Na verdade é algo como 1 em 11 para estupro propriamente dito, mas chega a 1 em 4 para coisas já indo nessa direção*, sim. Pode-se dizer ser um exagero, mas desdenhar o problema é incomparavelmente pior.
Ola Buck,
Primeiramente, algumas considerações importantes :
0 - o Stefan não é um cara de direita, conservador. Ele é um libertário, que em certo sentido são muito mais progressistas que a própria esquerda progressista. Então, o vídeo não é de um cara conservador de direita.
1 - o relacionamento sexual humano não funciona como um programa de computador e por enquanto ainda não é regido por leis (os EUA estão caminhando para isso). Existe uma série de insinuações, tentativas, recuos, investidas que fazem parte do jogo sexual. Nada é explícito, não temos(ainda) um checklist que deve ser seguido para garantir com 100% de certeza que não incorremos em uma tentativa de estupro (claro que, tudo isso só valeria pro lado feminino - não é vitimismo, é constatação de uma assimetria propositalmente buscada pelo movimento feminista). Vejo um futuro onde todos terão que gravar todo o processo para garantir depois não serem vitimas de posteriores arrependimentos.
2 - o estupro existe na natureza muito antes de termos algo como uma sociedade, uma cultura. Fora o que observamos no reino animal, temos evidencias que no mundo de nossos ancestrais, esse tipo de comportamento foi muito mais comum (a dissociação entre o estado psicologico da mulher e sua reação fisiológica - lubrificação vaginal).
3 - o estupro é um problema que tem que ser combatido. Isso é um fato, o que não significa que conseguiremos nos livrar totalmente dele (existem questões biológicas nesse tipo de comportamento). Ninguém ridiculariza esse tipo de questão. Agora, é muito, mas MUITO diferente de se afirmar que temos uma cultura de estupro na sociedade ocidental (onde até na cadeia estupradores são mortos, estuprados, etc), onde cada homem existente é um estuprador em potencial.Isso é mais uma grande mentira, pois existem características comuns aos estupradores como, por exemplo, abuso sexual na infância por mulheres - isso também está no video que coloquei.
Para se confirmar essa tese de cultura de estupro, o movimento feminista (e sim, é muito importante se entender as origens historicas e ideologicas desses movimentos) força uma série de situações e definições que praticamente invalidam qualquer conclusão advinda dessas pesquisas.
Então, dependendo da questão e do que se considera estupro ou tentativa, essa estatística pode ser até de 1 para 1. E toda a análise que é feita no video do Stefan é direcionada a isso. O tipo de questionamento, e tipo de definições usadas a análise comparada com diferentes fontes de informação (FBI, Ongs Feministas, etc), etc. Ao fazer as "correções", o tal do 1 em 4 cai para níveis bem menores (acho que na casa dos 3%, não lembro bem). O que me parece fazer mais sentido, pois uma proporção de 1 em 4 ou 1 em 11, equivaleria a estarmos literalmente cercadas por estupradas e estupradores!!
Outra coisa, o currículo de um pesquisador pode ter 1km. Se ele criou definições e questionamentos que colocam viez na sua pesquisa, coloca tudo a perder.
Eu acho esse talvez o argumento mais tosco de toda a história.
Passa pela cabeça imaginar possíveis razões para tal arrependimento, e que essas razões podem sim, constituir estupro?
A mulher não é obrigada a fazer o que quer que o homem (ou outra mulher) queira fazer, apenas por ter consensualmente começado a fazer sexo. Sexo anal, por exemplo. Ou mesmo só continuar a fazer sexo. Então não é nada além de natural o arrependimento em ter começado a fazer sexo consensualmente com quem viu nisso o direito de estuprá-la.
Quando ouço isso, dá a impressão que estão falando algo como, o cara era brocha, ou tinha o pau pequeno, gozou muito rápido, e a fulana vai lá e o acusa de estupro.
Falta de senso crítico com o que se defende e pressa em atacar o inimigo ideológico é foda, faz as pessoas passarem ridículo.
Vc está errando completamente o ponto aqui. Primeiro porque você já está considerando , de forma equivocada, que esse arrependimento está associado com alguma tentativa ou estupro, ocorrida após o inicio do sexo consensual. Não, o ponto aqui é a mulher ter decidido ir para cama com o cara, sem estar no seu estado "natural", por ter ingerido álcool (mesmo que ela tenha feito isso por vontade propria - novamente, veja o video do Stefan), e depois chagar a conclusão de que se não fosse a bebida, ela não teria tido relações com o cara, demonstrando assim, arrependimento. Isso é de uma canalhice, falta de honestidade intelectual ATROZ!!
Então, o ponto é que o tipo de questionamento e definição de situações (onde o sexo feito após ambos beberem pode ser configurado da mesma forma como o sexo feito, quando um homem intencionalmente droga uma mulher, sem que ela saiba disso) que são consideradas nas pesquisas que "endossam" a tal da "cultura" do estupro já invalidam a própria pesquisa.
Repito, É INICEITAVEL que se considere algo tão dúbio, tão impreciso, tão assimétrico quanto uma pergunta ou uma situação acima (repare que voce teve que imaginar uma situação onde efetivamente houve estupro, para que esse arrependimento esteja relacionado com o estupro) para se chegar a conclusões tão profundas e importantes como a exsitência de uma cultura de estupro. E o Stefan faz uma análise excelente sobre essa questão no vídeo.
Uma coisa é um homem ou mulher drogar alguém, ou fazer sexo com alguém bebado(a), sem o consentimento do mesmo. Agora, se os dois saem , bebem juntos, fazem sexo consensual e depois e ela diz ter se arrependido do sexo, isso é um problema DELA!
Novamente, concordo que há exageros, distorções no discurso feminista, que algumas vezes culminam no ridículo. Mas algumas dessas coisas tem algum fundo de verdade que foi sendo distorcida -- como "todo homem ser um estuprador em potencial". Embora talvez muitos/as acreditem que seja isso da maneira mais literal possível, você pode também entender isso como que estupradores não usam crachá de identificação, e que qualquer um pode ser criado dentro de um sistema de valores (cultura) que é mais leniente, ou até promove o estupro. Como no Estado Islâmico ou em fraternidades brancas americanas.
Estupro de homem pode não ter sido considerado terminologicamente "estupro", mas provavelmente sempre foi crime, apenas com outro termo. Aqui parece que o autor usa a mesma estratégia de desonestamente se fazer de vítima de que acusa a quem ataca.
Lésbicas também estupram, então vamos declarar que toda lésbica é uma estupradora em potencial? Acho difícil, dado que isso iria causar um curto-circuito com o movimento LGBT! Lésbicas também forçam suas parceiras a fazer sexo, com violencia, mesmo quando as mesmas não querem (estilo aquele personagem so Ze Wilker - Hoje eu vou lhe usar) - isso também é abordado pelo Stefan.
Como abordado no vídeo do Stefan, existem outros "marcadores" em estupradores. Essa declaração generalista é absurda, e é o objetivo dela é incutir na sociedade um absurdo, uma histeria! E toda a liderança dos movimentos feministas é radical, disseminam a idéia de que a sociedade odeia a mulher e de que os homens são meros estupradores.
Com relação a não consideração dos homens, não é vitimismo. Até porque, isso é coisa de esquerdista
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. É somente mais uma das incontáveis evidências da assimetria que existe no tratamento da questão, quando falamos de homens e mulheres. É bom ter em mente que ele faz toda a análise dele em cima da sociedade americana (o que é justo, dado que essa questão surge com força lá).
E os movimentos feministas lutam para que não se inclua os homens!
http://www.avoiceformen.com/feminism/feminist-lies-feminism/double-standard-rapeib/Esse texto é de uma mulher.
Nesse vídeo, temos interessantes declarações das principais lideres do movimento atual, tem a questão da briga do movimento feminino para restringir a questão do estupro às mulheres, além de outras coisas interessantes.
Não sei não, sobre essa "negligência". A impressão que passa é que eles são até exageradamente zelosos com o estupro por mulheres -- veja só uma porção de casos recentes de adolescentes/quase adultos "estuprados" ("estupro" apenas estatutário) por professoras, que foram parar na cadeia.
Bom, ele faz essa análise em cima de pesquisas e informações do próprio governo americano e como falei acima, o proprio movimento feminista luta para que isso continue desse jeito. E fica meio óbvio o porque, concorda ?
Abs
Felipe