Acho que é complicado estipular uma espécie de "fórmula", mas partindo da aceitação de premissas ambientalistas/conservacionistas razoáveis/não-radicais, eventualmente/nebulosamente se chega a um "ponto" onde a exploração ou poluição do ambiente têm efeitos "sociais"/humanos indesejáveis, sendo piores do que os benefícios trazidos a curto prazo.
Mas isso mal tem relevância para sistemas econômicos, o lucro não é "finalidade", é apenas o saldo positivo que possibilita "comprar" bem-estar humano ("e social", também, seja lá como forem coisas diferentes... talvez se ETs entrarem no meio social...).
A colocação é meio como "a produção de energia independe de conseqüências sociais boas ou ruins, pois é a finalidade, e não o bem-estar humano". Geralmente a energia vai ser usada para o aumento no bem-estar, MAS, sua produção também pode ser danosa, ambiental ou talvez até socialmente. E então haverá conflitos de interesse, etc e tal, mas não é como se pudesse se abdicar de extrair energia.
Cansa essas tentativas de interpretarem algumas coisas de economia meio como "leis" que os humanos fossem ter que obedecer feito zumbis/robôs. Para você "refutar" essas coisas é só propor um rótulo como "livre-mercado sócio-ambientalmente responsável" e discorrer um pouco sobre como no fim isso é até o mais "lucrativo" em longo prazo... pois tudo depende desse "literalismo" sobre os termos, "no capitalismo, capital+ismo, as pessoas idolatram ao capital, logo, o único objetivo é acumulá-lo, mesmo que em detrimento do próprio bem-estar e do da sociedade em geral".