Tópico: 70% dos brasileiros não leram nenhum livro em 2014

[Fernando Silva]

Vantagens do e-reader (não confundir com tablet):
- Leio onde quiser: na cama, no troninho, no sofá etc.
- A bateria dura uns dois meses, pelo menos.
- Não preciso mais encomendar os livros com meses de antecedência, sem saber se vão chegar: entro no site, baixo o livro e começo a ler.
- Os livros são mais baratos.
- Se encontro uma palavra desconhecida, basta tocar nela e aparece a tradução.
- Não preciso segurar o livro aberto.
- Posso ajustar tipo e tamanho de fonte, margens etc.

Desvantagens em relação a um tablet:
- É preto e branco.
- Figuras com muitos tons de cinza perdem a qualidade.
- Não é possível ajustar tamanho de letra em arquivos PDF, portanto é preciso dar zoom se a letra for pequena e ficar movendo a página de um lado para o outro para ler tudo.
- Apesar de abrir arquivos CBZ e CBR, histórias em quadrinhos têm os mesmos problemas acima.

[Sergiomgbr]

Já que estão falando em suportes para leitura, eu prefiro o livro tradicional, feito com papel, aliás, mais que prefiro. Pra mim simplesmente não existe essa de ler livro em tela de eletrônico.

[Rhyan]

Tava querendo comprar um e-reader, já usei tablet e foi uma boa experiência.

[Skorpios]

Já que estão falando em suportes para leitura, eu prefiro o livro tradicional, feito com papel, aliás, mais que prefiro. Pra mim simplesmente não existe essa de ler livro em tela de eletrônico.

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[Brienne of Tarth]

Já que estão falando em suportes para leitura, eu prefiro o livro tradicional, feito com papel, aliás, mais que prefiro. Pra mim simplesmente não existe essa de ler livro em tela de eletrônico.

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Seus Gandalfs da vida...

Bom, né? Ácaros, traças, aquele cheirinho, o papel cortando seus dedos...

Nada se compara ao prazer de ler o "Malleus Malleficarum" no original.

[Geotecton]

Estou bem satisfeito com a minha biblioteca composta de... livros!!!

[Skorpios]

Já que estão falando em suportes para leitura, eu prefiro o livro tradicional, feito com papel, aliás, mais que prefiro. Pra mim simplesmente não existe essa de ler livro em tela de eletrônico.

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Seus Gandalfs da vida...

Bom, né? Ácaros, traças, aquele cheirinho, o papel cortando seus dedos...

Nada se compara ao prazer de ler o "Malleus Malleficarum" no original.

Fui auxiliar e mais tarde "bibliotecário" (sem formação) dos 8 aos 30 anos, numa biblioteca particular (tipo clube de leitura). Então esse gosto vem de longe, de quando
meu pai trazia alguma Pato Donald para casa e toda a família sentava em frente ao fogão a lenha com a porta aberta para ajudar a iluminar a cozinha, já que o lampião não dava conta, os adultos com seus livros e as crianças com as revistas.
Me bateu uma nostalgia agora, apesar de que na época a gente queria mesmo era eletricidade.

[Eu]

Média de horas lendo livro por semana por país.

Olha, eu certamente tenho contribuído pra essa média baixa brasileira. Ano passado eu completei 1, aos trancos e barrancos.

Essa pesquisa mede a quantidade de leitura e não a qualidade, um exemplo é a Índia que está em primeiro lugar:

"Analistas disseram que livros de auto-ajuda e motivacionais poderiam explicar a razão dos altos índices de leitura na Índia."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/06/050627_leiturams.shtml

[Geotecton]

Média de horas lendo livro por semana por país.

Olha, eu certamente tenho contribuído pra essa média baixa brasileira. Ano passado eu completei 1, aos trancos e barrancos.

Essa pesquisa mede a quantidade de leitura e não a qualidade, um exemplo é a Índia que está em primeiro lugar:

"Analistas disseram que livros de auto-ajuda e motivacionais poderiam explicar a razão dos altos índices de leitura na Índia."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/06/050627_leiturams.shtml

E o outro local mais pesquisado foi a Rússia, a não ser que se queira acreditar que boa parte da humanidade lê principalmente livros de autores russos, mesmo que sejam os clássicos.

[Johnny Cash]

Média de horas lendo livro por semana por país.

Olha, eu certamente tenho contribuído pra essa média baixa brasileira. Ano passado eu completei 1, aos trancos e barrancos.

Essa pesquisa mede a quantidade de leitura e não a qualidade, um exemplo é a Índia que está em primeiro lugar:

"Analistas disseram que livros de auto-ajuda e motivacionais poderiam explicar a razão dos altos índices de leitura na Índia."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/06/050627_leiturams.shtml

E o outro local mais pesquisado foi a Rússia, a não ser que se queira acreditar que boa parte da humanidade lê principalmente livros de autores russos, mesmo que sejam os clássicos.

Sobre a parte dos clássicos russos, veja o subtítulo logo acima: "What russians read". Diz especificamente sobre hábitos de leitura dos russos, não do mundo todo. Pq isso foi feito assim? Não sei.

Btw, "Eu" o que seria leitura de alta/baixa qualidade? Quem e como classifica? Um livrão com vocabulário mais diverso e história intrincada e descritiva é leitura de "mais qualidade" do que um livro de auto-ajuda?

Sempre encarei isso de qualidade de leitura, e outras formas de observação de "arte", sendo mais vinculada às capacidades do observador do que da própria obra. Isso acontece muito na música também, na minha interpretação.

[Geotecton]

Média de horas lendo livro por semana por país.

Olha, eu certamente tenho contribuído pra essa média baixa brasileira. Ano passado eu completei 1, aos trancos e barrancos.

Essa pesquisa mede a quantidade de leitura e não a qualidade, um exemplo é a Índia que está em primeiro lugar:

"Analistas disseram que livros de auto-ajuda e motivacionais poderiam explicar a razão dos altos índices de leitura na Índia."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/06/050627_leiturams.shtml

E o outro local mais pesquisado foi a Rússia, a não ser que se queira acreditar que boa parte da humanidade lê principalmente livros de autores russos, mesmo que sejam os clássicos.

Sobre a parte dos clássicos russos, veja o subtítulo logo acima: "What russians read". Diz especificamente sobre hábitos de leitura dos russos, não do mundo todo. Pq isso foi feito assim? Não sei.
[...]

Perfeito.

Eu não havia reparado.

Obrigado pela correção.

[Johnny Cash]

 

[Diegojaf]

Vantagens do e-reader (não confundir com tablet):
- Leio onde quiser: na cama, no troninho, no sofá etc.
- A bateria dura uns dois meses, pelo menos.
- Não preciso mais encomendar os livros com meses de antecedência, sem saber se vão chegar: entro no site, baixo o livro e começo a ler.
- Os livros são mais baratos.
- Se encontro uma palavra desconhecida, basta tocar nela e aparece a tradução.
- Não preciso segurar o livro aberto.
- Posso ajustar tipo e tamanho de fonte, margens etc.

Desvantagens em relação a um tablet:
- É preto e branco.
- Figuras com muitos tons de cinza perdem a qualidade.
- Não é possível ajustar tamanho de letra em arquivos PDF, portanto é preciso dar zoom se a letra for pequena e ficar movendo a página de um lado para o outro para ler tudo.
- Apesar de abrir arquivos CBZ e CBR, histórias em quadrinhos têm os mesmos problemas acima.

Nem me fala. Com o tablet eu economizei brincando, uns R$5.000 em livros, sem exageros, em dois anos. A Amazon é imbatível nesse quesito.

Mas sei lá... a sensação tátil de passar a página, de segurar o livro, de não depender de bateria. Só nesse mês eu comprei 8 livros, que estão empilhados esperando a vez deles.

Pra se ter uma ideia, meus livros ficam assim quando termino:



Vai demorar até um tablet/ebook fazer isso...

[Fernando Silva]

Pra se ter uma ideia, meus livros ficam assim quando termino:



Vai demorar até um tablet/ebook fazer isso...

Eu também costumo marcar páginas importantes, só que eu anoto os números na primeira página, a lápis.
Os e-readers permitem marcar páginas.

Mas sei lá... a sensação tátil de passar a página, de segurar o livro, de não depender de bateria. Só nesse mês eu comprei 8 livros, que estão empilhados esperando a vez deles.

Depois de uma certa idade, a gente começa a ver as coisas sob nova perspectiva:
- Não vai dar tempo de ler tudo (nem de ouvir/assistir/visitar/testar/provar/etc.)
- Não vai dar tempo de ler de novo.
- Você nunca mais vai voltar àquelas páginas que você marcou.

Ter uma enorme biblioteca, cheia de livros em papel, é muito lindo, mas o espaço na minha casa acabou. O importante agora é ler o livro, não ter o objeto físico nas mãos.

Outras vantagens:
- Às vezes, eu quero consultar algum coisa num livro e nem sei onde ele está. Acabo desistindo. Se acho o livro, não sei onde está o trecho. Com os livros eletrônicos, basta usar a função de busca para achar tanto o livro como o trecho do livro.
- Em vez de marcar páginas (o que é possível), eu copio e colo os trechos num arquivo texto.

[Fernando Silva]

- A bateria dura uns dois meses, pelo menos.

Mas sei lá... a sensação tátil de passar a página, de segurar o livro, de não depender de bateria. Só nesse mês eu comprei 8 livros, que estão empilhados esperando a vez deles.

Um tablet gasta muita energia e a bateria dura pouco. Um e-reader não gasta nada para manter o texto na tela. É um display mecânico, que mantém uma imagem quando se desliga (em geral a capa do livro que estamos lendo).

Até hoje, nunca precisei parar para recarregar. Leio vários livros em seguida e a carga é feita quando me conecto ao PC para baixar mais livros.

Ah, esqueci: não dá para ler o livro de papel no escuro, mas já passei quase 2 horas lendo no e-reader quando faltou luz.

[Buckaroo Banzai]

Já se consolidou algum leitor-e como praticamente padrão de mercado, ou a guerra está ainda muito equilibrada?



Existem leitores que tentam ser menos específicos, incorporando funções de tablet/computador de uma forma meio low-tech, meio como se esperaria um tablet nos anos 80 ou começo dos anos 90, com menus em texto e etc?

O Brasil de LULA e Dilma se equipara a Japão e Coréia. Tomem essa, coxinhas!

FHC estaria se revirando no túmulo, se estivesse morto, como ele bem desejaria estar.

As posições da Argentina e Venezuela também mostram que o Brasil deveria seguir seus exemplos porque lá está dando certo.

Eles estão avançando em nossa direção. Em breve lerão tão rapidamente quanto os brasileiros.

[Gigaview]

Já que estão falando em suportes para leitura, eu prefiro o livro tradicional, feito com papel, aliás, mais que prefiro. Pra mim simplesmente não existe essa de ler livro em tela de eletrônico.

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[Eu]

Btw, "Eu" o que seria leitura de alta/baixa qualidade? Quem e como classifica? Um livrão com vocabulário mais diverso e história intrincada e descritiva é leitura de "mais qualidade" do que um livro de auto-ajuda?

Tem razão, é difícil classificar, se bem que é melhor alguém ler livro de auto-ajuda do que não ler nada.

[Buckaroo Banzai]

Já que estão falando em suportes para leitura, eu prefiro o livro tradicional, feito com papel, aliás, mais que prefiro. Pra mim simplesmente não existe essa de ler livro em tela de eletrônico.

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[Moro]

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[-Huxley-]

Levando em conta o potencial de gosto do estilo de livro da maioria das pessoas do mundo, não ler nenhum livro nem faz tanta diferença assim. Livros de divulgação científica seguem marginalizados. E a alfabetização científica ainda é muito mais importante do que a arte. Portanto, não é surpresa que o fato de o brasileiro médio ser mais leitor do que o japonês ou o sul-coreano médio não faça muito diferença.

[Diegojaf]

Levando em conta o potencial de gosto do estilo de livro da maioria das pessoas do mundo, não ler nenhum livro nem faz tanta diferença assim. Livros de divulgação científica seguem marginalizados. E a alfabetização científica ainda é muito mais importante do que a arte. Portanto, não é surpresa que o fato de o brasileiro médio ser mais leitor do que o japonês ou o sul-coreano médio não faça muito diferença.

Cara, que leiam gibis. O negócio é que quem lê muito, escreve melhor. Isso por si só já é motivo pra despejar qualquer coisa na cabeça do povo para que leia e eu me estresse menos com a inclusão digital.

[Lorentz]

Levando em conta o potencial de gosto do estilo de livro da maioria das pessoas do mundo, não ler nenhum livro nem faz tanta diferença assim. Livros de divulgação científica seguem marginalizados. E a alfabetização científica ainda é muito mais importante do que a arte. Portanto, não é surpresa que o fato de o brasileiro médio ser mais leitor do que o japonês ou o sul-coreano médio não faça muito diferença.

Cara, que leiam gibis. O negócio é que quem lê muito, escreve melhor. Isso por si só já é motivo pra despejar qualquer coisa na cabeça do povo para que leia e eu me estresse menos com a inclusão digital.

Eu sempre tive uma gramática melhor que a da maioria dos meus amigos, além de tirar notas altas nas provas de português. E o que eu lia na infância eram revistas de games. Depois na adolescência passei a ler outras revistas e livros também. Mas o interessante é que mesmo algo simples como uma revista de video game pode ajudar na alfabetização.

[_Juca_]

Levando em conta o potencial de gosto do estilo de livro da maioria das pessoas do mundo, não ler nenhum livro nem faz tanta diferença assim. Livros de divulgação científica seguem marginalizados. E a alfabetização científica ainda é muito mais importante do que a arte. Portanto, não é surpresa que o fato de o brasileiro médio ser mais leitor do que o japonês ou o sul-coreano médio não faça muito diferença.

Cara, que leiam gibis. O negócio é que quem lê muito, escreve melhor. Isso por si só já é motivo pra despejar qualquer coisa na cabeça do povo para que leia e eu me estresse menos com a inclusão digital.

Eu sempre tive uma gramática melhor que a da maioria dos meus amigos, além de tirar notas altas nas provas de português. E o que eu lia na infância eram revistas de games. Depois na adolescência passei a ler outras revistas e livros também. Mas o interessante é que mesmo algo simples como uma revista de video game pode ajudar na alfabetização.

Minha infância eu passei lendo gibis da Disney, havia caixas empinhadas de revistinhas em casa, e acho que nenhum livro teria o efeito de me fazer ler como um adulto já aos 7 anos de idade.

[Skorpios]

Minha infância eu passei lendo gibis da Disney, havia caixas empinhadas de revistinhas em casa, e acho que nenhum livro teria o efeito de me fazer ler como um adulto já aos 7 anos de idade.

Idem. Só que lá em casa não havia caixas empilhadas. Ganhavamos poucas e no domingo à tarde iamos para frente do cinema onde a molecada se reunia para trocar revistinhas.