Menina Laura, sinto-me feliz também em lhe proporcionar algo de bom. Obrigado!

Desculpe-me, apelei naquilo que julgamos “meia palavra para bom entendedor”.....Prometo que seguirei uma forma mais clara de expressão nas próximas postagens.
O problema é que você não apelou para o que julgamos ser “meia palavra para bom entendedor basta”. Simplesmente porque isso pressupõe que algo deva ser subentendido. Sua frase não foi incompleta, irônica, metafórica ou vaga, ela apenas utilizou uma palavra ao invés de outra, não deixando brecha para interpretações diversas. Foi apenas um caso de uso impreciso da linguagem, já que não expressou exatamente o que você desejava. Como nossa conversa não é presencial e sutilezas como entonação, gestos e expressões facial não podem ser percebidas, o uso preciso das palavras se faz necessário para o correto entendimento de todos. Agradeço o cuidado futuro.
Não concluo ser a wikipedia uma boa fonte para se haurir conhecimentos, mas, gosto não se discute né?
Para mim, a Wikipedia é uma micro versão da própria internet, no que se refere a qualidade de pesquisa e fontes. Muitos artigos não irão prestar, assim como muitos outros irão. Escolhi essa definição justamente porque a li e a considerei dentro de um padrão de qualidade razoável, além de querer evitar qualquer fonte muito tendenciosa (note que nos exemplos de pseudociência do artigo existe uma observação logo acima, assinalando que o trecho pode não ser imparcial, o que deixa a cargo do leitor fazer um julgamento mais aprofundado).
Sabia que na wiki estava escrito que o memory card do playstation foi “criado” depois do console ser lançado no mercado? Engraçado que a ranhura para o mesmo já estava no console e inacreditavelmente um colega meu conseguiu comprar o card antes do console?! MAIS COMO???
Essa parte da sua argumentação é Poe, né?
Perdão menina Laura, meu tempo na net é curto, trabalho de segunda a domingo e quase sempre estou chapado de cachaça.
Está certo, Correio. Lamento, sinceramente, que esteja quase sempre chapado de cachaça, ainda mais porque sei que já esteve em recuperação.

Eu não sei nada, procuro aprender sempre. Sugeri pesquisa porque entraremos no campo da filosofia e acredite, sou muito ruim filosofando. Tem um debate falando disto lá no ceticismoaberto, veja isto:
O Positivismo lógico (modelo de pensamento já derrotado pela critica desde a metade do sec XX!), por exemplo, expos uma teoria do significado que ESTABELECE QUE APENAS AS ASSERTIVAS SOBRE OBSERVAÇÕES EMPÍRICAS SÃO SIGNIFICATIVAS (Merton, Bunge e outros), efectivamente definindo que assertivas que não são derivadas desta forma (incluindo todas as assertivas metafísicas) são sem significado. Neste “esquema ingênuo” e irreal, matemática, por exemplo, foi considerada pseudociência! Imaginem, toda a interpretação dos dados empíricos necessitava de uma “pseudociência”, ou seja não colou a tentativa dos positivistas.
E porque uma citação do Ceticismo Aberto é uma fonte válida de pesquisa e conhecimento e a Wikipedia não?
Este papo dá pano pra manga menina.....melhor cada um continuar na sua, o que acha?
(E perder o melhor da festa? De modo algum! O que eu mais gosto é quando alguém consegue me fazer pensar diferente do que eu penso, quando alguém consegue me tirar da minha zona de conforto. Se eu quisesse continuar "na minha", nem teria motivos para participar desse fórum, não acha?
Se você prefere continuar "na sua", eu entendo. Mas eu não o farei.)
Bom, a primeira parte desse comentário do Ceticismo Aberto consta na definição de pseudociência da Wikipedia, em "O problema da demarcação". Nesse momento, chego a pensar que você nem leu a definição e criticou apenas por preconceito (espero estar enganada).
Sim, existem discussões no ramo da Filosofia da Ciência acerca do que valida ou não uma ciência, se o método científico é o único meio para tal validação. E não existe um consenso sobre matemática ser uma ciência. Aliás, a rigor, não é, pois não pode ser provada através de um experimento científico. Sendo assim, ela é uma ferramenta da ciência, uma linguagem para expressar modelos científicos. Embora alguns pensadores da Filosofia da Ciência a considerem como científica, equiparando as provas matemáticas a evidências. Mas o fato de não ser uma ciência não a torna uma pseudociência e por uma razão bem básica: uma pseudociência se vende como ciência, afirmando verdades que não podem ser provadas. De qualquer forma, querer comparar matemática com psicografia, cirurgias astrais, aplicação medicinal de cristais, numerologia, tarot, búzios e seja lá o que a imaginação permitir, é um completo disparate. Por mais que matemática não seja capaz de produzir evidências, tem inegável utilidade e aplicabilidade prática, sendo uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento da ciência (como na Física, por exemplo), ao contrário das "ciências" místicas e espirituais.
Existe bastante material a respeito. Sugiro dois títulos interessantes e acessíveis, para quem assim como eu e você não tem um profundo conhecimento científico. Talvez você os consiga na internet (mas não posso garantir, eu tenho os livros físicos):
A Fabricação da Ciência, de Alan Chalmers.
A Ciência e as Ciências, de Gilles-Gaston Granger.
Veja bem aqui suas palavras Laura! Então bater no tambor é o que causa o som? O fator humano é sempre prejudicial para qualquer boa idéia, faz parte filha....infelizmente 
Discordo totalmente, afinal são pessoas que tem ideias, sendo um fator fundamental -ao invés de prejudicial- a qualquer ideia que um dia veio ou venha a existir. E, na realidade, não teria a antipatia que tenho pela doutrina espírita se os espíritas a classificassem como uma hipótese metafísica, no campo da Filosofia. Mas a insistência em querer validá-la, classificando-a como científica, é revoltante. E acho extremamente conveniente essa postura de "o espiritismo é uma coisa, o que os espíritas fazem dele é outra", afinal, quem pode se responsabilizar pelo espiritismo senão os seus porta-vozes? Se ninguém pode responder em nome da doutrina, fica impossível estabelecer algum diálogo sobre a mesma. Os espíritas podem fazer afirmações sobre o espiritismo a vontade, mas se essas forem comprovadas como falsas pela ciência, basta dizer que a culpa é do espírita que se enganou, de espíritos brincalhões, de uma interferência de um médium despreparado. Enfim, sempre há uma saída. Muito se afirma acerca das experiências que Kardec utilizou para comprovar a existência de espíritos, mas não se tem acesso a esse estudo e o mesmo não é repetido desde então. Durante todos esses anos, em todo o mundo, não apareceu um médium sequer disposto a participar de experiências regidas por cientistas céticos, a fim de provar, definitivamente, ser verdade aquilo que afirma. Então, a minha descrença em relação aos espíritos e ao espiritismo, é mais do que justificada. E digo isso com total atenção as minhas palavras, caro Correio, que estão passando por uma dupla filtragem ao me comunicar com você.