Enquete

Qual sua posição em relação à poligamia?

Eu sou contra por motivos morais. O homem e a mulher têm que ter apenas um cônjuge e a prática da poligamia tem que continuar sendo considerada criminosa;
3 (11.1%)
Eu sou contra por motivos científicos. O homem e a mulher têm que ter apenas um cônjuge e a prática da poligamia tem que continuar sendo considerada criminosa;
0 (0%)
Eu sou contra, mas entendo que a poligamia tem que ser descriminalizada;
5 (18.5%)
Eu sou a favor somente para o homem, entendo que a poligamia tem que ser descriminalizada e regulamentada;
2 (7.4%)
Eu sou amplamente a favor e recomendo para homens e mulheres, inclusive entendo que a poligamia tem que ser descriminalizada e não precisa de regulamentação.
17 (63%)

Votos Totais: 27

Autor Tópico: Ainda sobre a poligamia  (Lida 9680 vezes)

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Offline JohnnyRivers

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #75 Online: 07 de Março de 2013, 17:30:22 »
Quais são esses males? E porque promíscuo?
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

"What do we need? Where do we go when we get where we don't know?
  Why should we doubt the virgin white of fallen snow when faith's our shelter from the cold?"
- Skid Row

Offline Pagão

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #76 Online: 08 de Março de 2013, 08:19:18 »
Considerar que somos anti-naturais é contraditório a T.E....

Exato, a criação das civilizações é natural para o homem.

A não-criação também.

Exacto... Tudo depende do ambiente em que determinado agrupamento humano se insere e de como responde aos seus desafios..., pode gerar uma civilização ou não gerar...

[Mas se vamos considerar como civilização grandes e sofisticados agrupamentos humanos, como os impérios e sociedades modernas, por exemplo, já não acho tão natural assim, afinal milhões de agrupamentos humanos surgiram e desapareceram ao longo da História sem construir grandes civilizações.

Mas se a construção de grandes civilizações não é natural qual é a alternativa? Influência de deuses ou de extraterrestres? As civilizações resultam da interação entre o homem e a natureza, na resolução de problemas e superação de desafios em determinados meios..., enquanto noutros a adaptação é mais simples e noutros ainda a adaptação é impossível e ficam desabitados...

Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Factory

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #77 Online: 08 de Março de 2013, 12:20:03 »
São muitas opções, cada uma com uma especificação mais estapafúrdia que a outra... hahaha... A mais civilizada é:  “Eu sou contra, mas entendo que a poligamia tem que ser descriminalizada”, porque parece que foi um cristão não fanático que a formulou.

Honestamente, sou a favor, mas a primeira opção a favor é altamente sexista e sem propósito, e a segunda requer conhecimento de causa para poder recomendar a prática, coisa que eu não possuo. Então a minha sexta opção seria: Sou a favor e que cada um cuide do fogo que tem no seu rabo e não tente apagar o dos outros.  :hihi:

Falando sério, acho apenas que é ilógico que seja criminalizado. O casamento é uma opção pessoal e que não afeta a sociedade de forma negativa se feito de maneira consciente e respeitosa para todas as partes. Existem inúmeros casamentos poligâmicos informais. O importante é saber se essas pessoas querem ser legalizadas, se para elas a própria clandestinidade e ausência de compromissos impostos não é parte de uma vida mais livre e feliz.

Se esse assunto for de interesse geral dos casais poligâmicos não vejo problemas na formalidade desses casamentos, mas de qualquer forma isso é da conta deles, a nossa parte é respeitar. Apenas.


P.s.: pessoa que formulou o tópico não se ofenda com as minhas observações sobre as alternativas, mesmo que eu as considere sem propósito, é só o meu ponto de vista. Nada pessoal. O tópico em si traz uma discussão interessante.  :ok:

Offline Bolsonaro neles

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #78 Online: 21 de Maio de 2013, 15:29:47 »
Considerar que somos anti-naturais é contraditório a T.E....

Exato, a criação das civilizações é natural para o homem.
As civilizações sim, mas os recursos legais criados por políticos legisladores não. Nossas leis atendem muitas vezes a interesses particulares e não ao bem comum. Se descriminalizamos o adultério na constituição de 1988, por que não descriminalizar a poligamia? Precisamos expurgar recursos artificiais e particulares.
« Última modificação: 21 de Maio de 2013, 15:34:09 por famado »

Offline Bolsonaro neles

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #79 Online: 21 de Maio de 2013, 15:33:25 »
São muitas opções, cada uma com uma especificação mais estapafúrdia que a outra... hahaha... A mais civilizada é:  “Eu sou contra, mas entendo que a poligamia tem que ser descriminalizada”, porque parece que foi um cristão não fanático que a formulou.

Honestamente, sou a favor, mas a primeira opção a favor é altamente sexista e sem propósito, e a segunda requer conhecimento de causa para poder recomendar a prática, coisa que eu não possuo. Então a minha sexta opção seria: Sou a favor e que cada um cuide do fogo que tem no seu rabo e não tente apagar o dos outros.  :hihi:

Falando sério, acho apenas que é ilógico que seja criminalizado. O casamento é uma opção pessoal e que não afeta a sociedade de forma negativa se feito de maneira consciente e respeitosa para todas as partes. Existem inúmeros casamentos poligâmicos informais. O importante é saber se essas pessoas querem ser legalizadas, se para elas a própria clandestinidade e ausência de compromissos impostos não é parte de uma vida mais livre e feliz.

Se esse assunto for de interesse geral dos casais poligâmicos não vejo problemas na formalidade desses casamentos, mas de qualquer forma isso é da conta deles, a nossa parte é respeitar. Apenas.


P.s.: pessoa que formulou o tópico não se ofenda com as minhas observações sobre as alternativas, mesmo que eu as considere sem propósito, é só o meu ponto de vista. Nada pessoal. O tópico em si traz uma discussão interessante.  :ok:

O problema é que a poligamia é crime. Vc não acha que deveria deixar de ser crime? Se o adultério foi descriminalizado, porque a poligamia tem que continuar a ser crime?


Offline João da Ega

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #81 Online: 21 de Janeiro de 2016, 12:59:37 »
São muitas opções, cada uma com uma especificação mais estapafúrdia que a outra... hahaha... A mais civilizada é:  “Eu sou contra, mas entendo que a poligamia tem que ser descriminalizada”, porque parece que foi um cristão não fanático que a formulou.

Honestamente, sou a favor, mas a primeira opção a favor é altamente sexista e sem propósito, e a segunda requer conhecimento de causa para poder recomendar a prática, coisa que eu não possuo. Então a minha sexta opção seria: Sou a favor e que cada um cuide do fogo que tem no seu rabo e não tente apagar o dos outros. :hihi:

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"Nunca devemos admitir como causa daquilo que não compreendemos algo que entendemos menos ainda." Marquês de Sade

Offline Cinzu

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Offline Agnoscetico

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #83 Online: 26 de Janeiro de 2016, 15:58:14 »
Sou indiferente (deveria ter essa opção). Casamento pra mim nao tem sentido, nao passa de um contrato. Viver junto é mesma coisa pra mim.

Offline Eu

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #84 Online: 27 de Janeiro de 2016, 01:35:50 »
E se... não existisse a monogamia?

Texto Alexandre Versignassi

Não, não seria um liberou geral. A história deixa claro: mais de 80% das sociedades que já existiram permitiram a poligamia em algum momento. Ainda hoje há países em que ela é bastante comum, principalmente na África. E em nenhum desses lugares reinou o amor livre ou coisa que o valha. Mas, sim, a desigualdade extrema. E a violência. Sempre que a poligamia foi liberada, os homens mais ricos, poderosos e desejáveis dominaram o mercado do casamento – pegaram quase todas as noivas para eles. Já os “casais” formados por uma mulher e vários maridos praticamente nunca existiram. A razão aí é biológica. Se vários homens casam com a Angelina Jolie, nenhum vai saber com certeza se é pai de algum dos filhos que saírem dela. Isso moldou o cérebro masculino para ter asco à idéia de dividir uma parceira. E até para matar rivais se for necessário. As mulheres? Elas também sentem ciúmes, lógico, mas não de uma forma tão intensa. Se 10 moças casarem com o Brad Pitt, todo mundo na casa vai saber quem é o pai e a mãe de cada criança. Isso ameniza bem as coisas e torna essa “vida a 11” mais ou menos tolerável. Só que tem um problema: num mundo poligâmico, os Brad Pitts – os caras mais ricos e desejáveis – teriam muitas esposas e os zés-manés nenhuma. A massa teria que disputar as poucas garotas que sobrassem. E a violência bombaria. Aí complica. “Líderes proibiram a poligamia quando precisaram que seus súditos combatessem um inimigo em vez de lutarem entre si”, escreveu o neurocientista Steven Pinker, da Universidade Harvard. Não é à toa que, orgias à parte, Grécia e Roma defendiam a monogamia. Sem ela, talvez não tivéssemos chegado até aqui.

Casamentos sem cerimônia
A poligamia deixaria poucos homens com muitas mulheres. E isso teria um resultado certo: caos total

1. MONOPÓLIO
Ao longo da história, as mulheres conviveram melhor com a idéia de dividir um cônjuge do que os homens. E os poderosos sempre levaram vantagem nisso. Em tribos do Quênia, por exemplo, a poligamia é legalizada, e as meninas podem escolher com quem casar. Mesmo assim, a maioria prefere repartir um marido rico do que ter um pé-rapado exclusivo.
2. ULTRAVIOLÊNCIA
Com poucos sujeitos monopolizando quase todas as garotas, surge o animal mais perigoso que existe: o homem jovem e privado de sexo. Todas as sociedades com poucas mulheres disponíveis foram mais violentas que a média (vide o Velho Oeste americano). Boa parte dos machos nunca hesitou em lutar até a morte para escapar do celibato.
3. DONA FLOR
Também haveria mulheres com mais de um marido. Isso existe no mundo real, mas só em lugares onde faltam recursos e há pouca gente para formar famílias, como a Groenlândia ou o Tibete. O problema é a violência masculina: um marido costuma matar o outro por ciúme. A solução que alguns desses grupos arranjaram para diminuir a carnificina foi deixar que só irmãos casem com a mesma mulher.
4. QUER PAGAR QUANTO?
A escassez de mulheres cria uma nova economia: a da venda de esposas. Sempre que a poligamia foi permitida, os pais cobraram pela mão das filhas. Hoje, que a igualdade entre os sexos é a maior da história, não é tão provável que isso aconteça. Mas nada impede que surja um novo costume: o noivo presentear os pais da moça na hora de pedi-la em casamento.
5. FILHOS DE NINGUÉM
Os maiores polígamos da história tiveram muitos, muitos filhos – o recorde oficial é do sultão marroquino Moulay Ismail (1675-1727), com 888. Num cenário assim, só uns poucos são considerados legítimos, com direito a herança. O resto fica na mão.

http://super.abril.com.br/ciencia/e-se-nao-existisse-a-monogamia

Offline Agnoscetico

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #85 Online: 27 de Janeiro de 2016, 02:24:28 »
A poligamia era tolerada ate mesmo no cultura judaica, Abraao tinha varias mulheres, Davi herdou as mulheres de Saul após ele morrer. Mas poligami era mais coisa pra rico, como reis e patriarcas, pois tinham muitas posses pra poder sustentar elas e os filhos que viessem delas.

Dizem q a biblia so cita pros bispos terem apenas a 1 mulher [nao se fala sobre os fieis comuns] por causa que Paulo queria "exportar" pros romanos, e na sociedade romana nao era permitido poligamia.



 

Offline Agnoscetico

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #86 Online: 27 de Janeiro de 2016, 02:30:15 »
Já os “casais” formados por uma mulher e vários maridos praticamente nunca existiram. A razão aí é biológica. Se vários homens casam com a Angelina Jolie, nenhum vai saber com certeza se é pai de algum dos filhos que saírem dela. Isso moldou o cérebro masculino para ter asco à idéia de dividir uma parceira. E até para matar rivais se for necessário. As mulheres? Elas também sentem ciúmes, lógico, mas não de uma forma tão intensa. Se 10 moças casarem com o Brad Pitt, todo mundo na casa vai saber quem é o pai e a mãe de cada criança.

Pra isso hoje existe exame de DNA. Nao seria desculpa pra mulheres ter varios maridos, amantes, varios namorados, etc. como ja existe, ainda que nao tao comum mas ja vem crescendo no Ocidente.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #87 Online: 27 de Janeiro de 2016, 03:14:57 »
Isso é explicação praticamente só "inventada", feito interpretação de sonhos.

Existem culturas que acham que filhos tem mais de um pai, e culturas que não ligam para quem é o pai. Elas não devem ter cérebros "moldados" diferentemente para isso. No máximo, por isso, como valor cultural.

O texto parece também ignorar a possibilidade de infidelidade feminina em caso de poliginia. Uma das mulheres do Brad Pitt pode ter um filho do Tom Cruise, outra um do Antonio Banderas, outra um do Leonardo DiCaprio, etc, etc. Todos galãs dos anos 90 podem ter vez, o Brad Pitt ser um tremendo de um corno. E ninguém necessariamente ia saber, especialmente no caso de filhos com ricardões menos fenotipicamente diferentes.

Offline El Elyon

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #88 Online: 27 de Janeiro de 2016, 03:17:26 »
Citar
Dizem q a biblia so cita pros bispos terem apenas a 1 mulher [nao se fala sobre os fieis comuns] por causa que Paulo queria "exportar" pros romanos, e na sociedade romana nao era permitido poligamia.

Ou porque provavelmente os cristãos romanos do século II e III (o período onde as epístolas deutero e trito-Paulinas provavelmente foram escritas,já que as epístolas Paulinas praticamente não se preocupavam muito com conformidade social por serem basicamente de grupo apocalíptico) herdaram muito do milieu romano, já que eles antes de tudo cresceram em um meio romanizado e os autores/escribas dos livros Bíblicos eram certamente pessoas de grupos bastante sujeitos a influências romanas.

Citar
Pra isso hoje existe exame de DNA

Que é interpretado como uma declaração explícita de desconfiança considerável e crença na possibilidade de traição/mentira de ao menos uma das partes unidas. Não me parece algo muito saudável de se ocorrer em uma união consensual baseada em confiança mútua.

Citar
Casamento pra mim nao tem sentido, nao passa de um contrato. Viver junto é mesma coisa pra mim.

Um contrato ritualizado e com expectativas sociais distintas. Eu não me oponho à poligamia, mas desejo ver outras sociedades modernas experimentando sua legalização ao invés de permití-la nesse momento - basicamente na mesma linha do argumento hayekiano contra mudanças sociais utópicas.  :)
« Última modificação: 27 de Janeiro de 2016, 03:19:36 por El Elyon »
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São Beda.

Offline Agnoscetico

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #89 Online: 27 de Janeiro de 2016, 04:04:03 »
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Pra isso hoje existe exame de DNA

Que é interpretado como uma declaração explícita de desconfiança considerável e crença na possibilidade de traição/mentira de ao menos uma das partes unidas. Não me parece algo muito saudável de se ocorrer em uma união consensual baseada em confiança mútua.

Mas melhor forma de saber se o filho seria dele ou nao.
Hoje em dia ate em paises islamicas, exames como da AIDS sao feitos antes do  casamento - isso poderia ser considerado invasao e  falta de confiança, ainda que AIDS pudesse ser transmitida por transfusão, etc. E em sociedades ocidentasis mais abertas exames de DNA ja sao usados ate pra casais, nao  tamo mas na epoca de que se deve ter confiança absoluta (examde de DNA ja virou rotina) - alem disso da pra fazer DNA sem a pessoa saber... De qualquer forma isso acabaria com suspeita de uma vez por todas.

Offline Brienne of Tarth

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #90 Online: 27 de Janeiro de 2016, 20:03:51 »
Nem todas as mulheres são reféns da procriação, existem vários métodos anticoncepcionais que permitem à mulher o ato sexual dissociado de reprodução, apenas pelo prazer; a aceitação de vários parceiros depende apenas do quociente psicológico, nowadays.
GNOSE

Offline El Elyon

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #91 Online: 28 de Janeiro de 2016, 03:55:01 »
Citar
Mas melhor forma de saber se o filho seria dele ou nao.

Assim como compartilhar todas suas senhas e deixar o GPS de seu celular sempre ligado com certos aplicativos funcionais são as melhores formas de seu cônjuge(s) saber(em) por onde esteve durante o dia - e por motivos óbvios, não é prática comum entre casais.

Citar
E em sociedades ocidentasis mais abertas exames de DNA ja sao usados ate pra casais

Evidência? Eu realmente não sei o quão comuns (nesse tipo específico de circunstância ) ele são, então adoraria saber.

Citar
nao  tamo mas na epoca de que se deve ter confiança absoluta


E que época foi essa?  :)

Citar
alem disso da pra fazer DNA sem a pessoa saber

Você realmente não pegou o espírito da "união consensual baseada em confiança mútua", huh?  :P
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Offline Agnoscetico

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #92 Online: 19 de Fevereiro de 2016, 22:47:56 »
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Mas melhor forma de saber se o filho seria dele ou nao.

Assim como compartilhar todas suas senhas e deixar o GPS de seu celular sempre ligado com certos aplicativos funcionais são as melhores formas de seu cônjuge(s) saber(em) por onde esteve durante o dia - e por motivos óbvios, não é prática comum entre casais.


   Nessa frase que postei eu nao disse que exame de DNA prova ou não que alguem traiu ou nao (precisaria ter vigilancia 24 horas pra ter uma certeza dessas). Ai afirmei que exame de DNA seja MELHOR forma pra saber paternidade de alguem. Me diz qual melhor forma pra saber que alguem é filho de certa pessoa que nao seja exame de DNA até agora? Ainda que alguem pudesse ser filho dum clone ou algo assim, ainda assim seria MELHOR forma (detalhe: melhor nao significa perfeita, antes que alguem deduza errado o que eu postei).

   Alem dessa analogia do GPS foi terrivel.
   
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E em sociedades ocidentasis mais abertas exames de DNA ja sao usados ate pra casais

Evidência? Eu realmente não sei o quão comuns (nesse tipo específico de circunstância ) ele são, então adoraria saber.

   Basta ver programas onde sao feitos exames de DNa sobre famosos ou anonimos pra questao de pensao alimenticia. Programas como Jerry Springler, Ratinho, etc. tem muito disso - ainda que voce possa contestar como marmelada. Casos de famosos ate parando em cadeia por nao pagar pensao.... Procure por aí, vai achar muito, mas se mesmo assim duvida, paciência. Taí umas amostras:

   <a href="https://www.youtube.com/v/qQbuCgPDHKg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/qQbuCgPDHKg</a>

   <a href="https://www.youtube.com/v/sbGqLFs3QAo" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/sbGqLFs3QAo</a>
   
   <a href="https://www.youtube.com/v/YIUjnD2hqsA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/YIUjnD2hqsA</a>
   
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nao  tamo mas na epoca de que se deve ter confiança absoluta


E que época foi essa?  :)

   Epoca (bem no passado) em que eu ouvi pessoas dizerem que a palavra de alguem valia alguma coisa (pra mim que sou cetico, nunca houve garantia) ou as pessoas eram constrangidas a crer sem duvidar como sinal de respeito. Hoje apesar de ainda haver quem cobre confiança irrestrita, se questiona mais as coisas, o que nao quer dizer que ainda nao haja quem cobre isso, mas ta ficando menos comum.
   
Citar
alem disso da pra fazer DNA sem a pessoa saber

Você realmente não pegou o espírito da "união consensual baseada em confiança mútua", huh?  :P

   Voce pode provar confiança mutua? Baseada em que? Uma pessoa pode confiar em outra e outra pode fingir confiar nessa mesma pessoa? A nao ser que leia pensamento ou tenha algum tipo de poligrafo com ressonacia magnetica que determine "mentira" ou "verdade" em areas do cérebro. Então confiança sem uma gota de dúvida é algo que nao se tem como comprovar se algumas das partes nao declarar que algumas vezes desconfiou de outra.
   
   E como eu disse, exame de DNA pode ser feito sem a outra parte saber, e dependendo da astucia do desconfiado, poderá armar um jeito de que alguem seja desmascarado (sendo que na verdade ja tá) de uma forma que nao pareça que foi tudo planejado mas ocasional.
   
   
   
« Última modificação: 19 de Fevereiro de 2016, 22:50:19 por Agnoscetico »

Offline El Elyon

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #93 Online: 20 de Fevereiro de 2016, 02:04:28 »
Citação de: Agnoscetico
Me diz qual melhor forma pra saber que alguem é filho de certa pessoa que nao seja exame de DNA até agora? Ainda que alguem pudesse ser filho dum clone ou algo assim, ainda assim seria MELHOR forma (detalhe: melhor nao significa perfeita, antes que alguem deduza errado o que eu postei).

E você não interpretou corretamente o que quis dizer - é óbvio que exames de DNA são a melhor forma de evidenciar ancestralidade. Mas o que qualquer não-autistas notaria, a interpretação desse tipo de exame não é "Amor, vamos descobrir se nosso bebê tem certos  genes" mas sim "Maldita Soraia, ela dever ter me traído com o Riosvaldo". Por isso a analogia forçada com o GPS, é utilizar um método invasivo para lidar com outra pessoa.

Citação de: Agnoscetico
Basta ver programas onde sao feitos exames de DNa sobre famosos ou anonimos pra questao de pensao alimenticia. Programas como Jerry Springler, Ratinho, etc. tem muito disso - ainda que voce possa contestar como marmelada. Casos de famosos ate parando em cadeia por nao pagar pensao.... Procure por aí, vai achar muito, mas se mesmo assim duvida, paciência. Taí umas amostras

Você precisa praticar melhor sua interpretação de textos - quando pedi suas evidências, não pedi que provasse a existência do fenômeno (por motivos mais que óbvios, eu sei que ele existe), mas sim sua prevalência (a.k.a., o quão comum ele é). E preferencialmente, de algum tipo de fonte menos passível de manipulação que Programas de Auditório.

Citação de: Agnoscetico
Epoca (bem no passado) em que eu ouvi pessoas dizerem que a palavra de alguem valia alguma coisa (pra mim que sou cetico, nunca houve garantia) ou as pessoas eram constrangidas a crer sem duvidar como sinal de respeito. Hoje apesar de ainda haver quem cobre confiança irrestrita, se questiona mais as coisas, o que nao quer dizer que ainda nao haja quem cobre isso, mas ta ficando menos comum.

Em que momento preciso é esse "bem no passado"? É possível rastrear através de pesquisas de opinião pública (especialmente nos EUA) questões de "confiabilidade social" (social trust) e "capital social" (social capital), geralmente quanto a vizinhos/familiares/comunidades próximas, que pode servir como uma 'variável proxy" para suas afirmações nubladas. Porque eu questiono consideravelmente a sua afirmação que em algum momento a noção de "confiança irrestrita" a outras pessoas de uma comunidade familiar foi praticada de facto.

Citação de: Agnoscetico
Voce pode provar confiança mutua? Baseada em que?

Vejamos, algo incrivelmente trivial como ter noção de atos passados da pessoa e quão bem eles correlacionam com o que a pessoa alega ser, saber a disposição anterior da pessoa em realizar atos incômodos para ele em prol do benefício de outra pessoa, o quão bem a descrição da pessoa de certos eventos que você testemunhou correlacionam com o que você conhece.

Citação de: Agnoscetico
Uma pessoa pode confiar em outra e outra pode fingir confiar nessa mesma pessoa?

Claro. Mas a longo prazo, esses tipos de relacionamentos tendem a não ser duradouros/estáveis.

Citação de: Agnoscetico
E como eu disse, exame de DNA pode ser feito sem a outra parte saber, e dependendo da astucia do desconfiado, poderá armar um jeito de que alguem seja desmascarado (sendo que na verdade ja tá) de uma forma que nao pareça que foi tudo planejado mas ocasional.

Realmente, preciso me repetir: Você realmente não pegou o espírito da "união consensual baseada em confiança mútua", huh?

E uma dúvida honesta que pode ignorar ou não responder: você é diagnosticado como parte do espectro autista e/ou como desviante (outsider)?
« Última modificação: 20 de Fevereiro de 2016, 03:18:56 por El Elyon »
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Offline Agnoscetico

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #94 Online: 20 de Fevereiro de 2016, 18:30:28 »
E você não interpretou corretamente o que quis dizer - é óbvio que exames de DNA são a melhor forma de evidenciar ancestralidade. Mas o que qualquer não-autistas notaria, a interpretação desse tipo de exame não é "Amor, vamos descobrir se nosso bebê tem certos  genes" mas sim "Maldita Soraia, ela dever ter me traído com o Riosvaldo". Por isso a analogia forçada com o GPS, é utilizar um método invasivo para lidar com outra pessoa.

   Voce é expert em autismo alheio? Como sabe que qualquer autista notaria?


Você precisa praticar melhor sua interpretação de textos - quando pedi suas evidências, não pedi que provasse a existência do fenômeno (por motivos mais que óbvios, eu sei que ele existe), mas sim sua prevalência (a.k.a., o quão comum ele é). E preferencialmente, de algum tipo de fonte menos passível de manipulação que Programas de Auditório.


   Já suspeitei que ia usar esse argumento de programs de auditorio.

   Voce precisa usar menos falacia do tipo Ad Programum de auditorium (expressao nao existe mas é pra explicar a falacia do tipo se passou num programa de auditorio logo é mentira); uma pescie de Ad HOminem contra programas pela má fama que eles tem).

   Exame de DNA é exame de DNA e pronto. Se é anunciado em igrejas, programas de auditorio, revista Nature nao vai deixar de ser verdade por isso. SE naqueles programs do video tem marmelada nao invalida exame de DNA em si.
   
   
   

Em que momento preciso é esse "bem no passado"? É possível rastrear através de pesquisas de opinião pública (especialmente nos EUA) questões de "confiabilidade social" (social trust) e "capital social" (social capital), geralmente quanto a vizinhos/familiares/comunidades próximas, que pode servir como uma 'variável proxy" para suas afirmações nubladas. Porque eu questiono consideravelmente a sua afirmação que em algum momento a noção de "confiança irrestrita" a outras pessoas de uma comunidade familiar foi praticada de facto.

   As pessoas que costumam falar isso tem mais de 50 anos, voce quer precisao nisso? Nao posso dar, ta querendo demais. Mas isso ouvi mais de gente do interior e da cidades muitoa mais provincianas nos costumes entao depende de epoca e lugar.

Vejamos, algo incrivelmente trivial como ter noção de atos passados da pessoa e quão bem eles correlacionam com o que a pessoa alega ser, saber a disposição anterior da pessoa em realizar atos incômodos para ele em prol do benefício de outra pessoa, o quão bem a descrição da pessoa de certos eventos que você testemunhou correlacionam com o que você conhece.

   Talvez eu interprete melhor etxto se usar um portugues menos rebuscado (nem sempre ser mais rebuscado é sinal de )

   Essa descrição sua do que seria confiança foi desnecessaria e nao muda o que afirmei. 
   
   

Citação de: Agnoscetico
Uma pessoa pode confiar em outra e outra pode fingir confiar nessa mesma pessoa?

Claro. Mas a longo prazo, esses tipos de relacionamentos tendem a não ser duradouros/estáveis.

   [OFF] Correção: aquele ponto de interrogação ta errado ali foi afirmação minha.
   
   Azar. Se nao for duradouro, paciencia. Garantia mesmo ninguem tem. Falar sobre ter confiança é facil mas so estando na pele da pessoa pra saber.

   Alem do mais, com exames de DNA como exmplo as pessoas nao precisam mais ter confiança e sim mais pra garantia. Se houvesse isso na epoca do Machado de Assis, Dom casmurro nao seria o mesmo (pelo menos nao poderiam usar o filho como indicio de traição, usaria outros; mas isso é outra historia).
   Quantos casais passam anos mantendo aparencia de confiança mutua ou unilateral, so pra segurar um casamento.
   
   
Citação de: Agnoscetico
E como eu disse, exame de DNA pode ser feito sem a outra parte saber, e dependendo da astucia do desconfiado, poderá armar um jeito de que alguem seja desmascarado (sendo que na verdade ja tá) de uma forma que nao pareça que foi tudo planejado mas ocasional.

Realmente, preciso me repetir: Você realmente não pegou o espírito da "união consensual baseada em confiança mútua", huh?

   Quantas vezes preciso repetir que confiança é algo que voce nao pode comprovar se nao ler pensamento, ter poligrafo, etc.

E uma dúvida honesta que pode ignorar ou não responder: você é diagnosticado como parte do espectro autista e/ou como desviante (outsider)?

   Ta insinunando que eu possa ter algum autismo so porque acha minhas argumentações parecem ser autistas? É serio isso ou voce ta de zueira?

   Se acha que sou desviante, eu ja acho que esse assunto de confiança do casal ja se desviou bastante do foco que era Poligamia.

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #95 Online: 21 de Fevereiro de 2016, 04:04:51 »
Citação de: Agnoscetico
Voce é expert em autismo alheio? Como sabe que qualquer autista notaria?

Antes de tudo - eu escrevi e você negritou que qualquer não-autista notaria, não qualquer autista. E isso é apenas uma expressão de linguagem que usei - foque-se no que escrevi ao todo, não em um detalhe linguístico.

Citação de: Agnoscetico
Já suspeitei que ia usar esse argumento de programs de auditorio.

Voce precisa usar menos falacia do tipo Ad Programum de auditorium (expressao nao existe mas é pra explicar a falacia do tipo se passou num programa de auditorio logo é mentira); uma pescie de Ad HOminem contra programas pela má fama que eles tem).

Exame de DNA é exame de DNA e pronto. Se é anunciado em igrejas, programas de auditorio, revista Nature nao vai deixar de ser verdade por isso. SE naqueles programs do video tem marmelada nao invalida exame de DNA em si.

Exceto que eu não desqualifiquei programas de auditório per se, mas sim que eles não são evidências do que eu pedi que evidenciasse - que o uso de exames de DNA se tornou tornou rotineiro em evidenciar a paternidade em casais em relacionamentos estáveis.

Citação de: Agnoscetico
As pessoas que costumam falar isso tem mais de 50 anos, voce quer precisao nisso? Nao posso dar, ta querendo demais. Mas isso ouvi mais de gente do interior e da cidades muitoa mais provincianas nos costumes entao depende de epoca e lugar.

Não exijo tamanha precisão, apenas gosto de mais detalhes porque facilita buscar fontes e informações sobre isso, como na Pew ou Gallup.  :wink:

Citação de: Agnoscetico
Talvez eu interprete melhor etxto se usar um portugues menos rebuscado (nem sempre ser mais rebuscado é sinal de )

   Essa descrição sua do que seria confiança foi desnecessaria e nao muda o que afirmei. 

Não é a descrição de confiança, mas do tipo de atos que podem servir para evidenciá-la. Mas está anotada a sugestão quanto ao vocabulário.

Citação de: Agnoscetico
Azar. Se nao for duradouro, paciencia. Garantia mesmo ninguem tem. Falar sobre ter confiança é facil mas so estando na pele da pessoa pra saber. Alem do mais, com exames de DNA como exmplo as pessoas nao precisam mais ter confiança e sim mais pra garantia. Se houvesse isso na epoca do Machado de Assis, Dom casmurro nao seria o mesmo (pelo menos nao poderiam usar o filho como indicio de traição, usaria outros; mas isso é outra historia). Quantos casais passam anos mantendo aparencia de confiança mutua ou unilateral, so pra segurar um casamento.

Sim, eu sei o quão mais preciso é o exame de DNA para determinar paternidade (salvo algumas curiosas exceções - a minha favorita é de irmãos gêmeos ou populações com menor variedade genética ou incrivelmente miscigenadas), mas o meu ponto é que exames de DNA são um recurso extraordinário que já indicam um relacionamento já conturbado ou em situação de risco (argumento trivial, humanos são incrivelmente geneticamente endogâmicos - ou seja, raros são um filhos nascidos fora de um relacionamento, com um taxa de "filhos bastardos" próxima a apenas 2%).

Citação de: Agnoscetico
Quantas vezes preciso repetir que confiança é algo que voce nao pode comprovar se nao ler pensamento, ter poligrafo, etc.

Sim - mas confiança também não é obtida ao acaso, por um rolar de moedas. Seres humanos são criaturas incrivelmente sociais e que tendem a ter competência razoável nessa área, buscando diversos sinais independentes disso. Não é sem motivo que embora humanos tenham certas dificuldades em compreender enunciados lógicos de maneira formal, esses mesmos enunciados quando apresentados em contexto social se tornam mais claros.  :)

Citação de: Agnoscetico
   Ta insinunando que eu possa ter algum autismo so porque acha minhas argumentações parecem ser autistas? É serio isso ou voce ta de zueira?

Sim, é sério e não estou dizendo isso com intenção de ofendê-lo ou reduzi-lo. Embora eu não tenha de fato formação na área, um sinal comum de alguém que está no espectro autista é a dificuldade de compreensão de linguagem não-literal/figuradas (como "dizer que a água é molhada" que usei em outro tópico ou aqui, "que qualquer não-autista notaria" - ambas são expressões figuradas) e de compreender enunciados de contexto social/interação entre pessoas, algo que notei ao discutir algumas vezes contigo. Por isso fiz a pergunta (e sei que o tópico é delicado, por isso deixei claro que não precisaria responder  :wink:)

Citação de: Agnoscetico
Se acha que sou desviante, eu ja acho que esse assunto de confiança do casal ja se desviou bastante do foco que era Poligamia.

Não, não, longe disso (não me preocupo com 'desvio de tópico", isso é com a Moderação). O termo desviante (ou divergente ou outsider) é usado em psicologia e sociologia para indicar comportamento incomum. Se considera que fui ofensivo ao perguntar isso, peço desculpas.
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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #96 Online: 02 de Março de 2016, 21:55:04 »
Eu votei na opção 4. Sou a favor da poliginia. Pretendo inclusive me mudar esse ano para Fortaleza para fundar uma igreja que fará casamentos religiosos poligâmicos. Só casamentos civis poligàmicos são ilegais. Na igreja não. Seriam classificados como coabitação. Estou pensando em dar o nome de Igreja Evangélica Obras de Deus.
"A ridícula situação de alguém que critica o que confessa nunca ter lido ou estudado, já é suficiente para desqualificar a sua crítica."
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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #97 Online: 02 de Março de 2016, 22:04:39 »
Citar
Eu votei na opção 4. Sou a favor da poliginia. Pretendo inclusive me mudar esse ano para Fortaleza para fundar uma igreja que fará casamentos religiosos poligâmicos. Só casamentos civis poligàmicos são ilegais. Na igreja não. Seriam classificados como coabitação. Estou pensando em dar o nome de Igreja Evangélica Obras de Deus.

E tem algum justificativa não-religiosa para uniões poliafetivas/poligâmicas/polijesusquantostermosexistemparaisso serem restritas apenas a homens?
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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #98 Online: 02 de Março de 2016, 23:44:30 »
Apenas o fato de apenas homens terem tido relações poligâmicas na Bíblia (especificamente no Antigo Testamento). Nenhuma mulher citada na Bíblia teve casamentos poligâmicos (nem bígamos), só homens. Eu traduzi um artigo que fala sobre poligamia na Bíblia e postei no link http://ieodbr.blogspot.com.br/2015/01/estudo-biblico-e-historico-sobre.html. Veja que só tem casos de poliginia (um homem com mais de uma mulher). Aliás, eu tenho um fórum sobre poligamia (qualquer um pode se cadastrar, mesmo que seja contra a poligamia). Tem alguns artigos lá também. O link é http://familiasbiblicas.forumbrasil.net/.
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Offline El Elyon

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Re:Ainda sobre a poligamia
« Resposta #99 Online: 03 de Março de 2016, 01:13:49 »
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Apenas o fato de apenas homens terem tido relações poligâmicas na Bíblia (especificamente no Antigo Testamento). Nenhuma mulher citada na Bíblia teve casamentos poligâmicos (nem bígamos), só homens. Eu traduzi um artigo que fala sobre poligamia na Bíblia e postei no link http://ieodbr.blogspot.com.br/2015/01/estudo-biblico-e-historico-sobre.html. Veja que só tem casos de poliginia (um homem com mais de uma mulher).

Que a principal base de sustentação de seu argumento é Bíblica, não me surpreende e foi justamente o que não perguntei. Além do que consta na "Coletânea de Livros Copiados dos Judeus", você tem algum argumento que sustente sua posição pró-poliginia/anti-poliandria que não requeira a aceitação prévia da existência e relevância de Javé das Hostes, do Antigo Testamento e da existência de Jumentas Falantes?  :)
« Última modificação: 03 de Março de 2016, 01:17:06 por El Elyon »
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