Autor Tópico: Imagens políticas  (Lida 187034 vezes)

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Rhyan

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2075 Online: 15 de Abril de 2016, 21:19:45 »
Ela também ai curtir a revista!

Rhyan

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2076 Online: 15 de Abril de 2016, 21:20:23 »
HUE >>>> ISIS


Offline Buckaroo Banzai

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2077 Online: 16 de Abril de 2016, 01:06:28 »
Ah, essa mulher do Aécio poderia posar nua né...

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Por que a cunhada de Michel Temer não vai mais posar nua?

Depois de assinar contrato com revista para posar nua, a irmã de Marcela Temer, a vice-primeira-dama, some e desiste das fotos, misteriosamente

[...]
http://brasil274.con.br/noticia/brasil/onde-esta-fernanda


Disso o PiG não fala nada!

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2078 Online: 16 de Abril de 2016, 09:34:48 »
Ah, essa mulher do Aécio poderia posar nua né...

Cuidado que a Dilma não leva desaforo pra casa e não admitiria isso. Ela posaria antes.

Pela mor de Odim.

Aquela foto da muié na praia lembra o Godzilla saindo do mar.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2079 Online: 16 de Abril de 2016, 21:30:42 »
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Offline DDV

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2080 Online: 17 de Abril de 2016, 12:15:02 »
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline DDV

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2081 Online: 17 de Abril de 2016, 12:16:13 »
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Jurubeba

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2082 Online: 17 de Abril de 2016, 12:52:47 »

Lembrei de uma série do History Channel: Trabalho Sujo  :biglol:

Saudações

Offline Lorentz

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2083 Online: 17 de Abril de 2016, 13:42:28 »
A Dilma e o Lula podem até ser corruptos, quebrado o país, feito negociações criminosas, cometido estelionato eleitoral, roubado da Petrobrás, injetado dinheiro de propina nas campanhas eleitorais, inchado o Estado, aumentado os impostos... Mas o Cunha como presidente da câmara não dá!
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Euler1707

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2084 Online: 18 de Abril de 2016, 17:37:30 »
Enquanto isso, num outro fórum qualquer:
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Apesar das quedas no preco do barril, a principal causa é a desaceleracao da china e o desenvolvimento de uma extracao energetica viavel atraves do xisto. Mas o xisto tb é uma fonte finita, e poluidora.

Infelizmente as pessoas nao percebem toda importancia do petroleo, associando-o somente ao combustível, mas nao devemos esquecer q para cada caloria q ingerimos em forma de alimento, sao necessarias 10 calorias de petroleo para produzí-lo. Por outro lado, o crescimento do Pib brasileiro é proporcional ao seu gasto em petróleo!

Sabendo disso, com as reservas atuais brasileiras, podemos garantir um crescimento anual da economia em 3% por um periodo de 50 anos, se nao exportarmos!

Daí vem o problema, pois no Livro o quarto poder, o mais novo livro de paulo henrique amorim, ele argumenta q o objetivo final de toda essa manobra politico-midiatica é ao final privatizar o petróleo brasileiro!

Isso é muito pior q um golpe derrubando a presidenta, pois a politica dá voltas como bem se sabe..., mas privatizar a a fonte energética que sustenta o crescimento é garantir que o Brasil sempre será uma colonia!
http://ateus.net/forum/topic/11266-o-petr%C3%B3leo-%C3%A9-vosso/
Nada como uma boa e velha teoria da conspiração, tão comum nos extremos dos espectros políticos, sejam eles de esquerda ou direita.

Offline Euler1707

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2085 Online: 19 de Abril de 2016, 12:59:26 »
Citar
http://www.luizberto.com/a-palavra-do-editor/a-remuneracao-dos-mortadeleiros#respond
A REMUNERAÇÃO DOS MORTADELEIROS
No último dia 11, poucos dias antes da votação do impeachment da Jumenta Peidona pela Câmara dos Deputados, li a notícia abaixo transcrita:
A Polícia Militar prendeu nesta segunda-feira, em frente do Congresso Nacional, um manifestante ligado ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra que portava cerca de 20.000 reais em dinheiro vivo. Ele não soube explicar nem a origem do dinheiro nem o que fazia com os recursos no meio de uma manifestação sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O homem foi identificado como José Carlos dos Santos, tem 44 anos e disse que veio de São Paulo para protestar contra a votação do impeachment. Ele já foi liberado da delegacia.
“Ele estava com o pessoal do MST acampado no Teatro Nacional e estava com mochila quando foi abordado. Com a proximidade do patrulhamento da PM, ele ficou meio nervoso e os policiais resolveram abordá-lo com atitude suspeita”, relatou um policial. Ele não deu esclarecimentos à PM e foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia.
De acordo com policiais que participavam da patrulha, o porte de dinheiro em espécie, ainda que em alta quantidade, não representa, pelo menos em princípio, crime. Mas a PM recolheu o suspeito porque “uma quantia expressiva em lugar público não é comum”.
Na delegacia, Santos disse que ganhou o dinheiro em um processo e que guardava os valores com ele por segurança. A PM vai investigar o caso.


Com uma bufunfa no valor de 20 mil reais, dá pra se rebanhar quase 700 mortadeleiros à base de 30 reais por cada quatro cascos. Quer dizer, por cada “manifestante”.
Isto se levarmos em conta a quantia apreendida com apenas um dos tesoureiros do MST. Certamente que havia vários outros.

Um dos tesoureiros do MST, o caixa pagador, preso com a boca na botija

Quando foi ontem, segunda-feira, tive notícias de que os mortadeleiros remunerados, aquela tropa composta por antinhas fudidas, aqueles miseráveis que Lula tirou da miséria, aqueles caçadores de trocados pra matar a fome, a fome que Lula erradicou, estavam completamente emputiferados porque tinham levado o cano.
Foram vítima de calote dos tesoureiros do MST, como este sujeito da foto aí de cima, preso com 20 mil pixulecos em dinheiro vivo pra serem distribuídos com os “manifestantes”. Putos com a aprovação do impeachment na Câmara dos Deputados, os encarregados de pagar o curral de antas se vingaram deixando de fazer o pagamento, como se a derrota fosse culpa da falta de entusiasmo da tropa amestrada. Sacanagem…
Aqui no Recife, no bairro do Recife Antigo, houve até pancadaria e quebra-quebra dos revoltados mortadeleiros lesados.
Vejam esta outra notícia de ontem, segunda-feira:
As notícias de que ocorreram conflitos após a derrota de Dilma na Câmara dos Deputados na votação do impeachment em várias capitais começou a circular no final da noite de domingo, 17. Em Recife, um dos organizadores das manifestações teria sumido com o dinheiro que deveria pagar os militantes que haviam sido convocados na periferia da capital pernambucana.
Em Brasília, um dos integrantes da CUT que seria o responsável pelo pagamento dos militantes não foi mais encontrado logo após o anúncio de que Dilma havia sido derrotada na votação. O mesmo teria ocorrido com o responsável pelo pagamento de um grupo ligado ao MST. Houve início de confusão, mas um dos representantes do PT se comprometeu a reembolsar todos os presentes.


A foto abaixo retrata muito bem a frustração das antinhas vermêias logo após tomarem conhecimento, pelo telão instalado na praça, do resultado da votação na Câmara:

Frustração que se transformaria em fúria tão logo tomaram conhecimento de que não iriam receber o pixuleco como pagamento pelo seu “entusiasmo”.
Além da queda, coice. Uma frustração após a outra.
A foice e o martelo do buchudo sentado no canto direito da foto, reflete muito bem a pobreza pixulecal do operariado e do campesinato por conta do calote promovido pelo MST, pela CUT e pelo PT.
Aos caloteados, tristes e lisos, sem um tostão sequer pra comprar um refrigerante, restou apenas a raiva e a vontade de enfiar o dedo no furico e sair rasgando até chegar ao umbigo.
O Departamento de Fuxicos do JBF teve notícias de que foram dados calotes também nas antas vermêias  de Minas Gerais, São Paulo e Bahia.
Aliás, a propósito de remuneração da militânica zisquerdóide petralhal, vejam só a queixa do proprietário do PT, a reclamação da Viva Alma Mais Ética e Honesta do Planeta Terra.
Escutem bem o que ele diz no final deste vídeo aí no final da postagem, quando emprega a expressão “militância paga“.
Uma expressão, convenhamos, pra lá de contraditória, pois se é pago não é militante, é mercenário. Se é militante, é voluntário, sem qualquer remuneração.
Militância e pagamento são dois fatos mutuamente excludentes.
Todavia, “militância paga” é uma expressão que se encaixa perfeitamente na filosofofia bostal-ideológico-petralhal do socialismo muderno que Lapa de Demagogo implantou em Banânia.
https://www.youtube.com/watch?v=T4KLQB5mEZw
« Última modificação: 19 de Abril de 2016, 13:03:40 por Euler1707 »

Offline Euler1707

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2086 Online: 19 de Abril de 2016, 14:32:11 »
« Última modificação: 19 de Abril de 2016, 16:36:26 por Euler1707 »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2087 Online: 19 de Abril de 2016, 15:28:17 »


Alguma notícia recente postada por aí, foi atualizada com a nota de que a notícia havia confundido a identidade do sujeito por serem meio sósias. Não sei se tem alguma coisa a ver ainda com algum MST, apenas de ranking menor, ou se não tem nada a ver com nada.

Offline Gabarito

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« Resposta #2088 Online: 19 de Abril de 2016, 15:51:33 »


Alguma notícia recente postada por aí, foi atualizada com a nota de que a notícia havia confundido a identidade do sujeito por serem meio sósias. Não sei se tem alguma coisa a ver ainda com algum MST, apenas de ranking menor, ou se não tem nada a ver com nada.

O cidadão preso pertence, de fato, ao MST e o dinheiro apreendido não teve origem lícita comprovada.
Pode-se concluir que seria usado para pagamento de militontos que participaram da manifestação, o que é prática corrente nesses Movimentos-Mortadelas.

Ele é parecido com outra pessoa que apareceu em foto junto com o senador Lindberg Farias, com o líder do MST Stédile e com o líder do MTST Boulos.
Mas isso não elimina o fato de ainda pertencer ao MST e portar quantia em espécie de origem duvidosa e sem comprovação, no meio de uma manifestação pró-governo.

Offline Jurubeba

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2089 Online: 23 de Abril de 2016, 12:24:11 »
Esquerda Caviar não serve mais para descrever essa gente.



Saudações

Offline Cinzu

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2090 Online: 23 de Abril de 2016, 17:15:31 »




Observem os panfletos que estão sendo distribuídos por aí.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Pasteur

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« Resposta #2091 Online: 23 de Abril de 2016, 18:28:21 »

Offline Geotecton

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2092 Online: 23 de Abril de 2016, 18:33:36 »
O idiota supra existe mesmo ou é apenas um fake?
Foto USGS

Offline Pasteur

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2093 Online: 23 de Abril de 2016, 18:46:32 »
O idiota supra existe mesmo ou é apenas um fake?

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Offline Euler1707

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2094 Online: 23 de Abril de 2016, 18:51:53 »
O idiota supra existe mesmo ou é apenas um fake?
Tem que ver a data que isso foi postado porque ele já apagou o Twitter quando insultou um jornalista que acabara de morrer, mas ele é, sem dúvida alguma, um tremendo canalha.
http://portalimprensa.com.br/noticias/brasil/76711/jose+de+abreu+ataca+sandro+vaia+apos+sua+morte+e+gera+polemica+nas+redes+sociais
« Última modificação: 23 de Abril de 2016, 19:22:30 por Euler1707 »

Offline Euler1707

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2095 Online: 23 de Abril de 2016, 18:54:14 »
Eis a tradução de um artigo do Wall Street Journal:
Citar
http://www.cronicasliberais.com/2016/04/capa-do-wsj-o-problema-gigante-do.html?showComment=1461447628600#c2234381178291515705
Capa do WSJ: O problema gigante do Brasil (art. traduzido)
(Matéria da edição impressa do jornal Wall Street Journal de hoje, disponível aqui)

A corrupção é apenas o sintoma de um problema mais profundo do Brasil: um vasto aparato estatal que tenta ser o mecanismo de crescimento econômico do país

Quando a construção da nova capital do Brasil foi iniciada em 1956, tudo a seu respeito apontava para as ambições do país como uma potência global ascendente. Seu arquiteto, Oscar Niemeyer, projetou palácios governamentais futuristas e cheios de curvas, incorporando as esperanças de uma modernidade utópica. Brasília foi construída em 41 meses com a forma de um avião, um aparente reflexo da impaciência da nação para crescer.

Mas a brilhante nova capital foi um monumento ao passado do Brasil. Em todo o seu apelo modernista, foi mais uma expressão da longa e turbulenta fixação do país com o conceito de um estado paternalista gigante, responsável pela gestão dos assuntos de toda a sociedade, desde suas maiores empresas até seus cidadãos mais pobres.

Fundado por monarcas portugueses que mudaram sua corte para o Rio de Janeiro em 1808, o Brasil experimentou quase todos os tipos imagináveis de governo ao longo dos últimos dois séculos. Seus líderes variaram desde imperadores e ditadores a democratas e ex-marxistas. No entanto, independentemente da [orientação] política, quase todos eles compartilharam o compromisso com o Estado Gigante como motor do progresso.

"O problema é que, desde tempos imemoriais, os líderes políticos do Brasil só enxergam um caminho pela frente, o crescimento do Estado", afirmou Fernando Henrique Cardoso, ex-intelectual de esquerda que procurou reduzir o tamanho do governo brasileiro enquanto presidente (de 1995 a 2002). “Mas você precisa de outro trampolim para o progresso, que não exclua o estado, mas que aceite os mercados. “

Hoje o gigante está doente. Brasília está envolvida em um escândalo de desfalque que se alastra na empresa estatal de petróleo, a Petróleo Brasileiro S/A. Investigadores dizem que políticos, executivos do petróleo e empresários conspiraram durante uma década para sugar bilhões de dólares da empresa, canalizando dinheiro para contas suíças e fundos secretos dos principais partidos políticos.

No Congresso brasileiro (onde seis em cada 10 membros agora enfrentam algum tipo de investigação criminal) os legisladores da Câmara dos deputados votaram favoravelmente pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, uma economista de esquerda que muitos culpam por fomentar a corrupção e arruinar a economia do Brasil. Um dos votos contra ela veio do deputado Tiririca, um palhaço profissional que foi eleito alegando que “não pode ficar pior do que está”.

Mas podia. O Brasil está afundado em sua pior recessão desde os anos 1930, e pode ainda não ter chegado ao fundo do poço. A dívida do país triplicou para US$ 1 trilhão em nove anos e alguns dos seus estados já estão falindo. A insolvência do governo é uma possibilidade. Se Dilma for afastada, seu vice-presidente, Michel Temer, terá de contar com os legisladores envolvidos no escândalo da Petrobras para tomar decisões impopulares como cortes de gastos para evitar que a crise do Brasil se transforme em uma calamidade total.

Embora muitos observadores da situação do Brasil se concentrem na corrupção do país, isso pode ignorar o real problema. O problema mais profundo do Brasil encontra-se nas falhas do seu estado gigante que busca eternamente as visões utópicas incorporadas em Brasília, mas que ao invés disso tem produzido ciclos recorrentes de expansão e contração dramática.

Uma sensação de déjà vu paira hoje sobre Brasília. A crise atual vem logo após um dos maiores crescimentos do Brasil. Há apenas alguns anos atrás o país parecia estar se elevando para o clube global de nações desenvolvidas. A economia cresceu 7,6% em 2010, coroando uma década na qual milhões de pobres subiram para a classe média. Diplomatas abriram novas embaixadas e fizeram lobby por um assento no Conselho de Segurança da ONU. O Brasil foi selecionado para receber a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos deste ano.

Mas o país já fora assim antes. Com um crescimento anual de 10% nos anos 1970 alguns declararam o “milagre brasileiro”, apenas para ver os anos 1980 se tornarem a “década perdida”: A inflação subiu para quatro dígitos; os trabalhadores corriam para gastar os salários no dia do pagamento, sabendo que seu dinheiro seria inútil na manhã seguinte.

"Isso realmente levanta a questão: Tudo é cíclico? Nossa economia e política é como um voo de galinha, subindo alguns centímetros e caindo novamente?” afirmou Marcos Troyjo, ex-diplomata brasileiro que hoje leciona na Columbia University. “Parece que voltamos a um ponto no passado onde a inflação é uma ameaça real, onde o débito cresce exponencialmente, onde a presidente deve agir ou o cenário se deteriorará mais.”

O Brasil inspira otimismo porque tem muitos pontos a seu favor. A nação sul-americana possui qualidades que os norte-americanos achariam familiares. É uma nação com o tamanho de um continente e terra fértil, recursos naturais abundantes e um profundo senso de destino nacional. A sua população de 200 milhões é mista, incluindo descendentes de um passado negro da escravidão (o Brasil importou mais escravos do que os EUA) e ondas de imigração europeia e japonesa. Mas o Brasil permaneceu subdesenvolvido enquanto os EUA se tornou uma superpotência.

“O Brasil ainda precisa encontrar uma forma de combinar um enorme potencial econômico com a liderança política necessária para manter as reformas necessárias”, afirmou Mohamed El-Erian, consultor econômico chefe na Allianz. "Como tal, a economia acaba se comportando como um cavalo puro-sangue que pode correr muito rápido em terreno suave, mas que tropeça e cai quando ele fica irregular."

Uma explicação para o caminho de anda e para no desenvolvimento do Brasil é sua dependência de commodities. Até o nome do país é homenagem a uma delas: O pau-brasil, utilizado para fabricar corante vermelho no século XVI. A história do Brasil pode ser contada através dos ciclos de commodities, desde o açúcar em meados de 1500 ao café e a borracha em 1800. No início deste século, o ferro, o petróleo e a soja permitiu o crescimento do Brasil com o aumento da demanda chinesa por esses bens.

Embora a exportação de commodities represente uma pequena parte da economia extremamente fechada do Brasil, as commodities são impulsionadoras diretas do crescimento. Nenhum outro país na América Latina possui correlação mais estreita entre os preços das commodities e o crescimento, de acordo com uma pesquisa da Morgan Stanley.

Os líderes do Brasil passaram a maior parte do século XX tentando diversificar e se afastar dos recursos naturais, mas a abordagem quase sempre dependeu de bancos e empresas estatais, falhando repetidas vezes. Juscelino Kubitschek, construtor de Brasília, prometeu “50 anos de crescimento em cinco”. Ele criou uma empresa estatal para construir a capital (chamada Novacap) e colocou um partido político rival no comando para garantir a estabilidade. O custo da cidade ainda é uma questão de debate no Brasil, mas o BC imprimiu tanto papel-moeda que a inflação aumentou.

Como militante de esquerda nos anos 1960, Rousseff foi torturada pela ditadura militar, a qual tentava impulsionar o crescimento através da criação de fábricas estatais e de projetos faraônicos como represas gigantes. Como ministra da energia e mais tarde presidente de uma democracia de esquerda, Rousseff ajudou a implementar o mesmo tipo de estratégia industrial.

Por que perdura o estado gigante do Brasil? Um motivo é a forte corrente de nacionalismo que corre na vida brasileira. Outro é que ele (o estado gigante) entregou o suficiente de suas grandes promessas para ganhar a lealdade de segmentos-chave da população.

O Brasil se modernizou significativamente desde a 2ª Guerra Mundial, quando metade da população era analfabeta e boa parte dela faminta. O governo também criou sistemas nacionais de educação e saúde que, apesar da baixa qualidade, chegam até as mais remotas selvas da Amazônia.

Pesquisas do instituto agrícola Embrapa, apoiado pelo governo, ajudaram o Brasil a expandir a cultura da soja e a criação de gado para os solos áridos do oeste, tornando o país uma potência agrícola. Iniciativas estatais tornaram o Brasil um líder em etanol; a Petrobras era conhecida como pioneira em perfuração em águas profundas antes do escândalo de corrupção a esmagar.

Quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em 2002, ele colocou o gigante em movimento para erguer os pobres. Uma enorme expansão de um programa de bem-estar chamado Bolsa Família alimentou famílias, ao mesmo tempo em que incentivava as crianças a frequentar a escola. Aumentou o peso dos recém-nascidos no nordeste pobre do país. Outros programas expandiram a rede de eletricidade a regiões sem luz e forneceram água onde havia pouca. Empréstimos subsidiados pelo estado tornaram segmentos da classe trabalhadora em proprietários de casas.

“Há grandes partes do nosso país que são pobres e não têm educação ou segurança. O estado precisa alcançar essas pessoas. A história do Brasil demonstra que o livre mercado simplesmente não o fará”, afirma Luiz Torelly, um burocrata do Instituto estatal para o Patrimônio Nacional e Artístico em Brasília que defende o tamanho do estado brasileiro.

Ao mesmo tempo, existem poucas vozes na vida pública brasileira que desafiem as ideias de pessoas como Torelly. Não existe um grande partido político que defenda o governo limitado. Os políticos que defendem isso provavelmente serão tachados pelos nacionalistas como “vendidos” para o livre mercado dos EUA.

Diferente de outras nações do novo mundo, o Brasil nunca teve uma revolução que a colocasse em oposição a um estado intrusivo. A monarquia portuguesa trouxe um navio inteiro cheio de arquivos reais e documentos quando se mudou para o Rio. Sucessivos governos acrescentaram novas camadas regulatórias a um estado que começou como uma corte real. Em 1979 o governo militar tentou desmontar a burocracia criando o Ministério da Desburocratização.

O resultado hoje é uma burocracia que gasta 41% do produto interno bruto do país (aproximadamente o dobro da taxa nos EUA). O retorno de todo esse dinheiro em impostos é questionável: estradas, portos e pontes mal construídas e serviços de educação e saúde de segunda categoria. Como dizem, o Brasil tributa como a Escandinávia, mas tem infraestrutura ao nível de África. Em 2013 irromperam protestos enormes (e algumas vezes violentos) no país, com os manifestantes revoltados porque o país estava gastando bilhões em estádios da Copa do Mundo enquanto os pacientes morriam esperando [por atendimento] no piso dos corredores dos hospitais.

O governo brasileiro emprega milhões de trabalhadores, a maioria deles quase impossível de demitir em razão de proteções constitucionais. A enorme extensão da burocracia sufoca a criação de empregos. O Brasil está na 174ª posição global em relação à facilidade de abrir uma empresa, atrás de Uganda e Djibouti, de acordo com o Banco Mundial.

Durante a "década perdida" de hiperinflação nos anos 1980, o gigante se descontrolou. Os bancos estatais que tinham feito empréstimos ruins para os empreendimentos estatais divulgaram perdas enormes, forçando o Brasil a imprimir dinheiro para apoiá-los, o que por sua vez criou a hiperinflação. A moeda mudou de valor e de nome com tanta frequência que as notas antigas começaram a circular com carimbos mostrando suas novas denominações.

Talvez o legado mais insidioso do estado gigante do Brasil é a corrupção endêmica do país. Burocratas com amplos controles ficam tentados a pedir subornos para emitir permissões, licenças e contratos. Os empresários ficam tentados a pagá-los.

O gigante do Brasil cresceu tanto que deu origem a uma teoria popular de que a corrupção poderia ser uma coisa boa, já que “lubrifica as engrenagens” de uma burocracia paralisada. A ideia foi descrita em um artigo de 1964 do economista americano Nathaniel Leff que trabalhou extensivamente no Brasil.

Essa visão foi desafiada nos anos 1990 por economistas como Paulo Mauro que diziam que a corrupção inibe diretamente o desenvolvimento: Os funcionários públicos fazem investimentos não com base no melhor interesse do país, mas no tamanho do suborno que ganham. As coisas pioram durante as expansões de commodities, quando a corrupção aumenta em uma maré de dinheiro fácil. “A corrupção se torna um sistema, quanto maior o sistema, mais difícil é rompê-lo”, afirma Mauro.

A prova A é o escândalo da Petrobras. Após o Brasil descobrir campos enormes de petróleo na costa do Rio de Janeiro os planejadores buscaram tornar a Petrobras um impulsionador do desenvolvimento. Eles, por exemplo, exigiram que a empresa utilizasse fornecedores locais para as plataformas de petróleo na esperança de criar uma indústria naval. Agora os investigadores dizem que executivos do petróleo, empresários e políticos conspiraram para tirar parte dos contratos da Petrobras e encaminhando o dinheiro para o Partido dos Trabalhadores de Rousseff e seus aliados, incluindo o partido de Temer, o vice-presidente que assumirá se ela for impedida. Rousseff e Temer não são acusados e negam envolvimento no esquema.

O escândalo da Petrobras também é um estudo de caso sobre as oportunidades desperdiçadas pelo estado gigante do Brasil. Grandes investimentos em refinarias e em outros projetos no centro do escândalo foram em grande parte desperdiçados, exatamente como o Mauro havia previsto. Em 2006 a Petrobras comprou uma refinaria envelhecida no Texas por US$1,2 bilhão, 30 vezes o preço pelo qual ela tinha sido vendida no ano anterior. A nova refinaria de Abreu e Lima de US$18,5 bilhões da Petrobras está oito vezes acima do orçamento e ainda está incompleta. Ambos os negócios estão em investigação e podem nunca ser lucrativos, afirmam analistas.

O escândalo da Petrobras supostamente também mostra como os políticos usam a corrupção para se manter no controle. O Brasil tem 35 partidos políticos registrados, apenas 27 deles com representação na Câmara dos deputados. A variedade é quase cômica. Além do partido dos trabalhadores, há o partido democrático trabalhista, o partido trabalhista brasileiro, o partido trabalhista cristão, o partido trabalhista nacional e o partido da renovação trabalhista brasileiro, e esses são apenas os partidos que mencionam trabalho ou trabalhadores.

Muitos desses partidos não possuem ideologia: Eles existem para captar fundos federais orçados para os partidos políticos na constituição. A lealdade deles está à venda, afirmam cientistas políticos. Isso significa principalmente a troca de votos no congresso pelo controle de ministérios e por indicações políticas. Cerca de 20.000 cargos de alto escalão na burocracia brasileira são indicações políticas, incluindo cargos na Petrobras, onde os investigadores afirmam que funcionários públicos desviaram dinheiro para si e para seus partidos.

Segundo alguns membros antigos, o Partido dos Trabalhadores chegou ao poder prometendo acabar com a corrupção, mas foi puxado para ela. Em 2005 o partido e seu fundador, Lula, foram abalados pelo escândalo de compra de votos chamado “Mensalão”. O chefe de gabinete de Lula renunciou e mais tarde foi preso. Mas a economia estava crescendo e Lula foi reeleito.

As 84 detenções do escândalo da Petrobras (entre elas um senador e os principais executivos de grandes empresas de construção) mostram que o grande estado brasileiro pelo menos construiu um judiciário com força e independência para ir atrás das elites. Parte do crédito pertence à Constituição de 1988 que garantiu postos vitalícios para juízes e promotores e protegeu dos políticos o orçamento do judiciário.

Nos anos recentes os promotores também ganharam o recurso de utilizar delações premiadas para oferecer sentenças menores às testemunhas que cooperassem. E os suspeitos não podem mais evitar a prisão com recursos sem fim nas lentas cortes do país como faziam no passado.

“A cultura de complacência está afundando rápido. As empresas foram todas convencidas de que precisam mudar suas formas [de agir]”, afirmou Ruben Ricúpero, ex-ministro da economia brasileiro.
O que ainda não está claro é se as investigações da Petrobras representam um divisor de águas para o Brasil ou uma cruzada isolada impulsionada por uns poucos dispostos a exercer seu poder. "Uma grande razão para a independência do poder judicial não foi a separação de poderes produto de alguma mente elevada, mas o feliz subproduto do lobby de juízes e procuradores que queriam segurança no emprego", diz Ivar Hartmann, professor de direito na Fundação Getúlio Vargas no Rio.
Não será fácil reduzir o estado gigante do Brasil. 85% do orçamento federal do Brasil vai para despesas que são garantidas por lei, desde os aumentos nas aposentadorias até as despesas em habitação. As mudanças exigirão emendas constitucionais.

“O problema é que a única forma de consertar a política é através dos políticos”, afirma Ricúpero. “E eles vão realmente votar contra seus próprios interesses?”

Rhyan

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2096 Online: 23 de Abril de 2016, 21:05:06 »

Offline Geotecton

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2097 Online: 23 de Abril de 2016, 21:59:27 »
Mais um idiota que se junta ao rol ultra-extenso de imbecis.
Foto USGS


Skorpios

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Re:Imagens políticas
« Resposta #2099 Online: 24 de Abril de 2016, 08:10:09 »
Tem alguma coisa que o George Soros NÃO fiancia, além de mim? :hein:

Eu.

 

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