Para Cavecanem:
Como eu já disse, Marx estava apenas se referindo ao trabalho de estilo o assalariado industrial do século XIX em que além de não fazer o produto inteiro ainda trabalhava de 12 a 16 horas por dia (dependendo do lugar), mas em se tratando de trabalho criativo como o de um engenheiro ou pelo menos de um artesão que começa e termina o seu produto fazendo todas as fazes dele e trabalhando só umas 10 horas por dia, ele julgava que era essencial para a pessoa SER UM SER HUMANO, sem isso para ele não há ser-humano no caso em que seja voluntária essa ausência de trabalho, então para ele um rentista voluntario abandonou a sua humanidade.
Aliais ele nem sequer era contra o trabalho infantil em si. No seu programa (não-tecnico, só um elenco de desejos mágicos e confiando na força física para fazer mágicas e milagres) do manifesto comunista, sobre o trabalho infantil a única coisa que ele escreveu foi "modificação da FORMA ATUAL de trabalho infantil", quer dizer, que continuaria a haver trabalho infantil só se modificaria a forma dele.
Por outro lado, era um bulshitt de dublethinking, ele fazer essas considerações humanísticas, porque em outras partes de sua obra (mesmo escritas bem perto uma da outra e sem se retratar da original) ele dizia que o único motivo de ser contra essas coisas era que não era mais funcional, pois na época em que era funcional, era necessário e não era para ser "moralista" quanto a isso.
E o que mostrava se não era mais necessário ou se ainda era necessário, era simplesmente a vitória física da revolução proletária (depois ele comentou que foi o que ele julgava uma violência insuficiente da comuna de Paris que levou à sua derrota, comuna de Paris, aliais que queria impor para o resto da França coisas que a maioria da população da França de fora de Paris não queria), enfim para ele, era a violência física que mostrava se uma coisa era ou não necessária, e não qualquer programa técnico, não qualquer experiencia gradual técnica coisa que ele chamava de "utópica", sendo que pensar que lá por 1920, se a Comuna de Paris tivesse ganhado, não haveria mais necessidade de Estado na França e todos ganhariam o mesmo na França, não era utópico segundo ele....