Tópico: Eleições 2014

[Gaúcho]

Mas isto seria coerente.

[Diegojaf]

Dilma defende diálogo com o Estado Islâmico em vez de ações militares.
Beleza. Recomendo que ela vá até lá e resolva a parada.

Ela disse isso mesmo???

Por isso hoje somos reféns de vagabundos de toda espécie.

Se o EI descobrir o Brasil, podemos nos preparar. Vão ganhar verba governamental, ONGs doando facas limpas pra evitar o risco de contaminação do uso da mesma lâmina nas decapitações e vão ter bolsa... minha bomba, sua vida.

[JJ]

Dilma defende diálogo com o Estado Islâmico em vez de ações militares.
Beleza. Recomendo que ela vá até lá e resolva a parada.

Ela disse isso mesmo???

Por isso hoje somos reféns de vagabundos de toda espécie.

Se o EI descobrir o Brasil, podemos nos preparar. Vão ganhar verba governamental, ONGs doando facas limpas pra evitar o risco de contaminação do uso da mesma lâmina nas decapitações e vão ter bolsa... minha bomba, sua vida.

minha bomba, sua vida.   


Essa foi boa kkkkkkkkk.     



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[JJ]

Dilma defende diálogo com o Estado Islâmico em vez de ações militares.
Beleza. Recomendo que ela vá até lá e resolva a parada.

Dialogo com essa gente, isso é uma piada.      Ou melhor tá mais é para uma palhaçada.   



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[Buckaroo Banzai]

Podemos dar o exemplo internamente e abrirmos um canal de diálogo com o Comando Vermelho e o Terceiro Comando, além das milícias e traficantes "avulsos".

Isso ainda é incomparavelmente mais sensato.

O mais próximo de analogia com algo "pior" seria, "vamos tentar diálogo com essa alcatéia de lobos". Não é possível fazer qualquer espécie de ironia dentro da espécie humana. Talvez só algo como com uma tribo de ávidos canibais ou algo assim.

[Dr. Manhattan]

Podemos dar o exemplo internamente e abrirmos um canal de diálogo com o Comando Vermelho e o Terceiro Comando, além das milícias e traficantes "avulsos".

Isso ainda é incomparavelmente mais sensato.

O mais próximo de analogia com algo "pior" seria, "vamos tentar diálogo com essa alcatéia de lobos". Não é possível fazer qualquer espécie de ironia dentro da espécie humana. Talvez só algo como com uma tribo de ávidos canibais ou algo assim.

Não sei se já comentei isso aqui antes, mas certa vez li um conto em que o autor falava de um povo (fictício) que tinha um sistema de ética diferente do nosso. Nesse sistema não existia o binário Mal e Bem, mas sim eram três os princípios: o Mal, a Coragem e a Gentileza. Esses três princípios estavam sempre em conflito, mas frequentemente dois se aliavam para combater o terceiro. Um exemplo atual seriam os homens-bomba: neles, o Mal se alia à Coragem. Pois bem, quando vejo discursos como esse da Dilma, em que ela faz a proposta ridícula de se dialogar com o ISIS, penso que isso seria um exemplo do Mal se aliando à Gentileza...

[Geotecton]

[...]
Pois bem, quando vejo discursos como esse da Dilma, em que ela faz a proposta ridícula de se dialogar com o ISIS, penso que isso seria um exemplo do Mal se aliando à Gentileza...

Mas, no caso supra, quem seria o Mal? 

[Dr. Manhattan]

[...]
Pois bem, quando vejo discursos como esse da Dilma, em que ela faz a proposta ridícula de se dialogar com o ISIS, penso que isso seria um exemplo do Mal se aliando à Gentileza...

Mas, no caso supra, quem seria o Mal? 

Seria o "Mal transcendente", que se aliou à "Gentileza transcendente" na mente de certas pessoas. Isso seria algo comum em muitos indivíduos de orientação política de esquerda - mas não todas. Trata-se do Mal porque, usando a Gentileza, ele inibe uma ação decisiva para conter um mal. Para um exemplo de "Coragem" aliada à "Gentileza" pense, por exemplo, nas pessoas que fazem trabalho voluntário em zonas de guerra.


Naturalmente, não acredito em princípios transcendentes como esse, mas acho a analogia poética. Ah, e descobri o nome do autor do conto original, "Valour": Chris Beckett.

[Lorentz]

PSDB reúne provas para pedir cassação da candidatura de Dilma

Tucanos vão recorrer ao TSE e ao MP por investigação para que se apure se os Correios boicotaram deliberadamente envio de malotes de campanha de Aécio

Laryssa Borges, de Governador Valadares (MG)
O presidenciável Aécio Neves (PSDB) faz campanha em Minas ao lado de Pimenta da Veiga e Anastasia, candidatos ao governo e senado pelo Estado
O presidenciável Aécio Neves (PSDB) faz campanha em Minas ao lado de Pimenta da Veiga e Anastasia, candidatos ao governo e senado pelo Estado (Divulgação)

Depois de anunciar que acionarão a Justiça por uma investigação rigorosa sobre indícios da utilização dos Correios em benefício da campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, e o candidato tucano ao governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, começaram a reunir provas para pedir a cassação dos registros de candidatura da petista e do candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel.

Leia também: Dilma nega uso dos Correios na campanha: 'Um absurdo'

Os tucanos vão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido de investigação judicial eleitoral e ao Ministério Público Federal para que as duas instituições apurem se os Correios boicotaram deliberadamente o envio de malotes de campanha de Aécio como forma de favorecer a presidente-candidata na corrida presidencial.

As denúncias levantadas pelos tucanos levam em conta depoimentos de eleitores que não receberam material de campanha de Aécio mesmo após o candidato ter contratado o serviço, no dia 25 de agosto. Neste contrato, estava prevista a distribuição de 5.634.000 santinhos de Aécio no interior de Minas, base de apoio do candidato e colégio eleitoral considerado prioritário para a candidatura tucana. Pelo documento, os kits de campanha deveriam ser entregues até o dia 10 de setembro e, em alguns casos, a 100% da população de cidades pequenas e médias em Minas, como o município de Esmeraldas, com cerca de 60.000 habitantes.

Leia também:
Aécio diz que PSDB vai à Justiça contra comando dos Correios
Em Paraisópolis, Marina reforça tom emocional: 'Sei o que é viver em favela'

O corpo jurídico da campanha de Aécio já conseguiu mapear pelo menos 1.000 endereços, contratados como destino dos malotes pelo tucano, em que eleitores confirmam que não receberam qualquer material de campanha do PSDB. A campanha reúne depoimentos e dados pessoais dos eleitores supostamente lesados pelos Correios, para embasar os pedidos de cassação dos registros de candidatura. De acordo com o candidato Aécio Neves, que cumpriu agenda nesta quarta-feira nas cidades de Mogi das Cruzes (SP), Juiz de Fora (MG) e Governador Valadares (MG), uma das provas seria a afirmação dos Correios de que poderiam “reenviar” o material. Para ele, isso seria a admissão de que a empresa pública reteve os kits de campanha e não os distribuiu aos eleitores, conforme contratado. Com base nesses indícios, a campanha do PSDB aponta que já existem evidências de abuso de poder político e econômicos, desvio da autoridade dos Correios e utilização de empresa pública em benefício de partidos e candidatos.

Antes de carreata na cidade de Governador Valadares, Aécio insinuou que as suspeitas de uso político dos Correios são como um novo capítulo de um grande esquema de desvirtuamento de instituições públicas, a exemplo do que já aconteceu com a descoberta de um esquema milionário de corrupção na Petrobras. “As denúncias em relação à utilização da empresa dos Correios são extremamente graves. Estamos recebendo centenas de denúncias. Se se comprovar isso, é um crime sem precedentes na história política de Minas”, disse.

“É um escândalo. Agora são os Correios. Antes era a Petrobras”, criticou o candidato do PSDB ao governo de Minas. O tucano, que foi ministro das Comunicações no governo FHC e, portanto, hierarquicamente superior aos Correios, disse que há evidências de “uso despudorado” da empresa pública para fins eleitorais.

O tom das acusações do PSDB sobre a estatal subiu após divulgação de vídeo, pelo jornal O Estado de S. Paulo, em que o deputado estadual Durval Ângelo (MG) diz que a presidente-candidata Dilma Rousseff só chegou à liderança nas intenções de voto porque “tem dedo forte dos petistas nos Correios”.  “Não basta fazerem o que fizeram na Petrobras. Essa forma de governar do PT, se apropriando do Estado como se fosse seu patrimônio, tem que ser encerrada e os responsáveis exemplarmente punidos”, afirmou Aécio em agenda na cidade de Juiz de Fora.

[_Juca_]

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2014/10/1525443-luciana-genro-supera-dilma-rousseff-entre-eleitores-que-se-declaram-ateus.shtml

[Dr. Manhattan]

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2014/10/1525443-luciana-genro-supera-dilma-rousseff-entre-eleitores-que-se-declaram-ateus.shtml

Interessante. Só que faltou a colunista dizer quem era o candidato vencedor entre os ateus. Suspeito que seja o Aécio. Vale lembrar, claro, que a única característica em comum entre os ateus é a ausência de crença em deuses.

[_Juca_]

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2014/10/1525443-luciana-genro-supera-dilma-rousseff-entre-eleitores-que-se-declaram-ateus.shtml

Interessante. Só que faltou a colunista dizer quem era o candidato vencedor entre os ateus. Suspeito que seja o Aécio. Vale lembrar, claro, que a única característica em comum entre os ateus é a ausência de crença em deuses.

Ela disse que a Luciana Genro tem melhor desempenho entre os ateus, iria ela e Dilma pro segundo turno dos ateus. 

[Skorpios]

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2014/10/1525443-luciana-genro-supera-dilma-rousseff-entre-eleitores-que-se-declaram-ateus.shtml

Interessante. Só que faltou a colunista dizer quem era o candidato vencedor entre os ateus. Suspeito que seja o Aécio. Vale lembrar, claro, que a única característica em comum entre os ateus é a ausência de crença em deuses.

Ela disse que a Luciana Genro tem melhor desempenho entre os ateus, iria ela e Dilma pro segundo turno dos ateus. 

Viro cristão antes de votar nela. Até muçulmano...

[Fabrício]

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2014/10/1525443-luciana-genro-supera-dilma-rousseff-entre-eleitores-que-se-declaram-ateus.shtml

Interessante. Só que faltou a colunista dizer quem era o candidato vencedor entre os ateus. Suspeito que seja o Aécio. Vale lembrar, claro, que a única característica em comum entre os ateus é a ausência de crença em deuses.

Ela disse que a Luciana Genro tem melhor desempenho entre os ateus, iria ela e Dilma pro segundo turno dos ateus. 

Não são ateus de verdade  ...

[Dr. Manhattan]

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2014/10/1525443-luciana-genro-supera-dilma-rousseff-entre-eleitores-que-se-declaram-ateus.shtml

Interessante. Só que faltou a colunista dizer quem era o candidato vencedor entre os ateus. Suspeito que seja o Aécio. Vale lembrar, claro, que a única característica em comum entre os ateus é a ausência de crença em deuses.

Ela disse que a Luciana Genro tem melhor desempenho entre os ateus, iria ela e Dilma pro segundo turno dos ateus. 

Creio que você está equivocado. No link diz que a Luciana Genro tem 15% das preferências, e o Poste, 13%. Acho difícil ela estar liderando entre os ateus com essa porcentagem.

[Geotecton]

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2014/10/1525443-luciana-genro-supera-dilma-rousseff-entre-eleitores-que-se-declaram-ateus.shtml

Interessante. Só que faltou a colunista dizer quem era o candidato vencedor entre os ateus. Suspeito que seja o Aécio. Vale lembrar, claro, que a única característica em comum entre os ateus é a ausência de crença em deuses.

Ela disse que a Luciana Genro tem melhor desempenho entre os ateus, iria ela e Dilma pro segundo turno dos ateus. 

Em qual parte do ensaio ela afirmou isto?

[_Juca_]

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2014/10/1525443-luciana-genro-supera-dilma-rousseff-entre-eleitores-que-se-declaram-ateus.shtml

Interessante. Só que faltou a colunista dizer quem era o candidato vencedor entre os ateus. Suspeito que seja o Aécio. Vale lembrar, claro, que a única característica em comum entre os ateus é a ausência de crença em deuses.

Ela disse que a Luciana Genro tem melhor desempenho entre os ateus, iria ela e Dilma pro segundo turno dos ateus. 

Creio que você está equivocado. No link diz que a Luciana Genro tem 15% das preferências, e o Poste, 13%. Acho difícil ela estar liderando entre os ateus com essa porcentagem.

Faz sentido, mas seria preciso ver os dados da pesquisa, pode se que a maioria dos candidadatos estejam na faixa dos 10%, mais nulos e brancos poderia dar certo.

[_Juca_]

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2014/10/1525443-luciana-genro-supera-dilma-rousseff-entre-eleitores-que-se-declaram-ateus.shtml

Interessante. Só que faltou a colunista dizer quem era o candidato vencedor entre os ateus. Suspeito que seja o Aécio. Vale lembrar, claro, que a única característica em comum entre os ateus é a ausência de crença em deuses.

Ela disse que a Luciana Genro tem melhor desempenho entre os ateus, iria ela e Dilma pro segundo turno dos ateus. 

Em qual parte do ensaio ela afirmou isto?

Na parte "No céu"

[Sr. Alguém]

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/os-deputados-candidatos-que-respondem-ao-stf/

[Skorpios]

Uma reflexão antes de votar...

Petrolão e o voto no escuro

Domingo muitos eleitores estarão elegendo não só um novo presidente senão também (no escuro) um novo Parlamento, que tem tudo para ser um dos mais corruptos de toda nossa história política, se levarmos em conta não só a quantidade exorbitante de dinheiro que as construtoras, empresas de alimentos e de bebidas, bancos etc. “investiram” nas asquerosas e abjetas campanhas dos “seus” candidatos, senão também o envolvimento de muitos políticos no escândalo do petrolão (Petrobras), que se transformou numa fonte inesgotável de corrupção.

Depois do mensalão do PT, mensalão do PSDB (Minas Gerais), mensalão do DEM (Distrito Federal), cartel do metrô em São Paulo (PSDB) vêm agora as águas profundas do petrolão, que tem tudo para ser um dos maiores de todas as épocas, não só pela enormidade da roubalheira (mais de 10 bilhões), senão, sobretudo, pelo envolvimento de dezenas de políticos de vários partidos (incontáveis raposas de todas as cores partidárias estarão sendo eleitas para tomar conta do Orçamento Público do país e das suas empresas).

O ministro Teori Zavascki, ao homologar o acordo da delação de Paulo Roberto Costa, afirmou: “Há elementos indicativos, a partir dos termos do depoimento, de possível envolvimento de várias autoridades detentoras de prerrogativa de foro perante tribunais superiores [STF e STJ], inclusive de parlamentares federais”. Muitos desses parlamentares, certamente, serão reeleitos (dentre outras razões, porque suas campanhas foram “turbinadas” com o dinheiro do petrolão).

Milhares de eleitores elegerão políticos que se transformarão em réus prontamente (veja Josias de Souza - UOL). Seus nomes ainda não foram revelados, mas já foram citados na delação premiada do ex-diretor da Petrobras (Paulo Roberto Costa). Dezenas de outros virão com a delação do doleiro Youssef (que está em curso).

Carl Schmitt foi um dos teóricos mais enfáticos do poder ditatorial exercido por Hitler (de 1933 a 1945). Idealizou “uma das tiranias mais abomináveis da história” (como disse Roberto Romano). É, portanto, um dos autores mais hediondos que a humanidade conheceu. Apesar da sua ficha-suja (repulsiva, horrorosa, degradante, aviltante), não há como deixar de prestar atenção nas suas contundentes críticas ao parlamento (e aos parlamentares) da sua época (veja F. Bianchini, Democracia representativa e democracia participativa, p. 98 e ss.).

    “Tornou-se muito duvidosa a real competência do Parlamento para formar uma elite política. Hoje em dia não somos mais otimistas a respeito desse instrumento de seleção, muitos já encaravam essas expectativas como obsoletas, e a palavra ‘ilusões’ (...) poderia facilmente aplicar-se a certos democratas alemães. As centenas de ministros constantemente apresentados como elite política pelos inúmeros Parlamentos dos diversos Estados europeus e não-europeus não justificam nenhum otimismo. Mas o que é pior, e desfaz qualquer esperança, é que em algumas nações o sistema parlamentar conseguiu transformar todas as questões políticas em objeto de cobiça e de compromisso dos partidos e dos agregados, e a política, longe de ser a ocupação de uma elite, passou a ser a desprezível negociata de uma desprezível classe de gente”.

Deixando muito claro que não coadunamos de forma alguma com o resultado final do pensamento totalitário e ditatorial de Carl Schmitt, reiterando que não refutamos o regime democrático representativo e participativo, não há como deixar de reconhecer a atualidade da sua crítica, contra essa “desprezível classe de gente”.

Como bem ponderou o filósofo da Unicamp Roberto Romano (no prefácio ao livro de F. Bianchini, citado),

    “De fato, no cotidiano as notícias sobre a corrupção, a venalidade, a tibieza dos deputados e senadores (não apenas no Brasil) parecem dar plena razão às acidas críticas do jurista alemão aos parlamentos. Certas diagnoses de Schmitt, se aplicadas ao Brasil, por exemplo, guardam toda sua atualidade: negociatas em comissões, chantagens para obter espaço e cargos no poder, distância cada vez maior dos eleitores etc. Bianchini desce fundo nas razões alegadas por Schmitt, sem tergiversar sobre os defeitos do sistema representativo de governo. Mas ele mostra, também, com o mesmo rigor, o quanto – já nas críticas do alemão – estavam presentes as teses que deram vez a uma das tiranias mais abomináveis da história [regime nazista de 1933-1945, que provocou o ignóbil e nauseabundo assassinato de milhões de pessoas, destacando-se os judeus dentre as vítimas).

[Arte4food]

Uma reflexão antes de votar...

Petrolão e o voto no escuro

Domingo muitos eleitores estarão elegendo não só um novo presidente senão também (no escuro) um novo Parlamento, que tem tudo para ser um dos mais corruptos de toda nossa história política, se levarmos em conta não só a quantidade exorbitante de dinheiro que as construtoras, empresas de alimentos e de bebidas, bancos etc. “investiram” nas asquerosas e abjetas campanhas dos “seus” candidatos, senão também o envolvimento de muitos políticos no escândalo do petrolão (Petrobras), que se transformou numa fonte inesgotável de corrupção.

Depois do mensalão do PT, mensalão do PSDB (Minas Gerais), mensalão do DEM (Distrito Federal), cartel do metrô em São Paulo (PSDB) vêm agora as águas profundas do petrolão, que tem tudo para ser um dos maiores de todas as épocas, não só pela enormidade da roubalheira (mais de 10 bilhões), senão, sobretudo, pelo envolvimento de dezenas de políticos de vários partidos (incontáveis raposas de todas as cores partidárias estarão sendo eleitas para tomar conta do Orçamento Público do país e das suas empresas).

O ministro Teori Zavascki, ao homologar o acordo da delação de Paulo Roberto Costa, afirmou: “Há elementos indicativos, a partir dos termos do depoimento, de possível envolvimento de várias autoridades detentoras de prerrogativa de foro perante tribunais superiores [STF e STJ], inclusive de parlamentares federais”. Muitos desses parlamentares, certamente, serão reeleitos (dentre outras razões, porque suas campanhas foram “turbinadas” com o dinheiro do petrolão).

Milhares de eleitores elegerão políticos que se transformarão em réus prontamente (veja Josias de Souza - UOL). Seus nomes ainda não foram revelados, mas já foram citados na delação premiada do ex-diretor da Petrobras (Paulo Roberto Costa). Dezenas de outros virão com a delação do doleiro Youssef (que está em curso).

Carl Schmitt foi um dos teóricos mais enfáticos do poder ditatorial exercido por Hitler (de 1933 a 1945). Idealizou “uma das tiranias mais abomináveis da história” (como disse Roberto Romano). É, portanto, um dos autores mais hediondos que a humanidade conheceu. Apesar da sua ficha-suja (repulsiva, horrorosa, degradante, aviltante), não há como deixar de prestar atenção nas suas contundentes críticas ao parlamento (e aos parlamentares) da sua época (veja F. Bianchini, Democracia representativa e democracia participativa, p. 98 e ss.).

    “Tornou-se muito duvidosa a real competência do Parlamento para formar uma elite política. Hoje em dia não somos mais otimistas a respeito desse instrumento de seleção, muitos já encaravam essas expectativas como obsoletas, e a palavra ‘ilusões’ (...) poderia facilmente aplicar-se a certos democratas alemães. As centenas de ministros constantemente apresentados como elite política pelos inúmeros Parlamentos dos diversos Estados europeus e não-europeus não justificam nenhum otimismo. Mas o que é pior, e desfaz qualquer esperança, é que em algumas nações o sistema parlamentar conseguiu transformar todas as questões políticas em objeto de cobiça e de compromisso dos partidos e dos agregados, e a política, longe de ser a ocupação de uma elite, passou a ser a desprezível negociata de uma desprezível classe de gente”.

Deixando muito claro que não coadunamos de forma alguma com o resultado final do pensamento totalitário e ditatorial de Carl Schmitt, reiterando que não refutamos o regime democrático representativo e participativo, não há como deixar de reconhecer a atualidade da sua crítica, contra essa “desprezível classe de gente”.

Como bem ponderou o filósofo da Unicamp Roberto Romano (no prefácio ao livro de F. Bianchini, citado),

    “De fato, no cotidiano as notícias sobre a corrupção, a venalidade, a tibieza dos deputados e senadores (não apenas no Brasil) parecem dar plena razão às acidas críticas do jurista alemão aos parlamentos. Certas diagnoses de Schmitt, se aplicadas ao Brasil, por exemplo, guardam toda sua atualidade: negociatas em comissões, chantagens para obter espaço e cargos no poder, distância cada vez maior dos eleitores etc. Bianchini desce fundo nas razões alegadas por Schmitt, sem tergiversar sobre os defeitos do sistema representativo de governo. Mas ele mostra, também, com o mesmo rigor, o quanto – já nas críticas do alemão – estavam presentes as teses que deram vez a uma das tiranias mais abomináveis da história [regime nazista de 1933-1945, que provocou o ignóbil e nauseabundo assassinato de milhões de pessoas, destacando-se os judeus dentre as vítimas).

voto muda alguma coisa?estamos numa sinuca de bico...se eu falar em "INTERVENÇÃO" militar tbm sou decapitado. mas alguma coisa tem que me defender desse estado.

[Sergiomgbr]

voto muda alguma coisa?estamos numa sinuca de bico...se eu falar em "INTERVENÇÃO" militar tbm sou decapitado. mas alguma coisa tem que me defender desse estado.

Uma intervenção de qualquer natureza não é a solução final pra nada e sim a eterna vigilância.

Tudo é uma questão de atitude, que envolve as reações das pessoas para com o outro imediatamente mais próximo no dia a dia. Ontem de noite por exemplo, eu descobri que eu tenho um vigilante alerta e propositivo em mim, eu fui comprar 100 gramas de mussarela na padaria e ao receber o pacotinho da balconista, por alguma razão momentânea eu pus o embrulho dentro do bolso da minha camisa e ao passar as compras no caixa passou a mussarela esquecida dentro do bolso e eu só notei ao chegar em casa, mas fiquei com inquietação tal que tive que voltar lá e pagar o troço. Tive algum respeito por mim mesmo por isso.

O que eu acho que pode ser efetivo para melhorar as coisa aos poucos é começar a escolher os vereadores do meu município com mais cuidado e ser bem proativo e visitar a câmara de vez em quando cobrando a ação deles, e apostar num efeito dominó de toda a população fazendo o mesmo.

[Arte4food]

voto muda alguma coisa?estamos numa sinuca de bico...se eu falar em "INTERVENÇÃO" militar tbm sou decapitado. mas alguma coisa tem que me defender desse estado.

Uma intervenção de qualquer natureza não é a solução final pra nada e sim a eterna vigilância.

Tudo é uma questão de atitude, que envolve as reações das pessoas para com o outro imediatamente mais próximo no dia a dia. Ontem de noite por exemplo, eu descobri que eu tenho um vigilante alerta e propositivo em mim, eu fui comprar 100 gramas de mussarela na padaria e ao receber o pacotinho da balconista, por alguma razão momentânea eu pus o embrulho dentro do bolso da minha camisa e ao passar as compras no caixa passou a mussarela esquecida dentro do bolso e eu só notei ao chegar em casa, mas fiquei com inquietação tal que tive que voltar lá e pagar o troço. Tive algum respeito por mim mesmo por isso.

O que eu acho que pode ser efetivo para melhorar as coisa aos poucos é começar a escolher os vereadores do meu município com mais cuidado e ser bem proativo e visitar a câmara de vez em quando cobrando a ação deles, e apostar num efeito dominó de toda a população fazendo o mesmo.

mas aí dependeu de vc...eu não vejo como colocar o estado pra me pagar o que deve, ele não vai voltar e nem sequer tem como eu cobrar...sei lá, eu sou muito cético nesse sentido e preciso de alguma instituição "neutra" para intervir...não é ditadura, é pra passar a limpo, botar o estado nu, jogar luz...daí cada um escolha o caminho, mas com os fatos expostos.

[Sergiomgbr]

voto muda alguma coisa?estamos numa sinuca de bico...se eu falar em "INTERVENÇÃO" militar tbm sou decapitado. mas alguma coisa tem que me defender desse estado.

Uma intervenção de qualquer natureza não é a solução final pra nada e sim a eterna vigilância.

Tudo é uma questão de atitude, que envolve as reações das pessoas para com o outro imediatamente mais próximo no dia a dia. Ontem de noite por exemplo, eu descobri que eu tenho um vigilante alerta e propositivo em mim, eu fui comprar 100 gramas de mussarela na padaria e ao receber o pacotinho da balconista, por alguma razão momentânea eu pus o embrulho dentro do bolso da minha camisa e ao passar as compras no caixa passou a mussarela esquecida dentro do bolso e eu só notei ao chegar em casa, mas fiquei com inquietação tal que tive que voltar lá e pagar o troço. Tive algum respeito por mim mesmo por isso.

O que eu acho que pode ser efetivo para melhorar as coisa aos poucos é começar a escolher os vereadores do meu município com mais cuidado e ser bem proativo e visitar a câmara de vez em quando cobrando a ação deles, e apostar num efeito dominó de toda a população fazendo o mesmo.

mas aí dependeu de vc...eu não vejo como colocar o estado pra me pagar o que deve, ele não vai voltar e nem sequer tem como eu cobrar...sei lá, eu sou muito cético nesse sentido e preciso de alguma instituição "neutra" para intervir...não é ditadura, é pra passar a limpo, botar o estado nu, jogar luz...daí cada um escolha o caminho, mas com os fatos expostos.

Acho que você viu ênfase no meu ato de ir devolver o produto mas o que eu quis enfatizar foi o fato de que é possível ser mais proativo deixando um pouco a passividade de lado, se levantar da cadeira. Eu me ví na necessidade de agir no mesmo instante e não deixei pra uma outra ocasião, voltei lá no mesmo dia. A gente as vezes até quer fazer as coisas mas fica esperando as coisas funcionarem sozinhas, o que pode levar as coisas a degringolar sem retorno.

[Arte4food]

voto muda alguma coisa?estamos numa sinuca de bico...se eu falar em "INTERVENÇÃO" militar tbm sou decapitado. mas alguma coisa tem que me defender desse estado.

Uma intervenção de qualquer natureza não é a solução final pra nada e sim a eterna vigilância.

Tudo é uma questão de atitude, que envolve as reações das pessoas para com o outro imediatamente mais próximo no dia a dia. Ontem de noite por exemplo, eu descobri que eu tenho um vigilante alerta e propositivo em mim, eu fui comprar 100 gramas de mussarela na padaria e ao receber o pacotinho da balconista, por alguma razão momentânea eu pus o embrulho dentro do bolso da minha camisa e ao passar as compras no caixa passou a mussarela esquecida dentro do bolso e eu só notei ao chegar em casa, mas fiquei com inquietação tal que tive que voltar lá e pagar o troço. Tive algum respeito por mim mesmo por isso.

O que eu acho que pode ser efetivo para melhorar as coisa aos poucos é começar a escolher os vereadores do meu município com mais cuidado e ser bem proativo e visitar a câmara de vez em quando cobrando a ação deles, e apostar num efeito dominó de toda a população fazendo o mesmo.

mas aí dependeu de vc...eu não vejo como colocar o estado pra me pagar o que deve, ele não vai voltar e nem sequer tem como eu cobrar...sei lá, eu sou muito cético nesse sentido e preciso de alguma instituição "neutra" para intervir...não é ditadura, é pra passar a limpo, botar o estado nu, jogar luz...daí cada um escolha o caminho, mas com os fatos expostos.

Acho que você viu ênfase no meu ato de ir devolver o produto mas o que eu quis enfatizar foi o fato de que é possível ser mais proativo deixando um pouco a passividade de lado, se levantar da cadeira. Eu me ví na necessidade de agir no mesmo instante e não deixei pra uma outra ocasião, voltei lá no mesmo dia. A gente as vezes até quer fazer as coisas mas fica esperando as coisas funcionarem sozinhas, o que pode levar as coisas a degringolar sem retorno.

eu concordo com vc, mas eu não vejo antibiótico pra essa bactéria resistente chamada estado...se demorar muito, ficará resistente até as FFAA...votar, reclamar, sei não, o sistema é imune.