Há certos assuntos que são tão emocionalmente importantes que as pessoas não conversam com a idéia de trocar opiniões sobre o assunto e desenvolver uma opinião em conjunto, mas apenas de dizer o que pensa. Exemplos, fora as pseudociências e as superstições que são confortos, também o marxismo, a religião, alguns petistas xiístas e fãs de bandas esquisitas. E é curioso eu dizer isso, porque, de certa forma, simpatizo com tudo isso - mas não na forma como se dá. Mas tergiverso.
Sendo sucinto: muitas vezes não se convence uma pessoa por argumentos, mas por apelo ao emocional. De todas as formas, é bom quando uma idéia pode ser defendida também por nos ser mais útil. A democracia é uma idéia que quase se defende a si próprio - instintivamente, temos uma idéia de que é o sistema que mais nos dá chance de sermos felizes.
Não é o caso do ceticismo. Muitas pessoas não tem a menor atração do "mundo desencantado" da ciência - ou a visão popular do que é ciência. O ceticismo deixa as coisas mais chatas, mais sem vida. O método cientifico, para as pessoas, também. Não dá um propósito de vida. Não é divertido olhar o horóscopo? Não seria mais divertido se o PC estivesse dentro dele gnomos mágicos, e não fosse construído através do conhecimento de chatas leis matemáticas?
Em resumo: concordo com o que você escreveu, e também não tenho isto muito elaborado.