Autor Tópico: Sobre a "Cultura do Estupro"  (Lida 5665 vezes)

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Offline Feliperj

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Sobre a "Cultura do Estupro"
« Online: 31 de Outubro de 2015, 18:49:42 »
Pessoal,

Uma das bandeiras levantadas pelas feministas e pelos movimentos de esquerda é que vivemos em uma cultura de Estupro.

Esse vídeo do Stefan Melyneux é muito bom, trazendo uma pa de evidencias e dados sobre essa tal de "cultura de estupro"


Abs
Felipe

Offline Sergiomgbr

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #1 Online: 31 de Outubro de 2015, 19:09:49 »
Uma coisa bem flagrante é que o conceito de "estupro" ao que parece é eminentemente humano, e se há uma caracterização de estupro em outras espécies não é algo evidente.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Brienne of Tarth

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #2 Online: 31 de Outubro de 2015, 19:56:13 »
GNOSE

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #3 Online: 31 de Outubro de 2015, 20:09:50 »
Não achei evidente. Talvez o pinguim tenha consentido, quem vai saber?
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Brienne of Tarth

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #4 Online: 31 de Outubro de 2015, 20:56:28 »
Não há "consentimento" quando o estuprador tem 10 vezes seu tamanho e seu peso, brou, é meio como "eu vou te estuprei", entende?
GNOSE

Offline Pasteur

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #5 Online: 31 de Outubro de 2015, 21:42:58 »
Pessoal,

Uma das bandeiras levantadas pelas feministas e pelos movimentos de esquerda é que vivemos em uma cultura de Estupro.

Esse vídeo do Stefan Melyneux é muito bom, trazendo uma pa de evidencias e dados sobre essa tal de "cultura de estupro"


Abs
Felipe

Dá pra fazer um resumão pra quem não quer ficar mais de uma hora assistindo?

Offline Feliperj

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #6 Online: 31 de Outubro de 2015, 22:29:51 »
O resumo :

Ele passa por um breve histórico, mostrando a origem do termos cultura de estupro (se nao me engano final da decada de 70). Fala sobre como o número magico de 1 em 4 mulheres estuprada surge de um discurso, sem base empirica e como as feministas mentem com relação às estatísticas. Como as questões das principais pesquisas são mal elaboradas e definições arbitraria feitas. Tipo : se você sai como uma mulher e os dois bebem, fazem sexo e ela depois se arrepende, isso entra como estupro (claro, só para o caso feminino)

Fala como o estupro sempre foi condenado na sociedade ocidental desde Roma, etc, com a pena capital...o que ocorreu nos EUA até 1977. Como  até 2013 (e em alguns lugares onde se tentou, isso foi combatido pelas ativistas) não se considerava o estupro masculino como estupro. Reforça que todas as estatisticas sobre o estupro desconsideram o estupro de homens. Fala nas caracteristicas que normalmente acompanham um estuprador, etc (segundo essa religião, todo homem é um estrupador em potencial, comportamento reforçado pela sociedade e essa "cultura" de estupro).

Fala como são negligenciados os casos de estupro e violencia continua em casais de homossexuais e bissexuais, de mulheres contra crianças, adolescentes, jovens, etc e como quando se considera isso, chega-se a numeros proximos de violencia sexual cometida por ambos os sexos. Ou seja, traz um monte de evidencias que deixam claro o caráter politico do movimento.

Abs
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Offline Pasteur

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #7 Online: 31 de Outubro de 2015, 22:58:38 »
Obrigado pelo resumo.

Sobre homicidios entre casais pensava que homens matavam suas mulheres/namoradas numa proporção de 20 pra um, mas depois pesquisando vi que essa relação é de 2 a 3 pra um, bem menos do que imaginava. E generalizando, deve ser por volta de 2 a 3 homicidios por 100 mil ( pensava que era muito mais).

Sobre os estupros ainda não sei, mas sem pesquisar, creio que a proporção de homens estupradores seja muito maior. Vou ali pesquisar e já volto...

Offline Sergiomgbr

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #8 Online: 31 de Outubro de 2015, 23:21:30 »
Não há "consentimento" quando o estuprador tem 10 vezes seu tamanho e seu peso, brou, é meio como "eu vou te estuprei", entende?
Oh Brienne, Oh Brienne, Oh Brienne! tsc tsc tsc( que solução onomatopêica legauuu!)...
Primeiro que estou falando de algo bem mais específico, estou falando de machos estuprando fêmeas de outras espécies de sua mesma espécie(algo que deveria ter sido lido nas entrelinhas, mas tudo bem), inevitavelmente situando estupro numa esfera psicológica, mas ainda mais assuntado que comportamentos animais podem ser muito ambíguos, de tal forma que não se possa assumir que aquela famoso comportamento canino de simular coito com a perna de alguém pode ser bem diverso de um coito entre cão e cadela. O buraco é mais embaixo, of Tarth!
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pasteur

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #10 Online: 01 de Novembro de 2015, 00:23:41 »
Em outras espécies é mais comum chamar tecnicamente de "coito forçado". Mas acho que não é nenhum exagero chamar de "estupro" mesmo, embora algumas pessoas prefiram reservar o termo para humanos, numa posição talvez antropocentrista que coloca como determinante o trauma psicológico humano. Mas acho que é meio falho por não só talvez poder ser psicologicamente mais similar em outros animais, como por talvez acabar tendo como conseqüência a bizarra noção de que sem trauma, não houve estupro. Daí nem haveria tal coisa como estupro de incapacitado/inconsciente, desde que este nunca viesse a saber, etc.



Obrigado pelo resumo.

Sobre homicidios entre casais pensava que homens matavam suas mulheres/namoradas numa proporção de 20 pra um, mas depois pesquisando vi que essa relação é de 2 a 3 pra um, bem menos do que imaginava. E generalizando, deve ser por volta de 2 a 3 homicidios por 100 mil ( pensava que era muito mais).

Sobre os estupros ainda não sei, mas sem pesquisar, creio que a proporção de homens estupradores seja muito maior. Vou ali pesquisar e já volto...


[...]
Abrangendo mais países e também assassinatos por ex-cônjuges:






...esses comentaristas de esquerda e direita no YT são quase todos um saco. A maioria só aproveitando o nicho de gente querendo ouvir aquilo que elas já acreditam.

Offline Pasteur

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #11 Online: 01 de Novembro de 2015, 00:37:58 »
Nessa tabela acima os dados mais completos são os do Canadá e mostra que a proporção é de 2 a 3 homens assassinos de suas companheiras para 1. Como disse, pensava que era muito mais e também que a taxa de homicídios por cem mil seria bem mais, não importando o sexo.

Offline André Luiz

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #12 Online: 01 de Novembro de 2015, 00:50:41 »
Não há "consentimento" quando o estuprador tem 10 vezes seu tamanho e seu peso, brou, é meio como "eu vou te estuprei", entende?
Oh Brienne, Oh Brienne, Oh Brienne! tsc tsc tsc( que solução onomatopêica legauuu!)...
Primeiro que estou falando de algo bem mais específico, estou falando de machos estuprando fêmeas de outras espécies de sua mesma espécie(algo que deveria ter sido lido nas entrelinhas, mas tudo bem), inevitavelmente situando estupro numa esfera psicológica, mas ainda mais assuntado que comportamentos animais podem ser muito ambíguos, de tal forma que não se possa assumir que aquela famoso comportamento canino de simular coito com a perna de alguém pode ser bem diverso de um coito entre cão e cadela. O buraco é mais embaixo, of Tarth!

Até essa piada de que o buraco é mais embaixo reforça a cultura de estupro  :lol:

Para muitas feministas qualquer coisa que tenha conotação sexual reforça a cultura do estupro ( a objetificação na publicidade, revistas masculinas etc,etc, etc...)

Offline Feliperj

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #13 Online: 01 de Novembro de 2015, 14:17:28 »
Esse comentarista do youtube é um libertario, que nao é exatente de direita.

Os comentarios dele são baseados em pesquisas e dados oficiais. Se quer contestar, assista ao video todo e conteste ponto a ponto.
« Última modificação: 01 de Novembro de 2015, 14:29:07 por Feliperj »

Offline Feliperj

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #14 Online: 01 de Novembro de 2015, 14:34:30 »
Obrigado pelo resumo.

Sobre homicidios entre casais pensava que homens matavam suas mulheres/namoradas numa proporção de 20 pra um, mas depois pesquisando vi que essa relação é de 2 a 3 pra um, bem menos do que imaginava. E generalizando, deve ser por volta de 2 a 3 homicidios por 100 mil ( pensava que era muito mais).

Sobre os estupros ainda não sei, mas sem pesquisar, creio que a proporção de homens estupradores seja muito maior. Vou ali pesquisar e já volto...

Nao lembro do video nele abordar essa questao de homicidio.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #15 Online: 01 de Novembro de 2015, 18:27:46 »
O resumo :

Ele passa por um breve histórico, mostrando a origem do termos cultura de estupro (se nao me engano final da decada de 70). Fala sobre como o número magico de 1 em 4 mulheres estuprada surge de um discurso, sem base empirica

Na verdade é algo como 1 em 11 para estupro propriamente dito, mas chega a 1 em 4 para coisas já indo nessa direção*, sim. Pode-se dizer ser um exagero, mas desdenhar o problema é incomparavelmente pior.

<a href="https://www.youtube.com/v/Hog9Nlf-dRs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/Hog9Nlf-dRs</a>

Citar
Tipo : se você sai como uma mulher e os dois bebem, fazem sexo e ela depois se arrepende, isso entra como estupro (claro, só para o caso feminino)

Eu acho esse talvez o argumento mais tosco de toda a história.

Passa pela cabeça imaginar possíveis razões para tal arrependimento, e que essas razões podem sim, constituir estupro?

A mulher não é obrigada a fazer o que quer que o homem (ou outra mulher) queira fazer, apenas por ter consensualmente começado a fazer sexo. Sexo anal, por exemplo. Ou mesmo só continuar a fazer sexo. Então não é nada além de natural o arrependimento em ter começado a fazer sexo consensualmente com quem viu nisso o direito de estuprá-la.

Quando ouço isso, dá a impressão que estão falando algo como, o cara era brocha, ou tinha o pau pequeno, gozou muito rápido, e a fulana vai lá e o acusa de estupro.

Falta de senso crítico com o que se defende e pressa em atacar o inimigo ideológico é foda, faz as pessoas passarem ridículo.



Citar
Fala como o estupro sempre foi condenado na sociedade ocidental desde Roma, etc, com a pena capital...o que ocorreu nos EUA até 1977. Como  até 2013 (e em alguns lugares onde se tentou, isso foi combatido pelas ativistas) não se considerava o estupro masculino como estupro. Reforça que todas as estatisticas sobre o estupro desconsideram o estupro de homens. Fala nas caracteristicas que normalmente acompanham um estuprador, etc (segundo essa religião, todo homem é um estrupador em potencial, comportamento reforçado pela sociedade e essa "cultura" de estupro).

Novamente, concordo que há exageros, distorções no discurso feminista, que algumas vezes culminam no ridículo. Mas algumas dessas coisas tem algum fundo de verdade que foi sendo distorcida -- como "todo homem ser um estuprador em potencial". Embora talvez muitos/as acreditem que seja isso da maneira mais literal possível, você pode também entender isso como que estupradores não usam crachá de identificação, e que qualquer um pode ser criado dentro de um sistema de valores (cultura) que é mais leniente, ou até promove o estupro. Como no Estado Islâmico ou em fraternidades brancas americanas.

Estupro de homem pode não ter sido considerado terminologicamente "estupro", mas provavelmente sempre foi crime, apenas com outro termo. Aqui parece que o autor usa a mesma estratégia de desonestamente se fazer de vítima de que acusa a quem ataca.


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Fala como são negligenciados os casos de estupro e violencia continua em casais de homossexuais e bissexuais, de mulheres contra crianças, adolescentes, jovens, etc e como quando se considera isso, chega-se a numeros proximos de violencia sexual cometida por ambos os sexos. Ou seja, traz um monte de evidencias que deixam claro o caráter politico do movimento.

Não sei não, sobre essa "negligência". A impressão que passa é que eles são até exageradamente zelosos com o estupro por mulheres -- veja só uma porção de casos recentes de adolescentes/quase adultos "estuprados" ("estupro" apenas estatutário) por professoras, que foram parar na cadeia.





* Revendo o vídeo:



Na verdade não é exatamente uma distinção entre estupro "propriamente dito", mas apenas definições legais mais estritas de estupro, enquanto na outra margem a definição é mais abrangente, mas pode ainda satisfazer definições legais de estupro ou tentativa em alguns estados (a coisa toda é dos EUA) -- algo assim, revi o vídeo apressadamente.

Offline Brienne of Tarth

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #16 Online: 01 de Novembro de 2015, 18:29:25 »
O buraco é mais embaixo, of Tarth!

E of Tarth que tu nintendeu minha alusão à sua específica referência sobre o consentimento pinguinesco, Chefián, não torra, vai! :twisted:
GNOSE

Offline Sergiomgbr

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #17 Online: 01 de Novembro de 2015, 18:39:30 »
O buraco é mais embaixo, of Tarth!

E of Tarth que tu nintendeu minha alusão à sua específica referência sobre o consentimento pinguinesco, Chefián, não torra, vai! :twisted:
Ah, bãaaaaaaao!
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Brienne of Tarth

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #18 Online: 01 de Novembro de 2015, 18:51:17 »
"Cultura do estupro", como se tem insistentemente querendo impingir à nossa cultura, existiu nos tempos antigos como forma de coerção, humilhação e domínio de povos conquistados e persiste ainda hoje na mente de homens ultrapassados; em nosso caso, trata-se de resíduo comportamental com raízes na religião católico/judaica romana ocidental, onde mulheres que não "preferiam" morrer a ser estupradas eram mal vistas, e qualquer insinuação de sexualidade na mulher era considerada heresia, mas "big weels keep on turnin, proud Mary keeps on burnin"...
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Offline Skeptikós

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #19 Online: 01 de Novembro de 2015, 21:24:06 »
Citar
Tipo : se você sai como uma mulher e os dois bebem, fazem sexo e ela depois se arrepende, isso entra como estupro (claro, só para o caso feminino)

Eu acho esse talvez o argumento mais tosco de toda a história.

Passa pela cabeça imaginar possíveis razões para tal arrependimento, e que essas razões podem sim, constituir estupro?

A mulher não é obrigada a fazer o que quer que o homem (ou outra mulher) queira fazer, apenas por ter consensualmente começado a fazer sexo. Sexo anal, por exemplo. Ou mesmo só continuar a fazer sexo. Então não é nada além de natural o arrependimento em ter começado a fazer sexo consensualmente com quem viu nisso o direito de estuprá-la.
Acho que quando ele diz que se arrependeu depois não é logo depois de ter iniciado a relação sexual, e sim depois de já te-la terminado, como no dia seguinte por exemplo, após uma conversinha com suas amigas feministas.

Quando ouço isso, dá a impressão que estão falando algo como, o cara era brocha, ou tinha o pau pequeno, gozou muito rápido, e a fulana vai lá e o acusa de estupro.

Falta de senso crítico com o que se defende e pressa em atacar o inimigo ideológico é foda, faz as pessoas passarem ridículo.
Existem muitos motivos para uma mulher fazer uma falsa acusação de estupro: 13 mulheres que mentiram sobre estupro e por que
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #20 Online: 01 de Novembro de 2015, 21:46:54 »
Eu não quis sugerir que não possam haver denúncias falsas. Apenas me parece extremamente mais provável que casos de arrependimento a partir de sexo consensual (inicialmente consensual, como deve ser na maioria dos estupros) na vasta maior parte do tempo não são tal como geralmente sugerido por quem tenta comprometer a credibilidade das acusações de estupro (com vítimas mulheres, ao menos). "Mmmm, aquele cara nem era bom de cama. Meh, vou dizer que fui estuprada por ele então", e muito menos o "amigas, fiz sexo com Fulano ontem", "o que? Você não sabe que sexo heterossexual é estupro?", "não me diga! Vou denunciar já".

Mesmo isso de "conversinhas feministas" na maior parte do tempo deve ser delas reforçando que ela não é obrigada a aceitar qualquer coisa só porque começou a fazer sexo.


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    Mulheres podem mentir sobre estupro para justificar por que elas apreciam pornografia.

Quando a mãe de Elizabeth Coast a encontrou vendo pornô na internet, Elizabeth explicou que suas ações foram resultado de violência que ela tinha sofrido nas mãos de um vizinho. Ela testemunhou que quando seu vizinho tinha 14 anos e ela 10, ele a havia molestado sexualmente. Seu testemunho foi convincente o suficiente para conseguir a condenação daquele homem. Ele foi sentenciado a sete anos, dos quais cumpriu quatro, até que Elizabeth se sentiu culpada demais e admitiu que tinha mentido sobre um homem inocente. Ela foi então condenada a dois meses de prisão pela mentira e a pagar U$ 90.000,00 em reparação. Mulheres podem mentir sobre estupro para explicar por que elas veem pornografia.

Putz, que ridícula a forma como faz-se a generalização. É quase como se pegassem o caso de Josef Fritzl, e dissessem, "homens/pais podem aprisionar as filhas, estuprá-las, e ter filhos com elas, quando elas se tornam adolescentes desobedientes", baseados em alguns dos depoimentos dele. Imagine a histeria que seria nos círculos MRAs se algum blog feminista fizesse essa generalização...

Offline Feliperj

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #21 Online: 02 de Novembro de 2015, 13:56:25 »
Na verdade é algo como 1 em 11 para estupro propriamente dito, mas chega a 1 em 4 para coisas já indo nessa direção*, sim. Pode-se dizer ser um exagero, mas desdenhar o problema é incomparavelmente pior.

Ola Buck,

Primeiramente, algumas considerações importantes :

0 - o Stefan não é um cara de direita, conservador. Ele é um libertário, que em certo sentido são muito mais progressistas que a própria esquerda progressista. Então, o vídeo não é de um cara conservador de direita.

1 - o relacionamento sexual humano não funciona como um programa de computador e por enquanto ainda não é regido por leis (os EUA estão caminhando para isso). Existe uma série de insinuações, tentativas, recuos, investidas que fazem parte do jogo sexual. Nada é explícito, não temos(ainda) um checklist que deve ser seguido para garantir com 100% de certeza que não incorremos em uma tentativa de estupro (claro que, tudo isso só valeria pro lado feminino - não é vitimismo, é constatação de uma assimetria propositalmente buscada pelo movimento feminista). Vejo um futuro onde todos terão que gravar todo o processo para garantir depois não serem vitimas de posteriores arrependimentos.
 
2 - o estupro existe na natureza muito antes de termos algo como uma sociedade, uma cultura. Fora o que observamos no reino animal, temos evidencias que no mundo de nossos ancestrais, esse tipo de comportamento foi muito mais comum (a dissociação entre o estado psicologico da mulher e sua reação fisiológica - lubrificação vaginal).

3 - o estupro é um problema que tem que ser combatido. Isso é um fato, o que não significa que conseguiremos nos livrar totalmente dele (existem questões biológicas nesse tipo de comportamento). Ninguém ridiculariza esse tipo de questão. Agora, é muito, mas MUITO diferente de se afirmar que temos uma cultura de estupro na sociedade ocidental (onde até na cadeia estupradores são mortos, estuprados, etc), onde cada homem existente é um estuprador em potencial.Isso é mais uma grande mentira, pois existem características comuns aos estupradores como, por exemplo, abuso sexual na infância por mulheres - isso também está no video que coloquei.

Para se confirmar essa tese de cultura de estupro, o movimento feminista (e sim, é muito importante se entender as origens historicas e ideologicas desses movimentos) força uma série de situações e definições que praticamente invalidam qualquer conclusão advinda dessas pesquisas.

Então, dependendo da questão e do que se considera estupro ou tentativa, essa estatística pode ser até de 1 para 1. E toda a análise que é feita no video do Stefan é direcionada  a isso. O tipo de questionamento, e tipo de definições usadas a análise comparada com diferentes fontes de informação (FBI, Ongs Feministas, etc), etc. Ao fazer as "correções", o tal do 1 em 4 cai para níveis bem menores (acho que na casa dos 3%, não lembro bem). O que me parece fazer mais sentido, pois uma proporção de 1 em 4 ou 1 em 11, equivaleria a estarmos literalmente cercadas por estupradas e estupradores!!

Outra coisa, o currículo de um pesquisador pode ter 1km. Se ele criou definições e questionamentos que colocam viez na sua pesquisa, coloca tudo a perder.

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Eu acho esse talvez o argumento mais tosco de toda a história.

Passa pela cabeça imaginar possíveis razões para tal arrependimento, e que essas razões podem sim, constituir estupro?

A mulher não é obrigada a fazer o que quer que o homem (ou outra mulher) queira fazer, apenas por ter consensualmente começado a fazer sexo. Sexo anal, por exemplo. Ou mesmo só continuar a fazer sexo. Então não é nada além de natural o arrependimento em ter começado a fazer sexo consensualmente com quem viu nisso o direito de estuprá-la.

Quando ouço isso, dá a impressão que estão falando algo como, o cara era brocha, ou tinha o pau pequeno, gozou muito rápido, e a fulana vai lá e o acusa de estupro.

Falta de senso crítico com o que se defende e pressa em atacar o inimigo ideológico é foda, faz as pessoas passarem ridículo.

Vc está errando completamente o ponto aqui. Primeiro porque você já está considerando , de forma equivocada, que esse arrependimento está associado com alguma tentativa ou estupro, ocorrida após o inicio do sexo consensual. Não, o ponto aqui é a mulher ter decidido ir para cama com o cara, sem estar no seu estado "natural", por ter ingerido álcool (mesmo que ela tenha feito isso por vontade propria - novamente, veja o video do Stefan), e depois chagar a conclusão de que se não fosse a bebida, ela não teria tido relações com o cara, demonstrando assim, arrependimento. Isso é de uma canalhice, falta de honestidade intelectual ATROZ!!

Então, o ponto é que o tipo de questionamento e definição de situações (onde o sexo feito após ambos beberem pode ser configurado da mesma forma como o sexo feito, quando um homem intencionalmente droga uma mulher, sem que ela saiba disso) que são consideradas nas pesquisas que "endossam" a tal da "cultura" do estupro já invalidam a própria pesquisa.

Repito, É INICEITAVEL que se considere algo tão dúbio, tão impreciso, tão assimétrico  quanto uma pergunta ou uma situação acima (repare que voce teve que imaginar uma situação onde efetivamente houve estupro, para que esse arrependimento esteja relacionado com o estupro) para se chegar a conclusões tão profundas e importantes como a exsitência de uma cultura de estupro. E o Stefan faz uma análise excelente sobre essa questão no vídeo.


Uma coisa é um homem ou mulher drogar alguém, ou fazer sexo com alguém bebado(a), sem o consentimento do mesmo. Agora, se os dois saem , bebem juntos, fazem sexo consensual e depois e ela diz ter se arrependido do sexo, isso é um problema DELA! 

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Novamente, concordo que há exageros, distorções no discurso feminista, que algumas vezes culminam no ridículo. Mas algumas dessas coisas tem algum fundo de verdade que foi sendo distorcida -- como "todo homem ser um estuprador em potencial". Embora talvez muitos/as acreditem que seja isso da maneira mais literal possível, você pode também entender isso como que estupradores não usam crachá de identificação, e que qualquer um pode ser criado dentro de um sistema de valores (cultura) que é mais leniente, ou até promove o estupro. Como no Estado Islâmico ou em fraternidades brancas americanas.

Estupro de homem pode não ter sido considerado terminologicamente "estupro", mas provavelmente sempre foi crime, apenas com outro termo. Aqui parece que o autor usa a mesma estratégia de desonestamente se fazer de vítima de que acusa a quem ataca.

Lésbicas também estupram, então vamos declarar que toda lésbica é uma estupradora em potencial? Acho difícil, dado que isso iria causar um curto-circuito com o movimento LGBT! Lésbicas também forçam suas parceiras a fazer sexo, com violencia, mesmo quando as mesmas não querem (estilo aquele personagem so Ze Wilker - Hoje eu vou lhe usar) - isso também é abordado pelo Stefan.

Como abordado no vídeo do Stefan, existem outros "marcadores" em estupradores. Essa declaração generalista é absurda, e é o objetivo dela é incutir na sociedade um absurdo, uma histeria! E toda a liderança dos movimentos feministas é radical, disseminam a idéia de que a sociedade odeia a mulher e de que os homens são meros estupradores.

Com relação a não consideração dos homens, não é vitimismo. Até porque, isso é coisa de esquerdista  :). É somente mais uma das incontáveis evidências da assimetria que existe no tratamento da questão, quando falamos de homens e mulheres. É bom ter em mente que ele faz toda a análise dele em cima da sociedade americana (o que é justo, dado que essa questão surge com força lá).

E os movimentos feministas lutam para que não se inclua os homens!

http://www.avoiceformen.com/feminism/feminist-lies-feminism/double-standard-rapeib/

Esse texto é de uma mulher.


Nesse vídeo, temos interessantes declarações das principais lideres do movimento atual, tem a questão da briga do movimento feminino para restringir a questão do estupro às mulheres, além de outras coisas interessantes.

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Não sei não, sobre essa "negligência". A impressão que passa é que eles são até exageradamente zelosos com o estupro por mulheres -- veja só uma porção de casos recentes de adolescentes/quase adultos "estuprados" ("estupro" apenas estatutário) por professoras, que foram parar na cadeia.

Bom, ele faz essa análise em cima de pesquisas e informações do próprio governo americano e como falei acima, o proprio movimento feminista luta para que isso continue desse jeito. E fica meio óbvio o porque, concorda ?

Abs
Felipe
« Última modificação: 02 de Novembro de 2015, 14:02:07 por Feliperj »

Offline Feliperj

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #22 Online: 02 de Novembro de 2015, 14:06:06 »
Eu não quis sugerir que não possam haver denúncias falsas. Apenas me parece extremamente mais provável que casos de arrependimento a partir de sexo consensual (inicialmente consensual, como deve ser na maioria dos estupros) na vasta maior parte do tempo não são tal como geralmente sugerido por quem tenta comprometer a credibilidade das acusações de estupro (com vítimas mulheres, ao menos). "Mmmm, aquele cara nem era bom de cama. Meh, vou dizer que fui estuprada por ele então", e muito menos o "amigas, fiz sexo com Fulano ontem", "o que? Você não sabe que sexo heterossexual é estupro?", "não me diga! Vou denunciar já".

Mesmo isso de "conversinhas feministas" na maior parte do tempo deve ser delas reforçando que ela não é obrigada a aceitar qualquer coisa só porque começou a fazer sexo.


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    Mulheres podem mentir sobre estupro para justificar por que elas apreciam pornografia.

Quando a mãe de Elizabeth Coast a encontrou vendo pornô na internet, Elizabeth explicou que suas ações foram resultado de violência que ela tinha sofrido nas mãos de um vizinho. Ela testemunhou que quando seu vizinho tinha 14 anos e ela 10, ele a havia molestado sexualmente. Seu testemunho foi convincente o suficiente para conseguir a condenação daquele homem. Ele foi sentenciado a sete anos, dos quais cumpriu quatro, até que Elizabeth se sentiu culpada demais e admitiu que tinha mentido sobre um homem inocente. Ela foi então condenada a dois meses de prisão pela mentira e a pagar U$ 90.000,00 em reparação. Mulheres podem mentir sobre estupro para explicar por que elas veem pornografia.

Putz, que ridícula a forma como faz-se a generalização. É quase como se pegassem o caso de Josef Fritzl, e dissessem, "homens/pais podem aprisionar as filhas, estuprá-las, e ter filhos com elas, quando elas se tornam adolescentes desobedientes", baseados em alguns dos depoimentos dele. Imagine a histeria que seria nos círculos MRAs se algum blog feminista fizesse essa generalização...

Sobre denúncias falsas, existem e são muito significantes. O Stefan aborda bem essa questão no seu video, e no outro que coloquei, tem uma situação interessante,  onde grupos feministas fazem barulhe em cima de situações já comprovadamente falsas.

Offline Skeptikós

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #23 Online: 02 de Novembro de 2015, 15:22:14 »
Este vídeo refuta também esta má ou falsa estatística (bem como a metodologia por trás do estudo que revelou estes resultados) divulgada pela pesquisadora feminista Mary Koss, de que uma em quatro mulheres serão estupradas durante suas vidas.

<a href="https://www.youtube.com/v/lYkQ6VwqDIM" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/lYkQ6VwqDIM</a>

 :ok:
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Sobre a "Cultura do Estupro"
« Resposta #24 Online: 02 de Novembro de 2015, 15:23:11 »
Na verdade é algo como 1 em 11 para estupro propriamente dito, mas chega a 1 em 4 para coisas já indo nessa direção*, sim. Pode-se dizer ser um exagero, mas desdenhar o problema é incomparavelmente pior.

Ola Buck,

Primeiramente, algumas considerações importantes :

0 - o Stefan não é um cara de direita, conservador. Ele é um libertário, que em certo sentido são muito mais progressistas que a própria esquerda progressista. Então, o vídeo não é de um cara conservador de direita.

Isso é só uma consideração "anti-ad hominem" (que eu não fiz), que acaba sendo meio que um "apelo à piedade".
 

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1 - o relacionamento sexual humano não funciona como um programa de computador e por enquanto ainda não é regido por leis (os EUA estão caminhando para isso). Existe uma série de insinuações, tentativas, recuos, investidas que fazem parte do jogo sexual. Nada é explícito, não temos(ainda) um checklist que deve ser seguido para garantir com 100% de certeza que não incorremos em uma tentativa de estupro (claro que, tudo isso só valeria pro lado feminino - não é vitimismo, é constatação de uma assimetria propositalmente buscada pelo movimento feminista). Vejo um futuro onde todos terão que gravar todo o processo para garantir depois não serem vitimas de posteriores arrependimentos.

Algumas vezes a coisa chega ao ridículo, lei de Poe total. Não vou encontrar o vídeo agora, mas havia um vídeo "instrucional" meio recente onde cada uma das pessoas durante as "preliminares" pedia permissão para cada movimento que ia fazer. Mas, deixando de lado esses exageros, a coisa não é tão dramática quanto alguns acreditam:

<a href="https://www.youtube.com/v/CcUMb0V6gQ4" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/CcUMb0V6gQ4</a>




 
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2 - o estupro existe na natureza muito antes de termos algo como uma sociedade, uma cultura. Fora o que observamos no reino animal, temos evidencias que no mundo de nossos ancestrais, esse tipo de comportamento foi muito mais comum (a dissociação entre o estado psicologico da mulher e sua reação fisiológica - lubrificação vaginal).

Isso não tem relevância alguma para qualquer coisa -- a menos que pretenda "defender" o estupro por apelo à natureza -- e a hipótese de dissociação do estado psicológico como "adaptação" para o estupro é apenas uma hipótese, não algo confirmado. Uma outra é de simplesmente ser resultado da genitália feminina e seu estado simplesmente ser menos "evidente" sensorialmente para a própria mulher, o que ao longo da vida cria menos "condicionamento Pavloviano" de uma coisa com outra. Acho que o termo relevante deve ser algo como "somatosensorial", não me lembro.


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3 - o estupro é um problema que tem que ser combatido. Isso é um fato, o que não significa que conseguiremos nos livrar totalmente dele (existem questões biológicas nesse tipo de comportamento). Ninguém ridiculariza esse tipo de questão. Agora, é muito, mas MUITO diferente de se afirmar que temos uma cultura de estupro na sociedade ocidental (onde até na cadeia estupradores são mortos, estuprados, etc), onde cada homem existente é um estuprador em potencial.Isso é mais uma grande mentira, pois existem características comuns aos estupradores como, por exemplo, abuso sexual na infância por mulheres - isso também está no video que coloquei.

Eu acho errado dizer que "vivemos numa cultura do estupro", mas não é incorreto dizer que há "culturas de estupro" e "subculturas de estupro", mesmo em meio à "nossa" cultura ("ocidental"). Como citei anteriormente fraternidades brancas americanas e subgrupos mais ou menos relacionados, comumente vão desde tolerância até promoção escancarada de estupro.

Tenho a suspeita de que abuso sexual na infância por mulheres não é algo lá muito estatísticamente significante, não me lembro de já ter lido sobre isso, e li um bocado há alguns anos atrás.



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Então, dependendo da questão e do que se considera estupro ou tentativa, essa estatística pode ser até de 1 para 1. E toda a análise que é feita no video do Stefan é direcionada  a isso. O tipo de questionamento, e tipo de definições usadas a análise comparada com diferentes fontes de informação (FBI, Ongs Feministas, etc), etc. Ao fazer as "correções", o tal do 1 em 4 cai para níveis bem menores (acho que na casa dos 3%, não lembro bem). O que me parece fazer mais sentido, pois uma proporção de 1 em 4 ou 1 em 11, equivaleria a estarmos literalmente cercadas por estupradas e estupradores!!

Bem, a análise do youtuber C0nc0rdance sobre a coisa toda me parece muito razoável e não dá motivos para questionar seriamente os números.

Você comete o mesmo engano que feministas por vezes cometem ao considerar esses números, intuindo algo como que se 1 em cada 4 mulheres ao menos sofreu tentativa de estupro, então algo próximo de 1 em cada 4 homens seria responsável por isso. Mas na verdade a maior parte dos estupradores é serial, o que é algumas vezes admitido por alguns feministas.

http://www.feministe.us/blog/archives/2010/03/25/predator-theory/




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Eu acho esse talvez o argumento mais tosco de toda a história.

Passa pela cabeça imaginar possíveis razões para tal arrependimento, e que essas razões podem sim, constituir estupro?

A mulher não é obrigada a fazer o que quer que o homem (ou outra mulher) queira fazer, apenas por ter consensualmente começado a fazer sexo. Sexo anal, por exemplo. Ou mesmo só continuar a fazer sexo. Então não é nada além de natural o arrependimento em ter começado a fazer sexo consensualmente com quem viu nisso o direito de estuprá-la.

Quando ouço isso, dá a impressão que estão falando algo como, o cara era brocha, ou tinha o pau pequeno, gozou muito rápido, e a fulana vai lá e o acusa de estupro.

Falta de senso crítico com o que se defende e pressa em atacar o inimigo ideológico é foda, faz as pessoas passarem ridículo.

Vc está errando completamente o ponto aqui. Primeiro porque você já está considerando , de forma equivocada, que esse arrependimento está associado com alguma tentativa ou estupro, ocorrida após o inicio do sexo consensual. Não, o ponto aqui é a mulher ter decidido ir para cama com o cara, sem estar no seu estado "natural", por ter ingerido álcool (mesmo que ela tenha feito isso por vontade propria - novamente, veja o video do Stefan), e depois chagar a conclusão de que se não fosse a bebida, ela não teria tido relações com o cara, demonstrando assim, arrependimento. Isso é de uma canalhice, falta de honestidade intelectual ATROZ!!

Não, não estou "errando". Não temos uma quantificação exata de quantas denúncias de estupro seriam baseadas nessa situação que aqueles que tentam minar a credibilidade das denúncias sugerem, versus o que eu sugeri, que parece ser o mais comum, segundo as pesquisas.



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Então, o ponto é que o tipo de questionamento e definição de situações (onde o sexo feito após ambos beberem pode ser configurado da mesma forma como o sexo feito, quando um homem intencionalmente droga uma mulher, sem que ela saiba disso) que são consideradas nas pesquisas que "endossam" a tal da "cultura" do estupro já invalidam a própria pesquisa.

Eu não entendi exatamente o que quis dizer aqui, ficou confuso. Repito, parece que não há nada de excepcionalmente ruim com o "cenário geral" das pesquisas, embora talvez haja críticas pontuais válidas. Simplesmente não parece ser o caso de ser tudo fictício e de se ter uma vasta maioria de denúncias falsas, uma "cultura universal da falsa incriminação de homens por estupro".

Ao mesmo tempo, há que se separar as pesquisas em si e discurso em torno de "cultura do estupro". O que não falta na internet e por aí é gente defendendo coisa sem embasamento empírico, mas não significa que as pesquisas que eles mesmos citam sejam significativamente falhas. Em boa parte do tempo estarão relativamente isentas de "ideologia". Outro vídeo em que o mesmo youtubber comenta sobre um artigo relacionado ao assunto, é de um artigo sobre "prevenção ao estupro", sobre comportamentos da potencial vítima que a tornam mais ou menos suscetível. Isso é algo praticamente herético para uns 99% dos feministas de internet, que dirão que é "culpar a vítima", e que tem que se "ensinar os homens a não estuprarem".


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Repito, É INICEITAVEL que se considere algo tão dúbio, tão impreciso, tão assimétrico  quanto uma pergunta ou uma situação acima (repare que voce teve que imaginar uma situação onde efetivamente houve estupro, para que esse arrependimento esteja relacionado com o estupro) para se chegar a conclusões tão profundas e importantes como a exsitência de uma cultura de estupro. E o Stefan faz uma análise excelente sobre essa questão no vídeo.

Como disse, não estou defendendo a existência de uma "cultura universal do estupro", que parece ser defendida por uma quantidade considerável de ativistas profissionais e hobbyistas. De modo geral a nossa cultura condena severamente ao estupro (e também há pesquisa feita sobre isso), mas há subculturas mais tolerantes estupro ainda assim.


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Uma coisa é um homem ou mulher drogar alguém, ou fazer sexo com alguém bebado(a), sem o consentimento do mesmo. Agora, se os dois saem , bebem juntos, fazem sexo consensual e depois e ela diz ter se arrependido do sexo, isso é um problema DELA!

Eu acho que isso é largamente um espantalho, que são pouquíssimas as pessoas que, se arrependem de fazer sexo, e denunciam a outra pessoa por estupro. É o tipo de coisa extremamente difícil de se imaginar fazendo, então a assunção de "boa vontade", de "dar o benefício da dúvida", é de que as denúncias não sejam na maioria assim, até porque não se ganha nada com isso. "Pô, o sexo foi ruim, não devia ter feito. Acho que posso seguir minha vida normalmente, ir ao trabalho e tal, OU, posso perder muito mais do meu tempo e acusar falsamente o cara de estuprador, só para descontar o meu arrependimento".

Não que não possa absolutamente acontecer, e que não possa ser algo digno de condenação criminal em si.



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Lésbicas também estupram, então vamos declarar que toda lésbica é uma estupradora em potencial? Acho difícil, dado que isso iria causar um curto-circuito com o movimento LGBT! Lésbicas também forçam suas parceiras a fazer sexo, com violencia, mesmo quando as mesmas não querem (estilo aquele personagem so Ze Wilker - Hoje eu vou lhe usar) - isso também é abordado pelo Stefan.

Toda lésbica é uma estupradora em potencial exatamente da mesma forma que se puder dizer que todo homem é.

Acho que já devo ter dito antes, mas em todo caso...

Primeiramente, no sentido de que não terão crachá de estuprador(a), então qualquer um(a) potencialmente é.

Em um segundo sentido, qualquer pessoa pode ser criada para ser tolerante com o estupro ou mesmo um(a) estuprador(a). É o que somos levados a concluir por haver culturas onde o estupro é muito mais pervasivo e não supormos que isso se deva a diferentes genes.

Esses seriam os dois sentidos razoáveis, mas acaba de fato havendo confusão com a idéia de que "todo homem é igualmente propenso a estuprar", o que é compreensivelmente ofensivo. Mas estamos aí entrando já no terreno das leis de Poe, onde acho meio duvidoso ser válido qualquer "debate", até mesmo por provavelmente não haver ninguém aqui de fato propondo exatamente isso. Mais interessante é a questão do que leva às pessoas a pensarem assim. Desconfio que uma combinação de trauma pessoal ou empatia com trauma alheio, e ideologia que explora esse trauma ou empatia.



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Como abordado no vídeo do Stefan, existem outros "marcadores" em estupradores. Essa declaração generalista é absurda, e é o objetivo dela é incutir na sociedade um absurdo, uma histeria! E toda a liderança dos movimentos feministas é radical, disseminam a idéia de que a sociedade odeia a mulher e de que os homens são meros estupradores.

"Quando na verdade a sociedade odeia os homens e as mulheres são meras denunciadoras falsas de estupro".





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Nesse vídeo, temos interessantes declarações das principais lideres do movimento atual, tem a questão da briga do movimento feminino para restringir a questão do estupro às mulheres, além de outras coisas interessantes.

Para mim "feminismo" tem grossamente dois significados. Um é o que deve constar no dicionário, que se pode dizer até ser um valor universal. Até a maioria dos conservadores atuais deve ser feminista, a favor de direitos iguais da mulher, etc. O "outro" sentido é o de ativistas profissionais ou amadores, que comumente me parecem anacrônicos e histéricos, embora não necessariamente dirão só bobagem, também. Apenas não dou muita atenção a esse "segundo grupo". Não vou atrás disso, não ganho nada com isso. Se houvesse alguém assim aqui, poderia até discutir. Mas não havendo, não vou buscar algo para me frustrar deliberadamente com a imbecilidade humana.


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Não sei não, sobre essa "negligência". A impressão que passa é que eles são até exageradamente zelosos com o estupro por mulheres -- veja só uma porção de casos recentes de adolescentes/quase adultos "estuprados" ("estupro" apenas estatutário) por professoras, que foram parar na cadeia.

Bom, ele faz essa análise em cima de pesquisas e informações do próprio governo americano e como falei acima, o proprio movimento feminista luta para que isso continue desse jeito. E fica meio óbvio o porque, concorda ?

Abs
Felipe

O nicho populista do vitimismo. Com sorte haverá oposição legal/política a isso que não seja contra-produtiva, como parece ser a maior parte dos MRAs.

 

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