culto juntamente com as "leis naturais" que os regem e regulam, compondo assim a "Ordem Universal" que se constitui do conjunto formado pela "ordem natural" e pela "ordem humana".

O culto positivista muito tem em comum com o culto fetichista, com a diferença de que os positivistas sabem que os fetiches não possuem "inteligência", sendo percebidos como dotados apenas de "vontade" e "sentimento" que estão por sua vez regulados e subordinados às leis naturais (isto é, científicas).

O positivistas religiosos acreditam na imortalidade subjetiva da alma, cultuando a memória dos mortos pelo legado que deixaram para a cultura humana: "Os vivos são sempre e cada vez mais governados necessariamente pelos mortos" é a máxima de Auguste Comte que se refere a "ordem humana" formulada por Auguste Comte, o criador do Positivismo. Quem vai ao templo pode lê-la logo no pórtico da Igreja e também em seu interior.

Nas laterais da grande nave, há bustos dos 13 grandes tipos humanos glorificando os nomes mais importantes da religião, literatura, filosofia, ciência e política:

Moisés (Teocracia Inicial), Homero (Poesia Antiga), Aristóteles (Filosofia Antiga), Arquimedes (Ciência Antiga), César (Civilização Militar), São Paulo (O Catolicismo), Carlos Magno (Civilização Católico-Feudal), Dante (Poesia Moderna), Gutenberg (Indústria Moderna), Shakespeare (Drama Moderno), Descartes (Filosofia Moderna), Frederico II (Política Moderna) e Bichat (Ciência Moderna), mais Heloísa (representante das "Santas Mulheres" ou "A glorificação feminina").

Esses filósofos, cientistas e artistas foram apontados por Comte como as grandes expressões do pensamento humano.

No altar, há a imagem de uma mulher, representada como tendo 30 anos e tendo ao colo um bebê. É a personificação da Humanidade, ou o "Grande Ser" na qual encontram-se incorporados todos os seres convergentes do passado, do presente e do futuro que contribuíram, contribuem e contribuirão com o aperfeiçoamento humano. Aos seus pés há um busto do seu idealizador Auguste Comte. Abaixo destes, fica o púlpito.

O Templo da Humanidade é uma espécie de museu não-oficial da memória nacional. Nele, em 1903, foi celebrada a confirmação do casamento do então major Cândido Rondon (1865 a 1958), futuro Marechal do Exército brasileiro, célebre pelos seus trabalhos para a integração das regiões remotas do país e em defesa dos índios.

Visivelmente deteriorado, o templo vem sendo lentamente restaurado graças a iniciativas que captam recursos da capela da Humanidade em Paris junto ao Museu Casa de Augusto Comte e e da Casa de Clotilde de Vaux. O templo ostenta sinais de sua antiga grandiosidade. Para difundir a doutrina e conseguir novas adesões, a Igreja Positivista criou um portal eletrônico.

Em salas anexas à nave principal, estão guardados objetos de importância histórica, entre eles uma cama que pertenceu Tiradentes e o primeiro exemplar da atual bandeira nacional republicana, porém, este tesouro da história nacional foi roubado, roubo este descoberto em agosto de 2010[1]. Também há uma biblioteca de livros antigos e raros, além de utensílios pessoais de Miguel Lemos e Teixeira Mendes, os dois fundadores da Igreja.

A Igreja Positivista do Brasil foi tombada pelo IPHAN em 9 de dezembro de 2010 : (http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=15768&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia)

A religião da Humanidade.

Religião da Humanidade é o sistema religioso criado pelo francês Augusto Comte em 1854 como coroamento da carreira filosófica, em que procurou estabelecer as bases de uma completa espiritualidade humana, sem elementos extra-humanos ou sobrenaturais. A Religião da Humanidade também é conhecida como "Positivismo religioso".

Índice

1 Positivismos "religioso" e "filosófico"
2 Culto
3 Dogma
4 A Moral Positiva
5 Regime
6 Sacramentos
7 O Lema Positivista
8 Conclusão
9 Templos da Humanidade
10 Bibliografia
11 Ver também
12 Ligações externas
 
Positivismos "religioso" e "filosófico"À semelhança das demais religiões, a Religião da Humanidade tem dogma, culto e regime, templos e capelas; sacramentos, sacerdotes e assim por diante.

Todavia, uma particularidade distingue-a radicalmente: ela é uma religião "positiva" ou "científica". Assim sendo pode-se classificar a Religião da Humanidade como monista e naturalista. Nela não há espaço para o sobrenatural , pois todos os fenômenos tem origem e causa na natureza.

A Religião da Humanidade foi criada por Comte a partir de sua busca por uma espiritualidade plenamente humana, adaptada a uma época em que o ser humano pode viver esclarecido pela ciência, com uma atividade prática totalmente pacífica e baseada no altruísmo.

Entre 1830 e 1842 Comte publicou seu Sistema de Filosofia Positiva, em que repassou os principais resultados científicos de sua época, sistematizando-os e elaborando uma Filosofia da História e uma Filosofia da Ciência, assim, como, principalmente, criou a Sociologia.

Após esse esforço, publicou entre 1851 e 1854 o Sistema de Política Positiva, em que se baseou nos principais resultados do Sistema de Filosofia mas deu um passo além, ao lançar as bases da nova espiritualidade a que nos referimos acima.

Devido ao linguajar empregado nessa nova obra - bem menos impessoal - e devido às referências a Clotilde de Vaux (sua esposa subjetiva e inspiradora), muitos pensadores afastaram-se do Positivismo, aceitando apenas sua obra "filosófica" ou "científica".

Todavia, o próprio Comte sempre afirmou que os "verdadeiros positivistas são os religiosos", enquanto os outros são "positivistas incompletos". Seguem-se as próprias considerações de Auguste Comte a este respeito:

O nome religião não apresenta, pela sua etimologia, nenhuma solidariedade necessária com as opiniões quaisquer que possam ser empregadas para atingir o fim que ele designa.

Em si mesmo, este vocábulo indica o estado de completa unidade que distingue nossa existência, ao mesmo tempo pessoal e social, quando todas as suas partes, tanto morais como físicas, convergem habitualmente para um destino comum.

Assim, este termo seria equivalente à palavra síntese, se esta não estivesse, segundo um uso quase universal, limitado hoje ao domínio só do espírito, ao passo que a outra compreende o conjunto dos atributos humanos.

A religião consiste, pois, em regular cada natureza individual e em congregar todas as individualidades; o que constitui apenas dois casos distintos de um problema único. Visto que todo homem difere sucessivamente de si mesmo tanto quanto difere simultaneamente dos outros; de maneira que a fixidez e a comunidade seguem leis idênticas (“regular e congregar exigem necessariamente as mesmas condições fundamentais.

A diversidade dos indivíduos não ultrapassa a dos estados sucessivos de cada espírito, de conformidade com o conjunto de suas dependências, exteriores e interiores. Toda doutrina própria para regular plenamente um só entendimento torna-se capaz de congregar gradualmente os outros cérebros, cujo número só pode influenciar na rapidez desse concurso.

Este critério natural constituiu sempre a fonte secreta da confiança involuntária dos diversos renovadores filosóficos no ascendente social de todo sistema dignamente sancionado por essa prova pessoal. A fixidez de suas próprias convicções assegurava necessariamente a universalidade final dele”) (SPP, II, p. 10).

Não podendo semelhante harmonia, individual ou coletiva, realizar-se nunca plenamente em uma existência tão complicada como a nossa, esta definição da religião caracteriza, portanto, o tipo imutável para o qual tende cada vez mais o conjunto dos esforços humanos.

Nossa felicidade e nosso mérito consistem sobretudo em nos aproximarmos tanto quanto possível dessa unidade, cujo surto gradual constitui a melhor medida do verdadeiro aperfeiçoamento, pessoal ou social. Quanto mais se desenvolvem os diversos atributos humanos, tanto mais importância adquire o concurso habitual deles; este, porém, se tornaria também mais difícil se essa evolução não tendesse espontaneamente a tornar-nos mais disciplináveis”.

O apreço que sempre se ligou a esse estado sintético devia concentrar a atenção sobre o modo de o instituir. Foi-se assim levado, tomando o meio pelo fim, a transferir o nome de religião ao sistema qualquer das opiniões correspondentes.

Por mais inconciliáveis, porém, que pareçam à primeira vista, essas numerosas crenças, o positivismo as combina essencialmente, referindo cada uma ao seu destino temporário e local.

Não existe, no fundo, senão uma única religião, ao mesmo tempo universal e definitiva, para a qual tenderam cada vez mais as sínteses parciais e provisórias, tanto quanto o comportavam as respectivas situações.

A esses diversos esforços empíricos sucede agora o desenvolvimento sistemático da unidade humana, cuja constituição direta e completa tornou-se enfim possível graças ao conjunto de nossas preparações espontâneas.

É assim que o positivismo dissipa naturalmente o antagonismo mútuo das diferentes religiões anteriores, formando seu domínio próprio do fundo comum a que todas se reportaram de modo instintivo.

A sua doutrina não poderia tornar-se universal, se, apesar de seus princípios antiteológicos, o seu espírito relativo não lhe ministrasse necessariamente afinidades essenciais com cada crença capaz de dirigir passageiramente uma porção qualquer da Humanidade.



Índice:
 
1 Ver também

4 Bibliografia
 
Ver também Augusto Comte
Positivismo
Religião da Humanidade
Museu Casa de Augusto Comte
Clotilde de Vaux
Templo Positivista de Porto Alegre

Igreja Positivista do Brasil
Museu Casa de Augusto Comte
Auguste Comte et le Positivisme
Calendário positivista on-line
A General View of Positivism
Aspectos da Teoria Política de Augusto Comte
A igreja positivista da Rua Benjamin Constant


« Última modificação: 22 de Setembro de 2011, 15:55:11 por lusitano »
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Offline Dragão Invisível

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #36 Online: 22 de Setembro de 2011, 16:22:15 »
Porque, vira e mexe, vem sempre alguém com esse papo de que ateísmo é religião?

Eu entendi o que o Lusa quis dizer e a minha pergunta não é por causa do seu enorme post. Mas, a tal Igreja Positivista é... positivista (derivada do Positivismo lá do século XVIII ou XIX de Comte), não é ateia, ou melhor dizendo, é tão ateia quanto o budismo, ou ainda melhor, simplesmente trocaram um deus sobrenatural pela humanidade.
O ateísmo não é uma filosofia, não é sequer uma visão de mundo, é simplesmente o reconhecimento do óbvio.

Offline Mr."A"

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #37 Online: 22 de Setembro de 2011, 18:17:03 »
Esses que distribuem panfletos não são realmente iniciados. Eles falam de coisas que sequer conhecem ou tem a ver com a religião.

O mais perto de uma pregação que umbandistas chegam é dar um doce a seu filho ou chamá-lo para um caruru em dia de Cosme e Damião, que seu filho pode comer e continuar não acreditando na religião e isso não fará qualquer diferença para eles.
Ou seja, não são escoceses de verdade II, o retorno.

Isso é um fato, não uma dedução. Panfleto é oferta de serviços, não é militância. Agora, compare o que você lê nos panfletos com os preceitos religiosos do candomblé ou da umbanda e você vai ver que se trata de uma apropriação de má fé apenas.
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Offline Aronax

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #38 Online: 22 de Setembro de 2011, 19:27:17 »
Boa ideia.......é como uma constituição humana,,,,,
Não ter nenhum mandamento é não ter base...e genericamente ser anarquista.....
Uma verdade ou um ser podem ser vistos de vários pontos, porém a verdade e o ser estão acima de pontos de vista.

Offline lusitano

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #39 Online: 22 de Setembro de 2011, 19:46:06 »
Dragão Invisível - escreveu:
 
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Porque, vira e mexe, vem sempre alguém com esse papo de que ateísmo é religião?

Se por religião, se pode entender a união dum indivíduo - com um determinado grupo humano, com o qual se podem compartilhar ideias, ideais e sentimentos, em termos associativos como acontece com os ateus deste clube, então determinados ateus, criaram uma religião chamada fórum clube "céptico". :idea:

Embora admita, que ateus solitários adversos à socialização, possam de facto não ser religiosos. Os eremitas a meu ver, não o são...

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Eu entendi o que o Lusa quis dizer e a minha pergunta não é por causa do seu enorme post. Mas, a tal Igreja Positivista é... positivista (derivada do Positivismo lá do século XVIII ou XIX de Comte), não é ateia, ou melhor dizendo, é tão ateia quanto o budismo, ou ainda melhor, simplesmente trocaram um deus sobrenatural pela humanidade.

Peço desculpa pelo tamanho do poste. O facto é que eu não consegui sómente copiar o endereço, por essa razão postei o artigo.

Se você pretende dizer, que os positivistas divinizaram a Humanidade, então admito que você tem razão, acerca da religião da Humanidade. Eles podem ser científicos, mas não ateus. Dado que se transformaram em deuses. :oba:

E aparentemente, os "ateus", não permitem a existência de nenhum tipo de divindade, mesmo que sejam homens.

Vá lá que seja proibido existirem deuses, mesmo que sejam naturais... Assim eu pergunto-lhe: pode-se ser ateu, em relação à divindade Humana?

E o budismo, não é uma religião ateia?

artur
« Última modificação: 22 de Setembro de 2011, 19:49:36 por lusitano »
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Offline lusitano

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #40 Online: 22 de Setembro de 2011, 19:54:57 »
Aronax - escreveu:
 
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Boa ideia.......é como uma constituição humana,,,,,
Não ter nenhum mandamento é não ter base...e genericamente ser anarquista.....

Também acho, que é como uma constituição humana. Você concorda com o anarquismo?

artur
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Offline Mr. Mustard

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #41 Online: 22 de Setembro de 2011, 20:11:05 »
Eu considero o ateismo uma religião, quando um razoável número de ateus, sociabilizam regularmente, em nome das suas opiniões e ideais; como é o caso presente deste interessante Fórum e clube "céptico". :) Mesmo estando encobertos pelo véu do anonimato. 

Não sei não Lusa, eu entendo que religião pode abranger alguma relação da humanidade com algo espiritual.
Se estamos falando de valores morais e a religião também abrange isto, tudo bem, mas não é o caso.

Mas na acepção da palavra, religião não deveria ser aplicada ao ateísmo.
Eu diria que Ateísmo é mais uma postura, uma opinião, uma visão, comumente debatida em fóruns e em vários outros lugares.

Debater o ateísmo seja entre ateus ou não, não acarreta em religião. Acarreta em grupo de discussão.
Da forma como você coloca, um plenário ou uma câmara de deputados também seria uma forma de Religião? Eu acho que não.

A ausência de uma imagem, de um código hierárquico e afins a ser seguido, entre outros, suportam o fato de o Ateísmo não ser uma Religião.

Offline Mr."A"

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #42 Online: 22 de Setembro de 2011, 20:41:34 »
Não existe "o" ateísmo, existem ateus. Talvez possamos agrupar alguns em categorias porque suas descrenças tenham as mesmas motivações e os mesmos acarretamentos. Mas ainda assim são uma parcela, não todos, sequer a maioria. Talvez, também, haja religiões ateístas, como a Igreja de LeVay, mas isso não torna ateísmo uma religião, mas uma característica específica daquela religião.

É só fazer a relação com politeísmo. É uma característica presente em diversas religiões, mas não há uma religião chamada politeísmo.
« Última modificação: 22 de Setembro de 2011, 20:43:40 por Mr."A" »
8-)

Offline Gigaview

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #43 Online: 22 de Setembro de 2011, 20:46:54 »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Sergiomgbr

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #44 Online: 22 de Setembro de 2011, 22:24:10 »

O equivoco é na sua interpretação de militante, antes de sair acusando os outros de falacia preste um pouco mais de atenção aos termos utilizados. Militante é a aquele que deliberadamente sai espalhando sua crença e defendendo ela como sendo o "supra-sumo" das crenças.
Basicamente para alguém estar militando ela tem de estar com intenção de levar sua crença a outras pessoas. O barulho gerado nos rituais não tem a minima intenção de atrair seguidores, na verdade isso seria até burrice. Novamente, não é militantismo, é pura falta de educação.
Quando eu disse "Tá certo que não é a mesma abordagem mas o peso é semelhante", não ficou claro que eu emití uma opinião absolutamente pessoal baseada unicamente na minha própria idiossincrasia??? Portanto foi você quem tergiversou!
« Última modificação: 22 de Setembro de 2011, 22:26:18 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Sergiomgbr

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #45 Online: 22 de Setembro de 2011, 22:41:16 »
(...), antes de sair acusando os outros de falacia preste um pouco mais de atenção aos termos utilizados.

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Ou seja, não são escoceses de verdade!  :P
Sabe o que significa esse smiley?  :P Já ouviu falar em lei de Poe???  ::)
« Última modificação: 22 de Setembro de 2011, 22:45:18 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline lusitano

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #46 Online: 23 de Setembro de 2011, 05:06:45 »
Mr. Mustard - escreveu:
 
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Eu considero o ateismo uma religião, quando um razoável número de ateus, sociabilizam regularmente, em nome das suas opiniões e ideais; como é o caso presente deste interessante Fórum e clube "céptico".  Mesmo estando encobertos pelo véu do anonimato.
 

Não sei não Lusa, eu entendo que religião pode abranger alguma relação da humanidade com algo espiritual.
 
Se estamos falando de valores morais e a religião também abrange isto, tudo bem, mas não é o caso.

Creio que o seu questionamento é em relação ao conceito de espiritualidade. Aparentemente você afirma que um ateu, não é uma pessoa espiritual, porque interpreta a palavra espírito a significar uma entidade abstracta e sobrenatural...

Mas a palavra espírito, também se pode interpretar, como algo natural, como sendo a atmosfera respirável, que nos mantém vivos, ou o conjunto inteligente e consciente, das nossas faculdades cognitivas .

Por exemplo - o budismo é supostamente uma doutrina filosófica ateia - que se comporta como uma religião, porque favorece uma forte associação de pessoas que partilham elevados ideais éticos e morais; portanto espirituais.

Por essa razão, adeptos dessa doutrina filosófica, formam um arremedo de pais, em que o dalai-lama é uma espécie de sacerdote político, dado que é chefe d'um estado "em vias de extinção", apesar dos esforços da ONU, perante a China imperialista.   

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Mas na acepção da palavra, religião não deveria ser aplicada ao ateísmo.
Eu diria que Ateísmo é mais uma postura, uma opinião, uma visão, comumente debatida em fóruns e em vários outros lugares.

Então o cristianismo, o islamismo e o judaísmo, por exemplo, também não deveriam ser consideradas religiões. Porque algumas pessoas que acreditam e aceitam essas doutrinas, são insociáveis.

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Debater o ateísmo seja entre ateus ou não, não acarreta em religião. Acarreta em grupo de discussão.

Uma coisa não invalida a outra. Acho eu...

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Da forma como você coloca, um plenário ou uma câmara de deputados também seria uma forma de Religião? Eu acho que não.

Claro que sim! Justamente porque reune todos os ingredientes, indispensáveis ao conceito de religião. Os deputados - são os sacerdotes - da religião chamada país.

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A ausência de uma imagem, de um código hierárquico e afins a ser seguido, entre outros, suportam o fato de o Ateísmo não ser uma Religião.

O "ateismo" da forma como você o conceitua, talvez não seja uma religião idêntica às teistas, ou deistas - pelo menos no que respeita aos individuos - que prezam pela solidão...

Mas o facto, é que a partir do momento, em que dois ou mais ateus, desejam e necessitam de compartilhar experiências, ideias, objectivos e opiniões, formando dessa forma um grupo social - mais ou menos coeso - para os mais diversos fins, estão a ter um comportamento absolutamente religioso, mesmo sem se aperceberem de tal.

É o que se chama - criar uma égregora - por instinto gregário. :idea:

artur
« Última modificação: 24 de Setembro de 2011, 16:29:46 por lusitano »
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

_______________________________________
Especulando realismo fantástico, em termos de
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paralogismo comparado - artur.

Offline Derfel

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #47 Online: 23 de Setembro de 2011, 08:04:06 »
Pessoalmente acredito que haja ateus na acepção própria da palavra e ateus religiosos (e mesmo o ateísmo como uma religião). Como exemplo do segundo caso, existem o Dawkins e, aqui no FCC, o Adriano. Pode-se observar alguns elementos de religião como agremiação, uma doutrina mais ou menos normatizada e uma militância altamente proselitista e combativa em relação às outras religiões.

Offline _Juca_

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #48 Online: 23 de Setembro de 2011, 08:41:19 »
Pessoalmente acredito que haja ateus na acepção própria da palavra e ateus religiosos (e mesmo o ateísmo como uma religião). Como exemplo do segundo caso, existem o Dawkins e, aqui no FCC, o Adriano. Pode-se observar alguns elementos de religião como agremiação, uma doutrina mais ou menos normatizada e uma militância altamente proselitista e combativa em relação às outras religiões.

Derfel, eu discordo, acho que não dá pra ter o ateísmo com uma religião. Acho que Dawkins, por exemplo, tem na divulgação da ciência, do ateísmo e no combate à religião, uma causa maior, longe de ser uma religião na concepção da palavra, literal ou não.

Offline Geotecton

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Re: Os dez mandamentos Ateus
« Resposta #49 Online: 23 de Setembro de 2011, 08:57:51 »
Pessoalmente acredito que haja ateus na acepção própria da palavra e ateus religiosos (e mesmo o ateísmo como uma religião). Como exemplo do segundo caso, existem o Dawkins e, aqui no FCC, o Adriano. Pode-se observar alguns elementos de religião como agremiação, uma doutrina mais ou menos normatizada e uma militância altamente proselitista e combativa em relação às outras religiões.

Derfel, eu discordo, acho que não dá pra ter o ateísmo com uma religião. Acho que Dawkins, por exemplo, tem na divulgação da ciência, do ateísmo e no combate à religião, uma causa maior, longe de ser uma religião na concepção da palavra, literal ou não.

Na situação descrita pelo Derfel eu entendo que é o caso de chamar de "ideologia atéia" do que de "religião".
Foto USGS

 

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