A obviedade da trama seria grotesca demais para ser ignorada; quanto mais se pensa no assunto, mais as evidências parecem gritar por uma conspiração, parece absurdo não compactuar com as vozes que se unem para incendiar a internet com questionamentos tão pertinentes, como a preferência óbvia da opinião popular pelo candidato subtraído ao pleito, a possível inveja petista, a tendência de alguns caudilhos esquerdistas de se entenderem as únicas merecedoras de se perpetuarem ad nauseaum no poder, as possíveis implicações da lacuna, enfim, tudo conduz à pulga atrás da orelha.
Mas, guardadas as devidas proporções, o Brasil não é filme de Hollywood, nossa inteligência policial não consegue sequer solucionar crimes, como supor que nossa pobre ABIN poderia orquestrar uma paródia de MIB como essa? E, se isso poderia ser creditado aos supostos "manipuladores" do poder "universal" (Illuminati, etc), como concatenar isso com a opinião do porta-voz israelense Yigal Palmor, quando alega sermos uma "anão diplomático"?