Segundo a mulher dele, ele era bipolar, violento, instável. Segundo o pai era homofóbico, não era religioso mas a culpa é do Islã.
Enquanto no Brasil, 250 mortes de gays por ano, nenhum é culpa do cristianismo...
Sugestão: baixe QUALQUER versão do relatório anual do Luis Mott (este em que você se baseia, direta ou indiretamente, para dizer que existem '250 mortes de gays por ano'). Selecione 5, 10, 20 ou 50 nomes (a depender da sua paciência) e jogue no Google. Me diga em quantos casos você observou evidência de motivação homofóbica.
Ps.: esteja preparado para encontrar muitos casos de suicídio, morte em tiroteio com a polícia, morte pelo cônjugue também homossexual, morte acidental por uso irregular de substância destinada a aumentar o bumbum aplicada pelo namorado também travesti (ou seja, casos em que a motivação da morte claramente não foi ódio aos homossexuais) e pouquíssimos (provavelmente nenhum) casos onde a motivação homofóbica esteja minimamente revelada... relatados como 'mortes causadas por homofobia'.
Ps 2.: obviamente lamentável mais este ataque islâmico, este sim, de fato um caso de violência com motivação homofóbica, ao contrário da imensa maioria das '250' (na verdade um pouco mais, costuma oscilar em torno de 400) de mortes anuais listadas na pesquisazinha do Luis Mottinho.
Ps 3: nunca é demais lembrar a colossal argumentação de Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia, organização pela qual o Luis Mott publica sua 'questionável' (para não dizer fraudulenta) pesquisa anual sobre vítimas de homocídios (rrhmmm rrhmmmmm!!) homofóbicos:
“quando o Movimento Negro, os Índios ou as Feministas divulgam suas estatísticas letais, não se questiona se o motivo de todas as mortes foi racismo ou machismo, porque exigir só do movimento LGBT atestado de homofobia nestes crimes hediondos? Ser travesti já é um agravante de periculosidade face à intolerância machista dominante em nossa sociedade, e mesmo quando um gay é morto devido à violência doméstica ou latrocínio, é vítima do mesmo machismo cultural que leva as mulheres a serem espancadas e perder a vida pelas mãos de seus companheiros, como diz o ditado, ‘viado é mulher tem mais é que morrer!”