Autor Tópico: Os estragos do chavismo na Venezuela  (Lida 123293 vezes)

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Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1275 Online: 23 de Abril de 2017, 13:59:56 »
Aparentemente oTrump não se importa com a imagem mas os chavistas deveriam ser mais coerentes.

Mandam o sarrafo nos gringos mas vendem petróleo para eles e compram mansões em Miami. :lol:

"Viva la grana!"

Mas não pode ter 2 pesos e 2 medidas - comunistas venezuelanos são criticáveis mais Trump também.

O que o Trump tem de "criticável" que chegue aos pés do que os comunistas venezuelanos estão fazendo com o país?

América Latina sempre foi problemática, esquerda ou direita. Trump já pegou os EUA que há muito tempo já era desenvolvido, desde a fundação.

Tirando a parte a situação social da Venezuela e dos EUA, pois comparar os dois países seria sem noção, e focando na questão de coerência e caráter, alguém que tá num partido que se posiciona como anti-comunista e conservador isso é muito hipócrita. Sendo imparcial tanto comunistas da Venezuela como os de Trump são hipócritas mutuamente. Pior ainda um partido conservador xenófobo aceitando dinheiro de pobres "cucarachas" pra promover um rico de um partido anti-liberal protecionistas (contra o livre mercado).


Offline Gauss

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1276 Online: 23 de Abril de 2017, 15:24:55 »
América Latina sempre foi problemática, esquerda ou direita.[...]
Nenhuma ditadura foi boa, mas as de direita não terminavam em filas do sopão. :hihi:
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1277 Online: 24 de Abril de 2017, 20:04:16 »
América Latina sempre foi problemática, esquerda ou direita.[...]
Nenhuma ditadura foi boa, mas as de direita não terminavam em filas do sopão. :hihi:

Quando nas esquerdistas ainda tem comida para sopão, de vez em quando nem assim.


Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1278 Online: 26 de Abril de 2017, 17:41:22 »
América Latina sempre foi problemática, esquerda ou direita.[...]
Nenhuma ditadura foi boa, mas as de direita não terminavam em filas do sopão. :hihi:

Como sabe de todas que não teve ditaduras de direita não teve filas de sopão. Vou pesquisar mais, pois pode ser que não tenham terminada em filas pros mais ricos, que não tiveram seu bens estatizados.

Ainda mantenho minha posição de que na América Latina, direita e esquerda são muito teóricas, na prática se mostra mais como disputas partidárias pra se manter no poder.



Offline DDV

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1279 Online: 26 de Abril de 2017, 18:37:12 »
América Latina sempre foi problemática, esquerda ou direita.[...]
Nenhuma ditadura foi boa, mas as de direita não terminavam em filas do sopão. :hihi:

Como sabe de todas que não teve ditaduras de direita não teve filas de sopão. Vou pesquisar mais, pois pode ser que não tenham terminada em filas pros mais ricos, que não tiveram seu bens estatizados.

Ainda mantenho minha posição de que na América Latina, direita e esquerda são muito teóricas, na prática se mostra mais como disputas partidárias pra se manter no poder.

Ao menos no Brasil e Chile as ditaduras de direita resultaram em prosperidade econômica.

A ditadura brasileira cagou a economia no finalzinho (estatismo de Geisel), a chilena não fez isso e por isso o Chile é o mais próspero país latino-americano até hoje.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1280 Online: 28 de Abril de 2017, 02:31:17 »
América Latina sempre foi problemática, esquerda ou direita.[...]
Nenhuma ditadura foi boa, mas as de direita não terminavam em filas do sopão. :hihi:

Como sabe de todas que não teve ditaduras de direita não teve filas de sopão. Vou pesquisar mais, pois pode ser que não tenham terminada em filas pros mais ricos, que não tiveram seu bens estatizados.

Ainda mantenho minha posição de que na América Latina, direita e esquerda são muito teóricas, na prática se mostra mais como disputas partidárias pra se manter no poder.

Ao menos no Brasil e Chile as ditaduras de direita resultaram em prosperidade econômica.

A ditadura brasileira cagou a economia no finalzinho (estatismo de Geisel), a chilena não fez isso e por isso o Chile é o mais próspero país latino-americano até hoje.

Sei disso não. Elogiar regime de Pinochet (nem o metaleiro infanto-juvenil elogiou Pinochet, apesar do ídolo dele, Bolsonaro ter elogiado - Pinochet não é consenso nem entre os ditos conservadores).

Agora as críticas ao milagre na época da ditadura brasileira:

http://ask.fm/wolfedler/answers/136364900125

http://ask.fm/maccjf/answers/137118691397

http://ask.fm/wolfedler/answers/136512437021


Reforma educacional da ditadura eliminou exigência de gasto mínimo com educação

https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/entrevistas/reforma-educacional-da-ditadura-eliminou-exigencia-de-gasto-minimo-com-educacao

Citar
O regime implantado pelo golpe civil-militar de1964 produziu uma democratização do acesso à educação no Brasil, mas dentro de uma lógica de vinculação da educação pública aos interesses do mercado e de estímulo e favorecimento à privatização do ensino, afirma o pesquisador Dermeval Saviani, professor emérito da Unicamp e coordenador-geral do Grupo de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”, da Faculdade de Educação (FE) da Unicamp. Essa opção da ditadura acabou gerando uma situação na qual os professores da rede pública de educação básica são formados, majoritariamente, em instituições superiores de qualidade duvidosa, o que agrava o processo de desqualificação da escola pública, disse.
 
“Antes do advento da ditadura civil-militar, a oferta de ensino superior era maciçamente pública. Hoje 75% das vagas são preenchidas pelas instituições privadas, na sua maioria de caráter não universitário e de duvidosa qualidade, em contraposição às instituições públicas, na sua maioria constituída por universidades, que cobrem apenas 25% das vagas. Em consequência, no nível superior a qualidade está do lado da educação pública”, lembrou, em entrevista ao Jornal da Unicamp. “Com isso, a educação básica pública fica refém do ensino superior privado mercantilizado, sem possibilidade de resolver seus problemas de qualidade”.
 
Esse processo, diz Saviani, gera um “cruzamento perverso entre as redes públicas e privadas”. “Os membros das camadas populares têm acesso a um ensino público básico de qualidade insatisfatória, o que faz com que, se quiserem ter acesso ao ensino superior, tenham de pagar por um ensino privado também de baixo nível. Em contrapartida, os membros das elites podem pagar por um bom ensino básico privado, o que lhes permite ocupar as reduzidas vagas das universidades públicas de boa qualidade”.
 
"Antes do advento da ditadura civil-militar, a oferta de ensino superior era maciçamente pública. Hoje 75% das vagas são preenchidas pelas instituições privadas, na sua maioria de caráter não universitário e de duvidosa qualidade."Reforma
Em artigo publicado nos Cadernos Cedes em 2008, intitulado “O Legado Educacional do Regime Militar”, Saviani retraça a história da reforma educacional implantada pelo regime, começando pela Constituição de 1967, que eliminava a exigência de um gasto mínimo com educação – restabelecido em 1969, mas apenas na esfera municipal –, passando pela Lei da Reforma Universitária de 1968, pelo decreto de regulamentação dessa lei, de 1969, e pela lei de 1971 que, como resume o artigo, “unificou o antigo primário com o antigo ginásio, criando o curso de 1º grau de oito anos e instituiu a profissionalização universal e compulsória no ensino de 2º grau, visando atender à formação de mão de obra qualificada para o mercado de trabalho”.
 
O fim da vinculação orçamentária obrigatória em nível estadual e federal trouxe uma queda no investimento em educação, enquanto que a unificação de primário e ginásio ajudou a ampliar o acesso ao ensino.  “A fusão do antigo primário com o antigo ginásio, criando o ensino de primeiro grau, foi um passo importante para a ‘democratização’, ao eliminar a barreira do exame de admissão ao ginásio, elevando a escolaridade obrigatória de quatro para oito anos”, disse o pesquisador.
 
Nos primeiros anos da ditadura houve uma grande ampliação do acesso à educação, principalmente ao ensino superior, como relata o artigo de 2008: “Entre 1964 e 1973, enquanto o ensino primário cresceu 70,3%; o ginasial, 332%; o colegial, 391%; o ensino superior foi muito além, tendo crescido no mesmo período 744,7%”. O texto destaca ainda que “entre 1968 e 1976, o número de instituições públicas de ensino superior passou de 129 para 222, enquanto as instituições privadas saltaram de 243 para 663”. Esse aumento da participação privada, escreve o autor, “foi possível pelo incentivo governamental, assumido deliberadamente como política educacional”.
 
“Os grupos privados atuantes no ensino foram beneficiados, desde o Império, pelas ideias positivistas e liberais, que representavam o campo progressista e pela Igreja Católica, que representava o campo tradicional, conservador”, explicou Saviani. “Parece paradoxal que positivistas e liberais tenham reforçado os interesses privados aliados à Igreja, mas isso ocorreu tendo em vista a defesa, pelos positivistas, da completa desoficialização do ensino sob o argumento da liberdade das profissões e a posição dos liberais que, em nome do princípio de que o Estado não tem doutrina, chegavam a advogar o seu afastamento do âmbito educativo. Nesse contexto foi se constituindo um forte grupo privado de pressão que, em defesa de seus interesses, interferiu na formulação das medidas de política educacional, como se pode documentar nas Constituintes de 1934, 1946 e 1988, assim como na elaboração das leis de educação e na composição dos conselhos de educação”.
 
O pesquisador lembra que o golpe de 1964 “teve forte apoio nesses grupos, mesmo porque se orientou pelos valores da iniciativa privada e pelos mecanismos de mercado. Assim, faz todo o sentido a opção por realizar a expansão por meio do incentivo à iniciativa privada”.
 
A reforma trazida pela ditadura transformou as universidades, que deixaram de ser organizadas em termos de cursos e passaram a se estruturar em departamentos – assim, em vez de, por exemplo, cada curso da área de humanidades ter seu próprio professor de filosofia, instituía-se um departamento de filosofia responsável por servir a diversos cursos.
 
Com essa reorganização vieram o sistema de créditos-aula e da oferta semestral de disciplinas. “Tanto a departamentalização como a matrícula por disciplina e o regime de créditos tinham por principal objetivo a redução de custos. Assim, pela departamentalização, evitava-se a existência de vários professores de uma mesma disciplina, assim como a possibilidade de que uma mesma disciplina fosse ministrada em turmas diferentes, em separado, provocando a necessidade de sua repetição por um mesmo professor ou por diferentes docentes”, escreve o pesquisador.
 
O espírito da reforma havia sido explicitado, de acordo com Saviani, no fórum “A Educação que Nos Convém”, realizado em 1968. O artigo cita, entre os principais pontos da política educacional defendida no Fórum, os seguintes: “ênfase nos elementos dispostos pela ‘teoria do capital humano’; na educação como formação de recursos humanos para o desenvolvimento econômico dentro dos parâmetros da ordem capitalista; na função de sondagem de aptidões e iniciação para o trabalho atribuída ao primeiro grau de ensino; no papel do ensino médio de formar, mediante habilitações profissionais, a mão de obra técnica requerida pelo mercado de trabalho; na diversificação do ensino superior, introduzindo-se cursos de curta duração voltados para o atendimento da demanda de profissionais qualificados.”
 
Resultados
Com a expansão da educação promovida pela ditadura, houve uma percepção de queda de qualidade do sistema. “Enquanto a educação se restringe às elites, ela mantém certo padrão de qualidade. Na medida em que a oferta se estende, abrangendo as massas populares, tende a ocorrer uma compressão da qualidade”, por motivos que vão da dificuldade de operar um sistema de massa à falta de recursos para atender ao novo patamar de demanda. “No entanto, do ponto de vista das camadas populares não houve queda, mas aumento da qualidade. Isso porque, para quem não tinha acesso a escola alguma, o acesso à escola elementar permitindo-lhe aprender, ainda que minimamente, a ler, escrever e contar significa um importante aumento qualitativo de sua formação. E isso vale também para os graus de ensino ulteriores ao antigo primário”.Com o “cruzamento perverso entre as redes públicas e privadas” gerado pela expansão da educação básica via setor público e do ensino superior via rede privada, “o argumento difundido que sustenta a baixa qualidade da educação pública tecendo loas ao ensino privado resulta frágil”, diz Saviani. “A baixa qualidade da educação básica pública é reforçada pela baixa qualidade das instituições privadas de ensino superior, pela via da formação precária dos professores que atuam nas escolas públicas. Eis a razão pela qual tenho defendido, nas discussões sobre o projeto de Plano Nacional de Educação, a criação de uma rede pública de formação de professores ancorada nas universidades públicas. Sem isso não será possível atingir a meta, constantemente proclamada, de elevação da qualidade do ensino nas escolas públicas de educação básica”.
 
“Inegavelmente, o regime militar teve sua parcela de responsabilidade nesse processo de desqualificação do ensino público ao orientar a política educacional pelo princípio da obtenção do máximo de resultados com o mínimo de dispêndio”, afirmou o pesquisador.




Reformas de ensino: Suas principais características e consequências.

http://reformasdeensino.blogspot.com.br/2014/07/a-ditadura-militar-e-reforma_96.html



Características principais:

  • - a Reforma de 1968 visou fundamentalmente a modernização e expansão das instituições publicas, destacadamente das universidades federais.
  • - Criaram-se condições propícias para que determinadas instituições passassem a articular as atividades de ensino e de pesquisa, que ate então salvo raras exceções estavam relativamente desconectadas.
  • - Aboliram-se as cátedras vitalícias
  • - Introduziu-se o regime departamental
  • - Institucionalizou-se a carreira acadêmica a legislação pertinente acoplou o ingresso e a progressão docente à titulação acadêmica
  • - repressão
  • - a exclusão de boa parcela das classes populares da universidade

    • - a institucionalização do ensino profissionalizante
    • - o tecnicismo pedagógico
    • - desmobilização do magistério através de abundante e confusa legislação.

    Política Educacional na Ditadura Militar - 1964 - 1985

    http://politicadaeducacao.blogspot.com.br/p/politica-educacional-na-ditadura.html

    Citar

    (...)

    A busca pela legitimidade do Regime Militar diante da população levou Castelo Branco diante de outros líderes, a aumentar e diversificar estratégias de imagem governamental. Em 1967, o governo anunciou o Programa de Alimentação Escolar e a Campanha Nacional Escolar. Em seguida, já no comando de Artur de Costa e Silva (1967- 1969), o governo anunciou a reforma administrativa no ministério da Educação e a continuação das políticas de treinamento de professores e administradores educacionais.

    no governo do general Emílio Garrastazu Médici (1969- 1974), o Estado, apoiado em seu desempenho na área econômica, anunciou a dimensão das deficiências na educação fundamental em organização e funcionamento, porém como resposta a isso, o governo continuou apresentando novas ideias e propondo novas políticas, que, mesmo estando condizente com a proposta da Reforma Constitucional n°1 (1969), com ausência de uma coordenação entre o Estado central e os demais estados fez com que as ideias se tornassem impraticáveis em curto prazo, criando uma discrepância entre a política educacional do Estado e, contudo, com tanta ênfase nas medidas anunciadas para aumentar o índice de escolaridade, que era de 60% para 80% até o final de 1974, o governo conseguiu o que queria: aumentar a confiança do povo para com o poder do Regime Militar nas suas reformas educacionais, alcançando a almejada imagem de legitimidade do Estado.

    (...)


    Exclusão e sucateamento:
    o legado do projeto educacional da ditadura militar brasileira à atualidade


    http://www.espacoacademico.com.br/066/66mechi.htm

    Citar

    (...)

    A análise da educação ao longo dos 21 anos de ditadura militar deixa transparecer de forma bastante nítida uma das grandes contradições do regime: produzir mecanismos de desenvolvimento acelerado de acumulação de capital e garantir, simultaneamente, o acesso da população aos direitos de bem-estar social. Esse impasse não encontrou solução, e os direitos de bem-estar foram sacrificados em nome do desenvolvimento acelerado.

    (...)



    Conheça dez histórias de corrupção durante a ditadura militar194...

    http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2015/04/01/conheca-dez-historias-de-corrupcao-durante-a-ditadura-militar.htm

    Lista de Escândalos e Políticos Corruptos com Ficha Criminal

    http://www.informe.me/politica/page-lista-de-escandalos-e-politicos-corruptos-com-ficha-criminal

    Ditadura militar brasileira era "cenário ideal" para corrupção, diz historiador...

    http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2015/04/01/ditadura-militar-brasileira-era-cenario-ideal-para-corrupcao-diz-historiador.htm

    Lista de escândalos políticos no Brasil

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_escândalos_políticos_no_Brasil#Anos_60


    Citar
    Esse comentário vi por aí, alguém aí que é mais entendido desse detalges históricos pode conferir e apresentar alguma evidência pra contestar:

    Gusbrum Claudio RS 5 days ago

    Ja que voce não sabe eu explico, se quiser posso desenhar também.

    Ditadura: Inflação alta permanente, chegou a 200%

    Ditadura: Maior divida externa do mundo

    Ditadura: As reservas financeiras mais baixas de toda a historia do Brasil , alias tão baixas que o presidente seguinte (Sarney) teve que declarar a moratoria

    Ditadura: Construção de obras megalomaníacas que nunca foram terminadas, ver Transamazonica e Ferrovia do Aço

    Ditadura: Constante aumento da mortalidade infantil

    Ditadura: Arrocho Salarial, os salários mínimos mais baixos do seculo 20

    Ditadura: Proibia a imprensa de dizer que tinha epidemia de meningites (como em 1974) no que resultou em 9000 mil mortos desnecessários.

    Ditadura: Militares colocavam bombas em lugares públicos e ninguém era preso nem investigado, ver caso da bomba no Rio Centro, caso da bomba na sede da OAB, bombas em bancas de jornais.

    Ditadura: Criaram a Comissão Geral de Investigações para investigar casos de corrupção e em 15 anos nunca ninguém foi denunciado e muito menos preso pela CGI.

    E por fim, DITADURA, foi na ditadura que desovaram estas criaturas híbridas que cresceram e se amamentaram nas tetas da ditadura são eles Sarney, Maluf, Jader Barbalho, ACM, Color de Mello, José Agripino Maia e outros...

    Assim que so os que tem um total desconhecimento da historia da ditadura é que podem sequer pensar em uma atrocidade como aquela.



    Sobre a "maravilha" da educação na época da ditadura militar brasileira:

    <a href="https://www.youtube.com/v/YqDgaGNDads" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/YqDgaGNDads</a>

    <a href="https://www.youtube.com/v/C6m7EYMZ27A" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/C6m7EYMZ27A</a>


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1281 Online: 28 de Abril de 2017, 06:26:31 »
Isso aqui era um livro da quarta série primária dos anos 60:



Da primeira série:



E isso aqui eram alunos de uma escola:



Livros recentes:





Em qual delas vc colocaria seu filho?






Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1282 Online: 28 de Abril de 2017, 18:12:53 »
Isso aqui era um livro da quarta série primária dos anos 60:



Da primeira série:



E isso aqui eram alunos de uma escola:



Livros recentes:





Em qual delas vc colocaria seu filho?

Mas isso é muito tendencioso, pegando livros básicos da época da ditadura, que pelo que se vê nem era lá essas coisas e comparando com um trecho de texto onde Lula é citado e outra com ilustração comparando capitalismo x comunismo, como se toda a educação se resumisse nisso. E aliás nem sei em qual escola tem esse livro, se foi um aluno que recebeu de outro aluno; se um professor que recomendou por conta própria; etc.

Já na escola da época da ditadura na foto, as crianças parecem que saíram dum clipe do Pink Floyd, todas com fardas iguais - lá nos EUA, terra da liberdade capitalista, alunos vão a paisana, liberdade como essa e outras liberdades não se viram na época da ditadura.

Ainda permaneço na minha posição - nem (extrema) direita nem (extrema) esquerda. Eu pus muitos links com fontes sólidas de como era educação da ditadura e aí me vem com essas fotos editadas pegando casos isolados (ainda que não seja tão incomum assim) pra dar impressão que há uma doutrinação e conspiração marxista nas escolas.

Nesse vídeo mostra como doutrinação pode vir de outros locais (igreja, família, etc), não é assim que acontece com doutrinação religiosa?

<a href="http://www.youtube.com/v/EBKLXta6ZD0" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/EBKLXta6ZD0</a>


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1283 Online: 28 de Abril de 2017, 18:37:12 »
Escolas nos anos 60 até  80 eram assim mesmo e se usava uniforme, minha escola usava.

Quanto a doutrinação ideológica basta vc procurar outras fontes confiáveis a seu gosto já que existem dezenas de casos, inclusive em faculdades .

Offline Gauss

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1284 Online: 28 de Abril de 2017, 19:14:40 »
Economicamente a ditadura de Pinochet foi boa. Muitas das reformas econômicas de Pinochet nunca foram mexidas. A Previdência é a mais marcante. Não admitir as coisas boas é pura birra e cegueira ideológicas.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Lorentz

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1285 Online: 28 de Abril de 2017, 22:04:53 »
Economicamente a ditadura de Pinochet foi boa. Muitas das reformas econômicas de Pinochet nunca foram mexidas. A Previdência é a mais marcante. Não admitir as coisas boas é pura birra e cegueira ideológicas.

Muita coisa da nossa ditadura varguista também não foi mexida. Até hoje.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Gauss

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1286 Online: 29 de Abril de 2017, 10:47:00 »
Economicamente a ditadura de Pinochet foi boa. Muitas das reformas econômicas de Pinochet nunca foram mexidas. A Previdência é a mais marcante. Não admitir as coisas boas é pura birra e cegueira ideológicas.

Muita coisa da nossa ditadura varguista também não foi mexida. Até hoje.
Mas pelos motivos errados. As reformas de Vargas formaram e/ou fortaleceram as elites sindicais e do funcionalismo público, tudo isso cercado de populismo (o Brasil tem hoje mais de 15.000 sindicatos, disparado o maior do mundo nesse quesito). Por isso é tão difícil mexer, como estamos vendo nas reformas que o Temer quer passar.

Já Pinochet surpreendentemente fez reformas de liberalização do mercado e privatizou a Previdência. Reformas claramente anti-populistas, visto que os sindicatos não gostaram nada delas. Mas o regime politico de Pinochet foi terrível, não há o  que se discutir. Milton Friedman definiu bem.

Citação de: Milton Friedman
“Não tenho nada de bom a dizer sobre o regime político imposto por Pinochet. […] Era um regime político terrível. O verdadeiro milagre chileno não tem a ver com o quão bom foi o desempenho econômico do Chile; o verdadeiro milagre esteve na disposição de uma junta militar em contrariar os seus princípios e apoiar reformas de livre mercado, deixando que elas fossem implantadas por defensores sinceros dos princípios de livre mercado. No Chile, o motor do novo regime de liberdades políticas foi gerado pela liberdade econômica, assim como pelo sucesso econômico resultante desta, dando origem ao referendo que introduziu um regime politicamente democrático.”

Mais sobre o Chile: http://mercadopopular.org/2015/04/pinochet-e-o-liberalismo-liberdade-economica-e-politica-no-chile/
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Lorentz

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1287 Online: 29 de Abril de 2017, 17:02:27 »
Como um militar com todo o poder nas mãos foi pelo caminho do liberalismo no Chile? O que o motivou?
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Offline El Elyon

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1288 Online: 29 de Abril de 2017, 17:44:00 »
Citar
Como um militar com todo o poder nas mãos foi pelo caminho do liberalismo no Chile? O que o motivou?

Entre outros motivos, a influência dos Chicago Boys no meio burocrático e acadêmico chileno, assim como a reorientação do Regime para algo mais próximo da esfera Norte-Americana de influência (curiosamente, o Brasil embora tenha se reorientado de maneira similar nos anos 60-70, preferiu buscar uma dose "independência econômica, militar e política" do governo norte-americano, fazendo parcerias e acordos com diversos governos alinhados e não-tão-alinhados).
"As long as the Colossus stands, Rome will stand, when the Colossus falls, Rome will also fall, when Rome falls, so falls the world."

São Beda.

Offline Gauss

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1289 Online: 29 de Abril de 2017, 18:42:20 »
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Como um militar com todo o poder nas mãos foi pelo caminho do liberalismo no Chile? O que o motivou?

Entre outros motivos, a influência dos Chicago Boys no meio burocrático e acadêmico chileno, assim como a reorientação do Regime para algo mais próximo da esfera Norte-Americana de influência (curiosamente, o Brasil embora tenha se reorientado de maneira similar nos anos 60-70, preferiu buscar uma dose "independência econômica, militar e política" do governo norte-americano, fazendo parcerias e acordos com diversos governos alinhados e não-tão-alinhados).
E o medo de o Chile se afundar no caos econômico, visto que nos dois primeiros anos de governo, Pinochet manteve a linha nacionalista parecida com a de Allende (e semelhante com a do Regime Militar brasileiro). E a Economia continuava a afundar até a chegado dos Chicago Boys em 1975.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1290 Online: 01 de Maio de 2017, 14:39:43 »
Economicamente a ditadura de Pinochet foi boa. Muitas das reformas econômicas de Pinochet nunca foram mexidas. A Previdência é a mais marcante. Não admitir as coisas boas é pura birra e cegueira ideológicas.

Eu não lembro de ter mencionado reformas econômicas de Pinochet, mas do regime antidemocrático em si.

Na Alemanha nazista a reforma econômica feita pelos nazistas ajudou a melhorar a economia alemã, mas isso não tornou nazismo menos cruel do que ele foi.

Não admitir as coisas ruins é pura birra e cegueira ideológicas.

Offline Fernando Silva

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1291 Online: 01 de Maio de 2017, 14:58:57 »
Na Alemanha nazista a reforma econômica feita pelos nazistas ajudou a melhorar a economia alemã, mas isso não tornou nazismo menos cruel do que ele foi.
Há quem diga que essa melhora foi temporária e artificial, devida apenas aos investimentos na máquina de guerra nazista. Movimentou a economia, só que deixou a Alemanha à beira da falência. Sem a invasão dos países vizinhos e o confisco de suas riquezas, eles teriam quebrado.

Offline Gauss

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1292 Online: 01 de Maio de 2017, 16:21:16 »
Na Alemanha nazista a reforma econômica feita pelos nazistas ajudou a melhorar a economia alemã, mas isso não tornou nazismo menos cruel do que ele foi.
Há quem diga que essa melhora foi temporária e artificial, devida apenas aos investimentos na máquina de guerra nazista. Movimentou a economia, só que deixou a Alemanha à beira da falência. Sem a invasão dos países vizinhos e o confisco de suas riquezas, eles teriam quebrado.
Exato, já li sobre isso.
Economicamente a ditadura de Pinochet foi boa. Muitas das reformas econômicas de Pinochet nunca foram mexidas. A Previdência é a mais marcante. Não admitir as coisas boas é pura birra e cegueira ideológicas.
Na Alemanha nazista a reforma econômica feita pelos nazistas ajudou a melhorar a economia alemã, mas isso não tornou nazismo menos cruel do que ele foi.
A Lei de Godwin nunca falha.

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Não admitir as coisas ruins é pura birra e cegueira ideológicas.
Ninguém fez isso.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1293 Online: 01 de Maio de 2017, 18:35:04 »
Na Alemanha nazista a reforma econômica feita pelos nazistas ajudou a melhorar a economia alemã, mas isso não tornou nazismo menos cruel do que ele foi.
Há quem diga que essa melhora foi temporária e artificial, devida apenas aos investimentos na máquina de guerra nazista. Movimentou a economia, só que deixou a Alemanha à beira da falência. Sem a invasão dos países vizinhos e o confisco de suas riquezas, eles teriam quebrado.
Exato, já li sobre isso.
Economicamente a ditadura de Pinochet foi boa. Muitas das reformas econômicas de Pinochet nunca foram mexidas. A Previdência é a mais marcante. Não admitir as coisas boas é pura birra e cegueira ideológicas.
Na Alemanha nazista a reforma econômica feita pelos nazistas ajudou a melhorar a economia alemã, mas isso não tornou nazismo menos cruel do que ele foi.
A Lei de Godwin nunca falha.

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Não admitir as coisas ruins é pura birra e cegueira ideológicas.
Ninguém fez isso.

A Lei de Godwin nunca falha.

Se acha que não conheço coisas desse tipo. Eu pergunto: Em que isso invalida meu argumento? Se eu trocasse Hitler por Pol Pot do Khmer Vermelho ia invalidar o argumento de que "As coisas boas na área econômica não justificam as atrocidades"?

Então, sim, a Lei de Godwin, do jeito que você tava tentando demonstrar falhou, porque ela só mostra o quanto pode ser apelativa uma discussão, e não o quanto ela seja ou não um fato.

Ninguém fez isso.

Só rebati aquilo que disse sobre "Não admitir as coisas boas é pura birra e cegueira ideológicas."; não disse que Pinochet não tenha feito alguma coisa na área econômica que fosse algo relevante, eu disse apenas "Sei disso não", isso não é negar.
Eu tenho direito de duvidar se não conheço fontes.


Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1294 Online: 01 de Maio de 2017, 18:43:48 »
Na Alemanha nazista a reforma econômica feita pelos nazistas ajudou a melhorar a economia alemã, mas isso não tornou nazismo menos cruel do que ele foi.
Há quem diga que essa melhora foi temporária e artificial, devida apenas aos investimentos na máquina de guerra nazista. Movimentou a economia, só que deixou a Alemanha à beira da falência. Sem a invasão dos países vizinhos e o confisco de suas riquezas, eles teriam quebrado.

Há quem diga... muita coisa:

Há quem diga... que o "milagre econômico" brasileiro e o chileno (que o Gauss elogiou sobre previdência, etc) não seria possível sem alguma ajuda americana, seja econômica, logística, etc.

E pôr alguma melhoria na situação econômica do Chile

Fico pensando: Por que será que chilenos "ingratos" queriam a "maldita" democracia e tirar o "milagreiro" Pinochet do poder? Maldade?


« Última modificação: 01 de Maio de 2017, 18:50:13 por Agnoscetico »

Offline Gauss

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1295 Online: 01 de Maio de 2017, 21:20:34 »
Se acha que não conheço coisas desse tipo. Eu pergunto: Em que isso invalida meu argumento? Se eu trocasse Hitler por Pol Pot do Khmer Vermelho ia invalidar o argumento de que "As coisas boas na área econômica não justificam as atrocidades"?
Você criou um espantalho. Eu  mesmo disse que o regime político de Pinochet foi uma bosta. Elogiei a parte econômica, que foi boa e o Chile ainda colhe os frutos.

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Então, sim, a Lei de Godwin, do jeito que você tava tentando demonstrar falhou, porque ela só mostra o quanto pode ser apelativa uma discussão, e não o quanto ela seja ou não um fato.
A Lei de Godwin foi bem aplicada,  visto que você estava criando um espantalho.

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Só rebati aquilo que disse sobre "Não admitir as coisas boas é pura birra e cegueira ideológicas."; não disse que Pinochet não tenha feito alguma coisa na área econômica que fosse algo relevante, eu disse apenas "Sei disso não", isso não é negar.
Eu tenho direito de duvidar se não conheço fontes.
Claro  que tem. Quanto as fontes, posso trazer artigos acadêmicos que sei que não vai adiantar nada para lhe convencer.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1296 Online: 01 de Maio de 2017, 22:09:13 »
E por falar em Venezuela...

http://veja.abril.com.br/mundo/maduro-convoca-constituinte-contra-golpe-de-estado/

O Maduro convocou uma "constituinte operaria" que vai deixar de fora o legislativo controlado pela oposição.

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Assumo todas as consequências e chamo o povo para se preparar para uma grande vitória. Convoco uma Constituinte cidadã. Não uma Constituinte de partidos políticos. Uma de trabalhadores, de camponeses”, disse Maduro, ao invocar o artigo 347, que dá poderes ao chefe de Estado para tomar tais decisões. Segundo ele, a Constituinte seria integrada por 500 legisladores, dos quais 250 serão eleitos por grupos setoriais como pensionistas, trabalhadores, camponeses, jovens e indígenas.

O presidente advertiu que legalmente os “poderes constituídos”, como a Assembleia Nacional, não poderão se opor as decisões tomadas dentro da Assembleia Constituinte. “Querem diálogo? Poder Constituinte! Querem eleições? Poder Constituinte!”, provocou Maduro.

A versão brasileira seria algo como uma "constituinte operária" feita pelo MST na qual os candidatos eleitos na última eleição não poderiam participar nem desobedecer.

Sério, cada vez mais tenho a certeza que a melhor saída para o venezuelanos é uma guerra civil.


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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1297 Online: 02 de Maio de 2017, 00:20:52 »
A "saída" parece ser a luta armada mesmo... Separar um pedaço do país, etc...
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1298 Online: 02 de Maio de 2017, 05:45:29 »
A "saída" parece ser a luta armada mesmo... Separar um pedaço do país, etc...

A proposta do verme é uma "constituinte" sem a participação dos opositores eleitos mas com representantes escolhidos a dedo para votar por ele, ou seja, o que tentou fazer no mês passado anulando o congresso e gerando protestos no mundo todo falhou então a solução é legitimar tudo por uma constituinte feita por chavistas escolhidos por ele já que está cada vez mais difícil se eleger mesmo controlando o sistema eleitoral e a contagem dos votos.

Não duvido que o Chávez já estava morto antes da posse o que obrigaria nova eleição e aquele sumiço dele permitiu a posse do Maduro.

Tudo com a conivência do nosso honesto petista que roubava dinheiro para bancar campanha de amigos no exterior, de acordo com o Odebrecht.




Offline Fernando Silva

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #1299 Online: 02 de Maio de 2017, 09:27:30 »
O Maduro convocou uma "constituinte operaria" que vai deixar de fora o legislativo controlado pela oposição.
Qualquer coisa que leve as palavras "popular", "do povo", "operária" ou "democrática" no nome é porque não é nada disso.

 

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