Autor Tópico: Consenso entre economistas  (Lida 3856 vezes)

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Rhyan

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #25 Online: 03 de Novembro de 2015, 16:13:39 »
Oh, que lindo, de novo a postura condescendentemente passivo-agressiva que assume que aqueles que não são AnCaps são ignorantes (por desconhecerem algo) ou desonestos intelectualmente (não tem boa vontade para compreender).  :)

Então por que vejo tantos e tantos absurdos de como seria a sociedade anarcocapitalista dita por vocês que criticam? O que já leram sobre o tema? Qual a fonte usada?

Fica evidente que uma pessoa não conhece o assunto quanto diz bobagens do tipo: "Evolução é só uma teoria", "Por que não tem mais macaco virando homem?", "complexidade irredutível".

Falaram que auto-regulação seria a própria empresa julgando seus atos suspeitos. Imaginam um mundo mágico sem problemas ou a crianção de um novo homem para funcionar, nenhum autor da literatura libertária diz nada que leve a pensar nisso. Falaram que é só comprar um tribunal privado para ganhar casos, isso demostra a falta de noção de como funcionaria a escolha mútua de tribunais e o nível de confiança que um tribunal privado teria que ter no mercado. Agencias de segurança entrariam em guerra, como se entrar em guerra fosse a forma mais racional de ganhar lucros e acabar com a concorrência num ambiente legal e ordeiro (esse velho argumento era da Ayn Rand e foi refutada por tanta gente ao longo do tempo). Querem que ancaps criem na cabeça um modelo perfeito de como funcionará um mercado que nem existe hoje, como se mercados pudessem ser planejados. Querem que saibamos como o mercado (ou seja, a interação entra milhões de pessoas) vai resolver cada problema específico que não foi solucionado até hoje, como poluição, tráfico de pessoas, pedofilia doméstica, é surreal...

Um único artigo simples sobre esses temas específicos seria mais do que suficiente para evitar tais espantalhos. Alguém que passa uma semana lendo de 5 a 10 artigos já estaria livre de dizer 99% dos espantalhos encontrados por aqui.

Adianta passar fontes? Artigos, livros, vídeos? Não, é sempre a mesma choradeira de "aí mises.org não vale", "libertarianismo.org que lixo", "que fontes malucas".

Mas não se preocupem, vcs não são especiais, na internet inteira o comportamento é esse.

Offline Johnny Cash

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #26 Online: 03 de Novembro de 2015, 16:29:25 »
Oh, que lindo, de novo a postura condescendentemente passivo-agressiva que assume que aqueles que não são AnCaps são ignorantes (por desconhecerem algo) ou desonestos intelectualmente (não tem boa vontade para compreender).  :)

Então por que vejo tantos e tantos absurdos de como seria a sociedade anarcocapitalista dita por vocês que criticam? O que já leram sobre o tema? Qual a fonte usada?

Fica evidente que uma pessoa não conhece o assunto quanto diz bobagens do tipo: "Evolução é só uma teoria", "Por que não tem mais macaco virando homem?", "complexidade irredutível".

Falaram que auto-regulação seria a própria empresa julgando seus atos suspeitos. Imaginam um mundo mágico sem problemas ou a crianção de um novo homem para funcionar, nenhum autor da literatura libertária diz nada que leve a pensar nisso. Falaram que é só comprar um tribunal privado para ganhar casos, isso demostra a falta de noção de como funcionaria a escolha mútua de tribunais e o nível de confiança que um tribunal privado teria que ter no mercado. Agencias de segurança entrariam em guerra, como se entrar em guerra fosse a forma mais racional de ganhar lucros e acabar com a concorrência num ambiente legal e ordeiro (esse velho argumento era da Ayn Rand e foi refutada por tanta gente ao longo do tempo). Querem que ancaps criem na cabeça um modelo perfeito de como funcionará um mercado que nem existe hoje, como se mercados pudessem ser planejados. Querem que saibamos como o mercado (ou seja, a interação entra milhões de pessoas) vai resolver cada problema específico que não foi solucionado até hoje, como poluição, tráfico de pessoas, pedofilia doméstica, é surreal...

Um único artigo simples sobre esses temas específicos seria mais do que suficiente para evitar tais espantalhos. Alguém que passa uma semana lendo de 5 a 10 artigos já estaria livre de dizer 99% dos espantalhos encontrados por aqui.

Adianta passar fontes? Artigos, livros, vídeos? Não, é sempre a mesma choradeira de "aí mises.org não vale", "libertarianismo.org que lixo", "que fontes malucas".

Mas não se preocupem, vcs não são especiais, na internet inteira o comportamento é esse.

Cara, fique tranquilo. Quando a economia for livre o suficiente, alguém vai aparecer pra vender a verdadeira educação AnCap pras pessoas, que demandarão esse tipo de conhecimento através da percepção única de que isso traria mais lucro, obviamente, afinal, só que não leu o super secreto Friedman é que não sabe disso.

Aí a empreitada ficará mais fácil, poderemos até passar a informar e filosofar em conjunto, além de ficar nesse desgaste todo falando que as pessoas tão sendo exigentinhas demais pra níveis adultos...

Offline Sergiomgbr

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #27 Online: 03 de Novembro de 2015, 16:45:02 »
Oh, que lindo, de novo a postura condescendentemente passivo-agressiva que assume que aqueles que não são AnCaps são ignorantes (por desconhecerem algo) ou desonestos intelectualmente (não tem boa vontade para compreender).  :)

Então por que vejo tantos e tantos absurdos de como seria a sociedade anarcocapitalista dita por vocês que criticam? O que já leram sobre o tema? Qual a fonte usada?

Talvez você não esteja emitindo seus arrazoados adequadamente. Veja bem, "Vocês que criticam" não remete a absolutamente ninguém!
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Fabrício

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #28 Online: 03 de Novembro de 2015, 16:50:07 »
Citação de: Libertário
Fica evidente que uma pessoa não conhece o assunto quanto diz bobagens do tipo: "Evolução é só uma teoria", "Por que não tem mais macaco virando homem?", "complexidade irredutível".

Essa comparação é furada, as fontes que comprovam a teoria da Evolução tem montanhas de evidências de que ela é real. Já as fontes Ancaps estão cheias de suposições e wishfull thinking. É sempre "vai surgir isso", "o mercado vai ser aquilo", "a livre concorrência vai resolver aquilo outro", e assim por diante.


"Deus prefere os ateus"

Offline Johnny Cash

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #29 Online: 03 de Novembro de 2015, 16:50:52 »
Citação de: Libertário
Fica evidente que uma pessoa não conhece o assunto quanto diz bobagens do tipo: "Evolução é só uma teoria", "Por que não tem mais macaco virando homem?", "complexidade irredutível".

Essa comparação é furada, as fontes que comprovam a teoria da Evolução tem montanhas de evidências de que ela é real. Já as fontes Ancaps estão cheias de suposições e wishfull thinking. É sempre "vai surgir isso", "o mercado vai ser aquilo", "a livre concorrência vai resolver aquilo outro", e assim por diante.


Correto.

Talvez seja até um indicativo de crença sobre solidez de uma teoria que na verdade não se sustenta da mesma forma que a outra, o que fatalmente mina as tentativas de debate/filosofia.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #30 Online: 03 de Novembro de 2015, 17:54:21 »
Mas do outro lado tem a crença sempre em "mas o estado garante XYZ", "mas basta acabar com a corrupção", "a democracia será aperfeiçoada", "o eleitor irá amadurecer e escolher políticos capazes, não cedendo ao populismo".


Existiriam localidades com coisas mais híbridas em alguns desses pontos mais controversos, como havendo tribunais privados? Sharia e aquele tipo de sharia judia, talvez sejam análogos?

Offline Johnny Cash

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #31 Online: 03 de Novembro de 2015, 19:46:46 »
Mas do outro lado tem a crença sempre em "mas o estado garante XYZ", "mas basta acabar com a corrupção", "a democracia será aperfeiçoada", "o eleitor irá amadurecer e escolher políticos capazes, não cedendo ao populismo".


Eu acho que um dos erros é considerar que deva existir um outro lado obrigatoriamente e que depende do estado, este sim puro e garantidor das benesses.

A posição mais honesta, no meu ponto de vista, seria reconhecer as várias mazelas que acompanham historicamente a figura estatal, via de regra composta por homens, e também assumir a falta de resposta objetiva para diversos conflitos que poderiam surgir, se manter ou ampliar num cenário totalmente livre do governo central e absoluto, principalmente pelo mix complicado de confiança, responsabilidade e autoridade num sistema desses. Tendo sempre, ainda, que levar em conta que qualquer método aplicado (diligentemente? por quem?) a ambientes distintos pode levar a resultados diferentes, o que complica ainda mais a coisa que já é naturalmente embolada e cheia de variáveis.

Offline Jurubeba

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #32 Online: 03 de Novembro de 2015, 20:01:41 »
Mas do outro lado tem a crença sempre em "mas o estado garante XYZ", "mas basta acabar com a corrupção", "a democracia será aperfeiçoada", "o eleitor irá amadurecer e escolher políticos capazes, não cedendo ao populismo".


Eu acho que um dos erros é considerar que deva existir um outro lado obrigatoriamente e que depende do estado, este sim puro e garantidor das benesses.

A posição mais honesta, no meu ponto de vista, seria reconhecer as várias mazelas que acompanham historicamente a figura estatal, via de regra composta por homens, e também assumir a falta de resposta objetiva para diversos conflitos que poderiam surgir, se manter ou ampliar num cenário totalmente livre do governo central e absoluto, principalmente pelo mix complicado de confiança, responsabilidade e autoridade num sistema desses. Tendo sempre, ainda, que levar em conta que qualquer método aplicado (diligentemente? por quem?) a ambientes distintos pode levar a resultados diferentes, o que complica ainda mais a coisa que já é naturalmente embolada e cheia de variáveis.
Homens com pouco poder pouco podem fazer. Por isso o Estado deve ser invisível, a ponto de, se não for inexistente, ser indiferente para a maioria da população.

Qual análise podemos fazer do cenário da Segurança Pública, onde o Estado é uma tragédia e onde temos maior investimento e maior contigente na iniciativa privada? Como justificar essa esquizofrenia, onde um setor que é de monopólio do Estado possui mais recursos oriundos da iniciativa privada?

É algo que me faz pensar...

Saudações

Offline Johnny Cash

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #33 Online: 03 de Novembro de 2015, 20:10:50 »
Mas do outro lado tem a crença sempre em "mas o estado garante XYZ", "mas basta acabar com a corrupção", "a democracia será aperfeiçoada", "o eleitor irá amadurecer e escolher políticos capazes, não cedendo ao populismo".


Eu acho que um dos erros é considerar que deva existir um outro lado obrigatoriamente e que depende do estado, este sim puro e garantidor das benesses.

A posição mais honesta, no meu ponto de vista, seria reconhecer as várias mazelas que acompanham historicamente a figura estatal, via de regra composta por homens, e também assumir a falta de resposta objetiva para diversos conflitos que poderiam surgir, se manter ou ampliar num cenário totalmente livre do governo central e absoluto, principalmente pelo mix complicado de confiança, responsabilidade e autoridade num sistema desses. Tendo sempre, ainda, que levar em conta que qualquer método aplicado (diligentemente? por quem?) a ambientes distintos pode levar a resultados diferentes, o que complica ainda mais a coisa que já é naturalmente embolada e cheia de variáveis.
Homens com pouco poder pouco podem fazer. Por isso o Estado deve ser invisível, a ponto de, se não for inexistente, ser indiferente para a maioria da população.

Qual análise podemos fazer do cenário da Segurança Pública, onde o Estado é uma tragédia e onde temos maior investimento e maior contigente na iniciativa privada? [...]

É algo que me faz pensar...

Saudações

Ah, a análise sobre a segurança pública já está pronta em vários estudos disponíveis por aí. Sei que a conclusão é que o cenário é catastrófico e as soluções são sempre muito complexas. Acaba também não sendo muito diferente de outras frentes dominadas pelo estado onde há: 1- Falta de capacidade de gestão, 2- A não visão dos gerentes sobre a necessidade de servir a população através de práticas eficientes, 3- causada em boa parte pela falta de responsabilidade inerente ao administrar o recursos alheio, 4- a manutenção independente dos vencimentos dos servidores, 5- o benefício direto em práticas escusas por parte de gente de dentro, que de vez em quando a gente vê veiculado por aí, 6- aspectos históricos de formação cultural.

[...] Como justificar essa esquizofrenia, onde um setor que é de monopólio do Estado possui mais recursos oriundos da iniciativa privada?

Não entendi.

Não sei se empresas privadas de segurança fazem exatamente "segurança pública", além de não poderem atuar no mesmo escopo, o que em minha visão é sempre danoso.

A concorrência ao estado deveria ser permitida. Ou seja, podendo deixar de pagar o que é obrigatoriamente taxado pelo estado em segurança e se contratar o serviço substituto desejado. Mas não sei como isso seria factível, onde impera o maucaratismo brasuca.

Offline Sergiomgbr

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #34 Online: 03 de Novembro de 2015, 20:21:08 »
Uma aproximação maior do Estado da sociedade é uma solução, em vez de um Estado federativo com decisões centralizadas e com uma constituição pouco "flexível". Mas não sem uma contrapartida das pessoas fiscalizando e participando mais. As pessoas tem que aprender a serem mais cidadãs, leia-se serem menos passivas.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Jurubeba

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #35 Online: 03 de Novembro de 2015, 20:26:19 »
Ah, a análise sobre a segurança pública já está pronta em vários estudos disponíveis por aí. Sei que a conclusão é que o cenário é catastrófico e as soluções são sempre muito complexas. Acaba também não sendo muito diferente de outras frentes dominadas pelo estado onde há: 1- Falta de capacidade de gestão, 2- A não visão dos gerentes sobre a necessidade de servir a população através de práticas eficientes, 3- causada em boa parte pela falta de responsabilidade inerente ao administrar o recursos alheio, 4- a manutenção independente dos vencimentos dos servidores, 5- o benefício direto em práticas escusas por parte de gente de dentro, que de vez em quando a gente vê veiculado por aí, 6- aspectos históricos de formação cultural.

Se fosse uma empresa já teria quebrado faz tempo, não é mesmo? E se fosse uma empresa pública concorrendo com empresas privadas? Melhor: economia mista. Para ter que dar satisfações aos acionistas e visar lucro, estilo BB. Seria melhor? E se o Estado quebrasse esse monopólio?

Não sei o que seria, só estou especulando. É que acho que se fizermos o exercício certo veremos que é possível se não extinguir o Estado nessa equação, torná-lo apenas mais um concorrente, que terá que se sustentar no setor pela prestação de serviço e não roubando via imposto. Muitos itens dessa lista não existiriam (se não todos).

Citar
Não entendi.

Não sei se empresas privadas de segurança fazem exatamente "segurança pública", além de não poderem atuar no mesmo escopo, o que em minha visão é sempre danoso.

A concorrência ao estado deveria ser permitida. Ou seja, podendo deixar de pagar o que é obrigatoriamente taxado pelo estado em segurança e se contratar o serviço substituto desejado. Mas não sei como isso seria factível, onde impera o maucaratismo brasuca.
Pensar nisso tendo em mente a legislação existente é impossível. Pensar em qualquer coisa que exclua o Estado exige pensar fora do que se criou para justificar o Estado.

Acho que é por aí mesmo: permitir a concorrência. Mas sem imposto, porque aí ninguém vai querer pagar duas vezes (embora façamos isso com saúde e educação sem pestanejar). Em um ano, com livre mercado e concorrência (e sem imposto) o Estado pularia fora. Talvez passasse a se concentrar em justiça para evitar perder o controle. Daí se avança para a justiça também  :hihi:

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Offline Jurubeba

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #36 Online: 03 de Novembro de 2015, 20:30:49 »
Uma aproximação maior do Estado da sociedade é uma solução, em vez de um Estado federativo com decisões centralizadas e com uma constituição pouco "flexível". Mas não sem uma contrapartida das pessoas fiscalizando e participando mais. As pessoas tem que aprender a serem mais cidadãs, leia-se serem menos passivas.
Isso!

Quanto mais descentralizado o poder e quanto mais regionalizado, mais fácil acertar nas decisões. Saídas regionais para problemas econômicos poderiam ser melhores sem passar pelas ratazanas de Brasília.

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Offline Sergiomgbr

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #37 Online: 03 de Novembro de 2015, 20:46:09 »
Uma aproximação maior do Estado da sociedade é uma solução, em vez de um Estado federativo com decisões centralizadas e com uma constituição pouco "flexível". Mas não sem uma contrapartida das pessoas fiscalizando e participando mais. As pessoas tem que aprender a serem mais cidadãs, leia-se serem menos passivas.
Isso!

Quanto mais descentralizado o poder e quanto mais regionalizado, mais fácil acertar nas decisões. Saídas regionais para problemas econômicos poderiam ser melhores sem passar pelas ratazanas de Brasília.

Saudações
Pois é. Mas não vejo como certos  cidadãos desses, por exemplo, que acham que tem que ser tutelados em todos os sentidos pelo Estado conseguiriam deliberar sobre uma pauta numa Câmara Municipal.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Jurubeba

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #38 Online: 03 de Novembro de 2015, 20:51:27 »
Uma aproximação maior do Estado da sociedade é uma solução, em vez de um Estado federativo com decisões centralizadas e com uma constituição pouco "flexível". Mas não sem uma contrapartida das pessoas fiscalizando e participando mais. As pessoas tem que aprender a serem mais cidadãs, leia-se serem menos passivas.
Isso!

Quanto mais descentralizado o poder e quanto mais regionalizado, mais fácil acertar nas decisões. Saídas regionais para problemas econômicos poderiam ser melhores sem passar pelas ratazanas de Brasília.

Saudações
Pois é. Mas não vejo como certos  cidadãos desses, por exemplo, que acham que tem que ser tutelados em todos os sentidos pelo Estado conseguiriam deliberar sobre uma pauta numa Câmara Municipal.
É chover no molhado, mas vou falar o óbvio: educação. Instrução de qualidade e não doutrinação.

Para isso é preciso ruir essa estrutura por dentro, modificando leis e abrido mercado cada vez mais. Sem esse trabalho "por dentro" só sobra a guerra, revolução. Mas aí não é liberalismo.

Saudações

Offline Luiz F.

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #39 Online: 03 de Novembro de 2015, 20:52:29 »
Eu particularmente tenho muita vontade de ter um mandato como vereador aqui na minha cidade, mas o simples fato de eu ter de me filiar a um partido político para isso me desanima completamente.

Acho que se eu entrasse para uma quadrilhapartido desses que estão aí eu não dormiria direito à noite com peso na consciência :hihi:
"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó."
Albert Einstein

Offline Sergiomgbr

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #40 Online: 03 de Novembro de 2015, 21:09:39 »
Eu particularmente tenho muita vontade de ter um mandato como vereador aqui na minha cidade, mas o simples fato de eu ter de me filiar a um partido político para isso me desanima completamente.

Acho que se eu entrasse para uma quadrilhapartido desses que estão aí eu não dormiria direito à noite com peso na consciência :hihi:
Acho que talvez seja o caso de surgirem municípios modelo com cidadãos modelo e administração modelo com projetos alternativos sócio-econômicos de grande impacto no restante da sociedade. Uma sociedade utópica tipo essas dos Hippies porém menos viajandona, se já tiver pessoas(massa crítica) pra um lugar assim.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #41 Online: 03 de Novembro de 2015, 21:41:23 »
Mas do outro lado tem a crença sempre em "mas o estado garante XYZ", "mas basta acabar com a corrupção", "a democracia será aperfeiçoada", "o eleitor irá amadurecer e escolher políticos capazes, não cedendo ao populismo".


Eu acho que um dos erros é considerar que deva existir um outro lado obrigatoriamente e que depende do estado, este sim puro e garantidor das benesses.

A posição mais honesta, no meu ponto de vista, seria reconhecer as várias mazelas que acompanham historicamente a figura estatal, via de regra composta por homens, e também assumir a falta de resposta objetiva para diversos conflitos que poderiam surgir, se manter ou ampliar num cenário totalmente livre do governo central e absoluto, principalmente pelo mix complicado de confiança, responsabilidade e autoridade num sistema desses. Tendo sempre, ainda, que levar em conta que qualquer método aplicado (diligentemente? por quem?) a ambientes distintos pode levar a resultados diferentes, o que complica ainda mais a coisa que já é naturalmente embolada e cheia de variáveis.
Homens com pouco poder pouco podem fazer. Por isso o Estado deve ser invisível, a ponto de, se não for inexistente, ser indiferente para a maioria da população.

Se é suposto que a coisa deva ser "indiferente", então seria melhor que não existisse. Se a coisa deve ter uma função, então deve cumprir essa função, e assim não ser indiferente.

E novamente tem o equivalente do outro lado: homens com pouco poder, pouco podem fazer. E vice-versa. Isso não vale só do para funcionários do estado, políticos. Muitos libertários e anarco-capitalistas têm como premissa/expectativa que empresas não possam naturalmente ascender ao ponto de algumas delas virem a causar os mesmos problemas apontados no estado, oriundos de uma desproporção de poder. Mas isso é baseado em teoria e esperança.

Não sei se "pouco poder", "invisibilidade", "indiferença" são características compatíveis com algo que se esperasse poder intervir nos problemas vindos disso.

Mas novamente, não é como se "estado" meramente fosse por definição solução, e não potencial cúmplice do problema, também. A história deve ter uma boa série de exemplos das duas coisas.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #42 Online: 03 de Novembro de 2015, 21:48:51 »
A concorrência ao estado deveria ser permitida. Ou seja, podendo deixar de pagar o que é obrigatoriamente taxado pelo estado em segurança e se contratar o serviço substituto desejado. Mas não sei como isso seria factível, onde impera o maucaratismo brasuca.

E tem o problema de que é meio imensurável o quanto sua segurança é realmente de responsabilidade da companhia que você contrata, e o quanto é uma "parceria", uma porcentagem de free-riding na segurança pública (e políticas sociais que reduzem o crime em longo e médio prazos), que não tem como deixar de estar atuando de forma que deixe uma "lacuna" que afete unicamente a você, com todo o resto da segurança não o beneficiando colateralmente.

Offline DDV

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #43 Online: 03 de Novembro de 2015, 22:56:11 »
Citação de: Libertário
Falaram que é só comprar um tribunal privado para ganhar casos, isso demostra a falta de noção de como funcionaria a escolha mútua de tribunais e o nível de confiança que um tribunal privado teria que ter no mercado.

Como um tribunal pode funcionar sem autoridade?

Será no máximo uma "consultoria", ou no extremo uma "arbitração" que as partes aceitarão apenas se quiserem.
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"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #44 Online: 04 de Novembro de 2015, 07:26:03 »
Deve ficar subentendido que se a pessoa rompe o contrato com o tribunal privado, fica então sendo um fora-da-lei, situação na qual talvez até abrissem exceção para o princípio de não-agressão. Talvez até por estar assim estipulado em contrato.

Se a pena implicada não for de morte, e a pessoa se considerar injustiçada, irá então se filiar a um diferente sistema legal, que talvez atraia mais pessoas por ser visto como mais justo. E talvez que possa até negociar uma "apelação" à decisão do outro tribunal, se este não tiver ido a falência.

Eles podem até ficar num impasse, mas eventualmente chegam a uma decisão pacífica, a menos que o problema em questão seja de uma quantia muito alta, a ponto de valer o investimento financeiro em uma empreitada bélica de retaliação. Mesmo estas provavelmente serão as mais cirúrgicas/econômicas possíveis, não banhos de sangue desnecessários. Mas talvez isso seja uma perspectiva pessimista, e tudo se resolva com sanções econômicas entre os filiados aos diferentes sistemas legais.


E para violações do pacto de não-agressão por parte das pessoas, é bem provável que isso já autorize o uso da força em retaliação imediatamente, ao menos em algum grau. A tendência deve ser de qualquer forma que as penas evoluam rapidamente para as mais brandas e ressocializantes, pois as pessoas prefeririam se filiar a esse tipo de sistema legal ante a perspectiva de poderem ser vítimas de falhas do mesmo.

Claro, códigos de Hamurabi ainda teriam seu apelo eventual, mas este seria restrito a quem acatasse tal código, e não imposto generalizadamente desrespeitando a liberdade individual.

Offline DDV

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #45 Online: 04 de Novembro de 2015, 20:10:34 »
Então os tribunais privados teriam milícias, correto?

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Fabrício

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #46 Online: 04 de Novembro de 2015, 21:09:57 »
Então os tribunais privados teriam milícias, correto?



Pronto, já começou a virar Estado. Ou guerra entre tribunais privados.
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Offline Sergiomgbr

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #47 Online: 04 de Novembro de 2015, 21:29:31 »
Uma aproximação maior do Estado da sociedade é uma solução, em vez de um Estado federativo com decisões centralizadas e com uma constituição pouco "flexível". Mas não sem uma contrapartida das pessoas fiscalizando e participando mais. As pessoas tem que aprender a serem mais cidadãs, leia-se serem menos passivas.
E nada me tira da cabeça que essas propagandas do governo chamando menores de 18 anos pra tirar título de eleitor fazem parte de uma grande maquinação para tornar o voto ainda menos representativo unitariamente, reforçando no final a alienação do poder de escolha do cidadão diante de um governo engajador e centralizador.
Até onde eu sei eu não sei.

Rhyan

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #48 Online: 05 de Novembro de 2015, 01:42:40 »
Citação de: Libertário
Fica evidente que uma pessoa não conhece o assunto quanto diz bobagens do tipo: "Evolução é só uma teoria", "Por que não tem mais macaco virando homem?", "complexidade irredutível".

Essa comparação é furada, as fontes que comprovam a teoria da Evolução tem montanhas de evidências de que ela é real. Já as fontes Ancaps estão cheias de suposições e wishfull thinking. É sempre "vai surgir isso", "o mercado vai ser aquilo", "a livre concorrência vai resolver aquilo outro", e assim por diante.




Biologia é ramo das ciências naturais e economia mainstream usa empirismo de modelagem econométrica e escola austríaca usa apriorismo praxeológico. Não existe nada na ciência econômica (qualquer escola) com esse nível evidência absurdo que você está exigindo, absolutamente nada, porque esse método é das ciências naturais.

Mainstream é keynesianismo e chicago. Há ancaps na Escola de Chicago, portanto há ancaps que usam modelos empíricos matemáticos.
« Última modificação: 05 de Novembro de 2015, 01:45:55 por Libertário »

Rhyan

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Re:Consenso entre economistas
« Resposta #49 Online: 05 de Novembro de 2015, 01:44:39 »
Então os tribunais privados teriam milícias, correto?



Pronto, já começou a virar Estado. Ou guerra entre tribunais privados.

hahaha tá engraçado, continuem.

 

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