E mais:
Eduardo Cunha é necessário para disparar o processo de impeachment e não pode ser descartado nesse momento.
Não é lógico bancar o escorpião que atravessa o rio nas costas do sapo e meter a picada nele. Morrem os dois.
Você ainda acredita realmente no impeachment ou está apenas torcendo por isso? Eu, honestamente, já perdi a fé. Tudo que era preciso já se deu e nada. O que mais falta?
Não, ainda não. Amanhã ocorrerão dois julgamentos no TCU. Pela manutenção ou afastamento do relator e, caso ele permaneça, o julgamento das famosíssimas pedaladas fiscais, crime de responsabilidade cometido pela presidente em 2014.
Caso sejam mesmo reprovadas as contas do governo, Eduardo Cunha colocará em pauta ou recusará os pedidos de
impeachment já encaminhados à Câmara. Caso, recuse, qualquer parlamentar poderá pedir votação do plenário, em maioria simples. O caminho já está todo traçado, mas pode haver percalços, claro. Até mesmo a dificuldade em se obter 3/5 das casas. Mas conta a favor ser votação aberta, em que toda a população conhecerá os nomes de quem votou pela manutenção da maior incompetência administrativa que já se viu na história da terrinha.
Eduardo Cunha tem sido a maior dor-de-cabeça do PT desde que assumiu a presidência da Câmara.
Graças a ele, o país pode respirar aliviado por ele ter tomado da presidente (e do PT por tabela) a indicação de mais 5 ministros do STF, caso não passasse a PEC da Bengala.
Já imaginou o aparelhamento parrudo do qual a instituição teria sido tomada?
Mas isso não o isenta de seus crimes. Ele precisará responder por todos eles à luz da lei.
Ninguém está acima da lei e precisa responder por seus atos caso tenha saído dos trilhos, assim também como a presidente, que atropelou a Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outras coisas.
Mesmo assim, ele tem sido um grande benfeitor do país.