Autor Tópico: O mito da fragilidade feminina  (Lida 2983 vezes)

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Offline Georg Hagedorn

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O mito da fragilidade feminina
« Online: 15 de Outubro de 2014, 17:18:51 »
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Link do livro
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O historiador israelense Martin Van Creveld, de 57 anos, está acostumado a tratar de questões polêmicas. Professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, especialista em história militar, Van Creveld é chamado com freqüência para opinar sobre conflitos mundiais, como os que atingem seu país. Lecionou nos principais institutos de estratégia, civis ou militares, do mundo ocidental, incluindo a Escola de Guerra Naval dos Estados Unidos. Pesquisador respeitado, nos últimos anos Van Creveld tem se dedicado também a estudar outro tema explosivo: a guerra dos sexos. Em seu mais recente livro, O Sexo Privilegiado, publicado neste ano na Alemanha e recheado de estatísticas, ele defende que são os homens – não as mulheres – os verdadeiros oprimidos pela sociedade. Ph.D pela London School of Economics, da Inglaterra, e autor de dezessete livros, entre os quais obras de referência no meio acadêmico, como O Futuro das Guerras e As Mulheres e a Guerra, Van Creveld faz questão de dizer que é casado e vive muito feliz com sua esposa. Na entrevista a seguir, ele explica sua teoria antifeminista.


Veja – O senhor é conhecido como historiador militar. Como se interessou pelo tema da discriminação contra os homens?

Van Creveld – Tudo começou alguns anos atrás, quando escrevi um livro sobre as mulheres e as guerras. Achei esse tema tão interessante que decidi fazer outro livro sobre o assunto. Como todo mundo, eu achava que os homens realmente oprimiam as mulheres e queria descobrir como era possível que essa situação pudesse persistir por milênios. Só depois de meses de pesquisa descobri que as evidências não davam suporte a minha tese e que, na realidade, são as mulheres o verdadeiro sexo privilegiado.


Veja – E por que isso acontece?

Van Creveld – Simples. Os homens não podem existir sem as mulheres. Já as mulheres, enquanto houver um único doador de sêmen, podem existir perfeitamente sem os homens. Essa condição natural condenou o sexo masculino a trabalhar mais pesado para sustentar o sexo feminino. Também teve como resultado o fato de que os homens são tratados com mais rigidez na educação infantil e perante a Justiça, além de estarem sempre prontos a morrer pelas mulheres em tempos de guerra ou de paz.


Veja – Por outro lado, no passado as mulheres eram condenadas a ficar em casa, não tinham a opção de trabalhar. Em muitas sociedades, isso ainda acontece. Tal fato não prova que as mulheres é que são oprimidas pelo homem?

Van Creveld – Não. Salvo raríssimos casos, o homem também não pode escolher se vai trabalhar ou não. Trabalhar, para o homem, é obrigação. Segundo a Bíblia, o trabalho foi um castigo dado para Adão, não para Eva. Além disso, as donas-de-casa são privilegiadas. De todos os grupos da população, elas são as que detêm a maior segurança e tempo disponível para dedicar a si próprias. Mesmo nas sociedades modernas, em que as mulheres já estão espalhadas no mercado de trabalho, as funções mais pesadas e sujas são realizadas por homens. Nos Estados Unidos, 93% dos mortos em acidentes de trabalho são homens. Isso ajuda a explicar outro indício de que as mulheres são privilegiadas: os homens vivem, em média, menos que elas. Por fim, poucas mulheres estão dispostas a sustentar o companheiro. Nos Estados Unidos, apenas 10% das mulheres ganham mais que o marido, e as estatísticas mostram que o índice de divórcio nesses casos é muito alto.


Veja – E quanto às mulheres terem garantido o direito ao voto apenas recentemente?

Van Creveld – As mulheres são, em média, menos criativas. Isso explica por que são os homens os responsáveis por praticamente todas as grandes invenções, descobertas e inovações humanas. Os homens quase sempre iniciam algo; as mulheres quase sempre os imitam. Os homens inventaram o impressionismo e, depois, uma ou duas pintoras os imitaram. Os homens construíram e dirigiram carros, depois as mulheres quiseram dirigir também. Os homens inventaram os computadores e as mulheres aprenderam a usá-los. Os homens lutaram para ter direito ao voto. As mulheres ficaram com inveja e fizeram a mesma reivindicação.


Veja – Se as mulheres é que sempre concentraram os privilégios, por que elas lutam, através do feminismo, para mudar sua situação?

Van Creveld – Como os homens, elas também querem ter mais privilégios. Como são, em média, mais fracas fisicamente que os homens, sua estratégia preferida para fazer isso é reclamar. Isso significa que, se todos os homens fossem enjaulados e todas as mulheres fossem declaradas donas de cada homem, elas continuariam reclamando. Para elas, reclamar funciona. Desde criança elas são criadas para acreditar nisso. Quando um garoto chora, ele é desprezado. Já as meninas, quando choram, são consoladas. O que é o feminismo se não uma eterna lamentação?


Veja – O senhor acredita que no mundo moderno as mulheres são ainda mais privilegiadas que no passado?

Van Creveld – Em meu livro eu mostro que a sociedade sempre fez a vida dos homens ser mais difícil que a das mulheres. Desde o início dos tempos os homens foram criados para produzir e dar e as mulheres sempre para receber e reproduzir. Os homens sempre tentaram dar à companheira uma vida mais fácil, mais segura e mais confortável. Recentemente, o feminismo ajudou as mulheres a ter privilégios adicionais. Portanto, elas são, realmente, ainda mais privilegiadas que no passado e os homens, ainda mais oprimidos.


Veja – Em tempo de guerra, crianças e mulheres formam a parcela da população que mais sofre. É verdade?

Van Creveld – Não. Em quase todas as formas de conflito armado os homens morrem em muito maior número que as mulheres. Há outras formas de sofrimento, mas eu não acredito que alguma possa ser pior do que morrer. A impressão de que as mulheres sofrem mais vem do fato de que os mortos (os homens), ao contrário dos vivos (as mulheres), não podem reclamar.


Veja – Os homens concentram mais riqueza e poder que as mulheres. Isso o senhor não contesta?

Van Creveld – Não. Mas isso não serve de prova de discriminação contra as mulheres. Sabe-se que, por liberarem mais testosterona, os homens são mais agressivos e portanto mais competitivos que as mulheres. São também mais fortes fisicamente, o que permite que exerçam funções de liderança com menos esforço. Além disso, eles abandonam com menos freqüência uma carreira; as mulheres costumam sair do mercado de trabalho para satisfazer seu desejo de ter filhos e criá-los. Para completar, os estudos mostram que, se na média homens e mulheres são igualmente inteligentes, no grupo de pessoas com QI mais elevado, acima de 180, a proporção é de sete homens para cada mulher. Tudo isso explica por que os homens tendem a ocupar mais cargos de chefia e a ter mais facilidade para ganhar dinheiro.


Veja – Em sua vida pessoal, o senhor também se sente discriminado?

Van Creveld – Como homem, eu sou constantemente discriminado em todas as formas de benefícios sociais. Por exemplo, minha esposa tem direito à licença-maternidade, eu não. O plano de saúde de minha universidade é mais benevolente na cobertura de doenças femininas, como o câncer de mama, que de doenças masculinas, como o câncer de próstata. Além disso, em Israel, como em muitos outros países, existe a crença de que as mulheres amam seus filhos mais do que os pais são capazes de amar. Não existe nada que prove que isso é verdade. No entanto, as leis tornam praticamente impossível para um pai divorciado obter a custódia dos filhos. Eu passei por um divórcio. A dor de não ter conseguido a guarda de meus filhos vai me acompanhar até meu último dia de vida.


Veja – As feministas têm um arsenal de estatísticas para provar que são oprimidas. Elas apontam, por exemplo, o fato de que, em alguns países, todo dia 6.000 meninas sofrem dolorosas cirurgias nos órgãos genitais para não ter mais prazer com o sexo.

Van Creveld – A clitoridectomia, como é chamada essa operação, é algo que velhas mulheres, agindo como suas ancestrais, impõem a jovens mulheres. Os homens dificilmente estão envolvidos nisso. Além disso, simplesmente não é verdade que a operação priva a mulher de prazer no sexo. Na maioria dos casos, isso não acontece. É um mito. Não esqueça também que o número de garotas que passam por isso não se compara ao número de garotos que passam pelo processo de circuncisão. Por que ninguém se levanta contra esse hábito? A resposta é simples: nós, homens, somos feitos para aceitar a dor.


Veja – No passado, as mulheres não eram mandadas para a guerra. Agora, vemos cada vez com mais freqüência garotas cometendo ataques suicidas em Israel e na Rússia, por exemplo. As mulheres perderam o privilégio de ser defendidas em tempo de guerra?

Van Creveld – A resposta está na palavra "mandadas". No passado, e em muitos países até hoje em dia, um número incontável de homens é recrutado e "mandado" para a guerra. Isso nunca aconteceu com as mulheres. Mesmo em Israel, as poucas combatentes mulheres que temos são voluntárias. O mesmo acontece com as palestinas suicidas. Como em muitos outros terrenos da vida, as mulheres têm o direito de escolher, enquanto os homens têm de agir contra a vontade própria.


Veja – As feministas dizem que as mulheres são mais diplomáticas e menos violentas quando estão em funções de liderança ou que requeiram o uso da força. Nesse sentido, é interessante ter mulheres em corporações como a polícia e as Forças Armadas?

Van Creveld – Os machos são, em média, mais violentos que as fêmeas. Mas a história mostra que as líderes femininas estão fora do padrão médio das mulheres. Lembre-se de Indira Gandhi e Margaret Thatcher. Elas eram tão agressivas e belicosas quantos os homens, ou até mais. Mulheres que escolhem atuar na polícia, por exemplo, talvez tenham a mesma característica. Por outro lado, o corpo feminino é muito menos adequado para se envolver em situações de violência. No Exército americano, as recrutas têm só 55% de força na parte superior do corpo e 72% na parte inferior, em comparação aos homens. Ou seja, como os homens possuem maior capacidade de ganhar musculatura, em vez de o treinamento intensivo diminuir as diferenças entre os sexos, tende a aumentá-las ainda mais.


Veja – As mulheres, por questões físicas, são mais propensas a ser vítimas de abuso sexual que os homens. As feministas dizem que todo homem é um estuprador em potencial. O que o senhor acha disso?

Van Creveld – As mulheres, talvez por passarem mais tempo com os filhos, matam mais crianças que os homens. Alguém diz que toda mulher é uma assassina de crianças em potencial?


Veja – As estatísticas sobre agressões contra mulheres não colaboram com as teses feministas?

Van Creveld – Não as estatísticas que eu cito em meu livro. Pesquisas americanas e canadenses mostram que o número de agressões entre homens e mulheres é igual, 25% para cada sexo. Nos outros 50% dos casos, os ataques são mútuos. Além disso, 20% mais mulheres cometem danos graves aos seus parceiros. Mais: as mulheres cometem três vezes mais agressões com uso de armas do que os homens. Por fim, os homens, com medo de serem ridicularizados ou presos, costumam não dar queixa quando apanham de uma mulher.


Veja – A Justiça é mais branda com as mulheres?

Van Creveld – Sem dúvida. Em todas as sociedades modernas, as mulheres recebem menos condenações que os homens. E, quando são condenadas, cumprem penas menores do que outros homens que cometeram o mesmo crime. Na Inglaterra, entre 1984 e 1992, 23% das mulheres acusadas de homicídio foram absolvidas, enquanto apenas 4% dos homens foram considerados inocentes. Na Califórnia, nos Estados Unidos, em todo o século XX foram condenados à morte 468 criminosos. Apenas quatro eram do sexo feminino.


Veja – A discriminação contra o homem, da forma como o senhor a descreve, é um fato inalterável da natureza?

Van Creveld – Em muitos países, já existem movimentos para melhorar as condições de vida dos homens. Seu propósito é defender o sexo forte nas situações em que há mais discriminação, como nos divórcios e nas falsas acusações de abuso sexual ou de violência doméstica. Mas as coisas não tendem a mudar muito. O homem, como diz o provérbio árabe, é o jumento da casa. A natureza nos fez maiores, mais fortes e, nos casos extremos, até mais inteligentes. Tudo para sustentar e alimentar as mulheres. Afinal, antes disso uma mulher – nossa mãe – também nos carregou, nos alimentou e cuidou de nós.
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Offline Dream

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #1 Online: 15 de Outubro de 2014, 18:10:03 »
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Os homens não podem existir sem as mulheres. Já as mulheres, enquanto houver um único doador de sêmen, podem existir perfeitamente sem os homens. Essa condição natural condenou o sexo masculino a trabalhar mais pesado para sustentar o sexo feminino.

Isso faz todo sentido militar - Imagine um país perder algo como 60% das mulheres jovens numa guerra? - Nem a sociedade mais patriarcal do mundo faria isso.

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Segundo a Bíblia, o trabalho foi um castigo dado para Adão, não para Eva.
1 - Ótima fonte
2 - A bíblia diz que Eva foi feita para servir Adão - Então Eva já foi feita pra trabalhar e servir.

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Além disso, as donas-de-casa são privilegiadas. De todos os grupos da população, elas são as que detêm a maior segurança e tempo disponível para dedicar a si próprias. Mesmo nas sociedades modernas, em que as mulheres já estão espalhadas no mercado de trabalho, as funções mais pesadas e sujas são realizadas por homens.
Na verdade a maioria das responsáveis por tarefas domésticas acabam sendo as mulheres - Trabalhando ou não - Tanto que por essa razão que as mulheres se aposentam mais cedo.

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As mulheres são, em média, menos criativas. Isso explica por que são os homens os responsáveis por praticamente todas as grandes invenções, descobertas e inovações humanas.

Claro, porque o fato de educar as mulheres tanto quanto os homens ser uma coisa extremamente recente não tem nada a ver com isso...

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Isso significa que, se todos os homens fossem enjaulados e todas as mulheres fossem declaradas donas de cada homem, elas continuariam reclamando. Para elas, reclamar funciona. Desde criança elas são criadas para acreditar nisso. Quando um garoto chora, ele é desprezado. Já as meninas, quando choram, são consoladas. O que é o feminismo se não uma eterna lamentação?

1 - São afirmações fortes, onde ele embasa elas sem ser em evidências anedóticas?
2 - Acho que alguém teve uma infância traumática, Freud explica?
3 - E, sinceramente , "O que é o feminismo se não uma eterna lamentação?" - Bem, seria a luta por direitos iguais - Irrelevando o fato de que eu discordo muito das atitudes dos grupos feministas atuais, elas possuem pautas relevantes como medidas para reduzir a quantidade de estupro e "fiu fius", legalização do aborto... Enfim, existem causas relevantes no movimento - Ele está fazendo um grande exagero.

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Recentemente, o feminismo ajudou as mulheres a ter privilégios adicionais
Quais? Frase solta e vaga:
"Recentemente o ceticismo ajudou ateus mudarem os valores morais da sociedade"

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Não. Em quase todas as formas de conflito armado os homens morrem em muito maior número que as mulheres. Há outras formas de sofrimento, mas eu não acredito que alguma possa ser pior do que morrer. A impressão de que as mulheres sofrem mais vem do fato de que os mortos (os homens), ao contrário dos vivos (as mulheres), não podem reclamar.

Mesmo numa sociedade 100% patriarcal (seja o que isso for) é preciso ser um comandante MUITO idiota para mandar mulheres e crianças pro campo de batalha...

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São também mais fortes fisicamente, o que permite que exerçam funções de liderança com menos esforço.
Ele está dizendo que um atleta está mais preparado que um não-atleta para ser presidente, isso faz sentido?

 
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as mulheres costumam sair do mercado de trabalho para satisfazer seu desejo de ter filhos e criá-los.
E isso se deve ao fato da responsabilidade de criar o filho ser toda da mulher... Mas isso é uma construção social - Não seria muito mais simples ela e o pai se organizarem e os dois continuarem suas respectivas carreiras?

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Por exemplo, minha esposa tem direito à licença-maternidade, eu não. O plano de saúde de minha universidade é mais benevolente na cobertura de doenças femininas, como o câncer de mama, que de doenças masculinas, como o câncer de próstata. Além disso, em Israel, como em muitos outros países, existe a crença de que as mulheres amam seus filhos mais do que os pais são capazes de amar.
- Concordo em gênero número e grau! Seria coerente uma maior campanha de visibilidade para doenças masculinas, e principalmente por um estendimento da licença paternidade - Eu apoiaria de boa qualquer grupo que decidisse levar isso como pauta.

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Veja – As feministas dizem que as mulheres são mais diplomáticas e menos violentas quando estão em funções de liderança ou que requeiram o uso da força.
Isso é tão idiota quanto afirmar que homens são lideres melhores por x e y...

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Veja – A Justiça é mais branda com as mulheres?
Van Creveld – Sem dúvida. Em todas as sociedades modernas, as mulheres recebem menos condenações que os homens. E, quando são condenadas, cumprem penas menores do que outros homens que cometeram o mesmo crime. Na Inglaterra, entre 1984 e 1992, 23% das mulheres acusadas de homicídio foram absolvidas, enquanto apenas 4% dos homens foram considerados inocentes. Na Califórnia, nos Estados Unidos, em todo o século XX foram condenados à morte 468 criminosos. Apenas quatro eram do sexo feminino.
Talvez relacionado com a ideia da mulher ser mais frágil? Ou menos perigosas?.


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Offline AlienígenA

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #2 Online: 15 de Outubro de 2014, 18:16:07 »
Eu faço a pipoca.  :lol: 

Offline Sergiomgbr

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #3 Online: 15 de Outubro de 2014, 18:29:30 »
Eva coava café e Adão tomava.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Georg Hagedorn

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #4 Online: 15 de Outubro de 2014, 19:26:35 »


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Isso faz todo sentido militar - Imagine um país perder algo como 60% das mulheres jovens numa guerra? - Nem a sociedade mais patriarcal do mundo faria isso.
Certo
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1 - Ótima fonte
2 - A bíblia diz que Eva foi feita para servir Adão - Então Eva já foi feita pra trabalhar e servir.
Eu também não considero a bíblia como boa fonte, porém ela não é constituída 100% de lixo. Eva deveria ser submissa a Adão, porém Adão foi castigado com o trabalho por ter aceitado a fruta de Eva.

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Na verdade a maioria das responsáveis por tarefas domésticas acabam sendo as mulheres - Trabalhando ou não - Tanto que por essa razão que as mulheres se aposentam mais cedo.
Sim, porém as tarefas domésticas não são tão pesadas como a da maioria dos homens.

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Claro, porque o fato de educar as mulheres tanto quanto os homens ser uma coisa extremamente recente não tem nada a ver com isso...
Por isso as mulheres tem um cérebro diferente dos homens, elas só começaram a desenvolver a inteligência recentemente. Creio que para isso mudar levará muito... muito tempo.
Conheço cientistas e escritoras ótimas.

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1 - São afirmações fortes, onde ele embasa elas sem ser em evidências anedóticas?
2 - Acho que alguém teve uma infância traumática, Freud explica?
3 - E, sinceramente , "O que é o feminismo se não uma eterna lamentação?" - Bem, seria a luta por direitos iguais - Irrelevando o fato de que eu discordo muito das atitudes dos grupos feministas atuais, elas possuem pautas relevantes como medidas para reduzir a quantidade de estupro e "fiu fius", legalização do aborto... Enfim, existem causas relevantes no movimento - Ele está fazendo um grande exagero.
1 - Se os homens fossem enjaulados as mulheres teriam que fazer tudo sozinho, por isso elas reclamariam. Quem na história é acostumado a trabalhar pesado?
2 - Não. Tenho ínumeros amigos homens, inclusive eu, que tem irmãs e são tratados diferentemente por serem homens. Exigem que sejamos mais corajos e menos chorões. Claramente se vê a diferença.
3 - Direitos iguais seria uma desvantagem para as mulheres, pense: Se eu tratasse todas mulheres como homem elas iriam se sentir ofendidas, pois não ia ter moleza nem favores só porque elas são mulheres.

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Quais? Frase solta e vaga:
"Recentemente o ceticismo ajudou ateus mudarem os valores morais da sociedade"
Lei Maria da Penha é um exemplo.

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Mesmo numa sociedade 100% patriarcal (seja o que isso for) é preciso ser um comandante MUITO idiota para mandar mulheres e crianças pro campo de batalha...
Concordo.

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Ele está dizendo que um atleta está mais preparado que um não-atleta para ser presidente, isso faz sentido?
Tem líderes que são fracos físicamente, eu sei, porém ele quis dizer que alguém com aparência forte seria mais respeitado.

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E isso se deve ao fato da responsabilidade de criar o filho ser toda da mulher... Mas isso é uma construção social - Não seria muito mais simples ela e o pai se organizarem e os dois continuarem suas respectivas carreiras?
Não é todo trabalho da mulher, tem um documentário que mostra que o homem é tão importante quanto a mãe na criação do filho. Os dois devem ser presentes, porém nos primeiros anos de vida a mãe deve abdicar de seu trabalho para cuidar do filho. Aos 12~13 anos seria uma boa idade para o filho se virar sozinho.

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Isso é tão idiota quanto afirmar que homens são lideres melhores por x e y...
Provavelmente sim.
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Talvez relacionado com a ideia da mulher ser mais frágil? Ou menos perigosas?.
Aí é que vem a aparência. Por elas serem vistas como mais frágeis, mães ou indefesas a lei é menos rígida com elas. Na hora de fazer justiça não deve se considerar a aparência do sujeito, isso não é igualdade. Elas podem ser tão perigosas quanto os homens, aliás, elas tem uma excelência no meio social absurda... devido serem fragéis corporalmente elas tinham que usar da manipulação para sobreviver.
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Offline Donatello

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #5 Online: 15 de Outubro de 2014, 21:51:03 »
Eu faço a pipoca.  :lol: 
Vai lá, Amélia, que eu já botei meu pé cheio de chulé na mesinha de centro e tô com a Heineken gelada na mão (quando acabar de fazer a pipoca traz outra latinha, e traz o frasquinho de Ajinomoto também :P ).

Ps  1.: Bom tópico, eu e o forista Skeptikós já abrimos alguns (muitos) discutindo cada um dos pontos levantados pelo "estudioso" (em linhas gerais, concordo com tudo e estou com preguiça de fazer comentários mais pontuais)

Ps 2.: Bem-vindos foristas Georg e Dream :)

Offline AlienígenA

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #6 Online: 15 de Outubro de 2014, 23:45:54 »
Eu faço a pipoca.  :lol: 
Vai lá, Amélia, que eu já botei meu pé cheio de chulé na mesinha de centro e tô com a Heineken gelada na mão (quando acabar de fazer a pipoca traz outra latinha, e traz o frasquinho de Ajinomoto também :P ).
Vê se não derrama isso no meu sofá, traste. :P Agora, quieto que eu quero ver o filme. Perdi o final da última vez. Cochilei. :hihi:

Offline AlienígenA

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #7 Online: 15 de Outubro de 2014, 23:48:09 »
Interessante isso de que as mulheres só começaram a desenvolver a inteligência recentemente. Eu não sabia. Recentemente, quando?

Offline Dream

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #8 Online: 16 de Outubro de 2014, 00:01:39 »
Interessante isso de que as mulheres só começaram a desenvolver a inteligência recentemente. Eu não sabia. Recentemente, quando?

Pensando em termos evolutivos, suponho que a aproximadamente a 200 mil anos com o surgimento do Homo Sapiens, e em especial há 50 mil anos, com a espécie atingindo um comportamento mais próximo do moderno...
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Offline Georg Hagedorn

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #9 Online: 16 de Outubro de 2014, 00:34:27 »
Usei o termo errado. A mulher tem sim inteligência  :biglol:

A mulher desenvolveu outros tipos de inteligência ou em menor escala que o homem. Era dado um outro tipo de educação a elas na antiguidade.

Apenas recentemente a educação ficou igual para os dois sexos, mas a diferença dos cérebros continua.



« Última modificação: 16 de Outubro de 2014, 00:40:35 por Georg Hagedorn »
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Offline Dream

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #10 Online: 16 de Outubro de 2014, 01:01:30 »
Usei o termo errado. A mulher tem sim inteligência  :biglol:

A mulher desenvolveu outros tipos de inteligência ou em menor escala que o homem. Era dado um outro tipo de educação a elas na antiguidade.

Apenas recentemente a educação ficou igual para os dois sexos, mas a diferença dos cérebros continua.

Em geral existem diferenças fisiológicas entre cérebros de sexo diferente - Mas isso não é regra, um homem pode nascer com as características de um cérebro principalmente  "feminino" e uma mulher com cérebro "masculino" - Mas veja isso como um "degrade" - pois ter um cérebro no extremo provavelmente implica em algum tipo de condição como autismo, ou no caso de ter um cerebro muito oposto ao seu sexo, transexualidade.

Mas a principal característica do cérebro, especialmente jovem, é a maleabilidade, então dado uma criação e educação de qualidade, essa diferença seria ignorável, pois as habilidades necessárias para ser bom em algo poderiam ser aprendidas sem a necessidade de uma habilidade inata...
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Offline Sergiomgbr

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #11 Online: 16 de Outubro de 2014, 01:11:22 »
Usei o termo errado. A mulher tem sim inteligência  :biglol:

A mulher desenvolveu outros tipos de inteligência ou em menor escala que o homem. Era dado um outro tipo de educação a elas na antiguidade.

Apenas recentemente a educação ficou igual para os dois sexos, mas a diferença dos cérebros continua.
Inteligência é só a ponta do iceberg da qualidade do aparato cognitivo humano.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #12 Online: 16 de Outubro de 2014, 03:57:59 »
Usei o termo errado. A mulher tem sim inteligência  :biglol:

A mulher desenvolveu outros tipos de inteligência ou em menor escala que o homem. Era dado um outro tipo de educação a elas na antiguidade.

Apenas recentemente a educação ficou igual para os dois sexos, mas a diferença dos cérebros continua.

Em geral existem diferenças fisiológicas entre cérebros de sexo diferente - Mas isso não é regra, um homem pode nascer com as características de um cérebro principalmente  "feminino" e uma mulher com cérebro "masculino" - Mas veja isso como um "degrade" - pois ter um cérebro no extremo provavelmente implica em algum tipo de condição como autismo, ou no caso de ter um cerebro muito oposto ao seu sexo, transexualidade.

Acho que a melhor visualizacao nao seria bem um "degrade", apenas, mas curvas gaussianas quase sobrepostas.


Grafico que talvez exagere a semelhanca sem bases factuais, mas serve como ilustracao conceitual:



(PS.: bizarra a ideia de homens e mulheres competindo em todas as mesmas categorias esportivas)

Vi uma vez um artigo que dizia que a maior parte das diferencas na anatomia cerebral eram comuns a as diferencas dentro de um continuo de tamanho, ou seja, homens e mulheres da mesma altura aproximada tem cerebros mais semelhantes do que membros do mesmo sexo, de alturas diferentes. Nao me lembro se isso incluia diferenca no corpo caloso, se nao me engano proporcinalmente maior nas mulheres, que tambem apresentam maior conexao entre os hemisferios, talvez por isso mesmo, enquanto os hemisferios masculinos geralmente apresentam mais conexoes internas nos hemisferios, mais "isolados".

Nada disso significa que nao tenham diferencas entre homens e mulheres, ou que sejam todas nao-inatas e possiveis de serem manipuladas em engenharia social de acordo com ideais de algum "pensador".

Tambem acho que e' bastante duvidoso que a transexualidade seja algo significativamente correlato a diferencas fisiologicas inatas, parece muito mais provavel que, as diferencas fisiologicas sejam decorrentes ja de um feedback "culutural"/ideologico, em vez de haver algo como uma "neuroanatomia de se sentir verdadeiramente homem", e outra para mulher. E' mais parcimonioso que a pessoa apenas se sinta "como ela mesma", sem uma especie de "dispositivo" ou "modulo" de identidade sexual, mais ou menos como uma pessoa se sente "de um povo", obviamente sem ter genes que lhe deem o sentimento de identidade etnica especifico, mas ela vive em uma dada etnia/cultura e tem instintos/predisposicoes que levam a se sentir "pertencente" a ela, se tudo ocorre normalmente. Mas vao haver sempre alguns com menor identificacao, por diversas razoes. O mesmo deve poder se dar com a identificacao sexual. Isso possivelmente seria ate influenciado por diferencas inatas ou desenvolvidas em comum com aquelas do sexo "errado", mas e' ainda algo diferente de haver essa identidade sexual quase que como um "orgao" mental que cria uma especie de "telepatia", ou "conhecimento inato"  sobre como "realmente" e' ser do sexo que nunca realmente foi.

Isso nao significa que essas pessoas devam ser ostracizadas ou sei la o que. Apenas acho que talvez seja um caso onde talvez as boas intencoes do "politicamente correto" acabam talvez criando uma aceitacao de perspectivas que argumentavelmente talvez nao fossem as mais saudaveis para as proprias pessoas. Tambem acho meio ironico que o discurso/teoria seja meio que ligado em forma de duplipensamento ao conceito de que as identidades sexuais sao artificiais, como argumentava o Alex "todo mundo na verdade e' travesti" Satys.


Offline Buckaroo Banzai

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #13 Online: 16 de Outubro de 2014, 04:04:09 »
Argumentacao talvez similar a a do primeiro post:


MACCHIETTO: In what ways did men have an equivalent experience to
blacks or to slaves?

FARRELL: Blacks were forced, via slavery, to risk their lives in cotton
fields so that whites might benefit economically while blacks died
prematurely. Men were forced, via the draft, to risk their lives on
battlefields so that everyone else might benefit economically while men
died prematurely. Both slaves and men died to make the world safe for
freedom--someone else's.

Slaves had their own children involuntarily taken away form them; men
have their own children involuntarily taken away from them. To this day
we still tell women they have the right to children and tell men they
have to fight for children.

Blacks were forced, via slavery, into society's most- hazardous jobs;
men are forced, via socialization, into society's most-hazardous jobs.
Both slaves and men used to make up almost 100% of the "death
professions." Men still do.

When slaves gave up their seats for whites, we called it subservience;
when men give up their seats for women, we call it politeness.
Similarly, we called it a symbol of subservience when slaves stood up
as their master entered a room; but a symbol of politeness when men
stand up as a woman enters.

Blacks are more likely than whites to be homeless; men are more likely
than women to be homeless. Blacks are more likely than whites to be in
prison; men are about 20 times as likely as women to be in prison.
Blacks die 6 years earlier than whites; men die 7 years earlier than
women. Blacks are less likely than whites to attend college or graduate
from college. Men are less likely than women to attend college (46% vs.
54%) or graduate from college.

Apartheid forced blacks to mine diamonds for whites; socialization
expected men to work in different mines to pay for diamonds for women.
Nowhere in history has there been a ruling class working to afford
diamonds they could give to a group that could get away with calling
themselves the oppressed (even as they accepted the diamonds).

Blacks are more likely than whites to volunteer for war in the hopes of
earning money and gaining skills; men are more likely than women to
volunteer for war for the same reasons. Blacks are more likely than
whites to subject themselves to the child abuse of boxing and football
in the hopes of earning money, respect, and love; men are more likely
than women to subject themselves to the child abuse of boxing and
football, with the same hopes.

It would be hard to find a single example in history in which a group
that cast more than 50% of the vote got away with calling itself the
victim. Or an example of an oppressed group which chooses to vote for
their "oppressors" more than it chooses to have its own members take
responsibility for running. Women are the only minority group that is a
majority, the only group that calls itself "oppressed" that is able to
control who is elected to every office in virtually every community in
the country. Power is not in who holds the office, power is in who
chooses who holds the office. Blacks, Irish, and Jews never had more
than 50% of America's vote.

Women are the only "oppressed" group to share the same parents as the
"oppressor;" to be born into the middle-class and upper-class as
frequently as the "oppressor;" to own more of the culture's luxury
items than the "oppressor;" the only "oppressed" group whose "unpaid
labor" enables them to buy most of the fifty billion dollars' worth of
cosmetics sold each year; the only "oppressed" group that spends more
on high-fashion, brand name clothing than their "oppressors;" the only
"oppressed" group that watches more TV during every time category than
their "oppressors."


http://groups.google.co.ma/group/alt.love/browse_thread/thread/5fad16c7d5bb12be/0077ddd9320918a9?hl=en


:D

Offline Georg Hagedorn

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #14 Online: 16 de Outubro de 2014, 12:23:39 »
Citar
Em geral existem diferenças fisiológicas entre cérebros de sexo diferente - Mas isso não é regra, um homem pode nascer com as características de um cérebro principalmente  "feminino" e uma mulher com cérebro "masculino" - Mas veja isso como um "degrade" - pois ter um cérebro no extremo provavelmente implica em algum tipo de condição como autismo, ou no caso de ter um cerebro muito oposto ao seu sexo, transexualidade.

Mas a principal característica do cérebro, especialmente jovem, é a maleabilidade, então dado uma criação e educação de qualidade, essa diferença seria ignorável, pois as habilidades necessárias para ser bom em algo poderiam ser aprendidas sem a necessidade de uma habilidade inata...

Há exceções. Não é ignorável, mesmo depois da educação ainda teriam características femininas no cérebro. Compare educar um homem e uma mulher igualmente, as diferenças hormonais e cerebrais vão fazer com que o resultado seja diferente. Já na formação do bebê, os hormônios masculinos alteram o cérebro do homem.

Não sei se é possível nascer com o cérebro de um sexo diferente, talvez seria uma mutação, mas mutações são raras. O que mais influência os travestis/homosexuais ou sejá lá o que for é a influência cultural.  O homem pode ser educado como "mulher", mas as diferenças ainda vão estar lá influênciando ele.




"Alguma frase aleátoria na assinatura"

Offline Johnny Cash

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #15 Online: 04 de Março de 2015, 22:50:45 »
Olha um monte de desavisado, ou mal intencionado, se inspirando em propaganda gringa e alimentando o mito:

<a href="https://www.youtube.com/v/0zR7vR6Xayc" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/0zR7vR6Xayc</a>

Offline Pedro Reis

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #16 Online: 04 de Março de 2015, 23:48:10 »
O cara diz umas coisas simplórias tipo: "As mulheres quiseram votar porque ficaram com inveja dos homens".

Profunda análise das motivações do movimento sufragista.

Se esse camarada fosse nascer de novo, no Irã, que sexo ele escolheria?

Será que ele escolheria nascer mulher na Europa medieval?

A opressão da mulher no passado, na maioria das culturas, é algo difícil de negar. No entanto nem sempre se percebe o homem também como um oprimido. Mas nesse ponto ele tem razão, os homens também são oprimidos, embora seja um tipo de opressão diferente.

Mas, como diz Caetano, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.

Offline Pedro Reis

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #17 Online: 04 de Março de 2015, 23:56:30 »
Citar
Em geral existem diferenças fisiológicas entre cérebros de sexo diferente - Mas isso não é regra, um homem pode nascer com as características de um cérebro principalmente  "feminino" e uma mulher com cérebro "masculino" - Mas veja isso como um "degrade" - pois ter um cérebro no extremo provavelmente implica em algum tipo de condição como autismo, ou no caso de ter um cerebro muito oposto ao seu sexo, transexualidade.

Mas a principal característica do cérebro, especialmente jovem, é a maleabilidade, então dado uma criação e educação de qualidade, essa diferença seria ignorável, pois as habilidades necessárias para ser bom em algo poderiam ser aprendidas sem a necessidade de uma habilidade inata...

Há exceções. Não é ignorável, mesmo depois da educação ainda teriam características femininas no cérebro. Compare educar um homem e uma mulher igualmente, as diferenças hormonais e cerebrais vão fazer com que o resultado seja diferente. Já na formação do bebê, os hormônios masculinos alteram o cérebro do homem.

Não sei se é possível nascer com o cérebro de um sexo diferente, talvez seria uma mutação, mas mutações são raras. O que mais influência os travestis/homosexuais ou sejá lá o que for é a influência cultural.  O homem pode ser educado como "mulher", mas as diferenças ainda vão estar lá influênciando ele.






O papel dos hormônios na formação do cérebro é algo impressionante. Eu vi um documentário que acompanhou o processo de transformação de dois transgêneros, um homem e uma mulher.

Estudaram como o cérebro de cada um se remodelava com o tratamento hormonal. Sem dúvida há muita comprovação de que as diferenças psicológicas e comportamentais entre os sexos não são apenas influenciadas por expectativas culturais diferentes.

Inclusive fizeram um estudo com chimpanzés e descobriu-se que chimpanzés fêmeas tendem a escolher brinquedos femininos ( brinquedos humanos ) enquanto os machos se interessam por brinquedos considerados masculinos, como bola, carrinhos...

Por serem educados de formas diferentes? Os chimpanzés?
« Última modificação: 05 de Março de 2015, 00:01:29 por Pedro Reis »

Offline DDV

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #18 Online: 05 de Março de 2015, 03:32:35 »
Mulheres não são "frágeis".

Para dar desfecho ao tópico:
















Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #19 Online: 05 de Março de 2015, 05:15:13 »
Citar
Em geral existem diferenças fisiológicas entre cérebros de sexo diferente - Mas isso não é regra, um homem pode nascer com as características de um cérebro principalmente  "feminino" e uma mulher com cérebro "masculino" - Mas veja isso como um "degrade" - pois ter um cérebro no extremo provavelmente implica em algum tipo de condição como autismo, ou no caso de ter um cerebro muito oposto ao seu sexo, transexualidade.

Mas a principal característica do cérebro, especialmente jovem, é a maleabilidade, então dado uma criação e educação de qualidade, essa diferença seria ignorável, pois as habilidades necessárias para ser bom em algo poderiam ser aprendidas sem a necessidade de uma habilidade inata...

Há exceções. Não é ignorável, mesmo depois da educação ainda teriam características femininas no cérebro. Compare educar um homem e uma mulher igualmente, as diferenças hormonais e cerebrais vão fazer com que o resultado seja diferente. Já na formação do bebê, os hormônios masculinos alteram o cérebro do homem.

Não sei se é possível nascer com o cérebro de um sexo diferente, talvez seria uma mutação, mas mutações são raras. O que mais influência os travestis/homosexuais ou sejá lá o que for é a influência cultural.  O homem pode ser educado como "mulher", mas as diferenças ainda vão estar lá influênciando ele.






O papel dos hormônios na formação do cérebro é algo impressionante. Eu vi um documentário que acompanhou o processo de transformação de dois transgêneros, um homem e uma mulher.

Estudaram como o cérebro de cada um se remodelava com o tratamento hormonal. Sem dúvida há muita comprovação de que as diferenças psicológicas e comportamentais entre os sexos não são apenas influenciadas por expectativas culturais diferentes.

Inclusive fizeram um estudo com chimpanzés e descobriu-se que chimpanzés fêmeas tendem a escolher brinquedos femininos ( brinquedos humanos ) enquanto os machos se interessam por brinquedos considerados masculinos, como bola, carrinhos...

Por serem educados de formas diferentes? Os chimpanzés?


Provavelmente do artigo citado por Schwartsman sem referência exata, meus sublinhados:

Citar
Sex differences in chimpanzees’ use of sticks as play objects resemble those of children
Sonya M. Kahlenberg1
and Richard W. Wrangham2,

 [...] Second, unlike other types of stick use, carried sticks were regularly taken into day-nests (on at least 25 occasions; six females, two males) where individuals rested and were sometimes seen to play casually with the stick in a manner that evoked maternal play. Third, the capacity for young chimpanzees to direct care towards objects has been reported in apes raised by humans [2] and is indicated by two detailed reports from the wild of chimpanzees reating sticks like dolls. At Kanyawara, an 8-year-old male carried and played with a small log for four hours and also made a separate nest for it [7]; and an 8-year-old female at Bossou Guinea) carried a log, including patting it like “slapping the back of an infant”, while her mother was carrying her sick infant sibling [8]. Given that regular stick-carrying has not been reported outside Kanyawara, a social learning component appears important. In Gombe, Tanzania, sex differences among juvenile chimpanzees in the frequency and efficacy of termite-fishing tool use resulted from females modeling their mother’s behavior more effectively than males did [9]. A similar effect could possibly account for the sex difference in probing frequency among juveniles at Kanyawara. By contrast, sex differences in juvenile stick-carrying did not result from females observing their mothers carrying sticks, since mothers never carried sticks. Instead, youngsters apparently learned socially from each other. Such juvenile traditions have previously been described only in humans [10]. The sex difference in stick-carrying in juvenile Kanyawara chimpanzees arises without any teaching by adults and is consistent with practice for adult roles [...]

www.ts-si.org/files/doi101016jcub201011024.pdf

Não acho que "todo" comportamento é "cultural e relativo", só calha de muitos terem importantes componentes em socialização. Consigo pensar em diversos fatos biológicos reais bem mais "estranhos" do que primatas sociais aprenderem socialmente. :| Só sou "do contra" se pegar histórias mal contadas e usar como "fábulas científicas".



Pelo que sei a coisa geralmente não é tão simples como uma correlação linear do grau de dimorfismos neuronais e hormonais com comportamentos estereoticamente masculinos ou femininos (exemplo clássico talvez seja o de parte dos homens homossexuais terem sofrido maior efeito de testosterona no desenvolvimento do que heterossexuais normais). De forma que desvios observados em algumas culturas* provavelmente não serão originados de diferenças biológicas inatas no grau de dimorfismo sexual da espécie (mas podem se refletir em diferenças hormonais e anatômicas, da mesma forma que haverá diferença neuroanatômica numa pessoa que se dedica a fazer malabarismos por tempo suficiente**). Mas é geralmente assim que será a impressão geral de documentários do discovery channel, ou o extremo oposto se forem documentários/livros de viés mais "social".


* http://freakonomics.com/2008/02/06/are-men-really-more-competitive-than-women/

** http://mindhacks.com/2008/07/29/juggling-can-change-brain-structure-within-7-days/

Offline Pedro Reis

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #20 Online: 05 de Março de 2015, 12:05:19 »
Citar
Mas é geralmente assim que será a impressão geral de documentários do discovery channel, ou o extremo oposto se forem documentários/livros de viés mais "social".

Você tem razão, documentário do NatGeo é uma porcaria mesmo. Por outro lado feministas nos anos 60 chegavam a dizer que "sexos não existiam", que tudo era uma construção social.

Há uma psicóloga muito conhecida, a Regina Navarro Lins, que sustenta em seus livros e artigos que comportamentos como ciúmes, monogamia, heterossexualidade, etc, são culturalmente assimilados. Inteiramente. Seriam coisas que o Homem criou e que portanto pode delas se livrar também.

Mas se o homem espelha a sua cultura, a cultura também não espelha o Homem?

É a eterna discussão sobre o que é inato e o que não é.

Mas nesse doc do NatGeo os pesquisadores observaram algumas coisas interessantes.

Se você expor homens e mulheres a determinadas situações idênticas, seus cérebros,
em geral, reagem de forma diferente. E isso pode ser registrado por um scanner.

Uma lésbica transgênero ( um tanto masculinizada ) inicialmente apresentava padrões cerebrais mais compatíveis com o "cérebro feminino". A medida que o tratamento com
hormônios progride ela vai exibindo padrões cerebrais mais "masculinos".

Seria só pela ação dos hormônios, mas também porque ela vai assumindo comportamentos cada vez mais associados com a identidade de gênero masculina?

Ao contrário do que normalmente se acredita, parece que identidade de gênero não tem
relação direta com estes padrões cerebrais. Um homem com comportamento considerado muito afeminado normalmente tem um cérebro "masculino". E a orientação sexual também não segue necessariamente o "sexo do cérebro". Na verdade na maioria das vezes não.

Isso parece sugerir que o "sexo do cérebro" é mais determinado pela ação dos hormônios
do que a identidade de gênero ou a orientação sexual. Normalmente uma pessoa não altera sua identidade de gênero nem sua orientação sexual com hormônios, mas alterações registráveis nos padrões de resposta cerebral ocorrem.

Identificar o que é fisiologicamente mais determinado pelo sexo se torna mais difícil pela
confusão que comumente se faz entre estas 3 características distintas de um indivíduo: o
"sexo" do cérebo, identidade sexual e orientação sexual. Que normalmente são vistas como uma coisa só, ou muito associadas, mas que na verdade são diferentes.

Por exemplo, para certas imagens exibidas para pessoas de ambos os sexos, homens costumam tender mais para um tipo de resposta emocional e mulheres outra. Esse tipo de padrão parece sofrer influência direta dos hormônios. Até no caso dos chimpanzés, mesmo que certos comportamentos possam ter sido socialmente assimilados, por que os machos teriam assimilado determinados padrões e as fêmeas outros?
« Última modificação: 05 de Março de 2015, 12:07:31 por Pedro Reis »

Offline NFC

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #21 Online: 05 de Março de 2015, 19:16:08 »
Mulheres não são "frágeis".

Para dar desfecho ao tópico:














Pfv...

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #22 Online: 05 de Março de 2015, 19:43:49 »
Isso parece sugerir que o "sexo do cérebro" é mais determinado pela ação dos hormônios
do que a identidade de gênero ou a orientação sexual. Normalmente uma pessoa não altera sua identidade de gênero nem sua orientação sexual com hormônios, mas alterações registráveis nos padrões de resposta cerebral ocorrem.

Eu achava que a orientação sexual (ou "parte" dela/alguns casos específicos) era uma das coisas que era bastante visível na anatomia cerebral, uma parte qualquer um bocado maior nos homens heterossexuais, e menor nas mulheres e em homens homossexuais.





Por exemplo, para certas imagens exibidas para pessoas de ambos os sexos, homens costumam tender mais para um tipo de resposta emocional e mulheres outra. Esse tipo de padrão parece sofrer influência direta dos hormônios. Até no caso dos chimpanzés, mesmo que certos comportamentos possam ter sido socialmente assimilados, por que os machos teriam assimilado determinados padrões e as fêmeas outros?

Ainda tem a complicação de que o nível hormonal não é uma coisa só, estável, mas pode ser parte da resposta, e essa por sua vez ter mais a ver com a organização plástica do cérebro da pessoa do que ser "só" uma coisa hormonal. E eu palpito que não se veria significativamente coisas como homens tendo um padrão mais "feminino" conforme forem mais gordos (por mais estrogênio) e mulheres mais femininos conforme forem mais magras (por menos).


A divergência sexual/cultural de comportamentos provavelmente tanto em humanos quanto em chimpanzés deve ter origens em fatos biológicos mais inescapáveis como as fêmeas engravidarem. No caso dos chimpanzés, por exemplo, as fêmeas cuidando de um filho ficam com ele no colo o tempo todo. Isso deve se refletir em coisas como diferenças no comportamento de caça e "coleta", como as fêmeas serem melhores/se dedicarem mais (desde cedo) a catarem cupins com varetas, dos cupinzeiros, para comer. É uma das coisas mencionadas no artigo citado nesse trecho de artigo que eu citei. Isso por sua vez não requer que fêmeas tenham qualquer predisposição inata rigidamente específica a catar cupins, ou a ser melhor nisso. Pode bastar que exista uma tendência instintiva a uma identificação sexual e agir de acordo, ter um foco em imitar/aprender de outros indivíduos do mesmo sexo, principalmente os adultos. Bem como dos adultos em reforçar isso, ou mesmo em ter um viés de percepção de acordo -- mesmo pais que se julgam igualitários tendem a interpretar reações mais ou menos ambiguas de um bebê de acordo com o sexo que lhes é dito que ele(a) tem, achando que a mesma expressão é de "medo" se acham que o bebê é menina, ou de "bravura", se é dito que o mesmo bebê é menino.

Isso é uma adaptação mais maleável e assim mais efetiva do que ter diferenças de comportamento muito específicas inatas (o que requeriria "mais seleção natural" já para surgir (dependendo do "ponto de partida", também não é todo animal que pode ter um comportamento muito maleável), e também mataria mais indivíduos sempre que a situação se desviasse dos "ideais" moldados por uma seleção natural de padrões mais rígidos de comportamento). Ao mesmo tempo em que deve se generalizar para coisas humanas também, incluindo os casos de desvio de origem biológica. Como a observação de que meninas que se desenvolvem sob maiores níveis de testosterona na gestação, tenderem a ser mais "másculas" em gostos e comportamento. Mas essa "masculinidade" não é puramente algo inato, depende dos conceitos de masculinidade aprendidos, e da associação voluntária. Como não gostarem de coisas estereotipicamente femininas, como balé, e preferirem se fantasiar de extraterrestre do que de bruxas, no dia das bruxas. É muito improvável que haja qualquer coisa inata e muito inerentemente sexual sobre esses conceitos. Mas ao mesmo tempo a influência hormonal/neuroanatômica está aí, mesmo que não ditando as coisas com alto grau de especificidade.

Assim a "preferência" pelos brinquedos "masculinos" pelos filhotes machos em alguns desses experimentos com macacos pode ser apenas uma tendência menor a imitar o comportamento das fêmeas adultas por eles. Eu ainda acho meio esquisito e quase caricatural/suspeito algumas das "observações" como preferência das fêmeas por brinquedos de cozinha, sendo que nenhuma outra espécie têm "cozinha" e esses instrumentos, que deveriam ser neutros ou até "masculinos" (como "objetos não antropomórficos") do ponto de vista deles. Não consigo evitar de pensar que pode estar havendo um viés de interpretação similar ao que as pessoas têm ao interpretarem as expressões de bebês. A credibilidade do campo também me ficou um pouco comprometida desde alguns anos quando houve um escândalo com um dos principais pesquisadores, justamente por praticamente fabricar as observações. Ainda fico no aguardo de algum artigo propondo que é uma característica ancestral que "lugar de mulher é na cozinha", que as fêmeas já tinham a predisposição a lidar com panelas desde antes delas e da cocção serem inventadas. E como vão lidar com o contra-argumento previsível de que são homens os maiores chefs de cozinha do mundo.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #23 Online: 05 de Março de 2015, 19:53:19 »
Pfv...

Sim, homens tenderão a levar vantagem em coisas que requerem força física mais ou menos na mesma proporção em que tendem a ser fisicamente superiores.

Não entendo a necessidade de alardear o óbvio, que provavelmente não foi contestado em momento algum (ao menos não no tópico).



A propósito:


Gostei de ver essa:

http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/afega-vinga-morte-de-filho-e-mata-25-militantes-do-taliba,475baf58281f9410VgnVCM10000098cceb0aRCR

Citar
Afegã vinga morte de filho e mata 25 militantes do Talibã

"Eu não pude me conter e peguei em uma arma pela primeira vez. Fui ao posto de controle e comecei a atirar", disse Reza, mãe de um jovem morto em Fatah


A morte de um jovem que foi baleado por militantes do Talibã no Afeganistão gerou um sentimento de revolta em sua família e, consequentemente, de vingança. Com isso, a mãe do menino decidiu pegar em uma arma de fogo e matou 25 militantes do movimento. As informações são do Daily Mail.

Segundo a publicação, Reza Gul diz que se sentiu impotente quando um grupo de militantes invadiu a pequena aldeia em que ela morava com a família, na cidade de Farah. Na ocasião, seu filho foi morto a tiros, sem nenhuma justificativa.

Como vingança, ela se uniu a suas outras duas filhas e decidiram travar uma batalha contra o Talibã. Assim, ela liderou um movimento que cresceu e uma batalha que durou sete horas.

Ao todo, 25 militantes do Talibã morreram e outros cinco ficaram feridos. "Eu não pude me conter e peguei em uma arma pela primeira vez. Fui ao posto de controle e comecei a atirar", disse Reza.

"Chegamos ao campo de batalha com luzes e armas pesadas. Estávamos empenhadas em lutar até a última bala, pela morte do meu irmão", disse Seema, irmã do jovem morto.

O Talibã não se manifestou sobre o ataque e o governo do Afeganistão trata o caso como uma revolta popular. Depois que os EUA retiraram suas tropas do país, os ataques do Talibã e de outros grupos insurgentes são cada vez mais frequentes.



A mulher mandou 25 vagabundos para o inferno de uma vez só. :)

E nunca tinha usado uma arma. :)






Algum machão se dispõe a fazer igual, ou vai ficar com medinho?



Offline Pedro Reis

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Re:O mito da fragilidade feminina
« Resposta #24 Online: 05 de Março de 2015, 22:04:41 »
Citar
Eu achava que a orientação sexual (ou "parte" dela/alguns casos específicos) era uma das coisas que era bastante visível na anatomia cerebral, uma parte qualquer um bocado maior nos homens heterossexuais, e menor nas mulheres e em homens homossexuais.

Mas terapias hormonais para mudar a orientação sexual de adultos se mostram sem efeito. Na Inglaterra, nos anos 60, o matemático Alan Turing foi obrigado a tomar hormônios femininos porque se acreditava que isso reduzia o desejo por homens. Sodomia era então crime no Reino Unido.

Terapias com testosterona para homens e estrogênio para mulheres também já foram testadas.

Segundo a Wikipedia:

Citar
Tentativas médicas de alterar a homossexualidade já incluíram tratamentos cirúrgicos
como a histerectomia,13 ovariectomia,14 clitoridectomia,13 castração,15 16 vasectomia,
17 cirurgia do nervo pudico18 e a lobotomia.19 Métodos baseados em substâncias incluíram o tratamento hormonal [...]

A orientação sexual parece ser a coisa mais complexa e influenciada por infinitos fatores. É claro, é só um palpite também e menos embasado do que os seus, mas baseado na constatação de que em termos de orientação encontra-se todos os casos imagináveis. Os rótulos hetero, gay, bi não suficientes para descrever todos os tipos de sexualidade. Há pessoas que mudam depois de muita idade de orientação, pessoas que alternam, homens transgêneros que são heterossexuais, travestis heteros, pessoas que são assexuadas durante toda a vida, culturas que diferem muito de outras culturas em relação a frequência de determinada orientação sexual, pessoas que se relacionam com adultos de um determinado sexo mas são pedófilos para crianças do outro sexo... praticamente para qualquer caso que se imagine existe algum indivíduo no mundo que vai se encaixar.

E o que dizer dos fetiches? Como definir a orientação de algum que só sente atração por fazer sexo com balões? ( Inacreditavelmente isto existe. )

http://en.wikipedia.org/wiki/Balloon_fetish

Também é difícil imaginar que todos estes comportamentos possam estar impressos na
anatomia do cérebro.

Citar
Ainda tem a complicação de que o nível hormonal não é uma coisa só,

O nível não é estável, mas ação continuada do hormônio parece ter efeitos mais duradouros na fisiologia do cérebro. Tipo, não é a mulher tomar uma super dose de testosterona e imediatamente assumir padrões masculinos.

Citar
Isso é uma adaptação mais maleável e assim mais efetiva do que ter diferenças de
comportamento muito específicas inatas [...] Mas essa "masculinidade" não é puramente
algo inato, depende dos conceitos de masculinidade aprendidos,[...]

Entendi. Concordo. Mas o que eu estava dizendo não vai contra isso. Quero dizer, se existem essas determinadas predisposições, claro, não relacionadas com comportamentos muito específicos, mas ainda predisposições, é porque deve haver diferenças entre os padrões de interpretação e resposta do cérebro. Ou seja, deve haver o "sexo do cérebro", mas isso não deve ser confundido com identidade sexual e muito menos com orientação sexual.

É sabido que fêmeas mamíferas são mais seletivas e machos tendem a ser mais promíscuos. Na maioria das espécies. A psicologia evolutiva teria uma explicação simples e óbvia para isso. Mas esse padrão tende a se manter, no caso dos humanos, mesmo entre homossexuais homens ou mulheres.

Se a seleção natural forjou mulheres mais seletivas do que homens, é porque desenvolveu cérebros diferentes para homens e mulheres. Mas esse tipo de comportamento parece sofrer influência dos hormônios sexuais, mas a orientação sexual não. Isso em adultos, em embriões pode ser diferente. Claro, tô me baseando em fontes pouco confiáveis como documentários Discovery e NatGeo mesmo.

Um exemplo mais simples, desse mesmo doc: se pedirem para uma menina atirar uma pedra ela o faz sem dobrar muito pulso. Já o menino dobra mais o pulso aumentando a eficiência do lançamento. Isso não deve ser um comportamento aprendido porque na nossa sociedade ninguém ensina a jogar pedras, e por outro lado alterações mesmo em padrões motores como este são observadas em um transgênero que se submete a uma terapia hormonal.

Daí supor que existe sim um "sexo do cérebro" e que é muito determinado pela ação dos hormônios sexuais. Mas isso pode não ter muito a ver com orientação sexual.
« Última modificação: 05 de Março de 2015, 22:11:51 por Pedro Reis »

 

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