O problema é que entramos em "ausência de evidência não é evidência de ausência". Não imagino bem como melhorar a proposição do "jogo". Mas envolveria algo como talvez supor que a vida poderia ter surgido e evoluído em proximidade razoável (talvez desde Marte até alguma estrela candidata, não sei), e já ter dado algumas bisbilhotadas que não deixaram nenhuma evidência conclusiva, que isso não seria possível porque talvez essa tecnologia não esteja tão distante da nossa pelos conhecimentos que se tem de física e engenharia. Defender que não é de forma alguma provado, mas que talvez seja uma possibilidade sem apelar para "tecnologia mágica" para qualquer hipótese tapa-buracos necessária.
Numa analogia tosca, Homo sapiens poderia ter se originado nas Américas, não na África, se uma série de pistas tivessem sido na verdade "artefatos" de evidência limitada da história. Isso é altamente improvável, e até "indefensável" (por qualquer um que queira ser levado a sério), mas "poderia" ser o caso se as evidências que mais parcimoniosamente apontam para uma origem recente africana forem reinterpretadas para se compatibilizar com uma origem americana (não muito diferente da forma como multirregionalistas viam/vêem as mesmas evidências a favor de sua tese), se "inventamos" eventos históricos possíveis, mas dos quais não se têm realmente qualquer indício "sério". Outra coisa nesse nível é a idéia de origem polifilética dos dinossauros a partir das aves (seriam suas ancestrais, não descendentes).