Eu não acredito nessas estatísticas de ditadura, se isso fosse verdade, não haveria 20% da população de Cuba que estava em Cuba em 1959 hoje fora de Cuba (e isso mesmo tendo que sair ilegalmente na maioria dos casos) nem Cuba precisaria dificultar enormemente a emigração legal nem o castrismo precisaria do unipartidarismo pela proibição de outros partidos, seria como os social-democratas suecos, que ficaram 30 anos seguidos no poder em eleições multipartidarias honestas ou o principal partido do Japão democrático do pós-segunda-guerra que ficou uns 50 anos seguidos no poder em eleições multipartidárias honestas.
E de qualquer modo, Cuba nunca foi um Haiti, sempre esteve entre os 3 países de melhor condições sociais na América Latina, junto com Costa Rica (não confundir com Porto Rico que praticamente faz parte formal dos EUA) e Chile, que esses sim que tem estatísticas honestas, tanto é que tem um índice de emigração muito menor, mesmo com mais facilidades legais para isso e em que os seus partidos principais não precisam temer o multipartidarismo.
Outra coisa contraditaria com esses supostamente melhores índices sociais da América Latina em Cuba, são as reclamações em relação ao "embargo" (na verdade não passa de recusa só dos próprios EUA de comerciar com Cuba e ainda assim isso é amplamente compensado com remessas que os próprios exilados mandam para parentes, inclusive às vezes a alguns de família extensa que moram em Cuba, e acaso alguém digo que isso parece mais coisa de imigrantes econômicos, então isso mostra ainda mais que essas estatísticas de supostos bons índices sociais em Cuba são falsas). Mas mesmo que não houvesse essas remessas. Em que que esse "embargo" atrapalha se os índices sociais de Cuba são tão bons assim?