Autor Tópico: Marxismo Cultural  (Lida 9354 vezes)

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Offline Rocky Joe

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #75 Online: 11 de Fevereiro de 2016, 17:22:41 »
Ela é Marx-Hegeliana-Weberiana-Freudiana? Há muitas influências.

Porque você os conecta ao pós-modernismo, Piast? O último herdeiro da tradição, o Habermas, criticou um bocado o pós-modernismo, não?

Offline _Juca_

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #76 Online: 11 de Fevereiro de 2016, 17:23:37 »
Então não existem variações na matriz de pensamento marxista?
Existem, um moooooooooonte. Não só no marxista como no marxiano, coisas que Marx diz e depois contradiz.

Só que todas as linhas marxistas tentam concordar em maior ou menor grau com o Marx, e construir a partir dele... o que talvez se aplique à escola de Frankfurt*, mas não aos que seguem a mesma. Já saiu do trilho demais para ser marxismo.

Não sei o quão correto é, mas eu simplesmente chamo os "marxistas culturais" de pós-modernos. Os pô-mô que se entendam.

*talvez a escola de Frankfurt seja "semi-marxista"? Não sei.

Mentira, na verdade eles só estão disfarçando um pouquinho pra implantar o modelo soviético no Brasil.  ::)

Offline Pilantrólogo

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #77 Online: 11 de Fevereiro de 2016, 17:27:02 »
[...]

Mentira, na verdade eles só estão disfarçando um pouquinho pra implantar o modelo soviético no Brasil.  ::)

Porra, Juca! Como é que você entrega os planos desse jeito??? :biglol:
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Offline Geotecton

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #78 Online: 11 de Fevereiro de 2016, 19:11:55 »
Então não existem variações na matriz de pensamento marxista?
Existem, um moooooooooonte. Não só no marxista como no marxiano, coisas que Marx diz e depois contradiz.

Só que todas as linhas marxistas tentam concordar em maior ou menor grau com o Marx, e construir a partir dele... o que talvez se aplique à escola de Frankfurt*, mas não aos que seguem a mesma. Já saiu do trilho demais para ser marxismo.

Não sei o quão correto é, mas eu simplesmente chamo os "marxistas culturais" de pós-modernos. Os pô-mô que se entendam.

*talvez a escola de Frankfurt seja "semi-marxista"? Não sei.

Mentira, na verdade eles só estão disfarçando um pouquinho pra implantar o modelo soviético no Brasil.  ::)

Sobre quais autores da Escola de Frankfurt que você leu?

Habermas?

Marcuse?

Adorno?

Algum outro?
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Offline MarcoPolo

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #79 Online: 11 de Fevereiro de 2016, 19:25:07 »
Ó, só vou comentar o seguinte: o "marxismo cultural" é tão marxista quanto o PT é "dos trabalhadores" e o PSDB é "social-democrata".

Concordo.


Não sei o quão correto é, mas eu simplesmente chamo os "marxistas culturais" de pós-modernos. Os pô-mô que se entendam.


Concordo.

Como complemento, eu chuto que haja um overlap entre os marxistas e pô-mô ou ao menos uma migração mais óbvia ao pô-mô advindo dos órfãos do marxismo do que de qualquer outra corrente.

Offline Lorentz

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #80 Online: 11 de Fevereiro de 2016, 19:36:38 »
Mentira, na verdade eles só estão disfarçando um pouquinho pra implantar o modelo soviético no Brasil.  ::)

O modelo soviético foi falir e matar de fome milhões. Estamos no caminho certo.  :hihi:
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Offline Eremita

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #81 Online: 11 de Fevereiro de 2016, 20:15:04 »
Sobre quais autores da Escola de Frankfurt que você leu?

Habermas? Marcuse? Adorno? Algum outro?
Marcuse: li O Ser e o Tempo, e o transcrito da palestra sobre a Liberação da Sociedade Afluente; nessa palestra ele enrola, mas o conceito de objetivização não vai muito longe do conceito do Marx, ele ainda é um marxista. Esquisito e crítico ao marxismo, mas é.

Habermas: apenas li sobre, mas nada vindo diretamente dele. Aparentemente o cara quer um meio-termo entre pós-modernismo e marxismo, e critica o que considera "extremos".

Adorno+Horkheimer: pretendo ler A Dialética do Esclarecimento, mas infelizmente ainda não li nada deles. Sobre eles, lembro vagamente que o Lukács os critica.

De qualquer forma, esses autores ainda dialogam com o marxismo, e tentam ou opô-lo, ou construir sobre o mesmo; o que percebo da maioria dos marxistas culturais é que estão pouco se lixando para os conceitos originais do Marx, ainda que usem o mesmo vocabulário.

Por exemplo, o conceito de "alienação" marxiano passa de algo específico (o proletariado não vê o produto do seu trabalho como tal - uma questão de classes)  para toda e qualquer situação em que um grupo sente-se por fora de alguma atividade - o que pode ser uma questão de raças, ou de gênero, ou de cultura, ou... peraí, o que são classes mesmo? ;)

Como complemento, eu chuto que haja um overlap entre os marxistas e pô-mô ou ao menos uma migração mais óbvia ao pô-mô advindo dos órfãos do marxismo do que de qualquer outra corrente.
Por evidência anedótica, digo que esse overlap existe, sim; menos entre afiliados de partidos comunistas e mais entre independentes de esquerda.

Mentira, na verdade eles só estão disfarçando um pouquinho pra implantar o modelo soviético no Brasil.  ::)
Rumo à revol... STALINISTA! STALINISTA! SAI DAQUI! :D
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Offline Geotecton

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #82 Online: 11 de Fevereiro de 2016, 20:49:59 »
Sobre quais autores da Escola de Frankfurt que você leu?

Habermas? Marcuse? Adorno? Algum outro?
Marcuse: li O Ser e o Tempo, e o transcrito da palestra sobre a Liberação da Sociedade Afluente; nessa palestra ele enrola, mas o conceito de objetivização não vai muito longe do conceito do Marx, ele ainda é um marxista. Esquisito e crítico ao marxismo, mas é.

Habermas: apenas li sobre, mas nada vindo diretamente dele. Aparentemente o cara quer um meio-termo entre pós-modernismo e marxismo, e critica o que considera "extremos".

Adorno+Horkheimer: pretendo ler A Dialética do Esclarecimento, mas infelizmente ainda não li nada deles. Sobre eles, lembro vagamente que o Lukács os critica.

De qualquer forma, esses autores ainda dialogam com o marxismo, e tentam ou opô-lo, ou construir sobre o mesmo; o que percebo da maioria dos marxistas culturais é que estão pouco se lixando para os conceitos originais do Marx, ainda que usem o mesmo vocabulário.

Por exemplo, o conceito de "alienação" marxiano passa de algo específico (o proletariado não vê o produto do seu trabalho como tal - uma questão de classes)  para toda e qualquer situação em que um grupo sente-se por fora de alguma atividade - o que pode ser uma questão de raças, ou de gênero, ou de cultura, ou... peraí, o que são classes mesmo? ;)

Como complemento, eu chuto que haja um overlap entre os marxistas e pô-mô ou ao menos uma migração mais óbvia ao pô-mô advindo dos órfãos do marxismo do que de qualquer outra corrente.
Por evidência anedótica, digo que esse overlap existe, sim; menos entre afiliados de partidos comunistas e mais entre independentes de esquerda.

Mentira, na verdade eles só estão disfarçando um pouquinho pra implantar o modelo soviético no Brasil.  ::)
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A pergunta foi para o forista _Juca_.
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Offline Eremita

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #83 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 00:00:02 »
A pergunta foi para o forista _Juca_.
Desculpe Geo, nem vi. Mea culpa. :/
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Offline Geotecton

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #84 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 00:13:07 »
A pergunta foi para o forista _Juca_.
Desculpe Geo, nem vi. Mea culpa. :/

Não há do que se desculpar.

Se alguém tem de pedir desculpa, este sou eu porque fui indelicado.
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Offline _Juca_

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #85 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 11:22:38 »
Então não existem variações na matriz de pensamento marxista?
Existem, um moooooooooonte. Não só no marxista como no marxiano, coisas que Marx diz e depois contradiz.

Só que todas as linhas marxistas tentam concordar em maior ou menor grau com o Marx, e construir a partir dele... o que talvez se aplique à escola de Frankfurt*, mas não aos que seguem a mesma. Já saiu do trilho demais para ser marxismo.

Não sei o quão correto é, mas eu simplesmente chamo os "marxistas culturais" de pós-modernos. Os pô-mô que se entendam.

*talvez a escola de Frankfurt seja "semi-marxista"? Não sei.

Mentira, na verdade eles só estão disfarçando um pouquinho pra implantar o modelo soviético no Brasil.  ::)

Sobre quais autores da Escola de Frankfurt que você leu?

Habermas?

Marcuse?

Adorno?

Algum outro?

E? Ler eles vai mostrar que na verdade os movimentos sociais estão tentado, na mais pura das verdades, implantar o marxismo no Brasil e no mundo ou oque?

Offline Geotecton

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #86 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 13:07:02 »
Então não existem variações na matriz de pensamento marxista?
Existem, um moooooooooonte. Não só no marxista como no marxiano, coisas que Marx diz e depois contradiz.

Só que todas as linhas marxistas tentam concordar em maior ou menor grau com o Marx, e construir a partir dele... o que talvez se aplique à escola de Frankfurt*, mas não aos que seguem a mesma. Já saiu do trilho demais para ser marxismo.

Não sei o quão correto é, mas eu simplesmente chamo os "marxistas culturais" de pós-modernos. Os pô-mô que se entendam.

*talvez a escola de Frankfurt seja "semi-marxista"? Não sei.

Mentira, na verdade eles só estão disfarçando um pouquinho pra implantar o modelo soviético no Brasil.  ::)

Sobre quais autores da Escola de Frankfurt que você leu?

Habermas?

Marcuse?

Adorno?

Algum outro?

E? Ler eles vai mostrar que na verdade os movimentos sociais estão tentado, na mais pura das verdades, implantar o marxismo no Brasil e no mundo ou oque?

Sim, em certa medida.

O movimento homossexual nunca foi sustentado pelo marxismo e nem pelo socialismo, em nenhum país dito "socialista". Pelo contrário, na URSS, os homossexuais eram considerados como párias perante o estado. Apenas nas democracias liberais os homossexuais puderam se manifestar, ainda que não tão livremente no início.

Já um movimento como o MST, composto por um bando heterogêneo de pessoas, possivelmente a maioria com aspirações centradas na reforma agrária, tem em seu comando um punhado de ideólogos e bandidos, que usam aquele bando de inocentes úteis para praticar crimes contra pessoas e patrimônio.

E estes comprtamentos foram descritos e ou previstos em vários dos autores citados supra.
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Offline _Juca_

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #87 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 16:33:26 »


Sim, em certa medida.



Já dissemos que essa idéia beira a paranóia. Os movimentos sociais são muita amplos, variados em suas reivindicações e complexos, você vai encontrar gente de todas as vertentes ideológicas não só de esquerda marxista, que gnranto pra você são ampla minoria. É a mesma coisa que alguém tentar traçar um perfil ideológico desse fórum, excluir a maioria dos foristas por uma causa qualquer e pegar os mais radicais de direita como o Arcanjo e o Feliperj e dizer que o Fórum segue uma cultura de ultra conservadorismo.

Offline Geotecton

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #88 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 17:06:31 »
Sim, em certa medida.
Já dissemos que essa idéia beira a paranóia. Os movimentos sociais são muita amplos, variados em suas reivindicações e complexos, você vai encontrar gente de todas as vertentes ideológicas não só de esquerda marxista, que gnranto pra você são ampla minoria. É a mesma coisa que alguém tentar traçar um perfil ideológico desse fórum, excluir a maioria dos foristas por uma causa qualquer e pegar os mais radicais de direita como o Arcanjo e o Feliperj e dizer que o Fórum segue uma cultura de ultra conservadorismo.

Caro _Juca_

Você leu toda a minha postagem?

Não conseguiu perceber o que significa "sim, em certa medida"?

Nela eu reconheço que o 'marxismo cultural' não está presente em todas as manifestações sectárias, embora possa fazer uso delas. O movimento gay não foi contemplado pelo movimento marxista e os homossexuais foram duramente reprimidos em todos os países socialistas.

No outro lado, eu mencionei o MST, que embora tenha alguns objetivos comuns a todos os movimentos que reivindicaram uma reforma agrária, é um movimento tipicamente gerido na ótica do 'marxismo cultural'.
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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #89 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 17:13:31 »
Sim, em certa medida.
Já dissemos que essa idéia beira a paranóia. Os movimentos sociais são muita amplos, variados em suas reivindicações e complexos, você vai encontrar gente de todas as vertentes ideológicas não só de esquerda marxista, que gnranto pra você são ampla minoria. É a mesma coisa que alguém tentar traçar um perfil ideológico desse fórum, excluir a maioria dos foristas por uma causa qualquer e pegar os mais radicais de direita como o Arcanjo e o Feliperj e dizer que o Fórum segue uma cultura de ultra conservadorismo.

Caro _Juca_

Você leu toda a minha postagem?

Não conseguiu perceber o que significa "sim, em certa medida"?

Nela eu reconheço que o 'marxismo cultural' não está presente em todas as manifestações sectárias, embora possa fazer uso delas. O movimento gay não foi contemplado pelo movimento marxista e os homossexuais foram duramente reprimidos em todos os países socialistas.

No outro lado, eu mencionei o MST, que embora tenha alguns objetivos comuns a todos os movimentos que reivindicaram uma reforma agrária, é um movimento tipicamente gerido na ótica do 'marxismo cultural'.

O fato do MST ter integrantes marxistas não faz do movimento de reforma agrária um movimento marxista. Se você reconhece que não faz sentido esse negócio de marxismo cultural para os movimentos sociais, fica difícil entender sua posição meio contraditória.

Offline Geotecton

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #90 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 17:35:58 »
Sim, em certa medida.
Já dissemos que essa idéia beira a paranóia. Os movimentos sociais são muita amplos, variados em suas reivindicações e complexos, você vai encontrar gente de todas as vertentes ideológicas não só de esquerda marxista, que gnranto pra você são ampla minoria. É a mesma coisa que alguém tentar traçar um perfil ideológico desse fórum, excluir a maioria dos foristas por uma causa qualquer e pegar os mais radicais de direita como o Arcanjo e o Feliperj e dizer que o Fórum segue uma cultura de ultra conservadorismo.

Caro _Juca_

Você leu toda a minha postagem?

Não conseguiu perceber o que significa "sim, em certa medida"?

Nela eu reconheço que o 'marxismo cultural' não está presente em todas as manifestações sectárias, embora possa fazer uso delas. O movimento gay não foi contemplado pelo movimento marxista e os homossexuais foram duramente reprimidos em todos os países socialistas.

No outro lado, eu mencionei o MST, que embora tenha alguns objetivos comuns a todos os movimentos que reivindicaram uma reforma agrária, é um movimento tipicamente gerido na ótica do 'marxismo cultural'.

O fato do MST ter integrantes marxistas não faz do movimento de reforma agrária um movimento marxista. Se você reconhece que não faz sentido esse negócio de marxismo cultural para os movimentos sociais, fica difícil entender sua posição meio contraditória.

De novo.

Há movimentos sociais e pressões por mudanças culturais que foram "preditos" pela Escola de Frankfurt e outros foram apenas incorporados mais tarde ao discurso. O movimento gay não era contemplado. Os movimentos por reforma agrária em países capitalistas, sim.
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Offline _Juca_

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #91 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 18:05:50 »
Sim, em certa medida.
Já dissemos que essa idéia beira a paranóia. Os movimentos sociais são muita amplos, variados em suas reivindicações e complexos, você vai encontrar gente de todas as vertentes ideológicas não só de esquerda marxista, que gnranto pra você são ampla minoria. É a mesma coisa que alguém tentar traçar um perfil ideológico desse fórum, excluir a maioria dos foristas por uma causa qualquer e pegar os mais radicais de direita como o Arcanjo e o Feliperj e dizer que o Fórum segue uma cultura de ultra conservadorismo.

Caro _Juca_

Você leu toda a minha postagem?

Não conseguiu perceber o que significa "sim, em certa medida"?

Nela eu reconheço que o 'marxismo cultural' não está presente em todas as manifestações sectárias, embora possa fazer uso delas. O movimento gay não foi contemplado pelo movimento marxista e os homossexuais foram duramente reprimidos em todos os países socialistas.

No outro lado, eu mencionei o MST, que embora tenha alguns objetivos comuns a todos os movimentos que reivindicaram uma reforma agrária, é um movimento tipicamente gerido na ótica do 'marxismo cultural'.

O fato do MST ter integrantes marxistas não faz do movimento de reforma agrária um movimento marxista. Se você reconhece que não faz sentido esse negócio de marxismo cultural para os movimentos sociais, fica difícil entender sua posição meio contraditória.

De novo.

Há movimentos sociais e pressões por mudanças culturais que foram "preditos" pela Escola de Frankfurt e outros foram apenas incorporados mais tarde ao discurso. O movimento gay não era contemplado. Os movimentos por reforma agrária em países capitalistas, sim.

Geo, Marxismo cultural é besteira. Esquece isso. Coisa do nível de Olavo de Carvalho. Quem é marxista não esconde que é marxista, esteja ele dentro do movimento gay ou no MST. Uma coisa não é ferramenta para a outra, eles não lutam pela reforma agrária para implementar o marxismo, eles lutam pelo marxismo e pela reforma agrária, você não precisa procurar marxismo camuflado em movimento sociais, o marxismo está bem exposto e é defendido às claras . Assim como uma coisa não exclui a outra, uma coisa não leva a outra.
« Última modificação: 12 de Fevereiro de 2016, 18:09:28 por _Juca_ »

Offline MarcoPolo

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #92 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 18:18:06 »
Como já disse, eu não gosto do nome Marxismo Cultural exatamente porque fica essa discussão sem fim, se é marxismo puro, misto, mesclado, mestiço, ariano etc..

Gostei do nome pômô, dado pelo forista Pasti.

Que existe um movimento baseado nessas vitimizações e racismo disfarçado de respeito a diversidade, isso me resta poucas dúvidas.

Em geral, não acredito que filósofos possam criar movimentos, o que acontece é normalmente o contrário, o movimento existe, há uma descrição e teorização do mesmo, aí o filósofo acaba ganhando o mérito (ou culpa por exemplo no caso de Marx) pela besteira que foi feita.

Não deve haver muita centralização nesse movimento pômô, me parece mais algo como algo que cresce de maneira viral, mas que começa a ser combatido a contento.

Offline Lorentz

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #93 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 21:13:22 »
Sim, em certa medida.
Já dissemos que essa idéia beira a paranóia. Os movimentos sociais são muita amplos, variados em suas reivindicações e complexos, você vai encontrar gente de todas as vertentes ideológicas não só de esquerda marxista, que gnranto pra você são ampla minoria. É a mesma coisa que alguém tentar traçar um perfil ideológico desse fórum, excluir a maioria dos foristas por uma causa qualquer e pegar os mais radicais de direita como o Arcanjo e o Feliperj e dizer que o Fórum segue uma cultura de ultra conservadorismo.

Caro _Juca_

Você leu toda a minha postagem?

Não conseguiu perceber o que significa "sim, em certa medida"?

Nela eu reconheço que o 'marxismo cultural' não está presente em todas as manifestações sectárias, embora possa fazer uso delas. O movimento gay não foi contemplado pelo movimento marxista e os homossexuais foram duramente reprimidos em todos os países socialistas.

No outro lado, eu mencionei o MST, que embora tenha alguns objetivos comuns a todos os movimentos que reivindicaram uma reforma agrária, é um movimento tipicamente gerido na ótica do 'marxismo cultural'.

O fato do MST ter integrantes marxistas não faz do movimento de reforma agrária um movimento marxista. Se você reconhece que não faz sentido esse negócio de marxismo cultural para os movimentos sociais, fica difícil entender sua posição meio contraditória.

De novo.

Há movimentos sociais e pressões por mudanças culturais que foram "preditos" pela Escola de Frankfurt e outros foram apenas incorporados mais tarde ao discurso. O movimento gay não era contemplado. Os movimentos por reforma agrária em países capitalistas, sim.

Geo, Marxismo cultural é besteira. Esquece isso. Coisa do nível de Olavo de Carvalho. Quem é marxista não esconde que é marxista, esteja ele dentro do movimento gay ou no MST. Uma coisa não é ferramenta para a outra, eles não lutam pela reforma agrária para implementar o marxismo, eles lutam pelo marxismo e pela reforma agrária, você não precisa procurar marxismo camuflado em movimento sociais, o marxismo está bem exposto e é defendido às claras . Assim como uma coisa não exclui a outra, uma coisa não leva a outra.

Ufa. Então defender os gays e islâmicos anti gays ao mesmo tempo como certos grupos fazem é uma mancada e não uma estratégia.
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Offline MarcoPolo

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #94 Online: 12 de Fevereiro de 2016, 22:33:22 »
Vou deixar essa tarefa pra você (de medir o grau de influência do Foro sobre as decisões de investimento estrangeiro do Brasil levando em consideração outros fatores como o histórico de saldos na balança comercial, previsão de maior abertura de Cuba para o capital estrangeiro, o fato da Venezuela ser um membro do Mercosul, acordos bilaterais entre o Brasil e países onde partidos membros do Foro de São Paulo não estão na liderança do governo, etc.).
Em tempo, se formos considerar que o Brasil manteve entre 2011 e 2014 um saldo na balança comercial de mais de US$ 3 bi. anuais com a Venezuela, acho podemos descartar a hipótese de "apenas fortalecimento desses laços", quer o Foro tenha influência significativa ou não.

A Venezuela não era bem um mebro do mercosul, você sabe em que situação ela entrou no bloco. Não precisa deixar para mim essa constatação. Ela é clara quando um governo de um país apóia atos políticos que ele mesmo subscreveria e quando seu principal político e lider vai fazer campanha para o ditador.




As fotos me pareceram no intuito de comparar sim as duas situações, se não, qual o sentido de usá-las?
Por gentileza, (re)leia as descrições que criei para as fotos e reflita à respeito.
Se você chegar a qualquer outra conclusão que não seja a de que foi uma tentativa de gozação com os "teóricos" da conspiração, você concluiu errado. Simples.

Se você diz, acredito.


Antes de prosseguir ao próximo seguimento, noto que você não tocou na questão política, no amplo apoio que o PT deu, explicitamente, a essas ditaduras. Esse é um ponto crucial para saber se os negócios são frutos de interesses comerciais ou políticos.
Amplo apoio na forma de que? Verbal? E que mais? Financeiro? Construção do Porto de Mariel?
Você quer saber o que eu acho desse "amplo apoio"? Eu acho que é Realpolitik. Isso é uma questão de politica externa. O Itamaraty esta lá, dando suporte e aconselhando quem o governo deveria apoiar mais ou menos, denunciar ou não, abraçar dando tapinha nas costas ou simplesmente apertar a mão, como em qualquer outro pais que tem um Ministério de Relações Exteriores que se preze.
Estão todos lá, fazendo cálculos e previsões sobre vantagens comerciais e alianças estratégicas.
Você acha que é predominantemente ideologia? Então vá ao Itamaraty e pergunte para alguma pessoa competente daquele Ministério sobre o que leva o Brasil a investir mais ou menos, fazer vista grossa ou não, com relação aos governos de Cuba e da Venezuela. Aproveite e pergunte sobre a influência do Foro de São Paulo nessas questões.   

Bom, talvez esse Itamaraty não se preze tanto, nem seja tão profissional quanto você quer deixar transparecer, haja visto nossos resultados e intervenções.

Então, se você preza por resultados, talvez fosse melhor colocar em sua dissertação algo como "Será que o Itamaraty desempenha tão mal, assessora tão mal, por motivos outros que não apenas incompetência esperada deste governo?"

Você partir do pressuposto que o Itamaraty é eficiente é um pouco assustador e parece que sustenta sua acusação a mim de viés de confirmação, mas do lado oposto.

Não creio que seja Realpolitik, ao menos no sentido de pragmatismo! Não. Não quando temos um conjunto de nossas ações de governo que são esperadas exatamente de integrantes do FSP, com a doutrina que lhe é peculiar.
 
 
[...]

Sobre o texto.

Primeiro, toda a parte que se refere a turismo não prova parceria entre países. Que canadenses adorem visitar o país, não significa que endosse o governo e nem que esteja disposto a fazer investimentos de longo prazo como o brasil fez.

Se eles compram açucar, pagam e recebem, ótimo. Enviam turistas que pagam e viajam, ótimo. Se investem bilhões de dolares em infra-estrutura cubana, isso é bem distinto.

Colhendo Cereja, MarcoPolo?
No inicio do paragrafo onde foi citado o turismo do Canada está escrito:
Citar
Canada’s investment, trade and cultural links with Cuba are substantial. In fact, Canada is the second-largest foreign investor in Cuba (after Venezuela) and the third-ranking country in terms of joint ventures with Cuba.
 
E basta fazer uma busca no Google com as palavras-chave Cuba, Canada e Investment que você vai encontrar logo no topo isso aqui (Pagina da Embaixada do Canada em Cuba).
Veja só o que está escrito no primeiro paragrafo da pagina:
Citar
Canada and Cuba enjoy a broad and diverse relationship built on a long history of mutually beneficial engagement, important and growing economic and commercial relations, and strong people-to-people ties across a wide range of sectors and interests. Canada’s approach is to engage with all elements of Cuban society - government, the business sector, non-governmental organizations and civil society at large.

Canada supports the process of economic modernization being undertaken by the Cuban government, with greater opportunities for the development of non-state economic activity and private initiatives. Building on our successful cooperation experience in areas of economic policy development and institutional strengthening, Canada will seek to support the Cuban government’s intention to implement a process of economic modernization.

Acho que podemos concluir que a relação entre Canada e Cuba não se resume a turistas e compra de açúcar. Hum?

* corrigido para mês e adicionar textos e tirar uma pauta de exportação errada
Pilantrologo, eu li o texto. Além de ser antigo e citar exatamente o que eu disse, os fatos ainda me dão razão.

Em 2015, os negócios de ambos países somaram US$ 100M / mês. Isso porque o Canadá não se juntou ao embargo americano.
http://thecubaneconomy.com/articles/2015/12/can-canada-fully-leverage-its-unique-trade-relationship-with-cuba/

In August 2015, bilateral trade between Canada and Cuba amounted to $100.7 million [Canadian dollars],

Alias, o maior investimento que eu vi ao procurar Canada investments Cuba foi o da Odebrecht.

Existe uma série de hipóteses e boa vontades

O que achei:

- Nickel produzido desde a década de 60
- Dinheiro enviado por expatriados cubanos ao canadá
- Importação agrícola
- Viagens
- Planos para construir uma rede de hotéis.

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The only major Canadian firm to enjoy enduring success was Toronto-based Sherritt International, a resource company with interests in nickel and cobalt mining, oil and gas exploration and production, and electricity generation.

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Entwistle argues that even under left-leaning Canadian Prime Ministers, Canada has not taken full advantage of existing opportunities to promote Canadian corporate exporters and investors. “Truth be told, no Canadian government of any political stripe has exercised the full weight of instruments available to it for things like trade promotion.” Entwistle believes that Export Development Canada (EDC), which provides Canadian exporters with financing, has “never been overly active in Cuba, in terms of supporting Canadian business. Canadian business has done its own thing in Cuba, regardless of the government.”

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Aside from mass tourism, and the operations of Toronto-based mining giant Sherritt International Corp., “there is effectively no major Canadian [business] play in Cuba. Against the backdrop of history, of what we used to share together, the Cubans find it odd

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Segunto ponto, aos links de 2008.

Vejamos

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Don’t expect much to change in Cuba’s business environment.
The London-based Economist Intelligence Unit ranks the Cuban business environment as one of the world’s worst. In recent years, the island was ranked 80 of 82 nations surveyed, with only Iran and Angola rated lower. Neither the business environment nor the general economic “enabling environment” will improve much for some time. Until the end of the travel ban, there will be no major effort to attract foreign investment (except for joint ventures with Venezuela) or to make life easier for traders until market forces and private property are no longer seen as a threat to the ruling elites. The business environment will actually get worse before it gets better.

O link de 2008 faz menção a um mundo que não existe mais, uma Venezuela pujante, mas nem nesse mundo distinto encontramos nada que indique a existência de uma parceiria estratégica entre países.

O brasil sim criou uma parceria econômica e política.

Esse link deve indicar uma parceria estratégica, assim como o link sobre o Canada (acima). A China também há tempos vem construindo um relação ampla com Cuba.

A saber, você tem algum comentário sobre a leniência brasileira a ditadura sanguinaria da Venezuela, sobre a dívida não paga dos Venezuelanos devido a investimentos não honrados? Ou a maneira como se deu a construção do porto Cubano?

Já citei a Realpolitik para a dita leniência e a decisão de que levou à construção do porto de mariel.
Não tenho qualquer comentário pessoal em particular a ser compartilhado, senão que sou averso ao apoio a governos despóticos, totalitários, autocratas, e coisas dessa natureza.
Sobre as dividas não pagas, o link para o artigo da da BBC que forneci também diz o seguinte:
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Welber Barral, ex-secretário brasileiro de Comércio Exterior e sócio da consultoria Barral M Jorge, sinalizou que os atrasos variam segundo o ramo do exportador. Segundo ele, seus clientes no setor alimentício "estão sendo pagos".
No entanto, ele indicou que os atrasos em geral e os problemas de liquidez (causados, na Venezuela, pela queda no preço internacional do petróleo) provocaram um recuo no comércio bilateral.
A situação parece preocupar o governo Dilma, que estudou debater com a Venezuela que as exportações brasileiras tenham como garantia o petróleo da estatal PDVSA ou seus derivados, para "desmonetizar" as trocas comerciais, informou o jornal Valor Econômico no fim de janeiro.
Mas Barral disse à BBC Mundo que isso seria insuficiente, já que o Brasil produz o mesmo tipo de petróleo que o seu vizinho. "O Brasil não tem o que importar" da Venezuela, disse ele.
Com o cenário econômico mais complexo também no Brasil - ante a valorização do dólar, diminuição da atividade econômica e inflação preocupante -, muitos acreditam que a última coisa que o governo brasileiro quer é mais instabilidade na Venezuela.
"Não se pode dizer que o impacto de um colapso venezuelano afetaria apenas alguns setores da economia brasileira", disse Stuenkel. "Na situação atual, com tantas notícias negativas, seria outro fator que afetaria de maneira muito negativa o quadro (atual)."

A que conclusões poderíamos chegar à partir dessas informações? (Dica: A Venezuela não está simplesmente se recusando a pagar suas dívidas)

De acordo com o relatório que você utilizou, mesmo em 2008 Cuba era retratada como um lugar inóspito economicamente.
Não, não retrata dessa forma.
Isso indica que não foi feita uma leitura completa do relatório, ou então que o viés de confirmação para essa conclusão sua foi mais forte.

Dito isso, quer o FSP seja algo mais do que uma festa para a esquerda (sim, existe essa possibilidade) ou não, o fato é que é claro o alinhamento político e ideológico entre o brasil e essas ditaduras. E isso refletiu nos negócios.
O Foro de São Paulo não é uma festa para a esquerda. É uma organização transnacional de partidos políticos e organizações de esquerda da América Latina e do Caribe, semelhante à Internacional Liberal, a União Internacional Democrata e a Internacional Socialista.
Sobre o tal "reflexo do alinhamento politico e ideológico do Brasil nos negócios", bem...
Menos Olavo de Carvalho e O Antagonista e mais informações do Itamaraty e analises econômicas (abrangentes) de quem busca analisar os dados para tirar conclusões [ao invés de ter uma ideia e buscar/considerar apenas informações que a corroborem].

Bom..  :)

Pilantrólogo, para assegurar ainda mais meu ponto de como a ação do governo brasileiro é equivocada.

450 empresas brasileiras com negócios na Venezuela estão com um calote na mão de mais de 10 bilhões de reais(!!!). As exportações cairam quase 70% YoY. Essa é a Realpolitik movida a doutrinas.
« Última modificação: 12 de Fevereiro de 2016, 22:39:25 por MarcoPolo »

Offline _Juca_

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #95 Online: 13 de Fevereiro de 2016, 09:18:11 »

Pilantrólogo, para assegurar ainda mais meu ponto de como a ação do governo brasileiro é equivocada.

450 empresas brasileiras com negócios na Venezuela estão com um calote na mão de mais de 10 bilhões de reais(!!!). As exportações cairam quase 70% YoY. Essa é a Realpolitik movida a doutrinas.

Só empresas brasileiras tomaram calote né? Só o Brasil tem essa política chavista de apoiara o regime vendendo produtos. Os outros bilhões que eles atrasaram para outros países, incluídas muitas das principais multinacionais americanas e europeia é só um detalhe nada de " realpolitk chavista" para os outros países que fazem negócios com aquele país, inclusive maior que o Brasil. Conveniente.
http://www.ft.com/cms/s/0/291433fe-cff2-11e5-831d-09f7778e7377.html#axzz402rUBG5b


Offline MarcoPolo

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #96 Online: 13 de Fevereiro de 2016, 09:37:00 »
Oi _Juca_

O Link abre uma série de notícias. Pode me indicar qual devo abrir ou melhor, indicar quais países estão tomando esses prejuízos? É fruto de empreendorismo de uma empresa ou de política governamental?

O mandatário da nação e seus ministros estavam pregando para fazer negócio com a Venezuela, onde há excesso de democracia?

Esse é o contexto.

Outro ponto, veja os pontos colocados por mim a respeito de Cuba refutando o Pilantólogo. Note que lá fica claro que as poucas empresas que se aventuraram em Cuba, mesmo em seu maior parceiro estratégico, não estavam inseridos em uma política governamental.
« Última modificação: 13 de Fevereiro de 2016, 09:43:05 por MarcoPolo »

Offline _Juca_

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #97 Online: 13 de Fevereiro de 2016, 10:32:39 »
Oi _Juca_

O Link abre uma série de notícias. Pode me indicar qual devo abrir ou melhor, indicar quais países estão tomando esses prejuízos? É fruto de empreendorismo de uma empresa ou de política governamental?

O mandatário da nação e seus ministros estavam pregando para fazer negócio com a Venezuela, onde há excesso de democracia?

Esse é o contexto.

Outro ponto, veja os pontos colocados por mim a respeito de Cuba refutando o Pilantólogo. Note que lá fica claro que as poucas empresas que se aventuraram em Cuba, mesmo em seu maior parceiro estratégico, não estavam inseridos em uma política governamental.

Oi Madiba MarcoPolo

Eu perdi o link, mas você sabe usar o google né? Dá pra achar centenas de links sobre atraso de pagamento da Venezuela a outros países. Se pro Brasil fazer négocio com a Venezuela é ser chavista e para os outros países não, então não tenho mais o que discutir, todos conhecem muito bem seu viés ideológico no fórum  e seria perda de tempo ficar discutindo ad nauseum essa contradição.


Offline MarcoPolo

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #98 Online: 13 de Fevereiro de 2016, 12:35:25 »
Não vejo como isso foi uma resposta mas como demonstrei ao Pilantrologo no caso de Cuba nossas relações foram especiais, utilizando os exemplos propostos por ele.

Se achar o link fica mais fácil.

Offline Johnny Cash

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Re:Marxismo Cultural
« Resposta #99 Online: 13 de Fevereiro de 2016, 14:30:52 »
Dizer que Marxismo Cultural não existe ou que é coisa exclusiva de bitolado paranoico "contrário aos bons salários femininos", ou é inocência característica de quem já foi abduzido pelos DCEs ou grupos hippies de butique, ou faz parte da agenda mesmo.

Certamente não há um único movimentão intitulado "Marxismo Cultural", com uma sequência estratégica sendo alinhada e executada globalmente, mas o Marxismo Cultural existe.

O uso do termo Marxismo Cultural em discussões de buteco normalmente deve ser pobre e abrangente demais, mesmo, enquanto tentativa de bombardear qualquer argumento contrário às práticas conservadoras.


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"the dominant ideology of Western countries is clearly that Anglo-American empirical realism for which all dialectical thinking represent a threat, and whose mission is essentially to serve as a check on social consciousness: allowing legal and ethical answers to be given to economic questions, substituting the language of political equality for that of economic inequality and considerations about freedom for doubts about capitalism" - Jameson

https://books.google.com.br/books?hl=en&lr=&id=U-iarT7cr_MC&oi=fnd&pg=PR7&dq=%22cultural+marxism%22&ots=peacLUQav_&sig=61zqVmhAaC1v4_poB4spXHAvzyc&redir_esc=y#v=onepage&q=%22cultural%20marxism%22&f=false


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One group of Marxist intellectuals resolved their quandary by an analysis that
focused on society’s cultural “superstructure” rather than on the economic substructures
as Marx did. The Italian Marxist Antonio Gramsci and Hungarian Marxist Georg Lukacs
contributed the most to this new cultural Marxism.


http://commons.wikimannia.org/images/William_S_Lind_-_Political_Correctness_-_A_Short_History_of_an_Ideology_-_Part_II.pdf


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Critical theory is a type of social theory oriented toward critiquing and changing society as a whole, in contrast to traditional theory oriented only to understanding or explaining it. Critical theories aim to dig beneath the surface of social life and uncover the assumptions that keep us from a full and true understanding of how the world works. It was developed by a group of sociologists at the University of Frankfurt in Germany who referred to themselves as The Frankfurt School, including Jürgen Habermas, Herbert Marcuse, Walter Benjamin, Max Horkheimer, and Theodor Adorno.

Two core concepts of critical theory are that it should be directed at the totality of society in its historical specificity (how it came to be at a specific point in time) and that it should improve the understanding of society by integrating all the major social sciences, including geography, economics, sociology, history, political science, anthropology, and psychology.

According to Max Horkheimer, Director of the Frankfurt School's Institute for Social Research, a critical theory is adequate only if it meets three criteria: it must be explanatory, practical, and normative, all at the same time.

That is, it must explain what is wrong with current social reality, identify the actors to change it, and provide both clear norms for criticism and achievable practical goals for social transformation.


http://sociology.about.com/od/Sociological-Theory/a/Critical-Theory.htm

Algo mais apologético e pró Marxismo Cultural, em apenas 8 páginas e vale a pena a leitura:

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Many 20th century Marxian theorists ranging from Georg Lukacs,
Antonio Gramsci, Ernst Bloch, Walter Benjamin, and T.W. Adorno to Fredric Jameson
and Terry Eagleton employed the Marxian theory to analyze cultural forms in relation to
their production, their imbrications with society and history, and their impact and
influences on audiences and social life. Traditions of cultural Marxism are thus important
to the trajectory of cultural studies and to understanding its various types and forms in the
present age.


https://pages.gseis.ucla.edu/faculty/kellner/essays/culturalmarxism.pdf



Agora, essa tentativa que se vê por aqui de travestir qualquer discurso em "não sei como podem me criticar quando estou apenas defendendo os oprimidos"...  :histeria:

 

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