Não tem nada de moral em uma nacionalização imoral mesmo que fosse para reparar erros de privatizações anteriores. As relações entre os estados não são um enorme tu quoque onde alguém pode fazer uma merda porque supostamente outro estado fez primeiro.
Se a nacionalização foi criminosa, o estado agiu criminosamente.
Gente, vocês não cansam de chamar o que aconteceu com Petrobrás de roubo, imoral, criminal e tantas outras coisas?
Tenho argumentado e contra argumentado contra repetidas vezes. Não foi desse jeito! Posso até entender que ignorem sistematicamente minhas palavras. Tenho colocado citações para confirmar os meus argumentos, incluindo uma de Stiglitz (que sem dúvida conhece um pouquinho destas coisas da economia). E nada.
Mais uma então.
“Despite stirring Western turmoil from his May 2006 nationalization decree, President Evo Morales and his Movimiento al Socialismo (MAS) party's nationalization of the energy sector was atypical. Morales sent the military to oil and gas sites but seized no foreign assets, unfurled Bolivia's national flag but replaced no foreign companies. The decree did increase taxes and royalties by 32% on the two largest producers (Petrobras and Repsol YPF), grant formal ownership of oil and gas reserves to state-owned Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB), and offer companies 180 days to renegotiate contracts; however, companies' operations and autonomy went largely unhindered. Since the decree, Morales has renegotiated contracts with foreign firms, but with less demanding terms than expected and nationalized Bolivia's own partially privatized companies: Andina, Chaco, and Transredes."
Não, não é do The Nation ou Znet. A fonte é a U.S. Energy Information Administration (EIA) e a data Agosto 2012.
http://www.eia.gov/countries/cab.cfm?fips=BLE também não pode ser considerada a volta da Petrobrás como um imposição política (ainda da mesma fonte):
"Additionally, Morales has offered tax and compensation incentives to foreign companies to increase exploration and production. In 2010, YPFB and foreign firms invested $1.05 billion, a substantial increase from $247 million in 2005. YPFB estimates that investment is expected to total over $2 billion in 2012.”