Sem o governo seria melhor ainda. O pobres não têm acesso hoje porque parte de suas rendas são tomadas
Tem certeza que esse é o motivo?? Seguindo essa lógica, países como Dinamarca, Suécia, Bélgica, Alemanha, Áustria e Finlândia, que chegam a tributar a renda em 50%-60% na fonte, seriam péssimos países. Mas não é o que acontece, todos estes países são desenvolvidos, possuem um IDH alto e um baixo nível de desigualdade social.
Dinamarca (55.8%):
http://pt.tradingeconomics.com/denmark/personal-income-tax-rateSuécia (57%):
http://pt.tradingeconomics.com/sweden/personal-income-tax-rateBélgica (53.8%):
http://pt.tradingeconomics.com/belgium/personal-income-tax-rateAlemanha (47.5%):
http://pt.tradingeconomics.com/germany/personal-income-tax-rateÁustria (50%):
http://pt.tradingeconomics.com/austria/personal-income-tax-rateFinlândia (51.6%):
http://pt.tradingeconomics.com/finland/personal-income-tax-rateos encargos trabalhistas dificultam melhore salários e a produtividades
Também é algo relativo, existem países desenvolvidos com baixo nível de desigualdade social que possuem alta seguridade social e que estabelecem um salário mínimo:
Alemanha: 8.5 € por hora
Nova Zelândia: NZ $ 12,50 por hora
Austrália: A$16,37 por hora
Reino Unido: £6.70 por hora
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_sal%C3%A1rios_m%C3%ADnimos_por_pa%C3%ADs Além da questão do salário mínimo, há países de bem-estar-social, onde o governo oferece planos de saúde público de alta qualidade, educação pública de alta qualidade e planos de aposentadoria. Enquanto em Hong Kong, onde o governo não proporciona tal seguridade social e nem oferece tais planos de aposentadoria,
milhares de idosos são obrigados a trabalhar.
o protecionismo a regulação diminuiu a concorrência e encarece os produtos.
Liberdade de trocas e vantagem comparativa é excelente para aqueles que já possuem uma indústria forte e moderna, com uma mão de obra treinada e qualificada, e que produz bens finais de alto valor agregado. É óbvio que países que apresentam tais "pré-requisitos" irão querer se abrir às trocas com outras nações, porque eles tem condição de competir.
E quando é um país emergente? Um país com uma indústria nacional precária? Bem... a história já nos mostrou o desastre que essa política causa em tais países. Por exemplo o governo de Menem na Argentina, década de 90, onde a abertura econômica tornou as empresas argentinas vulneráveis à competição internacional. Como não havia capacidade de produzir com preços competitivos, a maioria delas foi fechando e provocando um desemprego em massa. Menem também foi o responsável pela privatização de diversas estatais, como por exemplo a petroleira YPF, que, enquanto a Argentina cresceu de base econômica 20 vezes, a empresa cresceu de 2 a 3 vezes, remetendo 90% de todo o valor arrecado à Espanha e seus acionistas. Durante o governo de Menem, o PIB do país triplicou, enquanto cada vez mais o número de indigentes aumentava, junto com a concentração de renda.
Mas não é preciso nem ir muito longe na história, há menos de um mês o atual presidente da Argentina, Mauricio Macri, voltou a restringir as importações do Brasil, sendo que o fim da restrição de produtos importados havia sido uma das primeiras implementações do governo de Macri.
http://www.valor.com.br/brasil/4494546/argentina-volta-restringir-importacoes-do-brasilSe mesmo assim tiver pessoas sem condições, a caridade privada existe justamente para isso, é voluntária e comprovadamente mais eficiente que o estado.
Você acha que os pobres deveriam DEPENDER da generosidade, e livre e espontânea vontade dos mais ricos de doar uma parte de sua fortuna? Na minha opinião, isso só seria uma forma de tentar esconder uma enorme falha do sistema.