TEMER COMPLETA DOIS ANOS COMO O MAIS ODIADO DA HISTÓRIA247 – Nunca um ocupante da presidência da República foi tão rejeitado pelos brasileiros como Michel Temer, que traiu e usurpou o cargo da presidente legítima Dilma Rousseff. Numa escala de zero a 200 pontos do Datafolha, Temer marca apenas 25. Por esse mesmo critério, o mais popular de todos os tempos é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem sendo mantido como preso político para não disputar as eleições presidenciais de 2018.
"Dilma teve 136 no 1º mandato e 33 no segundo. Luiz Inácio Lula da Silva atingiu os melhores resultados em suas duas gestões: 139 na primeira e 183 na segunda. Fernando Henrique Cardoso teve avaliação média positiva no seu primeiro mandato (134) e negativa no segundo (81). Itamar Franco obteve 105 e Collor, 78", informa a pesquisa.
Em dois anos, Temer destruiu direitos trabalhistas, produziu desemprego recorde e o maior rombo fiscal da história do Brasil, se viu envolvido nos maiores escândalos de corrupção já vistos no País e, de quebra, entregou de bandeja riquezas nacionais – com tudo isso, fez que o Brasil, antes respeitado, se tornasse um pária internacional.
Temer já foi denunciado como corrupto e chefe de quadrilha, mas conseguiu escapar comprando votos de parlamentares. Uma terceira denúncia, por propinas nos portos, pode ser apresentada ainda antes do fim do mandato que ele roubou da presidente Dilma Rousseff.
Abaixo, balanço da Reuters sobre o marasmo de Temer:
BRASÍLIA (Reuters) - Michel Temer completa dois anos à frente da Presidência da República no sábado e, embora tenha iniciado seu governo com a promessa de promover grandes reformas e com demonstrações de forte apoio do Congresso Nacional, chega aos últimos meses em clima de marasmo, à espera de um encerramento sem surpresas desagradáveis ou grandes sobressaltos.
Se o começo da gestão foi marcado por vitórias visíveis —como a aprovação no Congresso da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que instituiu um teto para os gastos públicos—, as denúncias contra o presidente e, mais recentemente, a proximidade das eleições reduziram drasticamente a força do governo e consequentemente o ritmo de adoção de novas medidas.
O vazamento de diálogo com o empresário Joesley Batista, um dos donos da J&F, holding que controla a JBS, e as posteriores denúncias criminais contra si, obrigou Temer a lutar por sua sobrevivência no cargo e a gastar boa parte do capital político que dispunha —inclusive emendas parlamentares— para garantir isso.
“O presidente Temer assumiu com um grande peso parlamentar, mas o que se viu é que era um gigante com os pés de barro”, disse à Reuters o líder do PCdoB na Câmara, deputado Orlando Silva (SP).
O líder, que faz oposição ao governo, explica que atualmente dois fatores contribuem para a fragilidade política do governo: a baixíssima popularidade —“os parlamentares vêm o governo como uma espécie de portador de uma doença contagiosa”, avalia Orlando— e a impossibilidade fiscal de negociar grandes projetos com os parlamentares.
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