Lendo um livro chamado "Conectar-se ao que importa" de Pedro Burgos, ex editor chefe do Gizmodo e especialista em tecnologia, me deparei com a informação de que após a análise de uma amostra, chegou-se a conclusão de que cerca de 60% do tempo de conversação humana é gasta com fofocas. Pesquisei pela fonte informada pelo autor, um antropologo chamado Robin Dunbar, em seu livro "Grooming, Gossip, and the Evolution of Language" de 1991, mas não fui capaz de confirmar a informação (após realizar buscas dentro da versão disponível para confronto no Google livros). Mas vi outras fontes na internet fazendo afirmações semelhantes, tal como 2/3 do tempo das conversações humanas sendo gastas em fofoca e atribuindo a informação a mesma fonte.
Uma informação interessante e que se relaciona ao que o Yuval Harari fala sobre o assunto em seu livro "Sapiens", de que a fofoca desempenha um papel social e evolutivo importante na vida humana. Ajuda identificar quem é confiável e quem não é, quem tem valor e quem não tem, a beneficiar as pessoas que apresentam comportamento desejado e a punir (levando ao ostracismo por exemplo) aquelas que não o tem.