Autor Tópico: O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri  (Lida 16985 vezes)

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Offline Derfel

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #75 Online: 01 de Fevereiro de 2016, 20:49:06 »
Se lá for como aqui, significa que alguns órgãos vão simplesmente parar por falta de funcionários.
Seria um impacto muito grande pro Brasil se o ministério do Esporte, Comunicações ou da Integração Nacional fosse extinto e todo mundo que trabalha nele fosse pra rua?
Das Comunicações e da Integração nacional? Sim.

Não, nenhum deles.

O primeiro pode ser absorvido sob a forma secretaria por outro ministério.

Mas TODO o pessoal dele fora demitido. Então como seria absorvido como secretaria? Contrataria outro pessoal?

Citar
O segundo não serve para anda.

Como não serve? E a Defesa Civil? E as obras contra seca? As políticas de desenvolvimento do Nordeste, da Amazônia, do Centro Oeste e do Vale do São Francisco? Tudo bem dizer que suas ações poderiam ser absorvidas por outros ministérios, mas não dizer que não serve para nada.

Citar

Ou então outro ministério teria de assumir essas funções.

Já respondido.


Onde ficariam a ANATEL, ECT e a Telebrás?

A primeira pode ser transformada em secretaria.

As outras duas podem ser privatizadas.

E seria uma secretaria no lugar de uma agência? Ou seja, com mais ingerência política e mais cargos? Mesmo assim ficaria onde? Com quais funcionários se foram demitidos?

Citar

Políticas de comunicação seriam definidas por qual órgão?

Pela secretaria de comunicações dentro de algum ministério.

Isso é apenas mudar status do órgão e a importância que se dá à política de comunicações, mas não extingui-lo. Existem secretaria maiores que ministérios.

Citar
E a regulação da Radiodifusão?

Idem ao anterior.


Acabaria com a Defesa Civil?

Não.

Ela seria absorvida por outro ministério.

Mas contrataria outras pessoas? Porque todos foram para a rua.

Citar
Mas não só isso. Nas universidades, por exemplo, durante muito tempo muitos cursos funcionaram somente a base de professores substitutos (não sei como se encontram agora), sem eles esses cursos parariam.

E?

E não é apenas uma questão de sair demitindo tudo mundo. Tem que haver um planejamento mesmo para demissões sob pena de paralisar serviços.

Offline Geotecton

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #76 Online: 01 de Fevereiro de 2016, 21:01:00 »
Se lá for como aqui, significa que alguns órgãos vão simplesmente parar por falta de funcionários.
Seria um impacto muito grande pro Brasil se o ministério do Esporte, Comunicações ou da Integração Nacional fosse extinto e todo mundo que trabalha nele fosse pra rua?
Das Comunicações e da Integração nacional? Sim.

Não, nenhum deles.

O primeiro pode ser absorvido sob a forma secretaria por outro ministério.

Mas TODO o pessoal dele fora demitido. Então como seria absorvido como secretaria? Contrataria outro pessoal?

Citar
O segundo não serve para anda.

Como não serve? E a Defesa Civil? E as obras contra seca? As políticas de desenvolvimento do Nordeste, da Amazônia, do Centro Oeste e do Vale do São Francisco? Tudo bem dizer que suas ações poderiam ser absorvidas por outros ministérios, mas não dizer que não serve para nada.

Citar

Ou então outro ministério teria de assumir essas funções.

Já respondido.


Onde ficariam a ANATEL, ECT e a Telebrás?

A primeira pode ser transformada em secretaria.

As outras duas podem ser privatizadas.

E seria uma secretaria no lugar de uma agência? Ou seja, com mais ingerência política e mais cargos? Mesmo assim ficaria onde? Com quais funcionários se foram demitidos?

Citar

Políticas de comunicação seriam definidas por qual órgão?

Pela secretaria de comunicações dentro de algum ministério.

Isso é apenas mudar status do órgão e a importância que se dá à política de comunicações, mas não extingui-lo. Existem secretaria maiores que ministérios.

Citar
E a regulação da Radiodifusão?

Idem ao anterior.


Acabaria com a Defesa Civil?

Não.

Ela seria absorvida por outro ministério.

Mas contrataria outras pessoas? Porque todos foram para a rua.

Citar
Mas não só isso. Nas universidades, por exemplo, durante muito tempo muitos cursos funcionaram somente a base de professores substitutos (não sei como se encontram agora), sem eles esses cursos parariam.

E?

E não é apenas uma questão de sair demitindo tudo mundo. Tem que haver um planejamento mesmo para demissões sob pena de paralisar serviços.

Para não ficarmos em um looping coloquial sem fim, vou assim resumir:

a) Revisão geral das atribuições do estado brasileiro.

b) Readequação do estado brasileiro, conforme o que for apurado do item anterior.

c) Demissão maciça de funcionários em excesso e cobrança efetiva de desempenho dos que ficarem.

d) Eliminação de todas as benesses e vantagens de todos os funcionários públicos (incluindo os de carreira de estado) de todos os entes da federação, equiparando-os sempre que possível, com o setor privado. Em caso de discordância destes funcionários, repito para eles uma frase dita com frequência por aqui:

"A porta é a serventia da casa".


P.S.

Também é necessária uma ampla revisão da previdência pública e dos chamados 'direitos trabalhistas'.

« Última modificação: 02 de Fevereiro de 2016, 01:52:49 por Geotecton »
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #77 Online: 01 de Fevereiro de 2016, 21:54:33 »
Temos 39 ministérios, se cortarem 30 e demitirem todos os vagabundos que o Lulla contratou ainda assim não fariam falta alguma.

O governo militar tinha 12 ministérios com muito menos gente.


Offline Gaúcho

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #79 Online: 01 de Fevereiro de 2016, 22:15:22 »
Olha os cortes que a NZ fez! Ministério do Meio Ambiente passou de dezessete mil empregados para apenas dezessete. De vinte e oito mil no Ministério do Trabalho para apenas um empregado. E isso em uma país sério como a NZ. Imagina o quanto de inútil existem nos ministérios aqui do Brasil. Dá pra eliminar, fácil, uns trinta e dois ministérios e noventa e nove porcento do pessoal.

Acorda.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #80 Online: 01 de Fevereiro de 2016, 22:30:11 »
A idéia deve ser chegar ao comunismo através de gradual contratação de todo mundo para trabalhar no governo.

A idéia é encher o setor público com cabos eleitorais que contribuam com uma mesada ao partido.

É para isso que precisam de 39 ministérios com centenas de vagabundos em cada um e é para isso que precisam deles nas estatais.

Offline Lorentz

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #81 Online: 01 de Fevereiro de 2016, 23:16:59 »
A idéia deve ser chegar ao comunismo através de gradual contratação de todo mundo para trabalhar no governo.

A idéia é encher o setor público com cabos eleitorais que contribuam com uma mesada ao partido.

É para isso que precisam de 39 ministérios com centenas de vagabundos em cada um e é para isso que precisam deles nas estatais.

Não, Arcanjo. Você esqueceu que a Dilma cortou ou dissolveu 8 ministérios, ficando com 31. Foi por isso que não usei o exemplo óbvio do ministério da Pesca, pois esse dançou.
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Offline Derfel

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #82 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 08:57:14 »
Se lá for como aqui, significa que alguns órgãos vão simplesmente parar por falta de funcionários.
Seria um impacto muito grande pro Brasil se o ministério do Esporte, Comunicações ou da Integração Nacional fosse extinto e todo mundo que trabalha nele fosse pra rua?
Das Comunicações e da Integração nacional? Sim.

Não, nenhum deles.

O primeiro pode ser absorvido sob a forma secretaria por outro ministério.

Mas TODO o pessoal dele fora demitido. Então como seria absorvido como secretaria? Contrataria outro pessoal?

Citar
O segundo não serve para anda.

Como não serve? E a Defesa Civil? E as obras contra seca? As políticas de desenvolvimento do Nordeste, da Amazônia, do Centro Oeste e do Vale do São Francisco? Tudo bem dizer que suas ações poderiam ser absorvidas por outros ministérios, mas não dizer que não serve para nada.

Citar

Ou então outro ministério teria de assumir essas funções.

Já respondido.


Onde ficariam a ANATEL, ECT e a Telebrás?

A primeira pode ser transformada em secretaria.

As outras duas podem ser privatizadas.

E seria uma secretaria no lugar de uma agência? Ou seja, com mais ingerência política e mais cargos? Mesmo assim ficaria onde? Com quais funcionários se foram demitidos?

Citar

Políticas de comunicação seriam definidas por qual órgão?

Pela secretaria de comunicações dentro de algum ministério.

Isso é apenas mudar status do órgão e a importância que se dá à política de comunicações, mas não extingui-lo. Existem secretaria maiores que ministérios.

Citar
E a regulação da Radiodifusão?

Idem ao anterior.


Acabaria com a Defesa Civil?

Não.

Ela seria absorvida por outro ministério.

Mas contrataria outras pessoas? Porque todos foram para a rua.

Citar
Mas não só isso. Nas universidades, por exemplo, durante muito tempo muitos cursos funcionaram somente a base de professores substitutos (não sei como se encontram agora), sem eles esses cursos parariam.

E?

E não é apenas uma questão de sair demitindo tudo mundo. Tem que haver um planejamento mesmo para demissões sob pena de paralisar serviços.

Para não ficarmos em um looping coloquial sem fim, vou assim resumir:

a) Revisão geral das atribuições do estado brasileiro.

b) Readequação do estado brasileiro, conforme o que for apurado do item anterior.

c) Demissão maciça de funcionários em excesso e cobrança efetiva de desempenho dos que ficarem.

d) Eliminação de todas as benesses e vantagens de todos os funcionários públicos (incluindo os de carreira de estado) de todos os entes da federação, equiparando-os sempre que possível, com o setor privado. Em caso de discordância destes funcionários, repito para eles uma frase dita com frequência por aqui:

"A porta é a serventia da casa".


P.S.

Também é necessária uma ampla revisão da previdência pública e dos chamados 'direitos trabalhistas'.



Bem, ESSA é uma opinião consistente. Bem melhor que fechar os ministérios e botar todos os parasitas na rua. Posso até concordar com a maioria desses pontos (talvez discordemos da forma e sempre admitindo que posso estar redondamente enganado).

A pergunta que faço (e que não sei a resposta) é: foi isso que foi feito na Argentina?

Offline Derfel

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #83 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 10:07:30 »
Olha os cortes que a NZ fez! Ministério do Meio Ambiente passou de dezessete mil empregados para apenas dezessete. De vinte e oito mil no Ministério do Trabalho para apenas um empregado. E isso em uma país sério como a NZ. Imagina o quanto de inútil existem nos ministérios aqui do Brasil. Dá pra eliminar, fácil, uns trinta e dois ministérios e noventa e nove porcento do pessoal.

Acorda.

Só um adendo. Parte dessa informação é devido a falha de tradução.  O ministério do trabalho não ficou com 1 servidor. O ministério do trabalho da Nova Zelândia é bem considerável (ainda que tenha sido fundido com outro em 2012). O nome é Department of Labor. O que ficou com "1 funcionário" foi o Ministry of Works, que era uma espécie de grande empresa de engenharia pública da Nova Zelândia,  que foi privatizado. Executava serviços como construção de represas, estradas de ferro, aeródromos... Deve ter tido uma importância grande na formação do estado neozelandês, quando surgiu no século XIX, e durante a segunda guerra mundial. Nos anos 80, já não deve ser necessária.

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Department_of_Labour_(New_Zealand)
https://en.m.wikipedia.org/wiki/New_Zealand_Ministry_of_Works
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Maurice_McTigue
http://cafr1.com/April-04.html

E, ainda assim, a proporção de servidores públicos na Nova Zelândia é maior que no Brasil.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/05/100520_relatorio_ocde_servidores_rw.shtml
http://www.oecd-ilibrary.org/sites/gov_glance-2011-en/05/01/index.html?itemId=/content/chapter/gov_glance-2011-27-en

Offline Diegojaf

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #84 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 10:34:14 »
Gostaria da opinião do Fzzap sobre o governo Macri. Tenho lido algumas coisas como governar por decreto, decretos anulando leis, juízes da suprema corte sendo nomeados também por decreto, sem submeterem-se ao senado, pressão para renúncia da procuradora da República,  dimuição dos poderes do Ministério público, suspensão por decreto da aplicação do novo código de processo penal e outras coisas mais. Gostaria de saber se é isso mesmo e o q queje os argentinos estão achando disso, tanto a população quanto as instituições.

A questão do Ministro do STF de lá foi por uma questão de tempo, já que o Congresso deles estava de férias e ele não tem maioria para convocar uma sessão extraordinária e precisava preencher a vaga, então, ao invés de esperar ele nomeou o cara por conta própria, mas a nomeação vai ter que ser confirmada pelo Congresso do mesmo jeito.

Ainda é cedo para dizer se ele está tomando medidas efetivas ou só está limpando o ambiente para criar um novo aparelhamento. O primeiro governo da Dilma me mostrou que não se pode criar expectativas em primeiro ano de governo nenhum.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #85 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 10:42:11 »
Outro erro de tradução é o ministério de meio ambiente. O ministério do meio ambiente é Ministry for the Environment, que foi criado em 1986. O que o artigo coloca é o Serviço Florestal que era responsável pelas reservas públicas e parques florestais. Era também uma "empresa madeireira". O serviço foi extinto em 1987, a  parte de conservação ambiental dos parques ficou a cargo do Department of Conservation.  E a parte da madeireira estatal foi para a New Zealand Forestry Corporation. Os reservas em terra maori, política e biossegurança passou para o Ministry of Forestry (que depois se fundiu com o Ministry of Agriculture - 1995 - e depois foi criado o Ministry of Primary Industry - 2012). Parte das terras madeireiras foram privatizadas, bem como as operações madeireiras. Daí você consegue ver como 17.000 se tornam 17. Através da privatização da indústria madeireira (que nem deveria estar sob controle estatal, logo de começo).

https://en.m.wikipedia.org/wiki/New_Zealand_Forest_Service
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Department_of_Conservation_(New_Zealand)
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Ministry_of_Agriculture_and_Forestry_(New_Zealand)
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Ministry_for_Primary_Industries_(New_Zealand)
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Ministry_for_the_Environment_(New_Zealand)


Offline Diegojaf

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #86 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 10:48:35 »
Lembrando também que o fato de "extinguir cargos" não quer dizer colocar ninguém na rua. O governo de Minas na semana passada "extinguiu" 160 mil postos que estavam vagos sem mandar ninguém pra rua. É uma prerrogativa do Executivo.
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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #87 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 11:23:44 »

Bem, ESSA é uma opinião consistente. Bem melhor que fechar os ministérios e botar todos os parasitas na rua.

Derfel, eu não quero que os ministérios sejam fechados da noite pro dia, mas perguntei qual seria o impacto se alguns ministérios desaparecessem. Você falou que sem o ministério das comunicações algumas agências ficariam a esmo. O exercício é pensar se existe uma forma de resolver o problema sem colocar o Estado no meio. É óbvio que caso remova os ministérios, tudo o que eles fazem ficaria parado, e isso seria ruim porque as coisas só funcionam por aqui através do governo. Mas será que não há outra maneira de fazer isso? Não daria pra privatizar? Não daria para atribuir as funções para outro ministério, com muito menos funcionários?
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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #88 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 11:54:46 »
O Ministério dos Transportes também imagino que seja erro de tradução,  isso porque no texto é Department of Transportation e ministério dos transportes é Ministry of Transport e ele é enorme. Possui 4 entidades da Coroa (Crown entities): Civil Aviation Authority (CAA), Maritime New Zealand (MNZ), New Zealand Transport Agency (NZTA) e Transport Accident Investigation Commission (TAIC); e 3 estatais: Airways Corporation of New Zealand Limited (Airways New Zealand), Meteorological Service of New Zealand Limited (MetService) e New Zealand Railways Corporation (NZRC) (KiwiRail).

Isso dá muito mais que 53 empregados (e o ministério é de 1962). Não achei o que seria realmente o Department of Transportation,  mas fazendo uma analogia com o homólogo americano (ou americanos,  já que são estaduais), acho que seria o correspondente ao nosso DETRAN. Acredito que esse serviço, pelo menos a parte de emissão de carteiras de motorista e similares,  tenha sido privatizada.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Ministry_of_Transport_(New_Zealand)

Offline Geotecton

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #89 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 11:57:10 »
[...]
E, ainda assim, a proporção de servidores públicos na Nova Zelândia é maior que no Brasil.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/05/100520_relatorio_ocde_servidores_rw.shtml
http://www.oecd-ilibrary.org/sites/gov_glance-2011-en/05/01/index.html?itemId=/content/chapter/gov_glance-2011-27-en

Ou seja, mostra que a situação pode ser absurda também nos demais países.

E a isto some-se a baixíssima produtividade e o custo elevadíssimo do setor público, que segundo dados do primeiro link consomem cerca de 27% do PIB, o que coloca o Brasil o 5o mais caro entre 31 países da OCDE.

Os trechos negritados infra, extraídos do primeiro link, no entanto, são justificativas risíveis

Citar
Quando considerados ainda em conjunto o custo das remunerações dos servidores públicos e os serviços públicos produzidos pelo setor privado e pagos pelo governo, isso atinge 27% do PIB, deixando o Brasil em quinto na comparação com os países membros da OCDE.

Segundo o estudo, isso se deve a uma combinação de fatores, como as remunerações excessivamente baixas no setor privado para certas funções,

A remuneração do setor privado não é "baixa". Ela é uma função do mercado.


Citar
a proporção maior de cargos qualificados no setor público

Em quais áreas?

Certamente não nas que eu conheço profissionalmente.


Citar
e “a escolha que tem sido feita de pagar relativamente bem os servidores públicos em posições essenciais para motivar seu compromisso e atrair e reter uma força de trabalho altamente qualificada”.

Não!

É porque a sociedade civil privada é impositivamente dependente (refém!) do setor público (logo, deles funcionários), resultante da maneira patrimonialista que o estado brasileiro foi formado desde o tempo colonial e pela força que eles possuem em pleitear "direitos" cada vez maiores às expensas da população produtiva.
« Última modificação: 24 de Fevereiro de 2016, 16:15:47 por Geotecton »
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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #90 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 12:05:54 »

Bem, ESSA é uma opinião consistente. Bem melhor que fechar os ministérios e botar todos os parasitas na rua.

Derfel, eu não quero que os ministérios sejam fechados da noite pro dia, mas perguntei qual seria o impacto se alguns ministérios desaparecessem. Você falou que sem o ministério das comunicações algumas agências ficariam a esmo. O exercício é pensar se existe uma forma de resolver o problema sem colocar o Estado no meio. É óbvio que caso remova os ministérios, tudo o que eles fazem ficaria parado, e isso seria ruim porque as coisas só funcionam por aqui através do governo. Mas será que não há outra maneira de fazer isso? Não daria pra privatizar? Não daria para atribuir as funções para outro ministério, com muito menos funcionários?

Claro que existem outras formas, outros modelos. Algumas coisas podem ser privatizadas,  outras não. Mas a responsabilidade do Estado que precisa ser executada em qualquer lugar do mundo. E uma dessas responsabilidades é definir políticas e normas.

Além disso, dá para discutir modelos e processos com argumentos. Mas quando a opinião é apenas "não serve para nada e todos devem ir para rua" e chamar todos de parasitas do estado (que nem estou dizendo que você tenha chamado de parasitas, mas em algum post foi colocado aqui, acho que do MBL), além de inviabilizar o debate, considero, sinceramente, ofensivo.

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #91 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 12:13:21 »
[...]
E, ainda assim, a proporção de servidores públicos na Nova Zelândia é maior que no Brasil.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/05/100520_relatorio_ocde_servidores_rw.shtml
http://www.oecd-ilibrary.org/sites/gov_glance-2011-en/05/01/index.html?itemId=/content/chapter/gov_glance-2011-27-en

Ou seja, mostra que a situação pode ser absurda também nos demais países.

E a isto some-se a baixíssima produtividade e o custo elevadíssimo do setor público, que segundo dados do primeiro link consomem cerca de 27% do PIB, o que coloca o Brasil o 5o mais caro entre 31 países da OCDE.

Os trechos negritados infra, extraídos do primeiro link, no entanto, são justificativas risíveis

Citar
Quando considerados ainda em conjunto o custo das remunerações dos servidores públicos e os serviços públicos produzidos pelo setor privado e pagos pelo governo, isso atinge 27% do PIB, deixando o Brasil em quinto na comparação com os países membros da OCDE.

Segundo o estudo, isso se deve a uma combinação de fatores, como as remunerações excessivamente baixas no setor privado para certas funções,

A remuneração do setor privado não é "baixa". Ela é uma função do mercado.


Citar
a proporção maior de cargos qualificados no setor público

Em quais áreas?

Certamente não nas que eu conheço profissionalmente.


Citar
e “a escolha que tem sido feita de pagar relativamente bem os servidores públicos em posições essenciais para motivar seu compromisso e atrair e reter uma força de trabalho altamente qualificada”.[/b]

Não!

É porque a sociedade civil privada é impositivamente dependente (refém!) do setor público (logo, deles funcionários), resultante da maneira patrimonialista que o estado brasileiro foi formado desde o tempo colonial e pela força que eles possuem em pleitear "direitos" cada vez maiores às expensas da população produtiva.


Geo, isso é um retrato de um período histórico,  no caso 2008, e trata de um estudo que não está sendo apresentado. Acho melhor ler o estudo original para entender as conclusões que podem, inclusive,  nem se referirem ao Brasil especificamente,  mas à média dos países estudados. Vou tentar achar aqui.

Offline Lorentz

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #92 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 13:28:56 »

Bem, ESSA é uma opinião consistente. Bem melhor que fechar os ministérios e botar todos os parasitas na rua.

Derfel, eu não quero que os ministérios sejam fechados da noite pro dia, mas perguntei qual seria o impacto se alguns ministérios desaparecessem. Você falou que sem o ministério das comunicações algumas agências ficariam a esmo. O exercício é pensar se existe uma forma de resolver o problema sem colocar o Estado no meio. É óbvio que caso remova os ministérios, tudo o que eles fazem ficaria parado, e isso seria ruim porque as coisas só funcionam por aqui através do governo. Mas será que não há outra maneira de fazer isso? Não daria pra privatizar? Não daria para atribuir as funções para outro ministério, com muito menos funcionários?

Claro que existem outras formas, outros modelos. Algumas coisas podem ser privatizadas,  outras não. Mas a responsabilidade do Estado que precisa ser executada em qualquer lugar do mundo. E uma dessas responsabilidades é definir políticas e normas.

Além disso, dá para discutir modelos e processos com argumentos. Mas quando a opinião é apenas "não serve para nada e todos devem ir para rua" e chamar todos de parasitas do estado (que nem estou dizendo que você tenha chamado de parasitas, mas em algum post foi colocado aqui, acho que do MBL), além de inviabilizar o debate, considero, sinceramente, ofensivo.

os parasitas do Estado não são quaisquer funcionários públicos. Um médico trabalhando num hospital público, um professor, um policial, esses muitas vezes trabalham em condições inferiores e não ganham tanto quanto deveriam. Os parasitas são aqueles como os que o Macri demitiu, que só compareciam em seus postos de trabalho no dia do recebimento do salário, e que eram chamados de "nhoques" porque neste dia do salário serviam nhoque no almoço. Não tem como não considerar isso um parasita. E temos muitos desses por aqui.
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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #93 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 14:40:12 »

Bem, ESSA é uma opinião consistente. Bem melhor que fechar os ministérios e botar todos os parasitas na rua.

Derfel, eu não quero que os ministérios sejam fechados da noite pro dia, mas perguntei qual seria o impacto se alguns ministérios desaparecessem. Você falou que sem o ministério das comunicações algumas agências ficariam a esmo. O exercício é pensar se existe uma forma de resolver o problema sem colocar o Estado no meio. É óbvio que caso remova os ministérios, tudo o que eles fazem ficaria parado, e isso seria ruim porque as coisas só funcionam por aqui através do governo. Mas será que não há outra maneira de fazer isso? Não daria pra privatizar? Não daria para atribuir as funções para outro ministério, com muito menos funcionários?

Claro que existem outras formas, outros modelos. Algumas coisas podem ser privatizadas,  outras não. Mas a responsabilidade do Estado que precisa ser executada em qualquer lugar do mundo. E uma dessas responsabilidades é definir políticas e normas.

Além disso, dá para discutir modelos e processos com argumentos. Mas quando a opinião é apenas "não serve para nada e todos devem ir para rua" e chamar todos de parasitas do estado (que nem estou dizendo que você tenha chamado de parasitas, mas em algum post foi colocado aqui, acho que do MBL), além de inviabilizar o debate, considero, sinceramente, ofensivo.

os parasitas do Estado não são quaisquer funcionários públicos. Um médico trabalhando num hospital público, um professor, um policial, esses muitas vezes trabalham em condições inferiores e não ganham tanto quanto deveriam. Os parasitas são aqueles como os que o Macri demitiu, que só compareciam em seus postos de trabalho no dia do recebimento do salário, e que eram chamados de "nhoques" porque neste dia do salário serviam nhoque no almoço. Não tem como não considerar isso um parasita. E temos muitos desses por aqui.

E que são uma minoria, mas são tratados como a regra no serviço público nestas discussões.

Quanto à Argentina, não conheço o quadro o suficiente para opinar, por isso pedi a opinião do Fzzap, mas, pelo que li, não acretdito que TODOS os demitidos sejam fantasmas. São milhares e de um tempo muito específico de contrato, a mim me
Arece mais um expurgo que qualquer outra coisa. Mas é uma visão de alguém vendo de longe, sem a noção de todo o quadro. Não sei nem como se dá o  proc3sso de contratação lá.

Offline Geotecton

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #94 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 15:12:48 »
os parasitas do Estado não são quaisquer funcionários públicos.

Depende. Se recebem benesses resultantes de atos corporativistas, sim, são 'parasitas'.


Um médico trabalhando num hospital público, um professor, um policial, esses muitas vezes trabalham em condições inferiores e não ganham tanto quanto deveriam.

O "quanto deveriam (ganhar)" é subjetivo. Quem deveria determinar isto no setor público não poderia ser os mesmos que vão se beneficiar.

E tudo isto deveria ser acompanhado de uma revisão dos direitos trabalhistas inclusive do setor privado.


Os parasitas são aqueles como os que o Macri demitiu, que só compareciam em seus postos de trabalho no dia do recebimento do salário, e que eram chamados de "nhoques" porque neste dia do salário serviam nhoque no almoço. Não tem como não considerar isso um parasita. E temos muitos desses por aqui.

Existem às centenas de milhares em todos os entes da federação.
« Última modificação: 02 de Fevereiro de 2016, 16:04:20 por Geotecton »
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Offline Lorentz

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #95 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 15:26:12 »
Estava tentando aliviar um pouco. Mas concordo com tudo o que o Geo comentou.

O problema já começa quando o salário e benefícios para certos grupos são considerados por muitos como um "direito", como se o país tivesse como principal obrigação sustentar uma determinada classe em detrimento de outra.
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Offline Derfel

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #96 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 15:52:49 »
E quais benesses? Quais salários? Vocês falam como se o funcionalismo fosse algo homogêneo,  o que não é. Existe diferença entre os entes,  entre os poderes, entre órgãos e entidades. O que você não considera justo, especificamente?

Offline Lorentz

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #97 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 16:00:52 »
E quais benesses? Quais salários? Vocês falam como se o funcionalismo fosse algo homogêneo,  o que não é. Existe diferença entre os entes,  entre os poderes, entre órgãos e entidades. O que você não considera justo, especificamente?

"certos grupos" "considerados por muitos". Estou me esforçando para apontar que o problema não é geral.
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Offline Luiz F.

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #98 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 16:04:39 »
No Brasil, muitos cargos só existem em função da burocracia. Uma desburocratização do estado e se corta uma grande quantidade de pessoal.
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Offline Geotecton

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Re:O novo estilo de governo na Argentina - Mauricio Macri
« Resposta #99 Online: 02 de Fevereiro de 2016, 16:19:19 »
E quais benesses? Quais salários? Vocês falam como se o funcionalismo fosse algo homogêneo,  o que não é. Existe diferença entre os entes,  entre os poderes, entre órgãos e entidades. O que você não considera justo, especificamente?

É claro que não é uma situação homogênea porque há milhares de entes federativos, cada um com dezenas de autarquias e repartições, muitas delas com regras específicas de remuneração.

O que eu não considero justo?

Vou citar apenas um exemplo: A minha esposa trabalha no turno da manhã na prefeitura local e na parte da tarde em um dos componentes do 'sistema S', ambas como odontóloga. Até 2009 (ou 2010, não me lembro com precisão) os salários eram semelhantes nos respectivos empregos. Então houve uma greve do setor de saúde da prefeitura, que foi comandada pelo respectivo sindicato 'barnabé', na qual a principal exigência foi a dos salários passarem a ser reajustados por um índice simplesmente exorbitante.

O prefeito daquela época (subproduto e aliado do atual governador) cedeu integralmente às chantagens, digo, pedidos, dos 'barnabés'. Hoje o salário de minha esposa na prefeitura é mais do que o dobro do outro emprego, mesmo sem ela ter agregado nenhum valor ao serviço e sem ter melhorado o rendimento e a eficiência (continua atendendo o mesmo número de pacientes por hora).

Eu preciso discorrer sobre as implicações econômico-financeiras disto, incluindo o impacto nas contas públicas do município e sobre a injustiça com a população que paga a 'festa'?


P.S. 1

Eu conheço pelo menos mais uma centena de casos análogos ao da minha esposa.

P.S. 2

Substituí os nomes dos empregadores para evitar qualquer retaliação do sindicato dos 'barnabés' ou da prefeitura contra a minha esposa.
« Última modificação: 02 de Fevereiro de 2016, 16:45:07 por Geotecton »
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