Espantalho seria se eu tivesse lhe imputado essa posição e a contestado, ao mesmo tempo em que ignorasse o que você realmente colocou.
Não foi isso que fiz, mas apenas "lembrar" que há aqueles que usam essencialmente os mesmos argumentos, que ao apontar os mesmos problemas, não se limitam a propor a eliminação de políticas geralmente mais voltadas a atender apenas aos mais pobres, mas também àquelas que atendem a toda sociedade, ou, a todos sem condições plenas de auto-defesa.
Eu acho até uma postura um pouco mais consistente do que fazer concessões meio arbitrárias a um estado mínimo, apesar deste ser tido como inerentemente ineficiente.
Mas, se o estado não é inerentemente incompetente para essas atribuições, também não é para outras políticas de bem-estar-social, as mais classicamente rotuladas assim. Então a oposição é ou inconsistência com as premissas, ou parte de uma ótica que dá maior importância aos princípios "certos" do que a conseqüências, por piores que possam ser.