Isso eu não sei dizer. Certamente existe algum número de fraudes, e um número enorme de gente que deveria receber alguma ajuda e não recebe (a cidade de lançamento do "fome-zero" ainda tem uma boa quantidade delas), mas não sou capaz de bater o olho e dizer que esse seria um caso de fraude, ou, amostra de que os critérios são abrangentes demais, avaliando pelo telefone.
Também não me surpreenderia se houvesse alguma preferência estratégica em priorizar a dar uma ajudinha aos em situação já "menos pior", sendo talvez uma forma mais barata de conseguir números que possam ser usados como propaganda (além de já comprar votos), como que de "tantas mil pessoas entraram para a nova classe média e agora têm até telefone celular". Enquanto do outro lado, a coisa é "outras tantas mil pessoas saíram da pobreza extrema (com uma ajuda de apenas R$5,00-2,00, na medida exata para atingir a essa definição técnica)".