Tenho recebido muitas críticas e algumas ameaças de "céticos" inconformados com a minha postura "pseudocientífica" que só apresenta vídeos pinçados no YouTube como evidências da levitação. O que tenho a dizer a eles é que estou obedecendo aos rígidos critérios do método científico porque os vídeos do YouTube podem ser reproduzidos por qualquer pessoa, isto é REPLICADOS, mantendo as condições iniciais de controle do vídeo original. Isto quer dizer que até que alguém veja a levitação não ocorrer usando os links postados, significa que o experimento foi replicado com sucesso, validando o fenômeno da levitação.
Alguns dos pseudo-céticos mais versados vão corretamente criticar que a reprodução do vídeo não configura reprodução do fenômeno, ao menos segundo o paradigma materialista de que os vídeos são apenas registros que possibilitam a exibição de padrões de píxeis nas telas dos televisores, e não
o acontecimento real do fenômeno que foi registrado em vídeo inicialmente. Verdade ou não, é realmente o que a maioria das pessoas aceita, e isso nos obriga a levar o paradigma em consideração/aceitá-lo por pragmatismo no debate. O máximo que as múltiplas visualizações do vídeo nos trazem são múltiplas testemunhas da mesma observação. Isso os "céticos" não têm como contestar, também se atrapalharão tentando fazê-lo.
Mas mais importante que isso, é questionar o próprio critério de reprodutibilidade para o que aceitam para considerar algo como "realidade" confirmada. Ex.: pergunte a eles se já foi criado um universo com um big-bang em laboratório. Ou se foi reproduzida a macroevolução (não só uma especiação ou outra, separada, mas uma pequena "árvore" de especiações. Ou a origem da vida. Ou mesmo se é possível reproduzir em laboratório a própria fecundação deles mesmos. Ora, se eles tiverem pai e mãe vivos, teoricamente só precisariam se fechar as portas do "laboratório" e mandar ver, e depois de várias tentativas, quem sabe, alguma das fecundações fosse resultar no mesmo genótipo que ele mesmo tem. Obviamente que o "cético" abandonará o ceticismo quanto ao improvável, irreprodutível, arranjo genético que constitui ele mesmo. Pelos critérios do cético, deveriamos então duvidar de sua própria existência, e afirmar que seu genótipo foi "montado" deliberadamente, como um "truque" de mágica, o que ele prontamente reconhecerá como ridículo. Expõe-se claramente assim os dois pesos e duas medidas, de que talvez nem mesmo eles estejam conscientes, cegos pelo esforço deliberado em crer na dúvida.
No caso da estátua de mármore, as moléculas do mármore sólido estão continuamente chocando-se entre si em direções randômicas. Os choques das diferentes moléculas cancelam-se reciprocamente, portanto a mão inteira da estátua permanece rígida. Mas se, por mera coincidência, acontecer de todas as moléculas moverem-se na mesma direção no mesmo momento, a mão se moveria. Dessa forma, é possível para uma estátua de mármore acenar para nós.