Não é bem uma notícia, é mais um depoimento, mas não achei tópico melhor pra postar.
Tenho uma amiga que é militante feminista e apoiadora de movimentos de esquerda. Ela é muito jovem e, ao menos pelo que conheço, não tem problemas de caráter, é apenas o que se chama aqui de "inocente útil", teve um passado bem difícil com racismo (real) e abusos sexuais, e acabou sendo "acolhida" e sofrendo uma espécie de lavagem cerebral dos coletivos feministas.
Hoje ela veio empolgada me contar que está participando de um programa do Governo Federal chamado Juventude Viva, que dá a jovens de baixa renda (caso dela) a oportunidade de receberem um salário, algo em torno de 400 a 500 reais, para participarem de cursos e investirem em suas qualificações. Achei algo positivo, pensei em jovens pobres fazendo cursos de informática, inglês e se preparando para o mercado de trabalho.
O problema começou quando ela disse que o mínimo obrigatório de envolvimento nas atividades é de 60 horas por mês (o que achei muito pouco) e que esse tempo pode ser usado para atividades de "formação política e cultural", incluindo aí a participação em "passeatas e manifestações". Além disso, há certos eventos obrigatórios a todos os participantes do programa. Quando perguntei sobre esses eventos obrigatórios, foi tiro e queda: cursos sobre marxismo, "debates" sobre o impeachment sem participantes representando o lado da oposição, seminários com coletivos universitários de esquerda e outras atividades com clara função de doutrinação ideológica.
Fica aí o alerta para quando vocês virem alguém elogiando esse programa.