Autor Tópico: Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos  (Lida 22712 vezes)

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Offline Gabarito

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #175 Online: 07 de Julho de 2016, 13:27:23 »
Outra:

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Caça-Fantasmas, nova fase da Lava Jato, busca dinheiro da Petrobrás em banco panamenho
Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Fausto Macedo, Julia Affonso e Fabio Fabrini
07/07/2016, 06h58
   
As equipes policiais estão cumprindo 17 ordens judiciais, sendo 7 conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão em São Bernardo do Campo, Santos e São Paulo


Foto: Werther Santana/Estadão

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 7, a Operação Caça-Fantasmas, a 32ª fase da Lava Jato. O alvo principal é Edson Paulo Fanton, representante do FP Bank do Panamá, no Brasil, contra quem foi expedido mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão. Edson Fanton é parente de um delegado da Polícia Federal.

As equipes policiais estão cumprindo 17 ordens judiciais, sendo 7 conduções coercitivas e 10 mandados de busca e apreensão. Cerca de 60 policiais federais estão cumprindo as determinações judiciais nas cidades de Santos, São Bernardo do Campo e São Paulo.

Segundo a PF, a Operação Caça-Fantasmas identificou que uma instituição financeira panamenha atuaria no Brasil, sem autorização do BACEN, com o objetivo de abrir/movimentar contas em território nacional e, assim, viabilizar o fluxo de valores de origem duvidosa para o exterior, à margem do sistema financeiro nacional. Ademais, há elementos de que o banco, ao funcionar como uma verdadeira agência de private banking no Brasil, tinha como produto, também, a comercialização de empresas offshore, as quais eram registradas pela Mossack Fonseca, empresa que já foi alvo da 22ª fase da Operação Lava Jato.

“Os serviços disponibilizados pela instituição financeira investigada e pelo escritório Mossack Fonseca foram utilizados, dentre diversos outros clientes do mercado financeiro de dinheiro “sujo”, por pessoas e empresas ligadas a investigados na Operação Lava Jato, sendo possível concluir que recursos retirados ilicitamente da Petrobrás possam ter transitado pela instituição financeira investigada”, afirma a PF em nota.

São apuradas as práticas de crimes de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de ativos e organização criminosa transnacional.

O nome Caça-Fantasmas é uma referência utilizada para a identificação desta nova fase da operação policial e remete, dentre outros aspectos, a um dos objetivos principais da investigação que foca na apuração de verdadeira extensão obscura da instituição bancária no Brasil, bem como a vasta clientela que utiliza de seus serviços e do escritório Mossack Fonseca para operações financeiras com características de ilicitude e de forma oculta.

Os investigados estão sendo levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas cidades onde foram localizados a fim de prestarem os esclarecimentos necessários. Como se trata de situações de conduções coercitivas, os investigados serão liberados após serem ouvidos no interesse da apuração em curso.

Skorpios

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #176 Online: 15 de Julho de 2016, 08:55:50 »
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MPF investiga contrato de R$ 28 bilhões da Odebrecht no Prosub

A pedido do TCU, o MPF em Brasília abriu investigação sobre o contrato de R$ 28 bilhões para a construção do estaleiro que será usado para a montagem do submarino de propulsão nuclear.

O procurador Ivan Marx já requisitou inquérito policial e se reuniu com os auditores de contas. Ele descobriu que há uma investigação em curso no Ministério Público Militar e agendou uma inspeção.

Marx já requisitou ao Itamaraty a coleção de telegramas trocados entre as embaixadas brasileira e francesa relacionada à compra dos submarinos da DCNS e à contratação, sem licitação, da Odebrecht para construir o estaleiro onde serão montados.

Offline Gabarito

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #177 Online: 25 de Julho de 2016, 17:36:59 »
Compras em Miami adiadas a perder de vista:


Offline Gigaview

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #178 Online: 25 de Julho de 2016, 21:47:59 »
As esposas e filhos "ganham" passaportes diplomáticos e são eles que vão às compras.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Lakatos

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #179 Online: 27 de Julho de 2016, 18:07:46 »
Aquele momento que mandam o estagiário colocar as tarjas de censura em um documento oficial.

Link

Tentem copiar as partes censuradas e colar em um editor de texto qualquer (como bloco de notas).

Offline Lorentz

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #180 Online: 27 de Julho de 2016, 19:26:28 »
Aquele momento que mandam o estagiário colocar as tarjas de censura em um documento oficial.

Link

Tentem copiar as partes censuradas e colar em um editor de texto qualquer (como bloco de notas).

Isso deve ser de propósito, porque não é a primeira vez que alguém faz isso.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Gabarito

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #181 Online: 27 de Julho de 2016, 19:27:22 »
Aquele momento que mandam o estagiário colocar as tarjas de censura em um documento oficial.

Link

Tentem copiar as partes censuradas e colar em um editor de texto qualquer (como bloco de notas).

 :lol:

Baita estagiário. LOL.
Tudo exposto, nome completo, telefone,...
tudo menos as tabelas.

Você conseguiu revelar o conteúdo das tabelas também?


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #183 Online: 27 de Julho de 2016, 19:44:22 »
Não seria algo proposital?

Offline Geotecton

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #184 Online: 27 de Julho de 2016, 20:21:07 »
Não seria algo proposital?

Pensei a mesma coisa.
Foto USGS

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #185 Online: 27 de Julho de 2016, 20:38:51 »
Não seria algo proposital?

Pensei a mesma coisa.

Me parece estranho que uma investigação  dessa, envolvendo gente tão  poderosa, permita que alguém pouco capacitado a ponto de cometer tal erro tenha acesso a informações  tão  importantes.

Não  que eu desacredite o que está  no documento, mas acho que é  um vazamento muito bem vindo para alguns.

** "Não vazei informações,  foi um erro de procedimento quando arquivei"
« Última modificação: 27 de Julho de 2016, 21:05:28 por Arcanjo Lúcifer »

Skorpios

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #186 Online: 28 de Julho de 2016, 07:28:04 »
Interessante essa matéria.

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O acordo de delação premiada e a gorjeta do MP – ou todo mundo quer os seus dez por cento

Como está sendo amplamente noticiado, o Juiz Sergio Moro (sempre ele!) homologou mais acordos de delação premiada, constando em uma das cláusulas que o Ministério Público Federal receberá parte do que será devolvido nos processos da Operação “Lava Jato”, em torno de 10% a 20%, mais ou menos o que os supostos acusados recebiam como “propina” (confiram o Processo nº. 5019727-95.2016.4.04.7000 – decisão proferida no dia 12 de julho e que entrou nos autos eletrônicos no dia 22 de julho).

Esse absurdo já foi considerado ilegal pelo Ministro Teori Zavascki, nos desdobramentos do caso que correm na Suprema Corte. Nada obstante, mais acordos foram homologados na 13ª. Vara Federal de Curitiba. Afinal de contas, na “República de Curitiba” tudo é possível, desde asneiras a arbitrariedades, pois lá estão os redentores da Pátria.

Um dos Procuradores da República que integram a força-tarefa da “Lava Jato” (sic), declarou em junho ao Jornal Folha de São Paulo, “que órgãos de persecução se beneficiariam muito do aporte de recursos para a aquisição de equipamentos e softwares sofisticados, essenciais em investigações modernas e eficientes”. Segundo ele, “infelizmente certas ideias demoram para serem aceitas, mas esperamos que a disposição da Lei de Combate à Lavagem de Dinheiro tenha vindo para ficar.” Aliás, este mesmo Procurador definiu que a “não existe obviamente nenhum fundamento científico nisso (no percentual a ser destinado ao Ministério Público), mas se trata da construção de uma prática do direito sancionador negocial.” O que é isso mesmo? Onde estudamos esse tal Direito Sancionador Negocial? De todo modo, em um ponto concordo com o Procurador da República, quando ele diz que “infelizmente certas ideias demoram para serem aceitas.” Apesar de não saber o que ele próprio estava dizendo, ele acertou. Os regimes totalitários que o digam! Hitler uma vez disse em um discurso: “Tudo o que vocês são, o são através de mim; tudo o que eu sou, sou exatamente através de vocês.” (ARENDT, Hannah, Origens do Totalitarismo, São Paulo: Companhia de Bolso, 2012, p. 456). A massa acreditou e deu no que deu…

Diferentemente do que pensa o Procurador da República, o Ministro Teori Zavascki, na decisão acima referida, afirmou que o art. 91, II, b, do Código Penal estabelece, como um dos efeitos da condenação, “a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso”. Para o Ministro, a Petrobras é “sujeito passivo” dos crimes, tendo direito de receber todos os valores desviados, além do que a Petrobras é uma sociedade de economia mista, razão pela qual seu patrimônio não se comunica com o da União. Logo, “eventuais prejuízos sofridos pela empresa afetariam indiretamente a União, na condição de acionista majoritária. Essa circunstância não é suficiente para justificar que 20% dos valores repatriados sejam direcionados àquele ente federado, uma vez que o montante recuperado é evidentemente insuficiente para reparar os danos supostamente sofridos pela Petrobras em decorrência dos crimes imputados a Paulo Roberto Costa e à organização criminosa que ele integraria.” (Petição nº. 5.210).

A propósito, em novembro de 2008, o Conselho Nacional do Ministério Público negou proposta de Resolução que queria permitir cláusulas de prestação pecuniária em favor de determinados entes, inclusive públicos, em negociações de suspensão do processo, transação penal e termos de ajuste de conduta. Na ocasião, concluiu-se que isso seria uma forma de controle administrativo sobre a atividade-fim, o que é proibido pela Constituição Federa: “Destinação de recursos incluídos como condição para a suspensão do processo, a transação penal e o ajuste de conduta só pode sofrer restrição por lei penal, civil ou processual, com reserva de parlamento federal.” Conforme o Conselho Nacional do Ministério Público, há vários precedentes na legislação brasileira e no Direito Comparado que indicam o Estado como beneficiário direto das consequências do crime e de outros atentados a interesses difusos: “A experiência nacional e estrangeira demonstram que essa possibilidade não viabiliza a ‘comercialização da jurisdição penal.’” Ao analisar um caso específico, o Conselho Nacional do Ministério Público proibiu que a Promotoria de Justiça da Comarca de Ouro Fino, em Minas Gerais, incluísse como beneficiárias entidades que tenham entre seus objetivos o apoio ao Poder Judiciário, ao Ministério Público ou às Polícias Civil e Militar. Também ficou consignado que, “embora não se desconsiderem as dificuldades, em termos de estrutura física e de pessoal, por que passam as instituições responsáveis pela persecução penal, não se pode concordar com a circunstância de a proposta de transação penal vir a se tornar mecanismo por meio do qual o Estado supra carências materiais de que padece”, conforme escreveu o então Conselheiro Nicolao Dino de Castro e Costa Neto.

Não é de agora que estas cláusulas indecentes (porque ilegais e propostas pelo Ministério Público) causam espanto. Vejam que o Ministério Público Federal deve ganhar 10% dos acordos da Andrade Gutierrez (multada em R$ 1 bilhão) e da Camargo Corrêa (que se comprometeu a pagar R$ 700 milhões). Apenas nestes dois acordos espúrios, R$ 170 milhões serão destinados à Instituição.

Sobre o assunto, o Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que “órgãos públicos só podem aplicar recursos com base nos orçamentos oficiais, pois não há como, sob o princípio da razoabilidade, cogitar-se de uma carona no que é cobrado, seja em decisão criminal, seja em acordos. Não consigo conceber que se tenha considerado que o órgão público receba uma espécie de gorjeta.”

Aliás, a Polícia Federal não se presta a esse constrangimento, pois, segundo o Presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, Carlos Eduardo Miguel Sobral, “vários órgãos têm competência concorrente para fechar acordo com colaboradores de investigações. Não é razoável que nenhum deles seja beneficiado pelo próprio acordo. Isso pode comprometer a imparcialidade e criar competição por novas negociações. Esse pedágio é inconveniente, inoportuno e contra o interesse público.”

Observa-se que nenhum outro órgão da União, como a Comissão de Valores Mobiliários ou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, beneficia-se com qualquer parcela de dinheiro recebido por meio da delação premiada. Óbvio! Se a vítima é a Petrobrás, os respectivos valores devem ser destinados exclusivamente ao Tesouro Nacional, a fim de que sejam contingenciados, por exemplo, para a saúde e a educação, respeitando-se, obviamente, as regras do orçamento público. Sim, afinal de contas, há regras! Ademais, tais cláusulas ferem o Princípio da Impessoalidade, pois permite que uma das partes acordantes (interessadas, portanto) fique com parcela do dinheiro. Se há alguma dificuldade operacional, que se crie para tanto um fundo específico para receber os aportes.

É bem verdade que o § 1o do art. 7º. Da Lei nº. 9.613/98, dispõe que “a União e os Estados, no âmbito de suas competências, regulamentarão a forma de destinação dos bens, direitos e valores cuja perda houver sido declarada, assegurada, quanto aos processos de competência da Justiça Federal, a sua utilização pelos órgãos federais encarregados da prevenção, do combate, da ação penal e do julgamento dos crimes previstos nesta Lei, e, quanto aos processos de competência da Justiça Estadual, a preferência dos órgãos locais com idêntica função.” (Este parágrafo foi acrescentado pela Lei nº. 12.683, de 2012).

Nada obstante, pergunto, para concluir: onde está a regulamentação deste parágrafo? Ou será que o pessoal de Curitiba confunde acordo de delação premiada com Decreto? É possível, afinal de contas, já se fez constar em tais acordos cláusulas penais, contra legem, ou não?

Offline André Luiz

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #187 Online: 28 de Julho de 2016, 12:54:50 »
Deve ter algum nerd bazingueiro na PF para batizar a operação para prender o  Fanton de caça fantasma

Offline Gauss

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #188 Online: 28 de Julho de 2016, 13:11:59 »
Deve ter algum nerd bazingueiro na PF para batizar a operação para prender o  Fanton de caça fantasma

Eu achei uma sacada genial.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gabarito

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #189 Online: 11 de Agosto de 2016, 17:01:05 »
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Lava Jato é exemplo de combate à corrupção, diz juiz norte-americano
Juiz federal Sérgio Moro defende cooperação internacional contra corrupção
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância


JOÃO FELLET
DA BBC BRASIL
11/08/2016 08h01



Juiz federal no Estado de Maryland, nos Estados Unidos, o americano Peter Messitte diz que o julgamento do mensalão e a Operação Lava Jato deixaram para trás os tempos em que escândalos de corrupção política terminavam em pizza no Brasil.

"Por muito tempo os brasileiros reclamaram da impunidade, e muitos achavam que era algo com que se devia conviver", ele diz em entrevista à BBC Brasil. "Isso mudou."

Segundo ele, a atuação do juiz Sergio Moro e dos procuradores e policiais federais da Operação Lava Jato é citada em conferências globais como um exemplo do que pode ser feito contra a corrupção.

Ele afirma, porém, que há questionamentos legítimos sobre o uso de prisões preventivas no processo para conseguir acordos de delação premiada, quando réus confessam os crimes e aceitam colaborar com as investigações em troca de penas menores. Vários réus na Lava Jato foram presos antes de serem condenados e negociaram acordos de delação enquanto estavam na prisão.

Messitte criou laços com o Brasil na década de 1960, quando passou dois anos fazendo trabalho voluntário em São Paulo e aprendeu português. Desde então, visitou o país várias vezes e se tornou um dos maiores especialistas estrangeiros no Judiciário brasileiro.

Ele conheceu o juiz Sergio Moro em julho, quando ambos participaram de um evento no Wilson Center, em Washington, e almoçaram na American University, onde Messitte dirige o Programa de Estudos Legais e Judiciais Brasil-EUA.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista com o juiz norte-americano.

*

BBC Brasil - Em 2008, o senhor disse numa palestra sobre corrupção no Brasil que "talvez tenha ficado para trás o tempo em que tudo terminava em pizza". A previsão estava certa?

Peter Messitte - Obviamente as coisas mudaram, e o cenário hoje é bem diferente. A forma como os casos do mensalão e da Lava Jato emergiram representam avanços significativos na luta contra a corrupção política. Vocês estão encontrando malfeitores, e em muitos casos eles têm sido julgados e condenados.

É um caminho irreversível. O público está disposto a sair às ruas. Não é mais provável que as coisas acabem em pizza hoje ou no futuro. É uma mudança drástica.

Juízes e advogados nos EUA acompanham a Lava Jato?

A maioria dos juízes e advogados entende que houve acusações de corrupção massiva no Brasil, que houve denúncias e confissões. Há muitas conferências e atividades anticorrupção acontecendo pelo mundo, com envolvimento do Banco Mundial e entidades como a Transparência International. A atuação do juiz Moro, do Ministério Público e da Polícia Federal na Lava Jato sempre aparece como um exemplo do que pode ser feito.

Como compara o caso do mensalão e a Lava Jato?

Eles são um pouco diferentes pela natureza da corrupção. O mensalão eram pagamentos por um partido a políticos no Congresso. Na Lava Jato, há mais atores envolvidos.

Nos dois casos, vemos o começo do uso da delação premiada contra o crime organizado no Brasil. Houve algumas delações no mensalão e muitas na Lava Jato. É um desenvolvimento importante.
E a Lava Jato está sendo muito mais rápida. No mensalão, passaram-se muitos anos até o caso chegar ao Supremo. Na Lava Jato, muitas sentenças já saíram em dois anos.

A principal mudança foi a prisão preventiva. Muitos acusados na Lava Jato foram postos na prisão antes do julgamento. Isso realmente aumentou a pressão sobre eles para que fechassem acordos, cooperassem e depusessem contra outros para sair da prisão mais cedo. Isso não aconteceu tanto no mensalão.

Há críticas a serem feitas, se a prisão preventiva pode ser uma ferramenta para estimular pessoas a fazer delação premiada. Muitos questionam isso do ponto de vista constitucional.

Tem havido abuso no uso das prisões preventivas?

Se a pessoa pode fugir, contribuir para a continuação das atividades criminosas ou destruir provas, há uma boa razão para prendê-la antes do julgamento. Esse deve ser o critério. Não tenho razões para acreditar que o juiz Moro esteja usando as prisões preventivas por outras razões além dessas.

Houve casos em que ele ordenou a prisão preventiva e o Supremo reverteu a decisão. Ainda terá de ser resolvido até onde a prisão preventiva pode ser usada sem que haja exagero. Esse é um debate legítimo e que eventualmente chegará ao Supremo.

Se as pessoas vão fazer delações premiadas, poderiam fazê-las sem a pressão da prisão. A ideia é que as delações premiadas sejam voluntárias. Se há presunção de inocência, por que alguém pode ser preso antes da determinação final sobre sua culpa?

Nos EUA, é comum que réus sejam presos para estimulá-los a fazer uma delação?

Não, não seria próprio pôr alguém na prisão com o único propósito de arrancar uma delação premiada. Nenhum juiz concordaria com isso. No sistema federal, onde sirvo, os critérios para a prisão preventiva são risco de fuga ou risco à comunidade.

Alguns no Brasil questionam a confiabilidade das delações premiadas, dizendo que réus podem mentir só para sair da prisão.

Teoricamente, isso é possível em alguns casos. Mas para aprovar o acordo de delação - que é negociado pelo Ministério Público -, o juiz tem de verificar se ele é legal, regular e voluntário. Se determinar que a pessoa está mentindo ou que há algo irregular na forma como depôs, não deve aprová-lo. E não é suficiente admitir a culpa para entrar num acordo, é preciso colaborar.

Na última década o combate à corrupção no Brasil esteve muito enfocado em iniciativas legais, como a aprovação da Lei da Ficha Limpa. Em que medida a corrupção pode ser combatida por leis, e em que medida é uma questão cultural mais complexa e difícil de ser sanada?

Por muito tempo os brasileiros reclamaram da impunidade, e muitos achavam que era algo com que se devia conviver. Isso mudou.

A ideia agora é: "não precisamos aceitar isso, não é a forma como deve ser". O Brasil virou a página. Houve uma mudança cultural, e foram as leis que fizeram isso, leis que definiram o que é a corrupção política.
As delações premiadas começaram no Brasil nos anos 1990 com os crimes hediondos. De repente, passaram a ser usadas contra o crime organizado, porque leis ampliaram a possibilidade de que fossem aplicadas nesses casos.

O juiz Sergio Moro é uma figura controversa no Brasil, tratado como herói por uns e acusado por outros de abusar de seus poderes e agir politicamente. Que impressão teve dele ao encontrá-lo?

Achei que ele é um cara muito direto e decente. Não detectei nele qualquer inclinação política. Há leis no Brasil contra corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão. Alguém tem de aplicá-las. Não esqueçamos o papel do Ministério Público e da Polícia Federal: eles podem não ter a mesma publicidade que o juiz Moro, mas merecem o mesmo crédito.

Às vezes, quando você aplica a lei e isso fere alguém, essa pessoa se diz vítima, afirma que sua decisão é política. Algumas pessoas te amam pelo que faz, e outros te odeiam.

Eu aprecio as posições dele. Imagine se, diante de depoimentos de informantes internos de que havia corrupção massiva [na Petrobras], um juiz dissesse que ninguém é culpado e não aceitasse nenhum acordo de delação?

Haverá erros no processo? Não tenho dúvida. Espero que eles sejam corrigidos na apelação. Mas menos de 5% das decisões de Moro foram revertidas até agora.

Não é arriscado e indesejável que um juiz se torne uma figura tão pública e atraia tanta atenção?

É inevitável. Às vezes, acontece o inverso. Veja o que ocorreu com Giovanni Falcone e Paolo Borsellino na Itália. Estavam indo atrás do que consideravam a verdade e terminaram na situação mais infeliz [os dois juízes foram mortos após julgarem grandes casos contra a máfia italiana].

Deve-se dar crédito a Moro pela coragem. Esse cara inspirou um grande número de brasileiros, [mostrando] que há possibilidade de Justiça, de tratamento igualitário perante a lei. Qual a última vez que isso aconteceu no Brasil? Você não vê figuras assim com frequência.

Offline Gabarito

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #190 Online: 13 de Agosto de 2016, 07:17:38 »
Números que devem incomodar muito aquela turminha que não gosta da operação, não se sabe bem por qual motivo ::):
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Balanço: Lava Jato recuperou quase R$ 3 bilhões
A Operação Lava Jato, que este mês completou dois anos e cinco meses, já recuperou mais de R$ 2,9 bilhões aos cofres públicos, segundo dados do Ministério Público Federal.
O levantamento aponta 574 buscas e apreensões autorizadas pelo juiz Sergio Moro e 118 pelo Supremo Tribunal Federal. No 1º grau, houve 5 prisões em flagrante, e expedidos 155 mandados de prisão e 152 de condução coercitiva.

Eficaz
Dos mandados de prisão, foram 70 prisões preventivas e 85 prisões temporárias, todas depois confirmadas nas instâncias superiores.

Sigilos quebrados
No âmbito do Supremo, houve 126 quebras de sigilo fiscal, 146 de sigilo bancário e 115 quebras de sigilo telefônico.

Mais números
O STF autorizou 2 quebras de sigilo telemático, uma de sigilo de dados, 17 sequestros de bens e de valores e 5 prisões preventivas.

As delações
“Realizamos 74 acordos durante a operação, sendo que 59 foram feitos com pessoas em liberdade e 15 com detidos”, diz Rodrigo Janot.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #191 Online: 13 de Agosto de 2016, 10:48:39 »
Fizeram um inventário  dos bens do Palácio do Planalto e faltam quase 4500 itens, Inclusive a faixa presidencial.

Quando eu dizia que a corja imunda roubaria até a tinta das paredes vcs achavam que era piada.

Offline Pasteur

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #192 Online: 22 de Setembro de 2016, 08:43:24 »
Guido Mantega preso pela LJ no Hospital Albert Einstein enquanto aguardava cirurgia da esposa!

Offline Gabarito

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #193 Online: 22 de Setembro de 2016, 08:51:02 »
Mais uma fase.
Mais informações sobre ela:

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Mantega é preso em nova fase da Operação Lava Jato
22/09/2016 07h34 - Atualizado em 22/09/2016 08h46
Mandado é de prisão temporária para ex-ministro da Fazenda.
Ele estava com a mulher, que passou por cirurgia no hospital Albert Einstein.

Do G1 São Paulo
Facebook

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi preso na manhã desta quinta-feira (22) em São Paulo na 34ª fase da Operação Lava Jato. O mandado é de prisão temporária.

José Roberto Batochio, advogado de Guido Mantega, afirmou que policiais foram à casa do ex-ministro, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista, para cumprir mandados de busca e apreensão. Ele não soube dizer quais objetos foram apreendidos.

Depois, policiais foram ao hospital Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, onde Mantega estava com a mulher, que passou por uma cirurgia.

"Ele está sendo retirado da sala de cirurgia por policiais nesse momento", disse Batochio ao G1 às 7h50.
 
Do hospital, os policiais levariam Mantega até o apartamento do ex-ministro, no bairro de Pinheiros, para cumprir um mandado de busca e apreensão.

A atual fase da Lava Jato investiga a contratação, pela Petrobras, de empresas para a construção de duas plataformas (P-67 e P70) de exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPO´s).

Segundo a PF, as empresas se associaram na forma de consórcio para obter os contratos de construção das duas plataformas, mesmo sem possuir experiência, estrutura ou preparo para tanto. A PF afirma que, nesse processo, houve fraude do processo licitatório, corrupção de agentes públicos e repasses de recursos a agentes e partidos políticos responsáveis pelas indicações de cargos importantes da Petrobras.

A PF afirma que, no ano de 2012, Guido Mantega "teria atuado diretamente junto ao comando de uma das empresas para negociar o repasse de recursos para pagamentos de dívidas de campanha de partido político da situação". "Estes valores teriam como destino pessoas já investigadas na operação e que atuavam no marketing e propaganda de campanhas políticas do mesmo partido", continua a PF.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Eike Batista, ex-presidente do Conselho de Administração da OSX, prestou depoimento e declarou que, em 1/11/2012, "recebeu pedido de um então ministro e presidente do Conselho de Administração da Petrobras" - Mantega - para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, no interesse do Partido dos Trabalhadores (PT).

"Para operacionalizar o repasse da quantia, o executivo da OSX foi procurado e firmou contrato ideologicamente falso com empresa ligada a publicitários já denunciados na Operação Lava Jato por disponibilizarem seus serviços para a lavagem de dinheiro oriundo de crimes. Após uma primeira tentativa frustrada de repasse em dezembro de 2012, em 19/04/2013 foi realizada transferência de US$ 2.350.000,00, no exterior, entre contas de Eike Batista e dos publicitários", continua o MPF em nota.

34ª fase
Policiais federais estão nas ruas desde a madrugada desta quinta para cumprir mandados desta 34ª fase da Lava Jato. As ordens judiciais estão sendo cumpridas em cinco estados, além de no Distrito Federal: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. A ação foi batizada de Operação Arquivo X.

Foram expedidos 33 mandados de busca e apreensão, oito de prisão temporária e oito de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento.

Em São Paulo são cumpridos 9 mandados: 2 de prisão e 7 de busca e apreensão - desses, 6 na capital e um em Ibiúna.

8 anos ministro
Guido Mantega foi o ministro da Fazenda que mais tempo permaneceu no cargo em governos democráticos. Ele deixou o posto para dar lugar ao economista Joaquim Levy no final de 2014. Mantega assumiu o Ministério da Fazenda em 27 de março de 2006 após a demissão de Antonio Palocci, envolvido no escândalo da quebra de sigilo ilegal do caseiro Francenildo dos Santos.

Depois de mais de oito anos no comando da pasta, Guido Mantega entregou ao sucessor números que mostraram êxito na criação de empregos, mas crescimento econômico baixo, inflação próxima ao teto da meta do governo e contas públicas com seu pior resultado em 11 anos.

Quadro histórico do Partido dos Trabalhadores, ele nasceu em Gênova (Itália) e sempre defendeu uma filosofia econômica mais voltada ao desenvolvimento da economia, com juros mais baixos. Formado em economia pela USP, intitula-se “keynesiano”, corrente que defende que o mercado não se autorregula e, também, por uma intervenção maior do Estado na economia. É casado e pai de quatro filhos.

33ª fase
A penúltima fase da operação foi deflagrada no dia 2 de agosto e foi batizada de Resta Um. O principal alvo foi a Queiroz Galvão, suspeita de fraudar licitações da Petrobras e de pagar propina para evitar investigações de uma CPI no Senado.

O ex-presidente da construtora Ildefonso Colares Filho e o ex-diretor Othon Zanoide de Moraes Filho foram presos preventivamente. Já Marcos Pereira Reis, que é ligado ao consórcio Quip, foi solto no dia 9 de agosto.


Offline JJ

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« Última modificação: 22 de Setembro de 2016, 09:04:41 por JJ »

Offline Lorentz

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #195 Online: 22 de Setembro de 2016, 09:42:17 »
Eu não esperava que o Mantega fosse preso. Nem sabia que era criminoso.

Olha que coisa, todos que se envolveram no governo Dilma, todos os homens de confiança dela e do Lula estão sendo presos.

Eu ainda acho curioso que estejam demorando para prenderem o Lula, pois os demais estão caindo mais rapidamente, mas agora me parece que deixar o Lula por último é proposital. Lula será a cereja do bolo.
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Offline Geotecton

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #196 Online: 22 de Setembro de 2016, 10:48:30 »
O Mantega foi preso preventivamente. Apenas isto.

Vou realmente comemorar depois que este serviçal for condenado em definitivo pelo Judiciário.

Assim como o resto da gangue.
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Offline Lakatos

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #197 Online: 22 de Setembro de 2016, 12:54:54 »
Já foi solto de novo. Foi só pra ficar esperto.

http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/moro-solta-mantega/

Offline Lorentz

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #198 Online: 22 de Setembro de 2016, 13:20:25 »
Já foi solto de novo. Foi só pra ficar esperto.

http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/moro-solta-mantega/

Que babaquice. Já prevejo o Reinaldo criticando corretamente esta ação, enquanto a Joice e os Antagonistas piram e chamam ele de petista.
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Offline Lorentz

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Re:Fases da Operação Lava-Jato revelando esquemas criminosos
« Resposta #199 Online: 22 de Setembro de 2016, 13:33:13 »
melhores comentários no Antagonista:

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Atenção para as condições para efetuar prisão de PTralhas:

- Não pode ser dia chuvoso;
- A temperatura deve estar entre 16ºC e 28ºC;
- Apenas em dias pares;
- Nenhum familiar do PTralha pode estar doente;
- Não pode ser dia de feijoada;
- Se estiver tendo feira-livre na rua do PTralha, a prisão será revogada;
- Não serão efetuadas prisões quando houver Tsunami (Japão), Terremoto (Itália); Tufão (China) e Tornado (EUA);
- As prisões serão revogadas, em caso do grelo da Jandira Feghali amolecer.

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Urgente Lula marca 365 cirurgias para Marisa !
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