A tendência é do PC se manter para estações de trabalho. Quando o smartphone tiver a capacidade de processamento de um notebook, basta acoplá-lo a um monitor e ligando num teclado (ou projetando um), aí boa parte dos PCs vão sumir, sobretudo para o usuário doméstico. Mas nas empresas continuarão existindo PCs.
Quando um smartphone tiver a capacidade de processamento dum notebook, um notebook da mesma geração terá uma capacidade de processamento muito além. Mesmo por uma questão física - quanto mais espaço numa máquina para colocar componentes, melhor o potencial dessa máquina, e o notebook tem muito mais espaço.
E creio que sempre haverá programadores usando essa diferença de processamento pra fazer programas que rodam OK num desktop, meia-boca num laptop, mas nem a pau num smartphone.
Mas num futuro mais distante (mas não tanto), acho que vai ser tudo a mesma coisa, indistinguíveis entre si.
Eu não diria que se tornem a mesma coisa, mas que desktop, laptop e smartphone tornem-se três pontos dum contínuo entre "poderoso e confortável mas ruim de carregar" versus "fraco e ruim de usar mas portátil". E é bem capaz que esse contínuo inclua servidores, que seriam vistos como uma forma extrema de desktop (extremamente poderosos, mas praticamente fixos).
Outra coisa é que a gente tá falando de smartphone, mas talvez a telefonia não tenha futuro -
telefones já são obsoletos, já que a internet pode transmitir áudio ao vivo numa boa. Vai chegar uma hora que ter conta de telefone/chip associado com um smartphone vai tornar-se opcional, e aí o que você tem é só um computador de mão, um mini-tablet.
Disso para querer periféricos (como você mesmo falou, "acoplá-lo a um monitor e ligando num teclado") é um pulo. Logo depois vai ter quem queira trocar essas peças do mini-tablet, pra não ter que atirar a coisa inteira fora a cada nova geração.
Então não é o fim do PC, como o Groselhóstico falou no post inicial. Pelo contrário - é o PC devorando os smartphones, que tornam-se mini PCs de conveniência.
Existe também todo um mercado de nicho de PCS para jogos, que já vi a Intel falando ser de mais de 700 milhões de jogadores.(Não sei até que ponto esses números são precisos, ou se são os mesmos hoje)
Isso acontece porque jogos requerem muito da máquina, em especial do processamento de vídeo/GPU. Meu palpite é que esses PCs de jogador vão convergir
um pouco com os consoles e mais tarde devorá-los também.