Permitir a emigração é o mesmo que abrir sua casa para outras pessoas virem morar. Hoje está você, sua mãe seu pai, seus filhos e sua esposa, que você gosta ou ao menos atura, compartilhando seu banheiro, sua mesa e seu quintal, amanhã, tem um nigeriano de dois metros dentro do seu banheiro de piriri na hora que você acorda de madrugada com a bexiga cheia, um sueco, deitado na cama feita no chão, no mesmo quarto dos seus filhos, roncando que nem um trator, e dois italianos que resolvem fazer uma pizza na sua cozinha na hora que sua esposa vai fazer o café, mas ainda bem que ao menos serão boas pessoas, já que foi você, e não alguém do governo que escolheu deixá-los vir.