** A separação dos poderes garante que TODOS sejam submetidos às mesmas leis. Não se pode criar leis "ad hoc".
Mas é muito simples redigir leis que atinjam pessoas de forma diferente, um exemplo é a existência de impostos progressivos. Outro é fazer leis que beneficiem pessoas segundo determinados critérios. Elas estariam submetidas às mesmas leis, mas seriam afetadas de formas diferentes.
Isso é verdade. Talvez fosse necessário uma garantia constitucional de isonomia plena, ou então limites pétreos para tributação, não sendo permitido aumentos de impostoa além de determinado nível. Uma outra solução seria estabelecer que leis que afetem o patrimônio só possam ser aprovadas por um mínimo de 80 ou 90% da população: apenas as leis mais unânimes, ou sejam, as que menos prejudicam e mais beneficiam a todos iriam passar.
E se nem todo mundo iria poder participar, como você consideraria isso uma democracia plena?
A população brasileira é muito grande, por isso seria necessário uma amostra aleatória e representativa da população ao invés de TODA a população, ao menos nos trabalhos mais demorados de redação das leis, deixando as mais vitais para plebiscitos.
Além disso, TODO cargo, não importa qual, exige conhecimento e competência. Não é nenhum "preconceito" ou tirania excluir os muito ignorantes de coisas tão importantes, ainda mais pelo fato deles poderem estudar e aperfeiçoar seus conhecimentos, não sendo isso um "karma" permanente.