País do golpe. Ministro do supremo da golpe em presidente do senado que respondeu dando golpe no supremo não acatando a ordem, Renan também deu golpe no presidente atual junto com o presidente do supremo ao não cassar o direitos políticos da ex presidente que sofreu um golpe do presidente atual e do ex presidente da camara que também sofreu um golpe do judiciário, ex presidenta que tentou dar um golpe no Moro nomeando o Lula ministro que sofreu outro golpe de um ministro do supremo. E tem mais golpe aí, é que ta difícil lembrar todos... O Gilmar agora quer um golpe no Marco Aurélio, o PSDB está tramando um golpe na surdina ( nem tanto né Calero?) no Temer e Cia...
Sendo otimista, em uns 20 ou 30 anos nós vamos superar a desordem institucional que um impedimento sem crime causou, feito por deputados investigados e capitaneado por dois presidentes do congresso criminosos.
Ainda que fosse honesta, e não é, como ficou demonstrado. Agiu deliberadamente contra o país que deveria governar em benefício próprio e de seus comparsas. Quebrou a economia, em ritmo acelerado no último ano de governo, com o intuito de se reeleger. Uma estratégia desesperada, com o aprofundamento das investigações, se aproximando perigosamente da cúpula da organização criminosa a qual pertencia e na qual atuava, desde o governo anterior, como Ministra das Minas e Energia, área de maior destaque nas investigações e como presidente do conselho da Petrobras, alvo principal das investigações. Se, conforme a ótica reclamante, Aécio é suspeito, pela mesma lógica, Dilma já deveria estar atrás das grades. Ainda que não tivesse cometido crime de responsabilidade, e cometeu, como ficou demonstrado. Podem até serem considerados crimes menores em circunstâncias normais, insuficientes para depor um presidente, gerando uma crise, mas não deixam de ser crimes e que, em tempos de crise, gerada em grande medida pela própria atuação deste, bastam para afastá-lo. Ainda que fosse uma completa estúpida que não soubesse de nada que se passasse nos bastidores, desde o governo anterior, no qual atuou e em áreas estratégicas, Dilma teria que ser afastada. Não há argumento moral, legal ou constitucional que justifique permitir a venezualização do país. Rasgue-se a constituição se for preciso. Isso já acontece com certa frequência, né? Só se reclama quando convém, seja de um lado ou de outro. Mas salve-se o país. Salve-se, ao menos, a economia do país, para que o povo, esse ente etéreo que o populismo só conhece no discurso, sobreviva. Com a capacidade daquela senhora de fazer cagadas monumentais, só de abrir a boca, a última coisa que podíamos deixar faltar no país, naquele momento, era papel higiênico.
Impedimos a Venezuelização pra acabar numa Rebrasilização. E o que é muito bom mesmo é que podemos colocar tudo na conta do PT, que a gente odeio porque é comunista.
Não, Juca. Sinceramente, numa boa, sem paixão. A gente odeia o PT por uma combinação de fatores tão grande que daria para escrever um livro. Fica difícil de resumir. Sim, em primeiro lugar, porque tem uma ideologia odiável. Em segundo, porque essa ideologia odiável além de sedutora, como toda cafajestagem, é truculenta. Em terceiro, porque a militância é odiável. Em quarto, por causa dos movimentos ligados ao partido, todos sob suspeita. Em quinto, pela forma como esse movimentos atuam, com frequência gerando prejuízos e transtornos. Em sexto, pela forma de atuação, criando inimigos para atacar, desviar o foco e se autopromover. Em sétimo, por tudo que foi relevado desses treze anos de petismo. E em oitavo, para não me alongar, porque apesar de tudo isso, a ideologia, a militância, os movimentos, o discurso, continuam exatamente os mesmos, como se nada tivesse acontecido, em completa discrepância com a realidade e profundo desrespeito com a inteligência de quem assiste, incrédulo, a essa aberração. Combinação de fatores, essa, que nenhum outro partido, reúne para conseguir despertar o mesmo ódio. Tudo que se pode, com razão, dizer de outros partidos, se pode dizer do PT, mas o oposto não é verdadeiro. Não se vê por aí manifestações reunindo simpatizantes do PP, PMDB, PSDB, DEM, queimando pneus, insuflando a polícia, destruindo patrimônio público e privado, invadindo escolas e tal, atrapalhando o quotidiano, defendendo figuras, para dizer o mínimo, suspeitas de diversos crimes. O mais próximo disso, mas ainda bem distante, é essa onda Bolsonaro, que aliás, também pode por na conta do petismo. Efeito mola.