É por expôr ideias de cunho utópico, com claros buracos no meio do caminho, e não conseguir debater num, óbvio, fórum de debates (mais do que um repositório de conteúdo pronto). Além de colocar vídeos e textos como resposta para perguntas que apresentam as mesmas falhas do cunho da pergunta.
No meu caso, ao usar desse expediente, penso estar utilizando um conteúdo melhor do que eu faria e com melhor explicação. Infelizmente
como todo ponto de vista é a vista de um ponto, onde vejo uma explicação clara e objetiva para uma questão muitos não a veem. Daí não tem como prosseguir. Se com um texto/vídeo que eu considero muito superior a qualquer coisa que eu escrevo não consegui esclarecer meu ponto, como posso fazer de outra forma? O lógico é parar.
Também é interessante como não há a disposição para confeccionar a própria defesa, alegando mil motivos, mas há o tempo e a conveniência de escrever um chororô ilimitado, mandando o povo estudar, tal como fazem os defensores do socialismo no Facebook, e alegando que toda crítica é exigência de perfeição e baseada em preconceito por títulos ou outra bobalidade que não a própria coisa a ser defendida.
Estou trabalhando nisso. Não sou intransigente e arrogante ao ponto de não aprender com erros ou com o diálogo. Já identifiquei isso e estou disposto a assumir outro tipo de postura. Inclusive já escrevi isso noutras respostas.
Seria benéfico que passem a defender seus pontos de vista, argumentando e combatendo os pontos falhos do interlocutor, bem como se colocando a disposição para mudar de ideia quando for necessário. Somente assim, num ambiente suposto de debates, se cresce.
Conforme escrevi mais acima, estou trabalhando nisso. Mas no que diz respeito ao destaque em negrito, isso é uma impossibilidade.
Veja, eu admito que o anarquismo é um ideal
platônico; que, como já escrevi alhures, não tem a mínima possibilidade de vencer o
status quo e ser implementado em sua plenitude; que se trata de uma idéia que exige um indivíduo idealizado, com plena consciência de seus direitos e deveres e de sua atuação na sociedade. Mas essa impossibilidade não significa que eu deva (ou que eu vá) mudar de idéia quanto ao desejo de uma sociedade sem Estado e sem Imposto. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
O que me parece possível é eu não comunicar esse desejo, já que está demonstrado que causa mais repulsa do que curiosidade.
É sintomático que, recentemente, os últimos que choraram, espernearam e deram chilique sistematicamente por aqui como se estivessem sendo alvo de uma espécie de cruzada desinformacional e injusta foram os petistas. Deu no que deu.
Tenho pensado sobe isso e, de fato, verifiquei que eu estava
me tornando aquilo que eu condeno. Parece que é uma característica humana. Será os tais
neurônios espelho?
O fato é que, como dito acima, estou trabalhando nisso, revendo minha postura e tentando aprimorar meu debate. Acredito que poderei progredir nesse sentido.
Saudações