Price,
Para evitar muitos rodeios, quotes e uma discussão maçante, vou responder aquilo que parece ser seu argumento central
O indivíduo conseguiria a arma fosse fácil ou não o acesso. O fácil acesso legalizado facilita o crime em casos como esse, mas possívelmente não faria muita diferença em outros tipos de crime.
Aqui cabe uma indagação. O "como esses" refere-se a crimes cometidos por 'cidadãos comuns'? O "outros tipos" refere-se a crimes de ordem material? Se sim, eu não vejo uma gradação em importância entre eles. No máximo, a consideração sobre o índice de incidência em que ocorrem.
"Esse tipo" é um crime planejado por um prazo razoável com um objetivo bem definido (obiamente, isso não é uma condição suficiente para tal afirmação, mas ao menos se). Isso permite que o jovem adquira as armas e munições num período razoável, talvez variando os locais de compra, ou até encomendando pela internet e pagando em pessoa. Quando esse tipo de compra ocorre, o criminoso não visa manter a descrição quando usar a arma, afinal, seria de absoluta certeza que ela levaria as autoridades a ele sem dificuldade. Inclusive, suspeito que o indivíduo que compra a arma do crime em loja não visa cometer o crime mais de uma vez.
Os "outros crimes" são crimes que precisam de muitas armas ou artefatos de uso militar. Essas armas geralmente vêm de fonte ilegal (o que é obvio quando nota-se que as armas não são comercializadas para civis, e às vezes nem para colecionadores), afinal, é muito difícil alguém se dispor em armar algumas dezenas de homens com armas legais para proteger o seu cartel de drogas ou puteiros, ou roubar um banco, e é muito mais difícil rastrear armas usadas e importadas por causa da falta de comunicação entre os Estados e certamente falta de dados sobre o armamento (
fog). Sem falar no preço mais baixo e venda indiscriminada no comércio ilegal.
Nesse crime pode-se abrir uma ressalva e considerar um
possível fornecimento ilegal de artefatos para o mesmo fim, já que o jovem tinha explosivos em sua residência.