Tapa na cara.
E após dar tapa em cara alheia, foi apresentado a um ↑ punho fechado.
Aqui se faz, aqui se paga.
Eu não acredito que você está defendendo esse pessoal.
Você aponta um punho fechado de um rapaz de cabelos compridos, de costa para os militantes alugados/pagos. É isso?
Por acaso você viu
esse vídeo?
Aquele punho fechado fazia parte de um cordão de isolamento. Você não percebeu o contexto?
O pessoal do MBL tentava impedir que os militantes alugados invadissem o acampamento do Movimento.
Você sabe o tamanho do gramado da frente do Congresso?
Por que será que o MTST chegou e se aproximou do acampamento? Lá tem espaço para vários acampamentos. É vasto, é enorme o espaço.
Mas o MTST chegou de ônibus novo, tudo pago pelos impostos, queimando rojões nas proximidades do MBL, gritando e intimidando, fazendo pressão para que eles desocupassem o acampamento. Você não viu os vídeos?
Impressionante como tem gente que seleciona o que quer ver!
O cara vê o punho fechado de um rapaz que compunha um cordão de isolamento e que foi agredido pelas costas. E pensa que aquele punho fechado era para bater em alguém!
Lamento pela sua cegueira ideológica, meu caro Pilantrólogo.
O que aconteceu ontem é algo inédito, raramente visto nos dias que correm.
Remete à
Satyagraha de Manhatma Ghandi:
Gandhi escreveu:
"A distinção entre a resistência passiva como é entendida e praticada no ocidente do satyagraha que eu desenvolvi como uma doutrina lógica e espiritual. É uma metáfora para a não-violência. Eu frequentemente usava "resistência passiva" e "satyagraha" como termos sinônimos: mas com o desenvolvimento da doutrina do satyagraha, a expressão "resistência passiva" deixa de ser sinônimo, pois a resistência passiva pode fazer uso da violência, como no caso das sufragistas e tem sido universalmente reconhecida como uma arma dos fracos. Além disso, resistência passiva não envolve necessariamente a adesão à verdade completa em todas as circunstâncias. Portanto, ela é diferente do satyagraha em três aspectos essenciais: satyagraha é uma arma dos fortes; ela não admite o uso da violência sob qualquer circunstância; ela sempre insiste em defender a verdade. Acho que isto já fez a distinção perfeitamente clara."[3][
Enquanto os maloqueiros chegaram com violência, agressividade, agressão explícita, arruaça e baixaria, foram recebidos por jovens pacíficos, altivos numa atitude de resistência pacífica, apanhando pelas costas SEM REVIDAR, no mais estreito sentido que a palavra "resistência" possa representar, que é aquela em que não há violência, não há agressão, mas apenas a pura e simples resistência pacífica. Isso é raro de se ver. Os conflitos na Europa, nos EUA, no Oriente Médio, tudo o que se vê são bombas, rojões, jatos d'água, lacrimogênio, todos batendo e levando.
O que se viu em Brasília foram bandidos pagos, escudados por grávidas e menores, espetando pessoas pelas costas, soltando rojões ameaçadores, aplicando tapas na cara, e tudo isso SEM REVIDE! Repetindo: os integrantes do MBL não responderam às agressões e nem mesmo se defenderam, pois levaram pancadas e espetadas.
Mas o cidadão não vê isso. A seleção ideológica não enxerga esse Sol que brilha e clareia a realidade dos fatos. O cara vê um punho fechado, que eu diria até ser de dor e não de agressão. Tudo o mais que aconteceu, todas as agressões dos maloqueiros pagos não recebem uma única observação do participante do fórum chamado Pilantrólogo. O que Pilantrólogo vê é o que não é. Não foi uma agressão do rapaz. Como ele quer que seja, para ele é. Mas tudo o mais, todas as outras intimidações e agressões, espetos nas costas, sangue até, nada disso Pilantrólogo vê.
Muito bem.
É vergonhoso, é lamentável.