Maria das Graças Foster e Gleisi Hoffmann são as maiores expressões do dilmismo no braziu. A maior parte dos petistas são lulistas, de tal forma que o petismo chegou a se confundir com o lulismo. Com a nomeação de uma tropa de gerentonas para alguns cargos chave do atual governo, Dilma Rousseff acabou (meio que sem querer) criando uma série de discípulos (a maioria discípulas) fiéis, que mais se preocupam em defendê-la do que a seu programa de governo. No discurso de lançamento de um navio em Pernambuco, Graça Foster gastou a maior parte de seu tempo enaltecendo Dilma, ao invés de falar dos projetos da companhia que preside. Quem costuma assistir à TV Senado pode constatar que Gleisi Hoffmann é uma das senadoras que mais fala e, quando o faz, é quase sempre fazendo referência ao desempenho e às qualidades da "presidenta".
O estilo de Dilma é o da truculência na essência. Dizem os informados que ela só se dirige aos subordinados com o dedo em riste. Grita, esbraveja e esculacha. Fala e não deixa falar. Impõe suas opiniões e não ouve a dos outros. Arvora-se especialista em economia e conduz, ela mesma, o Ministério da Fazenda, o Banco Central e a Petrobras. Por ter sido criada por Lula, tem que escutá-lo e respeitar suas posições assim como à dos marqueteiros do PT. Precisou frear Graça Foster em seu trabalho de culpar José Sérgio Gabrielli dos infortúnios contratuais da Petrobras, uma vez que culpar o ex-presidente da gigante se traduz em culpar Lula. Enfim, Dilma é retrógrada como gestora, antiquada como política e incompetente como economista. O duro vai ser aguentar mais quatro anos de mandato.