Autor Tópico: Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano  (Lida 10193 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #25 Online: 13 de Janeiro de 2014, 23:15:43 »
papas libertários? São considerados socialistas no meio libertário.

Hayek é considerado um 'socialista'?
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Rhyan

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #26 Online: 14 de Janeiro de 2014, 03:21:40 »
Sim. No sentido de que tudo a esquerda de uma dada posição é ironicamente chamada de socialismo, para misesianos hayekianos são socialistas (Mises já chamou Hayek e outros neoliberais de "bando de socialistas", David Friedman já chamou seu pai Milton Friedman de socialista), ancaps chamam minarquistas de socialistas (além de todo resto do mundo). É uma brincadeira, com um fundo de verdade.

Por que Mises (e não Hayek)?
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1124

“Até mesmo Hayek e Friedman defendem o Bolsa Família”
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1541

Mises contra os neoliberais - as origens desse termo e seus defensores
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=920

Offline Bolsonaro neles

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #27 Online: 14 de Janeiro de 2014, 11:05:49 »
É engraçado como as pessoas comparam países desenvolvidos que praticam a ajuda a pobres com o que o gunverno do braziu faz. São países desenvolvidos, com demanda pequena e temporária ao benefício. Tipo assim, os caras atingiram a perfeição e aceitam que o Estado ajude meia dúzia de gatos pingados por alguns meses.

Já aqui é voto de cabresto mesmo. Um país com 70% de anelfabetos funcionais sendo sustentados por um gunverno corrupto, incompetente, inchado, mal intencionado, que coloca a ideologia na frente da razão, estatista, brizolista, populista e socialista bolivariano (sendo que estas três últimas características são sinônimos).

Offline Derfel

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #28 Online: 14 de Janeiro de 2014, 11:15:50 »
Famado, existe uma legião na Europa que vive com benefícios do Estado (aqui no fórum já teve um tópico ou um post sobre isso). A perfeição não existe, é apenas um objetivo a se alcançar.  Dê uma pesquisada sobre o New Deal e o Wel-fare state na Europa pós-guerra.

Offline Moro

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #29 Online: 14 de Janeiro de 2014, 11:19:16 »
Famado sua sugestão é deixar todo mundo morrer de fome?
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Offline Moro

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #30 Online: 14 de Janeiro de 2014, 11:20:51 »
Famado, existe uma legião na Europa que vive com benefícios do Estado (aqui no fórum já teve um tópico ou um post sobre isso). A perfeição não existe, é apenas um objetivo a se alcançar.  Dê uma pesquisada sobre o New Deal e o Wel-fare state na Europa pós-guerra.
A perfeição não existe mas a mediocridade e incompetência do estado brasileiro é bem real e palpável
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Offline Fabrício

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #31 Online: 14 de Janeiro de 2014, 12:29:28 »
As pessoas vão muito nos extremos. Não podemos "sustentar uma legião de vagabundos" mas também não podemos deixar os miseráveis morrerem de fome, como disse o Agnóstico.

Engraçado que quando se critica o bolsa família parece que quem recebe está rico, podendo viver tranquilamente com o valor recebido e ainda viajar para a Europa todo ano.

O programa tem muitos defeitos mas, ruim com ele, pior sem ele.
"Deus prefere os ateus"

Rhyan

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #32 Online: 14 de Janeiro de 2014, 12:57:24 »
Discurso do Lula em 2003, antes do Bolsa Família:

"Eu, um dia desses, Ciro [Gomes, ministro da Integração Nacional], estava em Cabedelo, na Paraíba, e tinha um encontro com os trabalhadores rurais, Manoel Serra [presidente da Contag - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura], e um deles falava assim para mim: “Lula, sabe o que está acontecendo aqui, na nossa região? O povo está acostumado a receber muita coisa de favor. Antigamente, quando chovia, o povo logo corria para plantar o seu feijão, o seu milho, a sua macaxeira, porque ele sabia que ia colher, alguns meses depois. E, agora, tem gente que já não quer mais isso porque fica esperando o ‘vale-isso’, o ‘vale-aquilo’, as coisas que o Governo criou para dar para as pessoas.” Acho que isso não contribui com as reformas estruturais que o Brasil precisa ter para que as pessoas possam viver condignamente, às custas do seu trabalho. Eu sempre disse que não há nada mais digno para um homem e para uma mulher do que levantar de manhã, trabalhar e, no final do mês ou no final da colheita, poder comer às custas do seu trabalho, às custas daquilo que produziu, às custas daquilo que plantou. Isso é o que dá dignidade. Isso é o que faz as pessoas andarem de cabeça erguida. Isso é o que faz as pessoas aprenderem a escolher melhor quem é seu candidato a vereador, a prefeito, a deputado, a senador, a governador, a presidente da República. Isso é o que motiva as pessoas a quererem aprender um pouco mais."

Discurso do Lula em 2005, depois do Bolsa Família:

"Eu sei que tem gente que fala: “Não, mas esse presidente está com essa política do programa Fome Zero, do Bolsa Família, isso é proselitismo, isso é esmola.” Eu sei que tem gente que fala assim. Lógico, o cidadão que toma café de manhã, almoça e janta todo santo dia, para ele Bolsa Família não significa nada, ele não precisa. E ainda mais se ele puder fazer uma crítica a mim tomando uma Coca-Cola em um bar, um uísque ou uma cerveja. Agora, tem pessoas que, se a gente não der essa ajuda, não conseguem comer as calorias e as proteínas necessárias à vida humana. E se for uma criança de antes de seis anos de idade, nós sabemos que essa criança poderá ter o seu cérebro atrofiado e nunca mais se recuperar."

A política não é para amadores.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-bolsa-familia-e-os-vagabundos-de-lula-que-nao-plantam-mais-macaxeira/

Rhyan

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #33 Online: 14 de Janeiro de 2014, 13:01:33 »
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Offline Gabarito

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #34 Online: 14 de Janeiro de 2014, 13:07:43 »
Discurso do Lula em 2003, antes do Bolsa Família:

[...]

Discurso do Lula em 2005, depois do Bolsa Família:

[...]


<a href="http://www.youtube.com/v/YqoS13_g2-k" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/YqoS13_g2-k</a>




O velho assistencialismo e como se muda de opinião em curto espaço de tempo.


Offline Gabarito

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #35 Online: 14 de Janeiro de 2014, 13:54:46 »
O Brasil possui um gigantesco problema a resolver, que só aumenta ano a ano. Cada dia fica mais difícil criar (alimentar e suprir suas necessidades) um monstro que não para de crescer...

Vai ficando cada ano mais sério o problema.
Matéria de ontem, ou seja, bem atual. E também bem ilustrativa do problema.

Citar
Por que o número de beneficiários do Bolsa Família só cresce
Em 2013, governo destinou 20,6 bilhões de reais para bancar o benefício a 14,1 milhões famílias – ou seja: um em cada quatro brasileiros
Gabriel Castro, de Brasília
13/01/2014 - 08:03



Fila de cadastramento do Programa Bolsa Família em Recife (Alexandro Auler/Jornal do Comércio)

Há oito meses, boatos sobre o fim do Bolsa Família causaram pânico e levaram milhares de pessoas a agências da Caixa Econômica Federal em todo o país. Em meio ao episódio, duas cenas exibidas em telejornais foram reproduzidas na internet por seu aspecto inusitado. Elas mostravam beneficiárias do programa fazendo queixas incomuns. Francisca Flores, de São Luís (MA), reclamava: "Só ganho 134 reais e não está dando nem para comprar uma calça para minha filha, que tem 16 anos. Porque uma calça para uma jovem de 16 anos (sic) é mais de 300 reais". Diana dos Santos, de Fortaleza (CE), contou diante das câmeras: "Eu fui à lotérica, como vou de costume, fazer um depósito na poupança do meu esposo. Fui depositar o dinheiro. Como eu já estava lá, aproveitei, levei o cartão, e tirei o Bolsa Família".

Francisca acreditava que o dinheiro do auxílio do governo deveria ser usado para bancar bens de consumo mais caros do que os que o trabalhador médio pode bancar com seu salário. Diana revelou, sem se incomodar, que sua família poupa dinheiro mensalmente – e quem faz poupança evidentemente não está em situação de emergência financeira. É difícil estimar a quantidade de beneficiários irregulares do Bolsa Família: mas os exemplos de Francisca e Diana mostram que há algo de errado com o programa. Os números de 2013 reforçam esta impressão.

No ano passado, o total de beneficiários e o valor gasto com o programa atingiram novos recordes. Foram 20,6 bilhões de reais, pagos a 14,1 milhões de famílias. O próprio Ministério do Desenvolvimento Social aponta que mais de 50 milhões de pessoas, ou seja, mais de 25% da população brasileira, são atendidas pelo Bolsa Família. É o equivalente à população da África do Sul.

Em 2004, as dimensões eram bem menores: o total pago foi de 5,5 bilhões de reais, divididos por 6,6 milhões de famílias. Para 2014, os números indicam que deve surgir um novo recorde: o Orçamento previsto para o programa é de 25,2 bilhões de reais. Uma elevação tão acelerado no número de dependentes de auxílio governamental não aconteceu nem na parte da Europa que mergulhou em uma grave crise econômica nos últimos anos. Comparado com o total do orçamento, o valor significa pouco mais de 1% dos gastos do governo. O problema é a ampliação indefinida no programa. Não é exagero afirmar que, se fosse mantida a curva de crescimento, metade dos brasileiros poderia ser beneficiada com o dinheiro do Bolsa Família daqui a dez anos.

A presidente Dilma Rousseff tem como meta para 2014 incluir no programa outras 500.000 famílias - cerca de 1,8 milhão de pessoas - que teriam direito ao benefício mas estão fora do cadastro dos programas sociais do governo. Fora isso, o crescimento vegetativo e as oscilações da economia podem lançar no Bolsa Família novos beneficiários. É fácil entrar no programa - e a saída não é tão rápida: mesmo que a família passe a receber acima do limite de 140 reais mensais per capita, o corte no auxílio financeiro não é automático. Se a renda per capita não ultrapassar meio salário mínimo (362 reais), o cancelamento do benefício só é feito durante o período de revisão cadastral, em outubro de cada ano.

O governo usa o Bolsa Família como exemplo de uma medida bem sucedida. Mas como um programa criado para tirar pessoas da pobreza pode ser elogiado se o número de dependentes aumenta a cada ano? O crescimento vegetativo da população é uma explicação insuficiente, já que a quantidade de beneficiários sobe muito mais rapidamente do que a de brasileiros. "Se uma em cada quatro pessoas recebe Bolsa Família, isso quer dizer que três em cada quatro pagam por uma quarta. Não me parece que a longo prazo isso seja sustentável", diz o economista Adolfo Sachsida, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O combate à pobreza é necessário, e o Bolsa Família cumpre essa função. Mas a expansão indiscriminada no número de atendidos pode não ser um simples lapso. Para o governo, há pouco a perder e muito a ganhar com o crescimento descontrolado no número de assistidos pelo dinheiro público: um programa relativamente barato, que tem pouca rejeição popular, mantém dependente do Estado uma parcela cada vez maior dos cidadãos. Com a devida propaganda, a lealdade desse eleitorado a cada quatro anos costuma ser elevada.

Fiscalização
As falhas na fiscalização também ajudam a explicar o número cada vez maior de beneficiários, apesar do crescimento da economia. Trabalhadores que possuem empregos informais – segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 40 milhões de pessoas – por vezes acabam burlando as regras e recebendo o benefício. "Não tem sido feito um controle adequado e isso desvirtua o programa", diz o professor Newton Marques, da Faculdade de Economia da Universidade de Brasília (UnB).

Relatos de fraudes no programa não são raros: algumas das irregularidades descobertas envolvem pagamentos em nome de crianças, estrangeiros, mortos e até animais. As dificuldades na verificação dos critérios facilitam os desvios. A fiscalização é feita no plano municipal, com o uso de ferramentas oferecidas pelo governo federal.

Em um fórum virtual que reúne gestores do Bolsa Família, os relatos sobre as dificuldades são frequentes. Em uma das mensagens publicadas na página, um funcionário admite que não pretende cancelar os pagamentos a uma beneficiária que, pelas regras, já ultrapassou a renda exigida para participar do Bolsa Família: "Eu me sinto frustrado em ter que fazer parte desse processo. Será por iniciativa minha que ela deixará de receber o dinheiro que já está acostumada a receber. Sou eu quem irá explicar o motivo de ela estar com o beneficio bloqueado. Enfim, serei eu quem irá escutar as reclamações, ameaças e tudo mais", diz ele.

O Bolsa Família contempla os núcleos familiares com menos de 70 reais de renda per capita ou famílias que tenham renda de até 140 reais per capita e possuam ao menos um jovem menor de quinze anos. O menor auxílio pago aos beneficiários do programa é de 32 reais. De acordo com a renda familiar e a quantidade de filhos, o valor pode subir muito: há beneficiários que recebem 600, 700 e até 800 reais por mês. O valor médio pago é de 120 reais.

Um dos problemas mais graves do Bolsa Família é a falta das tão propaladas portas de saída. Apenas 12% dos atendidos pelo programa abriram mão do benefício até hoje, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social. E não se pode dizer que eles superaram a miséria necessariamente graças ao auxílio do governo.

O efeito do programa também pode ser uma das explicações para a baixa no índice de desemprego. A metodologia aplicada pelo IBGE só considera desempregada a pessoa que, tendo mais de dez anos, procurou um emprego nos trinta dias anteriores à pesquisa e não encontrou. Com o Bolsa Família garantido por tempo indeterminado, argumentam alguns economistas, muitas pessoas não se dedicam com afinco à procura por um novo trabalho. Como consequência, elas não são vistas estatisticamente como desempregadas.

Adolfo Sachsida e Newton Marques concordam que seria adequado instituir um limite temporal – três ou quatro anos, sugere o pesquisador do Ipea – para que os beneficiários busquem uma qualificação e adquiram uma fonte de renda por conta própria. Mas, dado o potencial eleitoral do programa, nenhum partido político encampa uma proposta do tipo.

Eleições
No período eleitoral de 2014, não haverá debates sobre o fim do Bolsa Família, nem sobre a instituição de limites temporais ao programa. O candidato do principal partido de oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), já se vacinou contra os potenciais boatos de que iria encerrar o programa: apresentou um projeto de lei transformando o benefício em política de Estado.

"Não se pode falar disso durante a eleição. E a principal razão é esta: 50 milhões de pessoas dependem do programa", diz o professor Paulo Kramer, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). Ele lembra que, em 1996, o governo americano implementou uma reforma no sistema de assistência social para impor limites temporais aos benefícios concedidos às famílias pobres. As mudanças implementadas por Bill Clinton alteraram o modelo implementado três décadas antes, no governo de Lyndon Johnson.

O desgaste do sistema anterior era evidente: muitas pessoas em perfeitas condições de procurar trabalho deixaram de fazê-lo para não perder os benefícios; o número de crianças nascidas fora do casamento aumentou, já que os homens solteiros já não se sentiam obrigados a assumir a responsabilidade financeira sobre as crianças; e os gastos federais com a assistência social impediam o saneamento das contas públicas.

A regra aprovada em 1996, após um esforço suprapartidário, instituía um prazo de dois anos para que o beneficiário encontrasse um trabalho; depois disso, ele perderia direito ao auxílio financeiro. Durante toda a vida, o cidadão poderia receber o benefício por no máximo cinco anos. Também foram criados incentivos para a responsabilidade individual dos assistidos. É bom lembrar: Bill Clinton pertence ao Partido Democrata, mais à esquerda. Isso não impediu a reforma moralizadora.

É razoável que o governo auxilie famílias que, por razões diversas, estejam à beira da miséria. O debate gira em torno do modelo aplicado: sem critérios rigorosos e apoio à autonomia dos mais pobres, programas de assistência social podem causar efeitos negativos. É a lição que os Estados Unidos aprenderam e que, aparentemente, o Brasil ainda precisa aprender.

Offline Geotecton

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #36 Online: 14 de Janeiro de 2014, 14:00:14 »
Discurso do Lula em 2003, antes do Bolsa Família:

[...]

Discurso do Lula em 2005, depois do Bolsa Família:

[...]


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O velho assistencialismo e como se muda de opinião em curto espaço de tempo.

E desde quando ser contraditório e mau-caráter são traços incomuns em políticos?



Editado para substituir 'mal' por 'mau'.
« Última modificação: 14 de Janeiro de 2014, 14:05:44 por Geotecton »
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Skorpios

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #37 Online: 14 de Janeiro de 2014, 14:01:55 »
E desde quando ser contraditório e mal-caráter são traços incomuns em políticos?

Mau? ::)

Offline Geotecton

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #38 Online: 14 de Janeiro de 2014, 14:05:02 »
E desde quando ser contraditório e mau-caráter são traços incomuns em políticos?

Mau? ::)

Sim.

Obrigado.
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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #39 Online: 14 de Janeiro de 2014, 14:11:03 »
Disponha sempre. :biglol:

Offline Diegojaf

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #40 Online: 14 de Janeiro de 2014, 14:57:06 »
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O efeito do programa também pode ser uma das explicações para a baixa no índice de desemprego. A metodologia aplicada pelo IBGE só considera desempregada a pessoa que, tendo mais de dez anos, procurou um emprego nos trinta dias anteriores à pesquisa e não encontrou. Com o Bolsa Família garantido por tempo indeterminado, argumentam alguns economistas, muitas pessoas não se dedicam com afinco à procura por um novo trabalho. Como consequência, elas não são vistas estatisticamente como desempregadas.

Estatísticas não têm um grupo de proteção análogo aos DDHH? Porque os números estão sendo torturados.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #41 Online: 14 de Janeiro de 2014, 16:03:16 »
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O efeito do programa também pode ser uma das explicações para a baixa no índice de desemprego. A metodologia aplicada pelo IBGE só considera desempregada a pessoa que, tendo mais de dez anos, procurou um emprego nos trinta dias anteriores à pesquisa e não encontrou. Com o Bolsa Família garantido por tempo indeterminado, argumentam alguns economistas, muitas pessoas não se dedicam com afinco à procura por um novo trabalho. Como consequência, elas não são vistas estatisticamente como desempregadas.

Estatísticas não têm um grupo de proteção análogo aos DDHH? Porque os números estão sendo torturados.

Poderiam considerar como não-desempregados os mortos também.

Morreu, se era desempregado, então um a menos. Se era empregado, então ainda assim é um não-desempregado a mais, e uma vaga de emprego gerada.

Offline Bolsonaro neles

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #42 Online: 14 de Janeiro de 2014, 20:01:43 »
Famado sua sugestão é deixar todo mundo morrer de fome?
Prove que tem gente morrendo de fome.

Offline Bolsonaro neles

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #43 Online: 14 de Janeiro de 2014, 20:02:49 »
O Brasil possui um gigantesco problema a resolver, que só aumenta ano a ano. Cada dia fica mais difícil criar (alimentar e suprir suas necessidades) um monstro que não para de crescer...

Vai ficando cada ano mais sério o problema.
Matéria de ontem, ou seja, bem atual. E também bem ilustrativa do problema.

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Por que o número de beneficiários do Bolsa Família só cresce
Em 2013, governo destinou 20,6 bilhões de reais para bancar o benefício a 14,1 milhões famílias – ou seja: um em cada quatro brasileiros
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...
Que gordinhos esses famintos do bolsa família!!!

Offline Moro

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #44 Online: 14 de Janeiro de 2014, 20:23:01 »
Famado sua sugestão é deixar todo mundo morrer de fome?
Prove que tem gente morrendo de fome.
Não acho que preciso chegar a tanto pois é autoevidente que existem muitos miseráveis atendidos pelo plano. O que concordamos (acho)  é que existe abuso, falta de reciprocidade e controle.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Moro

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #45 Online: 14 de Janeiro de 2014, 20:24:39 »
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O efeito do programa também pode ser uma das explicações para a baixa no índice de desemprego. A metodologia aplicada pelo IBGE só considera desempregada a pessoa que, tendo mais de dez anos, procurou um emprego nos trinta dias anteriores à pesquisa e não encontrou. Com o Bolsa Família garantido por tempo indeterminado, argumentam alguns economistas, muitas pessoas não se dedicam com afinco à procura por um novo trabalho. Como consequência, elas não são vistas estatisticamente como desempregadas.

Estatísticas não têm um grupo de proteção análogo aos DDHH? Porque os números estão sendo torturados.
Como é feito nos outros países? Também não sei se o governo sabe de todos que estão procurando emprego
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Offline Bolsonaro neles

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #46 Online: 14 de Janeiro de 2014, 20:37:19 »
Famado sua sugestão é deixar todo mundo morrer de fome?
Prove que tem gente morrendo de fome.
Não acho que preciso chegar a tanto pois é autoevidente que existem muitos miseráveis atendidos pelo plano. O que concordamos (acho)  é que existe abuso, falta de reciprocidade e controle.
Não é autoevidente. Isso é uma idéia que o povo tem na cabeça que não é correta, não é verdade. Eu moro no Rio de Janeiro, onde há uma das maiores populações de rua do braziu. Não há um único, nem unzinho sequer que passe fome. Só os que optaram por não se alimentar devido ao uso de drogas.

Veja a fila do credenciamento e me mostre um magrinho.
« Última modificação: 14 de Janeiro de 2014, 20:41:35 por famado »

Offline Bolsonaro neles

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #47 Online: 14 de Janeiro de 2014, 20:40:22 »
Os comunistas tomaram o braziu de assalto. Os cabeças das universidades públicas do Rio de Merda Janeiro estão sugerindo a federalização da Gama Filho e da UniverCidade. Só pode ser piada. Para o mundo que eu quero descer.

Offline Dr. Manhattan

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #48 Online: 14 de Janeiro de 2014, 22:24:10 »
Famado sua sugestão é deixar todo mundo morrer de fome?
Prove que tem gente morrendo de fome.
Não acho que preciso chegar a tanto pois é autoevidente que existem muitos miseráveis atendidos pelo plano. O que concordamos (acho)  é que existe abuso, falta de reciprocidade e controle.
Não é autoevidente. Isso é uma idéia que o povo tem na cabeça que não é correta, não é verdade. Eu moro no Rio de Janeiro, onde há uma das maiores populações de rua do braziu. Não há um único, nem unzinho sequer que passe fome. Só os que optaram por não se alimentar devido ao uso de drogas.

Veja a fila do credenciamento e me mostre um magrinho.

O Brasil é maior que o Rio de Janeiro. Experimente dar uma passada no interior do Piauí, Ceará, Alagoas etc.

Sou contra a maneira como os programas sociais são geridos e sei que há muita falta de critério na concessão dos benefícios, mas é inegável que eles têm ajudado muita gente a sobreviver.
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

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Offline JJ

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Re:Dilma e seu brizolismo bolchevista bolivariano
« Resposta #49 Online: 15 de Janeiro de 2014, 08:37:09 »
papas libertários? São considerados socialistas no meio libertário.

Hayek é considerado um 'socialista'?


Nunca ouviu falar do verdadeiro escocês ? Pois é , o  Hayek não é um verdadeiro capitalista.


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