Tópico: Como o Brasil funciona

[Geotecton]

Isso, privatiza tudo, chama os grandes defensores dela e de quebra dá a gerência dos processos  para o José Serra.

Não precisa.

Podem me chamar que eu resolvo. 

Corruptor é quem tem o dinheiro? Mesmo numa privatização, pois aí quem tem o din-din são os empresários, e aí é que a coisa descamba também. Então ...

O pior é quem detém o poder, seja ele econômico ou político.

Melhor mesmo seria uma melhor gerência da coisa pública, ideal seria com honestidade, mas sem sonhar, acho que mudar vagarosamente é melhor, pois revoluções que são medidas drásticas é tiro de calibre grosso, acerta até o que não deve, principalmente.

Acreditar que a atual leva de homens públicos, eleitos ou concursados, agindo sob o atual conjunto de condições e leis, vai mudar qualquer coisa para melhor é ter muita, mas muita, fé mesmo.

[Moro]

Não acho que seja o caso de partido A ou B, mas o fortalecimento dos órgãos de fiscalização. Quanto a isso, acho que o Brasil tem melhorado bastante com as auditorias do TCU, CGU e as ações do MP e da PF. Aliás, isso está incomodando tanto que existe um projeto de lei para impedir que promotores executem investigações.

Derfel, de verdade, as vezes eu acho que você vive em um outro país. Melhorando? Só se você achar que um paciente terminal que ganha mais um dia de vida teve uma melhora.

É nojento cara.

Agnóstico, sei que pode parecer contrassenso com as manchetes que se vê nos jornais, porém tenho uma certa experiência com o MP, o TCU e o CGU e melhorou, sim, muita coisa. Quer dizer que a corrupção acabou e vivemos na Escandinávia? Não. Mas encontra-se melhor do que já esteve (mas longe do ideal). E, de certa forma, a profusão de escândalos é, em parte, função desses órgãos controladores e da imprensa investigativa. Acredito que o fortalecimento dessas instituições (órgãos de controle, MP, PF) e de uma imprensa livre e atuante é a forma de minimizar a corrupção no País.

Foi a analogia que fiz Derfel, tenho grandes dúvidas se essas melhoras podem trazer ao país algo mais do que notícias nos jornais. A corrupção é absolutamente endêmica. E também tenho alguma experiência em governo além de possuir vários amigos que trabalham diretamente com isso.

Tudo é negociado, câmara dos vereadores é apenas um balcão de negócios, bem como nosso poder legislativo como um todo, ficam 90% do seu tempo pensando como podem ganhar mais, aumentar seu poder e ser menos incomodado. Lixo puro.

O roubo, Derfel, faz parte do modus operandi do estado brasileiro.

Meu ponto é: reduzir ao mínimo possível (e de maneira sensata) a quantidade de recursos que o estado pode gerir. Dar dinheiro ao estado é financiar uma organização criminosa.

[Moro]

Isso, privatiza tudo, chama os grandes defensores dela e de quebra dá a gerência dos processos  para o José Serra. Corruptor é quem tem o dinheiro? Mesmo numa privatização, pois aí quem tem o din-din são os empresários, e aí é que a coisa descamba também. Então ...
Melhor mesmo seria uma melhor gerência da coisa pública, ideal seria com honestidade, mas sem sonhar, acho que mudar vagarosamente é melhor, pois revoluções que são medidas drásticas é tiro de calibre grosso, acerta até o que não deve, principalmente.

Corruptor é quem contrato, é quem conduz, é o contratante não o contratado. O contratado é corrupto, mas quem define a existência da corrupção é o corruptor.

Quem provê serviços para o poder público e a iniciativa privada pode lhe contar o abismo de corrupção que distancia os dois.

[Price]

Não é convertido para o povo, é abusivo, dificulta todas as transações legais, gera um peso morto gigante e financia bandidos dos mais variados tipos; o imposto no Brasil é o estupro do contribuinte.

"Quanto menor a influência do Estado na economia melhor as condições gerais da população." "O Estado cuida do que deve e deixa a economia para quem sabe." "A influência do Estado na economia é do alto a maior causa da corrupção." São praticamente mínimas e teoricamente nulas as ocasiões em que isto está errado.

[Liddell Heart]

Meu ponto é: reduzir ao mínimo possível (e de maneira sensata) a quantidade de recursos que o estado pode gerir. Dar dinheiro ao estado é financiar uma organização criminosa.

Sempre achei que, fora o setor da educação, todo os demais setores deveriam funcionar a base de voucher. Aliás, acho mais válido uma distribuição de "vales culturais" do que os gastos do ministério da cultura.  Será que o sistema de "voucher" seria a solução, pelo menos para algumas áreas?

[Moro]

desde que não fosse dado como uma benevolência de um determinado governo para angariar votos,  creio que sim.

[Derfel]

Meio estranha essas contas do empregador....

E exagerada.

Em rescisões sem justa causa, passa um pouco dos 60% somando-se tudo.
Mas fora isso, fica em torno dos 36% mesmo.


EDIT: Parece que considerou o INSS descontado do trabalhador como despesa do empregador. Erro comum.

O custo mensal, em termos de percentual de sua remuneração, de um funcionário em uma empresa enquadrada no lucro presumido é, em média, de:

8,00% de FGTS;
20,00% de INSS;
5,80% de contribuição de terceiros;
1,00 a 3,00% de seguro (e que pode dobrar dependendo do código de atividade no FAP);
8,33% de Décimo-Terceiro;
8,33% de Férias;
2,80% de Adicional de Férias e
2,70% de DSR.

Total: De 56,96% a 58,96%, sendo que 21,00% a 23,00% vai direto para o ralo governamental (INSS).

Não entendo por que nessa conta entra 13o., férias e adicional de férias.

Porque são devidos. É obrigatório pagar essas remunerações, conforme CLT.
Eu havia me esquecido delas. Sorte que temos mais contadores no fórum 

De qualquer jeito, não chega aos 70%.

Ainda assim não entendo. 13o, férias e adicional de férias fazem parte do salário anual.

[_tiago]

Repasse de verba para prefeituras. O dinheiro some, desaparece. E uma galera, do nada, vai ficando rica, reformando a casa. Agora, pede pro tio que ganhou a licitação da obra da escola se ele quer ser grampeado na próxima conversa. Ele quer mais que se foda. Nega, impressão sua, meu senhor. Isso quando não é um baita dum cagão.
Vai fazer relatório contra o partidão. Dia seguinte, direto de bra$ília, negada ligando... Pô, é isso mesmo? Tem certeza? O cara é do partidão, pô!
Policial sacando a arma em boteco de cidade do interior, agredindo garçom...
Meu, esse país é uma merda... Tem conserto não.
E eu nem me arrisco na dicotomia privado bom, público ruim. A meu ver o problema é o povo... Ou eu não sei o que estou falando, mas tenho o azar de sofrer de excesso de evidências anedóticas ruins.

[Moro]

claro que é o povo. Mas povo gerindo seu próprio dinheiro e não sendo cobrado por performance é pior ainda.

[_tiago]

Cara, se possível fosse medir a ineficiência e desperdício da máquina, a coisa seria assombrosamente estarrecedora.

[Moro]

acredito que mais de 50% some entre roubo, ineficiência, funcionários públicos sem função e projetos pagos que não saem da gaveta ou não terminam.  R$ 1 trilhão por ano.  (não,  não tenho nenhum estudo que corrobore isso)

[Derfel]

PEC que diminui poder do Ministério Público avança na Assembleia de SP

Projeto proíbe que promotores investiguem deputados, prefeitos e secretários de Estado 20 de fevereiro de 2013 |20h 28

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Fausto Macedo - O Estado de S. Paulo SÃO PAULO - Chegou à Mesa da Assembleia Legislativa de São Paulo a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inquieta o Ministério Público porque tira dos promotores o poder de investigar deputados estaduais, prefeitos e secretários de Estado e confere tal atribuição exclusivamente ao procurador-geral de Justiça. O texto, subscrito por 33 parlamentares, foi publicado na edição desta quarta feira, 20, do Diário Oficial do Estado e vai agora para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça.

Veja também: Ministério Público se mobiliza para não perder poder Procurador-geral de Justiça de SP lança petição contra PEC que tira poder do MP

O avanço da PEC, de autoria do deputado Campos Machado, líder do PTB na Assembleia, surpreendeu o Ministério Público. Desde que o petebista anunciou sua cruzada, promotores e procuradores apostavam que não passava de uma "bravata" do parlamentar e que ele não iria conseguir reunir as 32 adesões regimentais necessárias para protocolar a PEC - chamada na promotoria de "emenda da impunidade".

Há duas semanas, o Ministério Público chegou a divulgar no site da instituição que a Procuradoria-Geral de Justiça obteve garantia da Presidência da Assembleia de que a PEC não se concretizaria.

Irritados com a ofensiva dos deputados, os promotores foram ao revide. Durante toda esta quarta feira, 20, ferveu a rede Amici, canal fechado da classe na intranet, com pesadas críticas aos parlamentares. Alguns sugerem que o petebista devolva o Colar do Mérito Institucional do MP, mais importante condecoração da instituição, a Campos concedida em 2007.

Diante da forte reação, o procurador-geral divulgou nota pública em que busca acalmar seus pares. Ele crava que a PEC é "inconstitucional, desnecessária, extemporânea e inconciliável com o momento vivenciado do País, de afirmação da democracia, preservação dos valores republicanos e com a construção do conceito de cidadania". Elias Rosa reafirma "a expectativa de que a PEC será rejeitada".

Muitos parlamentares estão em pé de guerra com o Ministério Público desde que a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social da Capital - braço da instituição que investiga improbidade, corrupção e desvios do Tesouro - requereu à Justiça, em janeiro, o fim do auxílio moradia na Assembleia.

Em ação civil, liminarmente acolhida pela 13.ª Vara da Fazenda Pública, a Promotoria apontou inconstitucionalidade na regalia concedida todo mês a todos os deputados, indistintamente, mesmo àqueles que residem a poucas quadras do Palácio 9 de Julho, sede do Legislativo paulista. A Promotoria calcula em R$ 2,5 milhões o prejuízo anual aos cofres públicos. A Assembleia decidiu recorrer.

Dias após a ação que derrubou a verba de moradia, Campos Machado começou a circular pelos gabinetes do Legislativo sua proposta, que inclui o parágrafo 3.º ao artigo 94 da Constituição do Estado e promove a concentração de poderes nas mãos do procurador-geral. O texto prevê expressamente que compete ao chefe do Ministério Público - em caráter privativo e até no âmbito da improbidade - , investigar o governador, o vice-governador, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, juízes, secretários de Estado, promotores, prefeitos e deputados estaduais.

A justificativa é que o procurador-geral "é a autoridade mais adequada para empreender as ações necessárias para a garantia e manutenção da probidade e legalidade administrativa. "É medida que se impõe como mecanismo de fortalecimento do princípio da igualdade entre os poderes, além de se sobrepor a possíveis interesses políticos locais e pessoais eventualmente praticados contra aquelas autoridades", argumenta Campos Machado.

Enigmático, o veterano parlamentar manda um recado. "A Assembleia e o Ministério Público podem estar quebrando ovos que não vão resultar em omeletes. </IP>Não é uma represália ao Ministério Público, mas recebo queixas de abusos de promotores praticamente todos os dias. Vou dar um exemplo: tem muito prefeito com 15 funcionários no gabinete e metade do pessoal fica o tempo todo só respondendo ofícios do Ministério Público. Tem Prefeitura que já recebeu mais de mil ofícios em um ano apenas. Estamos dando um passo importante para o aprimoramento da instituição."

O líder do PTB disse que "tem enorme apreço" pelo Ministério Público, mas prega que os promotores "não podem confundir liberdade com liberalidade". Ele garante. "Não quero interrupção das investigações do Ministério Público, mas acabo de tomar conhecimento de que um promotor de Justiça oficiou ao deputado Celso Giglio (PSDB) requisitando o livro de ponto do gabinete dele sob pena de ação de improbidade. Isso é vilipêndio. Não acredito que esse promotor tenha isenção para fazer isso aí. Por essa razão maior defendo que o procurador-geral é a pessoa mais capacitada e com maior discernimento."

"Pelo que senti na Casa essa aprovação vai ser unânime", avalia Campos Machado. "Posso assegurar que o deputado Barros Munhoz (PSDB), ao deixar a Presidência da Assembleia, no próximo dia 15 de março, vai aderir à proposta. O líder do PSDB não assinou, mas vários deputados do partido assinaram".

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,pec-que-diminui-poder-do-ministerio-publico-avanca-na-assembleia-de-sp,999376,0.htm

[_tiago]

Que nojo!

[Geotecton]

Com todo o cuidado possível, eu considero que alguns promotores estão realmente abusando de sua condição.

Conheço um caso, aqui no Paraná, de um promotor da área de meio-ambiente que não conhece 'p...' nenhuma da área, mas frequentemente faz ações que, basicamente, só 'aporrinham' as empresas e os consultores ambientais.

[Skorpios]

Ainda assim não entendo. 13o, férias e adicional de férias fazem parte do salário anual.

No entanto, também são proprocionais ao tempo trabalhado. Se a relação empregatícia for interrompida antes de completar um ano, normalmente essas verbas devem ser pagas proporcionalmente.
Por isso são reconhecidas ao longo do tempo. É o chamado regime de competência, enquanto você está raciocinando em têrmos de regime de caixa, no qual a despesa só ocorre quando é paga.
No entanto quando você compra algo para pagar em prestações ou em algum prazo, você gera o gasto quando compra ou só quando paga?

 

[Derfel]

Quando compra?

[Skorpios]

Quando compra?

[genjikhan]

Vocês poderiam me explicar pq q vcs acham que privatização é a única solução possível para a má-gestão pública?

[Vento Sul]

http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/02/20/interna_tecnologia,351854/quebra-de-patentes-o-pesadelo-de-um-genio-brasileiro.shtml

Quebra de patentes: o pesadelo de um gênio brasileiro   Ou: Como funciona o judiciário brasileiro!

[Geotecton]

Vocês poderiam me explicar pq q vcs acham que privatização é a única solução possível para a má-gestão pública?

E quem foi que afirmou que é a única solução?

[Geotecton]

http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/02/20/interna_tecnologia,351854/quebra-de-patentes-o-pesadelo-de-um-genio-brasileiro.shtml

Quebra de patentes: o pesadelo de um gênio brasileiro   Ou: Como funciona o judiciário brasileiro!

Que absurdo. Tomara que ele consiga uma melhor negociação com as companhias.

[Moro]

Vocês poderiam me explicar pq q vcs acham que privatização é a única solução possível para a má-gestão pública?

Não é uma discussão de um caso genérico, é uma prescrição ao caso brasileiro. Simplesmente porque o governo federal, estadual e municipal é corrupta ao extremo e não existe estrutura para coibir isso além de existir uma máfia no poder.  Virtualmente todos os projetos saem com corrupção. Quem presta serviço para o estado e privado sabe o abismo que diferencia ambos em relação a corrupção e eficiência.

Não é discussão filosófica é prática. Pense em 50% do que pagamos de imposto indo para o ralo da corrupção e da ineficiência, alimentando uma corja de bandidos. Esse é o motivo.

Não existe cultura de eficiência no estado que possa replicar a eficiência do setor privado nas atividades inerentes a este. Os políticos nem gestores são e der repente se vêem gerindo fortunas.

[Cumpadi]

Vocês poderiam me explicar pq q vcs acham que privatização é a única solução possível para a má-gestão pública?

E quem foi que afirmou que é a única solução?

Eu afirmo agora. O estado não precisa se preocupar em ter lucro, ele pode extrair muito dinheiro forçadamente da população antes de ir à bancarrota. Tudo isso sem dar à população o equivalente de valor em seus produtos, por vezes até mesmo multiplicando negativamente esse dinheiro (com burocracias que restringem a liberdade e produtividade das pessoas). Basicamente, o estado e "cia" (muitos empresários usam-se da repressão do estado para esmagar a concorrência e manter seus negócios artificialmente mais lucrativos) não precisam satisfazer o consumidor, precisando apenas convencer a população através de propaganda que está sendo menos horrível utilizando bem o dinheiro de 4 em 4 anos, já a empresa privada ou satisfaz os consumidores ou vai à bancarrota.

[genjikhan]

Não é uma discussão de um caso genérico, é uma prescrição ao caso brasileiro. Simplesmente porque o governo federal, estadual e municipal é corrupta ao extremo e não existe estrutura para coibir isso além de existir uma máfia no poder.  Virtualmente todos os projetos saem com corrupção. Quem presta serviço para o estado e privado sabe o abismo que diferencia ambos em relação a corrupção e eficiência.

Não é discussão filosófica é prática. Pense em 50% do que pagamos de imposto indo para o ralo da corrupção e da ineficiência, alimentando uma corja de bandidos. Esse é o motivo.

Não existe cultura de eficiência no estado que possa replicar a eficiência do setor privado nas atividades inerentes a este. Os políticos nem gestores são e der repente se vêem gerindo fortunas.

A razão pela qual estou perguntando isso é porque existe o risco da privatização piorar ainda mais os serviços para seus usuários . Um exemplo seria a privatização integral da saúde pública . Com essa privatização,os maiores prejudicados serão os mais pobres,que se tornariam justamente os mais vulneráveis as enfermidades . E os seguros de vida seriam exagaradamente caros e ainda há o risco de eles se recusarem à cobrir o tratamento . E se eles recusarem,há poucas chances de conseguirem forçar eles à cobrirem o tratamento,graças à extrema morosidade do judiciário brasileiro . E a coisa é ainda pior para quem não tem seguro de vida,pois há um risco enorme de ir a falência financeira com apenas uma visita ao hospital .  Isso que eu estou falando descreve perfeitamente o sistema de saúde nos EUA e por essa razão,a maioria dos países no mundo adota um sistema de saúde pública universal .

Em resumo,a razão pela qual discordo da ideia de usar da privatização como panacéia é porque há o risco de afetar mais os mais pobres . Não deve ser dificil imaginar consequências semelhantes com a privatização integral da educação pública,em todos os níveis .

[Price]

Vocês poderiam me explicar pq q vcs acham que privatização é a única solução possível para a má-gestão pública?

A empresa privada tem mais incentivos para manter sua gestão em dia do que o governo, porém isso não decai na certeza que a gestão privada será flawless. Por isso é necessária somente a intervenção do Estado, e não o seu absolutismo.